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XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano


COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Análise da ocorrência de erosão hídrica no bairro Arlindo


Cavalcante, município de Bonito-PE
Raíssa Michelly do Nascimento Araujo
UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, rahmichelly@hotmail.com

Nathália Roseane de Melo


UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, nathalia.matematica@gmail.com

Claudenice Paulino da Silva Cavalcanti


UFPE, UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, claudenice.silva@unifavip.edu.br

Ábio Jefferson Santos Silva


UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, abio.ec@hotmail.com

Amanda Gabrielly de Araújo e Silva


UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, amandagabrielly.as@outlook.com

Gabryelle Gonçalves Bezerra


UNIFAVIP - Wyden, Caruaru-PE, Brasil, gabryelerbd@hotmail.com

RESUMO: O fenômeno de erosão, com o aumento do uso e ocupação dos solos nas áreas urbanas,
vem causando graves prejuízos através da formação de sulcos, ravinas, voçorocas e instabilidade em
taludes. O presente estudo foi realizado no bairro Arlindo Cavalcante, situado no município de
Bonito-PE, local em que surgiram numerosas erosões. Analisou-se o comportamento destes
carreamentos através da medição, classificação pela metodologia de Carvalho et. al. (2001) nos meses
de janeiro e abril de 2018, e levantamento pluviométrico do intervalo de meses referido. Durante o
monitoramento foram identificadas nove formações erosivas, que em janeiro foram classificadas
como cinco ravinas, duas voçorocas e dois sulcos, entretanto verificou-se na segunda inspeção, que
os sulcos haviam evoluído para ravinas. Comparando a evolução dos dados métricos dos pontos
erosivos aos índices pluviométricos, foi possível declarar a chuva como um dos principais fatores
erosivos, que foram potencializados após a retirada da vegetação e a realização de cortes irregulares
em taludes.

PALAVRAS-CHAVE: Processos erosivos, erosão hídrica, carreamento de materiais.

1 INTRODUÇÃO iniciais são perturbadas, deteriorando-se a


capacidade resistiva e restitutiva às solicitações
O solo, como base das atividades humanas é dos agentes de intemperismo, destacando-se a
considerado um elemento essencial em várias ação das águas pluviais e o surgimento de
áreas, como a construção civil, agricultura, erosões, acelerado pela crescente e desordenada
extração mineral, entre outros, e qualquer ocupação do solo em ações de integração ao
desequlíbrio neste ou por este causado, é passível meio urbano.
de proporcionar prejuízos de ordem ambiental, A erosão hídrica pode ser considerada como a
econômica e social. Estes desequilíbrios surgem combinação da ação desagregadora do impacto
quando a dinâmica natural e as características das gotas de chuva no solo com o transporte
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dessas partículas desagregadas através de uma termo geológico-geotécnico que denomina o


lâmina de água, que escoa sobre a superfície do processo de desprendimento de fragmentos de
solo (ARAGÃO et. al., 2011). Esse fenômeno rocha e/ou solo das encostas, sendo os principais
ocasiona o surgimento de sulcos, ravinamentos e fatores naturais, que contribuem para esta
voçorocas, que afetam diretamente o bem estar ocorrência, a geometria, a geomecânica e a
social e econômico da comunidade, geomorfologia do talude, a duração e intensidade
prejudicando a locomoção dos habitantes que das precipitações pluviométricas, a geologia do
trafegam e residem na região afetada. material, cobertura vegetal, ocupação do solo,
Segundo Lepsch (2010), o impacto das gotas sismos, entre outros.
de chuva no solo disprovido de cobertura vegetal Coutinho e Silva (2006) apud Freitas e
causa o rompimento dos agregados, tornando-os Coutinho (2016) classificam os movimentos de
partículas menores e facilitando o transporte das massa em duas categorias, sendo a primeira
mesmas e, de acordo com Souza (2014), a forma devida à ação da gravidade, como os
como a superfície do solo se distribui pode escorregamentos de encostas, as quedas e
favorecer este transporte. tombamentos de blocos rochosos, e a segunda
O processo erosivo compreende atividades de devida ao transporte de material (erosão), que
desagregação, transporte e retirada de pode ser superficial ou profunda.
sedimentos (BERTONI e LOMBARDI NETO,
2010), associados às características do relevo, da 2.1.1 Escorregamentos, definição e fatores
geologia e de uso e cobertura do solo. condicionantes
Este estudo é fruto do Projeto de Extensão em
Mecância dos Solos do Centro Universitário De acordo com Souza (2014), escorregamentos
UNIFAVIP Wyden, e iniciou-se em janeiro de ou deslizamentos, são movimentos rápidos, com
2017, com atividade de estudo e revisão características bem definidas, duração curta e
bibliográfica do fenômeno de erosão, centro de massa deslocando-se para baixo e para
culminando-se no período compreendido entre fora de taludes. A mesma autora afirma que esse
janeiro e abril de 2018, em que foi possível tipo de movimento é um dos fenômenos mais
compreender a ocorrência de formações importantes no Brasil, devido aalta frequência
erosivas, de natureza hídrica, surgidas no bairro com que ocorre e também a elevada extensão de
Arlindo Cavalcante, situado no Município de áreas e probabilidade de ocorrência.
Bonito-PE, ocasionadas pela ação das águas Segundo Coutinho (2010), os
pluviais em um solo que sofreu, de forma não escorregamentos podem ser translacionais,
planejada, supressão da camada vegetal e cortes quando a ruptura é causada por cisalhamento e
irregulares em taludes, para a construção de sua massa se desloca por uma superfície
unidades habitacionais. levemente plana; rotacionais, quando a ruptura
ocorre ao longo da superfície e a rotação em
torno de um eixo imaginário; e em cunha, que é
2. MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE definido quando a ruptura decorreda existência
MASSA E PROCESSOS DE TRANSPORTE de dois planos desfavoráveis à estabilidade,
DE MASSA fazendo com que o movimento aconteca ao
longo do eixo de junção destes planos. Souza
2.1 Movimentos de Massa (2014) afirma que esses movimentos, acontecem
devido às características geológicas,
Movimentos de massa, segundo Effgen e geomorfológicas e climáticas da região,
Marchioro (2017), são processos naturais de associadas ao uso e ocupação irregular do solo.
evolução do relevo terrestre, provenientes do De acordo com Coutinho e Silva (2006), as
equilíbrio dinâmico da paisagem. Freitas e águas vindas da subsuperfície, chuvas e descarte
Coutinho (2016) afirmam que se trata de um antrópico, é o fator acionante de maior influência
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em escorregamentos de massa em todo o mundo, eficiência de proteção de taludes.


pois reduz a coesão do solo, promove variações A remoção de vegetação em determinada
no nível piezométrico em massas homogêneas, encosta, reduz o coeficiente de segurança da
rebaixao nível de água, de maneira rápida, mesma, pois acaba com a proteção que as áreas
ocasionando carregamentos dinâmicos, de florestas realizam, e os fatores climáticos
elevando a coluna de água em descontinuidades passam a atuar diretamente no solo desprotegido.
e causando a erosão subterrânea retrogressiva. De acordo com Vargas (1999), a vegetação é
um fator muito importante para manter a
2.1.2 A Chuva e os Escorregamentos resistência do solo da encosta, evitando seu
escorregamento.
De acordo com Jesus (2013), a precipitação é o A vegetação influencia diretamente no modo
elemento climático que mais contribui nos com que a água é transferida da atmosfera para o
processos erosivos. Segundo Varnes (1978) apud solo, lençol freático e sistemas de drenagem
Coutinho (2010), a chuva é um fator deflagrador superficial. Influencia na taxa de fluxo de água
do escorregamento, pois aumenta a solicitação que percorre diferentes caminhos e modifica a
com a sobrecarga que a mesma causa no solo, saturação do solo. Mecanicamente, aumenta a
devido ao peso e impacto promovidos, com resistência e contribui para a estabilidade
possibilidade de atuar reduzindo a resistência do (Michel, 2013).
solo, enquanto que se eleva o nível da água. O uso e ocupação inadequada do solo, sem a
Bandeira e Coutinho (2015), afirmam que o realização de estudos geotécnicos e geológicos é
acúmulo de chuvas está associado aos uma das principais causas de remoção da camada
deslizamentos, entendimento que é de suma vegetal realizada por ação antrópica para poder
importância, principalmente para os agentes de ocupar os espaços e construir em cima, segundo
avaliação de riscos, pois permite antecipar Coutinho (2006).
possíveis escorregamentos de massa em
períodos de chuva e prejuízos causados 2.2.1 Fatores Condicionantes da erosão
(Coutinho e Silva, 2006).
Segundo Bandeira et. al. (2016), ohistórico de A erosão é um fenômeno natural da dinâmica
acidentes no Brasil mostra que a chuva, terrestre, passível de ser acelerada por fatores
associada à ocupação desordenada do solo, é um externos, e, segundo Carvalho (2005),
dos principais causadores deescorregamentos. realizando-se a análise e reconhecimento destes
Os autores defendem que quando há a retirada da fatores é possível obter métodos de retificação
cobertura natural que proteje o solo, ele perde a ou prevenção. Para Bueno & Stein (2004) os
resistência contra a chuva e lâminas d’água, responsáveis pela dinâmica da erosão podem ser
facilitando o carreamento do material, resultando agrupados em fatores naturais e fatores
em sulcos, ravinamentos e voçorocas, antrópicos.
dependendo do nível do processo erosivo. Segundo Lima (2003), os condicionantes
naturais são: a chuva, que possui uma influência
2.2 A VEGETAÇÃO E A ESTABILIDADE DE considerável sobre a desagregação de partículas
ENCOSTAS devido ao impacto das gotas sobre o solo,
especialmente quando são intensas eocorrem em
A estabilidade de uma encosta, em condições curto espaço de tempo; o relevo, no qual a
naturais, é preservada por fatores, que segundo declividade e sua geometria possuem capacidade
Tabalipa (2008), são as características potencializadora na ação gravitacional do arraste
geométricas, geológicas e o ambiente de sedimentos; as caracteríscas físicas, químicas,
fisiográfico em que se insere o clima, drenagens biológicas e mineriológicas do solo, pois
naturais, e revestimento vegetal, sendo este condicionam a suscetibilidade erosiva de forma
último uma das condições mais estudadas para a a gerir as capacidades de resistência e de
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infiltração; e a cobertura vegetal, que atua na massa de um local para outro, sob a ação da
interceptação das gotas de chuva, alterando sua chuva e do escoamento superficial. De acordo
capacidade desagregadora, segundo o tipo e a com Bandeira e Coutinho (2003), inicia-se com
densidade vegetal presente. o impacto das chuvas sobre o solo, promovendo
As atividades humanas representam agentes a ruptura dos agregados, seguido do aumento do
potencializadores da ação inata do meio, em grau de saturação e diminuição da infiltração da
razão da desestabilização dos processos naturais água, conforme a intensidade e duração da
e, segundo Magalhães (2001), obras que exigem chuva.
o corte do solo e a retirada da vegetação nativa, Quando os poros do solo estão saturados e/ou
como as estradas de acesso, reservatórios de obstruídos, conforme Franco (2015), há o início
água pluvial, plantações de culturas em do fluxo superficial, definido como runoff,
ambientes inadequados, aceleram o transporte de separando e arrastando mais partículas, e pode
massa, sendo capaz, por conseguinte, de assorear distribuir-se uniformemente, originando a erosão
os corpos hídricos próximos. Brito (2012) superficial ou laminar, ou concentrar-se ao longo
destaca as erosões urbanas são ainda mais das superfícies mais baixas do solo, formando
notáveis, visto que as modificações espaciais e pequenos canais chamados de sulcos ou regos.
ocupações inadequadas ocorrem com muita Segundo Carvalho, Lima e Mortari (2001),
frequência. filetes de água concentrada advindos do
Para reduzir as ocorrências de processos escoamento superficial promovem a formação
erosivos, principalmente, advindos das obras de dos sulcos, pequenos canais abertos com
engenharia é necessário planejamento e estudo profundidade de até 10 cm e com uma maior
geotecnológico da área, assim como a proteção concentração de água, os mesmos podem evoluir
de encostas, o reflorestamento e a inatividade para ravinas, com profundidade superior a 10 cm
dos agentes erosivos (Brito, 2012). até o máximo de 50 cm e a partir de 50 cm ter-
se-á as voçorocas, sobre as quais passam a
2.3 EROSÕES HÍDRICAS EM ÁREAS intervir a instabilização dos taludes. As
URBANAS voçorocas, conforme Salomão e Iwasa (1995)
apud Bandeira e Coutinho (2003) são palco de
A crescente urbanização, conforme Bandeira, fenômenos como erosão superficial e interna
Coutinho e Alheiros (2009), ocasiona diversos (piping), solapamento, escorregamento e
problemas socioambientais, tais como bairros desabamento, características que conferem
dispondo de infraestrutura deficiente, habitações evolução rápida e possibilidade de elevado poder
localizadas em áreas de risco e perturbações nos destrutivo.
sistemas naturais, constituindo-se em uso O transporte de massa superficial, devido ao
irracional do solo, favorecedor do surgimento e escoamento pluvial, unido à erosão interna, na
aceleração de atividades erosivas. qual o lençol freático presente ou próximo induz
No processo de empreendimento dos o deslocamento interno do solo resultando em
parcelamentos populares, conforme Coelho espaços vazios, ocasionam a desestabilização
(2018), é passível a supressão de áreas de mata das paredes de canais e contribuem para
nativa e vegetação secundária para abertura de formação de voçorocas, ou ainda, maximizam as
ruas e demarcação de lotes, com atividades de já existentes (Almeida Filho et al., 2001). Além
terraplenagem e compactação, fatores que destes, Carvalho (2005) destaca a ação do fluxo
proporcionam aumento substancial do volume e interno de água infiltrada e as características
velocidade de enxurradas e possibilita o estruturais e de composição do solo como razões
surgimento de erosões hídricas. Estas erosões para o solapamento das bases que compõe as
são caracterizadas por Fonseca (2014) como as voçorocas.
ações de destacamento e transporte de materiais O escorregamento e desabamento de solos são
na forma de partículas do solo ou movimentos de alguns dos principais agentes de formação ou
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aumento de voçorocas, devido ao transporte A área de estudo se encontra em um dos


desordenado de sedimentos. Esse fenômeno extremos do bairro Arlindo Cavalcante,
pode ser gerado a patir da saturação do solo conforme a Figura 2, no qual foram verificados
causada pelas chuvas e posteriomente pelo processos de transporte de massa e dentre eles
deslocamento da camada superficial. Além da foram escolhidos nove pontos para análise, os
saturação, a falta de vegetação no local pode quais foram enumerados de maneira aleatória e
contribuir para tais processos, pois o solo torna- dispersa para que houvesse maior abrangência
se pobre em nutrientes, gerandofissuras e no momento das medições e classificações. Por
desprendimento de partículas, ou ainda, se a meio de imagens de satélite, foi possível realizar
tensão atuante for maior que a tensão resistente o mapeamento dos pontos escolhidos e visualizar
causará sobrecarga no solo e o mesmo romperá a distribuição geográfica dos mesmos.
(ABDO et al., 2008).

3 METODOLOGIA

Situado na Zona da Mata do estado de


Pernambuco, o município de Bonito possui rica
diversidade de flora e fauna características da
Mata Atlântica, o clima é classificado como
quente e úmido, onde o período de março a
setembro é considerado de chuva no local. O
turismo é crescentemente impulsionado pelos Figura 02. Mapa contendo demarcações das coordenadas
numerosos corpos de água presentes na região, geográficas dos pontos delimitados para análise.
sendo reconhecida como uma das maravilhas
naturais do estado. A partir do desenvolvimento A metodologia adotada no presente trabalho
da cidade, que atualmente conta com 22.995 compreende em uma pesquisa bibliográfica com
habitantes urbanos, o crescimento populacional intuito de classificar e analisar as influências
ocorreu de forma não planejada hídricas nos processos de movimento de massa
urbanisticamente e surgiram alguns loteamentos observados no estudo de caso.
que se encontram nas periferias da cidade.
A Figura 1 a seguir indica a localização do 3.1 Medições das erosões
município:
Para classificação das erosões pontuadas foram
realizados levantamentos dos dados métricos de
extensão, profundidade e largura de cada uma
delas. Com base nas pesquisas de Coutinho
(2001) as erosões hídricas foram classificadas
em sulcos, ravinas ou voçorocas em
conformidade com os intervalos estabelecidos
para cada nomeação. Além disso, os dados
métricos obtidos em campo permitiram estimar
o volume de solo carreado através do produto das
três dimensões, entretanto existe uma margem de
erro devido a declividade topográfica. Para
melhor avaliação da influência hídrica sobre as
erosões foi realizada a vistoria in loco no mês de
janeiro e no mês de abril.
Figura 01. Mapas de localização do município de Bonito-
PE, Brasil. 3.2 Levantamento Pluviométrico
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No intuito de correlacionar os processos erosivos Tabela 2. Classificação da Erosão nº 3 e 4


com a incidência de chuva no local Número 3 4
consideraram-se os dados disponíveis pela Latitude 8°28'20,02"S 8°28'19,69"S
Agência Pernambucana de Águas e Climas Longitude 35°43'21,87"W 35°43'20,21"W
(APAC) durante os meses de janeiro a abril de Extensão [m] 31,68/32,34 7,26/7,62
2018, do posto de dados pluviométricos de Profundidade [m] 0,3/0,43 0,2/0,32
Bonito-PE IPA, realizando a média da Largura [m] 1,78/1,92 3/3,3
precipitação mensal. Estimativa de vol.
de material carreado 16,92/26,69 4,356/8,05
[m³]
4 RESULTADOS
Classificação Ravina Ravina

Buscando a compreensão adequada dos


Tabela 3. Classificação da Erosão nº 5 e 6
processos de erosão hídrica na região de estudo,
Número 5 6
foi possível obter os seguintes resultados através
8°28'19,98 8°28'20,8
da metodologia supracitada. Latitude
"S 4"S
35°43'17,6 35°43'17,
Longitude
4.1 Medição e Classificação das Formações 6"W 86"W
Erosivas Extensão [m] 9,24/10 17,82/18,3
Profundidade [m] 0,1/0,2 0,09/0,15
A partir do mapeamento foram enumeradas as Largura [m] 0,1/0,3 0,3/0,4
erosões mais representativas do local para a Estimativa do vol. de material
0,09/0,6 0,48/1,098
realização da análise e assim classificar cada carreado [m3]
Sulco/ Sulco/
uma delas, segundo os dados métricos de Classificação
Ravina Ravina
extensão, profundidade, largura e estimativa do
volume de material carreado. De acordo com Tabela 4. Classificação da Erosão nº 7 e 8
Carvalho (2006), as erosões encontradas Número 7 8
classificam-se como laminares antrópicas de 8°28'20,9 8°28'21,2
Latitude
origem hídrica gerada pela ação da chuva e estas 2"S 8"S
podem ser sulcos, ravinas ou voçorocas, a 35°43'18, 35°43'18,
Longitude
48"W 08"W
depender do nível de profundidade que atingem.
Extensão [m] 11,22/16 15,18/16,3
As tabelas 1, 2, 3 e 4 abaixo apresentam os
Profundidade [m] 0,62/0,65 0,2/0,3
resultados obtidos dessa observância, sendo o
Largura [m] 0,57/0,70 0,5/0,55
primeiro valor referente àqueles encontrados no
mês de janeiro e o segundo ao mês de abril de Estimativa do vol. de material
3,97/7,28 1,52/2,69
2018. carreado [m3]

Tabela 1. Classificação da Erosão nº 1 e 2 Classificação Voçoroca Ravina


Número 1 2
Tabela 5. Classificação da Erosão nº 9
Latitude 8°28'19,68"S 8°28'19,92"S
Número 9
35°43'22,01" 35°43'21,77" Latitude 8°28'20,99"S
Longitude
W W 35°43'17,47"
Extensão [m] 13,2/16,70 2,37/2,65 Longitude
W
Profundidade [m] 1,5/3,10 0,4/0,5 Extensão [m] 3,3/3,90
Largura [m] 7,5/13,10 2,35/2,55 Profundidade [m] 0,4/0,5
Largura [m] 1/1,2
Estimativa do vol.de Estimativa de vol. de material carreado
148,5/678,19 2,23/3,38 1,32/2,34
material carreado [m³] [m³]
Classificação Voçoroca Ravina Classificação Ravina
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a capacidade de percolação e assim,


A estimativa de material carreado nas erosões favorecendoo transporte da camada superficial
acima medidas e classificadas foi realizada a de partículas, gerando ou intensificando a
partir do cálculo expedito de volume. O volume extensão das erosões, fato que pôde ser
total foi obtido somando-se a estimativa das comprovado com a análise comparativa que foi
nove erosões, totalizando 179,38 m³. Entre os realizada no presente trabalho. A presença em
pontos erodidos analisados, na primeira maioria de ravinas também confirma a influência
inspeção, foram encontrados dois sulcos, cinco do fluxo no processo de evolução dos sulcos, que
ravinas e duas voçorocas. seria o estágio inicial do tipo de erosão estudado.
Na análise dos dados, é importante atentar à
4.2 Levantamento Pluviométrico evolução das erosões número cinco e seis que,
em sua classificação, passaram de sulcos para
Estando a ocorrência de erosão hídrica ravinas no intervalo de quatro meses. Nas figuras
relacionada diretamente com a precipitação 3, 4, 5 e 6 a seguir, é possível observar o
local, observou-se a necessidade de conhecer o comparativo de duas erosões classificadas como
comportamento pluvial da região para mensurar voçorocas, que tiveram suas dimensões
esta relação e monitorar o agravamento do agravadas após o período de preciptação local.
fenômeno no solo. Foi realizado um
levantamento pluviométrico, no período de
janeiro a abril de 2018, através de dados da
APAC – Agência Pernambucana de Águas e
Climas – que monitora a ocorrência de chuvas
em Pernambuco. O Gráfico 1 abaixo apresenta a
média mensal de precipitação no posto de coleta
de dados pluviométricos mais próximo do local
de estudo.

Gráfico 1 - Intensidade Média Mensal das Chuvas em


2018.
Precipitação média mensal [m]
Figura 03. Erosão número 1 no mês de janeiro de 2018.
300 Fonte: Projeto de Extensão em Mecânica dos Solos –
UNIFAVIP Wyden.
200
100
0
jan/18 fev/18 mar/18 abr/18
jan/18 fev/18 mar/18 abr/18
Média [mm] 86,5 113,5 40,7 280

Segundo a historicidade dos índices


pluviométricos observados, a disparidadeentre
os mesesé ampla. Em março a média mensal de
precipitação foi 40,7 mm, a menor entre o
período acima citado, já em abril houve uma
variação considerável no volume de chuvas na Figura 04. Erosão número 1 no mês de abril de 2018.
região atingindo 280 mm. Tamanha variação Fonte: Projeto de Extensão em Mecânica dos Solos –
contribuiu para deixar o solo saturado, perdendo UNIFAVIP Wyden.
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Pela falta de vegetação para proteger o solo,


ou drenagem adequada, a água escoa
irregularmente causando as erosões que,
didaticamente, são chamadas de sulcos, ravinas,
ou voçorocas. Dos nove pontos escolhidos para
análise, na primeira inspeção in loco, duas são
voçorocas, cinco ravinas e dois sulcos. Já na
segunda verificação, os dois sulcos evoluiram e
passaram a classificar-se como ravinas.
A retirada da vegetação local deixou o terreno
Figura 05. Erosão número 7 no mês de janeiro de 2018. suscetível às ocorrências de erosões, que com o
Fonte: Projeto de Extensão em Mecânica dos Solos – aumento das incidências pluviométricas de
UNIFAVIP Wyden. janeiro a abril do ano de 2018, ficaram ainda
mais agravadas, sendo motivo de
constrangimento à população local, de forma que
o acesso ao bairro foi ainda mais dificultado.
A compreensão do comportamento das
precipitações locais foi de fundamental
importância para o conhecimento da dinâmica e
potencialidade erosiva. Com esses estudos foi
possível evidenciar que o principal fator a ser
considerado no agravamento das erosões é a
preciptação. Neste sentido, com os resultados
obtidos, percebe-se que são necessárias
intervenções técnicas e de manutenção, para a
prevenção de futuros danos à população que
Figura 06. Erosão número 7 no mês de abril de 2018.
Fonte: Projeto de Extensão em Mecânica dos Solos – reside na localidade, afim de que não venham
UNIFAVIP Wyden. sofrer com os possíveis problemas ocasionados
pelas erosões hídricas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como sugestão para futuros trabalhos na área,
destaca-se a importância do estudo e análise do
Ao ser utilizada a abordagem metodológica da solo, a partir do mecanismo de inderbitzen,
morfopedologia, foi possível identificar e realização de monitoramento mais longo e
interpretar, em relação às formas de relevo, os determinação de métodos para a minimização da
tipos de erosões causadas pela precipitação de problemática.
chuva no terreno analisado e que foram
agravadas devido à remoção vegetal, movimento AGRADECIMENTOS
de terra, cortes irregulares em taludes e
compactação do solo, ações não planejadas e Agradecemos ao Centro Universitário
motivadas pela construção de unidades UNIFAVIP Wyden que proporcionou a
habitacionais no loteamento. existência do Projeto de Extensão em Mecânica
Logo, realizando-se mapeamento, dos Solos, à nossa orientadora, por toda
levantamento pluviométrico e inspeção dedicação e empenho neste projeto e ao
períodica da área afetada, verificou-se a relação proprietário da área de estudo, no município de
entre o surgimento e evolução dos processos Bonito, que autorizou o desenvolvimento das
erosivos com a intensidade das precipitações, a atividades de campo.
ausência da cobertura vegetal e a configuração
dos taludes após os cortes irregulares, conforme REFERÊNCIAS
previsto nas análises bibliográficas realizadas.
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Ciências Florestais) – Faculdade de Tecnologia da


Abdo, M. T. V. N.; Vieira, S. R.; Martins, A. L. M.; Universidade de Brasília, Brasília.
Silveira, L. C. P. Estabilização de uma voçoroca no
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