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Reavivamento em Éfeso
Lições sobre o mover espiritual da Igreja nas atividades de Paulo e no
progresso de Éfeso
07/05/2010 - 10:20
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Pelos nossos padrões de hoje, não é uma cidade tão grande, mas para
os padrões antigos era uma cidade considerável. A população de Éfeso
praticamente duplicava no mês de maio (quase 400 mil pessoas), pois
muita gente vinha nesse período para o que era em Éfeso equivalente
aos jogos olímpicos.
Seria a maior multidão para qual ele já teria pregado. Pode-se entender,
então, porque Paulo não fugiu da multidão furiosa. Paulo viu ali uma
oportunidade de pregar o Evangelho para uma multidão a qual nunca
tivera a oportunidade de pregar antes (At 19.23-41).
Quando Paulo estava na cidade havia pouco mais de dois anos, os novos
cristãos acenderam um grande fogueira para destruir seus antigos
livros de ocultismo e as parafernálias relacionadas. Eles queimaram
todo esse material (Atos 19.19) e Lucas registra o valor. Lucas gostava
de contar coisas. Ele foi o primeiro a registrar a história da Igreja, e ele
viu a importância de manter registros precisos, que incluíam números.
Algumas indústrias que apoiavam antes de serem crentes não são mais
apoiadas depois de aceitarem Jesus. Assim, sem qualquer organização
de marchas ou piquetes de greve ou boicote oficial, mas simplesmente
como uma questão de desuso, a economia principal da cidade – a venda
de ídolos – passa por um tremendo sofrimento só porque os cristãos
que vivem sob o poder do Evangelho de Jesus Cristo alteraram o seu
padrão de vida. Veja o quanto o Evangelho invadiu a cidade. Paulo
começou com doze pessoas em Éfeso e, em dois anos, toda a Ásia (ver
as cidades cujas igrejas são mencionadas em Apocalipse 2 e 3, e que
cercam Éfeso) foi afetada. Provavelmente, uma população de meio
milhão a um milhão de pessoas ouviram o Evangelho e uma enorme
percentagem destes tinha acreditado na mensagem de Cristo. Doze
pessoas! Acredita-se que a comunidade cristã em Éfeso teria sido de 50
mil pessoas.
Isso não quer dizer que Paulo era uma pessoa que fazia as coisas por si
mesma, porque ele não fez nada por si mesmo. Ele constantemente
trabalhava com uma equipe de ministério. Mas, há algo no caminho de
Deus de fazer as coisas por meio de indivíduos que têm uma vocação
específica dada por Ele para uma tarefa específica. Paulo escreveria
mais tarde aos Efésios, dizendo: “Deus deu à igreja primeiramente
apóstolos”. Esse é o tipo de obreiro que Paulo foi chamado a ser.
Creio que o grau de satisfação que você sente com o que você está
fazendo está relacionado ao tipo de disciplina que você está
enfrentando. Se você está sendo muito indisciplinado em sua vida – em
sua vida espiritual, sobretudo –, a sua imagem de si mesmo, a sua
satisfação consigo mesmo nas coisas reais que você está fazendo, não
vão ser muito boas. A disciplina é uma qualidade que Deus usa para
trazer resultados positivos para nossas vidas e o Seu Reino.
Ele é uma pessoa de perseverança. Ele pode dizer em Éfeso que lutou
com feras naquela cidade. Se ele está falando simbolicamente ou
literalmente, não sabemos, mas ele tinha grandes lutas. Havia ameaças
contra sua vida. Ele vivia preocupado com o estado das igrejas, mas em
tudo isso ele manteve a sua vocação. Paulo estava nessa posição de ser
capaz de comunicar aos outros porque ele próprio tinha algo para dar.
Você não pode dar aos outros aquilo que você mesmo não tem. Paulo
vivia isso em sua vida.
Mas, outra qualidade, uma outra coisa que acontece na Igreja de Éfeso,
é que Deus não apenas tem alguém divinamente ordenado para ser um
catalisador de Sua obra, mas também há uma sequência, uma ordem,
que essa pessoa usada por Deus aplica no plantio espiritual da igreja
naquela cidade. Essa sequência tem três fases.
Eles não tinham ouvido falar do Espírito, e isso significava que eles não
conheciam o ministério de Jesus. Assim, eles foram rebatizados e, após
oração, foram cheios do Espírito Santo. Esses doze, com quem Paulo se
encontrou primeiro, eram discípulos. O discípulo é uma pessoa que
basicamente absorve polegadas.
Fome de aprender
A fome de fazer a Sua vontade. Essa Escola Bíblica em Éfeso era uma
escola em que houve esse tipo de fome – fome por mais de Deus. Uma
fome real e vibrante. Acredito que o que Paulo fez em seguida com os
estudantes foi estimulá-los a compartilharem o que haviam aprendido –
“Agora que você esteve nesta escola por um tempo, é hora de você
começar a compartilhar algumas das coisas que você aprendeu”. Paulo
acreditava que as pessoas a quem ele ensinou iriam comunicar o que
tinham aprendido. Paulo operava seu ministério também no âmbito da
educação cristã e do ensino.
Acho que há muitas razões para isso. Paulo estava tão ocupado
ministrando que ele não tinha tempo para visitar o doente para orar por
ele como fazia normalmente. Os lenços eram pequenas peças usadas
para secar o suor na cabeça. O avental era o revestimento de couro que
ele usava quando estava trabalhando na fabricação de tendas. As
pessoas estavam levando as coisas associadas à obra de Paulo, coisas
nas quais estava o seu suor. E se Paulo não poderia ir pessoalmente,
elas poderiam ser o que Oral Roberts chamava de “um ponto de
contato”. Assim, as pessoas que estavam sendo curadas entendiam que
o poder que lhes curara era aquele que Paulo pregava: a autoridade do
Senhor Jesus Cristo. Ou seja, os milagres extraordinários em Éfeso não
eram tanto o resultado da fé de Paulo, mas da obra soberana de Deus
em cooperação com a fé dele e daquelas pessoas manifestada naquela
cidade.
Também em Éfeso havia exorcismo. Uma das cenas engraçadas da Bíblia
está em Atos 19.13, onde certos exorcistas judeus, sob a liderança de
um alto sacerdote por nome Ceva – os sete filhos de Ceva –, tentaram
expulsar alguns espíritos malignos usando o nome de Jesus. Éfeso era
uma cidade onde havia uma forte crença em encantamentos. Muitos
criam que se você declarasse uma determinada expressão, então as
coisas iriam acontecer. Assim, uma vez que essas pessoas acreditavam
nessas coisas, e viam Paulo expulsar demônios no nome de Jesus,
acreditaram que aquela expressão era apenas mais uma expressão
mágica e resolveram usar o nome de Jesus como seu novo amuleto.
Esse incidente foi uma grande lição para a comunidade cristã em Éfeso.
Como acontece muitas vezes quando o Evangelho chega a uma nova
cultura, algumas pessoas não põem de lado todas as práticas pré-
cristãs, nem todos colocam de lado todos os tipos de hábitos que
tinham antes. Provavelmente, havia em Éfeso alguns cristãos que ainda
tinham alguma “coisa” que gostavam de fazer ligada à cultura ocultista
que havia em Éfeso, mas, depois desse evento, houve um
despertamento entro da igreja nascente ali. Foi um reavivamento de
santidade. A mensagem clara é de que teriam que colocar para fora de
suas vidas tudo o que não é como Jesus.
Reavivamento
Elias inicia seu ministério em pé diante do rei, dizendo: “Não vai chover
até eu dizer quando”. O que ele estava fazendo? Ele estava atuando
conforme a antiga Palavra de Deus, conforme o que dizia a Lei. Ele olhou
para as condições e disse: “Deus, o Senhor disse queesse seria o caso.
Agora, vou agir de acordo com a Sua Palavra e é isso que vai
acontecer”. Quando você age segundo a Palavra de Deus, as coisas
inevitavelmente acontecem. E o reavivamento sob Ezequias? Ele
derrubou os lugares altos usados na adoração a deuses pagãos.
Ele era um homem que governava bem uma nação que, em geral, estava
comprometida com o Senhor, mas que nunca foi totalmente fiel em seu
compromisso. Então, sob seu governo, a questão dos altos teve de ser
tratada. Esdras e Neemias não foram parados pelas barreiras que
surgiam, mas continuaram andando, saltando barreiras e avançando
através dos bloqueios de estradas rumo ao desenvolvimento espiritual e
ao desenvolvimento de sua nação. E quanto à Igreja de Jerusalém? Vivia
sob a autoridade de Jesus Cristo. Estava absolutamente certa de que Ele
tinha todo o poder e toda autoridade. A partir dessa premissa, pôde se
tornar uma comunidade forte e amorosa. Os cristãos de Jerusalém
foram contagiados e cheios pela verdade.
Jesus disse: “Eu sou a verdade”. Quando você vem a Jesus, não mais
procura a verdade, porque você já a encontrou, porque Ele é a verdade.
A verdade fundamental. Ele é o Senhor. E no reavivamento em Antioquia,
vemos uma igreja que cresceu no amor e na aprendizagem, uma igreja
com fome de aprender e pronta para amar. Na verdade, eles aprendiam
a amar e amavam o que aprendiam.
CRISE NA VENEZUELA
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