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A IMPORTÂNCIA DO ACABAMENTO SUPERFICIAL E DEFINIÇÕES BÁSICAS


Tecnologia -

Solicitação da Peça:
A preocupação com as características do acabamento super cial tem seu fundamento no pressuposto de que as superfícies representam o elo entre a peça como um todo
e o meio ambiente com sua múltipla gama de solicitações, entre as quais destacam-se as seguintes, com uma breve descrição:

Especularidade: Muito importante quando necessitamos re etir um raio laser de medição (por exemplo), pois com uma superfície metálica lapidada podemos obter um
espelho re etor sem os inconvenientes de uma similar de vidro que tem uma espessura (material refringente) e uma camada de material re etor aderida, causando erros
por refração.

Precisão e tolerância: Uma tolerância dimensional estrita não é funcional se não for obtida com um acabamento adequado. Em um acoplamento com jogo, no qual furo e
eixo estejam em movimento relativo, superfícies com rugosidade pronunciada estarão expostas ao desgaste rápido que fará variar as características funcionais do
acoplamento estabelecido.

Resistência à corrosão: Superfícies com um acabamento super cial polido retêm quantidade menor de líquidos ou vapores corrosivos, tornando-as mais resistentes à ação
corrosiva.

Resistência ao desgaste: Superfícies mais lisas apresentam uma área maior de contato e, por conseguinte, uma redução de medida entre as partes em contato torna-se
mais demorada.

Resistência à fadiga: Eixos ou pontas de eixo requerem acabamentos lisos em seus pontos críticos que em alguns casos precisam ser polidos por rolagem para torná-los
mais resistentes.

Escoamento de uídos:No caso de pistões, ou elementos que atuam como retentores de uídos, uma superfície muito lisa é fundamental para evitar a fuga do elemento
sob pressão.

Aspectos econômicos: No acabamento super cial de um componente usinado devemos levar em conta, não somente o aspecto estético ou uma função especí ca, mas
também, que deve ser produzido ao menor custo possível, considerando que existe uma relação direta entre o grau de acabamento e o tempo necessário para atingi-lo,
como mostra a gura.

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Processos de acabamento super cial em relação ao seu tempo de obtenção e correspondente valor de rugosidade no parâmetro Ra.

In uência na capacidade relativa de carga: Em estudo feito em mancais de motores de combustão interna observou-se que a rugosidade, tanto do casquilho como do colo
da árvore de manivelas, será tanto maior quanto maiores forem as condições de carga. Na gura, podemos observar como varia a capacidade de carga de um casquilho com
a rugosidade super cial. A máxima capacidade de carga é obtida com melhoria de 100% com relação à superfície simplesmente reti cada.

In uência da rugosidade na capacidade relativa de carga.

Efeito da rugosidade na lubri cação: A efetividade de um lme de óleo na lubri cação de dois componentes em movimento será nula se a profundidade da rugosidade for
maior que a espessura dele, já que isso signi ca que haverá contato metal/metal, podendo in uir não somente sua altura como também a sua forma, como mostra a
Figura:

Rugosidade e lubri cação.

In uência da rugosidade na transmissão de calor: A in uência da rugosidade super cial também pode ser sentida na transmissão de calor entre duas superfícies, onde
observamos que à medida que a rugosidade diminui, o coe ciente de transmissão de calor aumenta, porque isso garante maior área de contato como ilustra a gura:


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Rugosidade super cial e transmissão de calor.

De nições básicas para medição de superfícies:


Erros macrogeométricos: Erros macrogeométricos são os chamados erros de forma ou de textura secundária e que incluem entre eles divergência de ondulação,
ovalização, multifaceamento, conicidade, planeza, etc. e são mensuráveis através de instrumentos convencionais.

Erros microgeométricos: Conhecidos como erros de rugosidade ou de textura primária. Seu per l é formado por sulcos ou marcas deixadas pelo agente de usinagem
durante o processo de fabricação. Para avaliação do estado das superfícies, faz-se necessário de nir previamente diversos conceitos que possam criar uma linguagem
apropriada segundo norma DIN 4760.

Superfície geométrica: Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros de forma e acabamento ( gura). Por exemplo, superfície plana, cilíndrica, etc., ou seja,
por de nição perfeita. Na realidade não existe, é apenas uma referência.

Superfície geométrica por de nição perfeita.

Superfície real: Superfície que limita o corpo e o separa do meio que o envolve. É a superfície deixada pelo método empregado em sua produção, por exemplo,
torneamento, retí ca, ataque químico, etc. Superfície que podemos ver e tocar.

                                                            Superfície real. Uma herança do método empregado na usinagem

Superfície efetiva: Superfície avaliada pela técnica de medição, com forma aproximada da superfície real de um corpo. É importante esclarecer que diferentes sistemas de
medição, com ou sem sapata, ou condições de medição como raio da ponta do apalpador, podem resultar em diferentes superfícies efetivas. É a superfície apresentada pelo
instrumento de medição.


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Superfície efetiva apresentada com ampliação por uma impressora

Per l Geométrico: Intersecção da superfície geométrica com um plano perpendicular, por exemplo, uma superfície plana perfeita cortada por um plano perpendicular
originará um per l geométrico que será uma linha reta.

Per l geométrico, por de nição perfeito

Per l real: Intersecção da superfície real com um plano perpendicular. Neste caso o plano perpendicular (imaginário) cortará a superfície deixada pelo método de usinagem
e originará uma linha irregular.

Per l real, cortado por um plano perpendicular

Per l efetivo: Imagem aproximada do per l real obtido por um meio de avaliação ou medição, por exemplo, o per l apresentado por um registrador grá co, sem qualquer
ltragem e com as limitações atuais da eletrônica.

Per l efetivo, obtido com impressora de rugosimetro (sem ltrar)

Per l da rugosidade: Obtido a partir do per l efetivo, por um instrumento de avaliação, após ltragem. É o per l apresentado por um registrador grá co após uma ltragem
para eliminar a ondulação a qual se sobrepõe geralmente à rugosidade.

Per l de rugosidade (após ltragem da ondulação)

Outros componentes de uma superfície:


Para facilitar o estudo da textura super cial, é oportuno de nir ainda os seguintes itens:
1- Comprimento da rugosidade;
2- Comprimento da ondulação;
3- Amplitude da rugosidade;
4- Amplitude da ondulação;
5- Orientação dos sulcos
Elementos de uma superfície usinada.


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Pesquisa : Hamilton Nunes da Costa


Publicação Autorizada ao Portal do Moldes

Fonte: Rugosidade super cial — Robson de Camargo


Centro Senai – Fundação Rossi.
Wikipédia- Valores de Rugosidade

Veja : Tolerâncias de acabamento superficial – rugosidade em

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