Sumário
Página
Introdução ........................................................................................................................... ...........................3
Normas de amostragem.......................................................................................................................5
I - MÉTODOS FÍSICO-QUÍMICOS
Método
01 Índice de Acidez I - Acidez Alcoólica......................................................................................................17
02 Índice de Acidez II - Óleos e Gorduras............................................................................................21
03 Índice de Acidez III - Melaço de Cana..............................................................................................25
04 Índice de Acidez em Leite...............................................................................................................28
05 Determinação de Ácidos Graxos Totais ( AGT).....................................................................................31
06 Atividade Ureática........................................................................................................................34
07 Determinação de Cálcio EDTA............................................................................................................37
08 Cálcio - Oxidimetria...........................................................................................................................41
09 Carotenos e Xantofilas........................................................................................................................45
10 Determinação de Cloretos Solúveis...............................................................................................48
11 Cobalto (VIA ÚMIDA) - Complexometria de EDTA....................................................................................................52
12 Determinação de Cobre - Via Úmida.............................................................................................55
13 Enxofre Total por Oxidação e Turbidimetria..........................................................................................58
14 Determinação de Extrato Etéreo - Método SOXHLET......................................................................62
15 Determinação de Extrato Etéreo - Hidrólise Ácida..........................................................................65
16 Determinação de Extrato Etéreo - Hidrólise Alcalina.......................................................................68
17 Ferro - Via Úmida.........................................................................................................................71
18 Ferro - Método Volumétrico...........................................................................................................74
19 Fibra Bruta...................................................................................................................................78
20 Fibra Detergente Ácido ( F.D.A.).....................................................................................................81
21 Fibra Detergente Neutro ( F.D.N )..........................................................................................................84
22 Flúor - Método Potenciométrico I..................................................................................................87
23 Flúor - Método Potenciométrico II..................................................................................................91
24 Fósforo Solúvel em Ácido Cítrico 2%............................................................................................95
25 Determinação de Fósforo Total - Colorimétrico I..............................................................................98
26 Determinação de Fósforo Total - Colorimétrico II.............................................................................102
27 Glicídios (Açúcares Redutores em Glicose, não Redutores em Sacarose, Amido e Lactose)..............106
28 Granulometria .............................................................................................................................111
29 Hidrólise Ácida - Método Direto...................................................................................................113
30 Índice de Dispersibilidade Proteica..............................................................................................116
31 Índice de Iodo............................................................................................................................120
32 Determinação de Iodo - Via Úmida................................................................................................124
1
33 Lignina......................................................................................................................................127
34 Manganês - Colorimetria.............................................................................................................130
35 Matéria Insaponificável................................................................................................................133
36 Cinzas ou Matéria Mineral...........................................................................................................137
37 Matéria Pré-Seca.......................................................................................................................139
38 Determinação de Materiais por Espectofotometria de Absorção Atômica (EAA) ou Plasma de Argônio
Indutivamente Acoplado (ICP)...........................................................................................................141
39 Micotoxinas (Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, Ocratoxina, Zearalenona e Esterigmatocistina).......145
40 Espectofotometria de Reflectância no Infra Vermelho Próximo (NIR).............................................152
41 Nitrogênio não Proteico..............................................................................................................155
42 Nitrogênio Insolúvel em Detergente Ácido (NIDA)............................................................................157
43 Nitrogênio Insolúvel em Detergente Neutro (NIDIN)........................................................................160
44 Índice de Peróxido - Método a Frio.............................................................................................163
45 Índice de Peróxido - Método a Quente...............................................................................................167
46 Digestibilidade Protéica em Pepsina no Sobrenadante.................................................................171
47 Proteína - Método Dumas.................................................................................................................176
48 Proteína Bruta - Método KJELDAHL.................................................................................................179
49 Resíduo Insolúvel em HCI...........................................................................................................187
50 Determinação de Selênio por Via Úmida - Volumetria Iodométrica......................................................190
51 Solubilidade Protéica em KOH....................................................................................................194
52 Tanino.......................................................................................................................................197
53 Teste de Rancidez - Reação de Kreiss.........................................................................................200
54 Umidade - Método Direto..............................................................................................................203
55 Umidade e Voláteis em Grãos.........................................................................................................205
56 Umidade e Voláteis.......................................................................................................................208
57 Uréia.........................................................................................................................................210
58 Determinação de Zinco - Via Úmida............................................................................................214
II - MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS
Método
01 Contagem de Bacillus cereus.....................................................................................................221
02 Bolores e Leveduras.................................................................................................................226
03 Contagem de Clostridium Sulfito Redutores e Clostridium perfringens..............................................229
04 Coliformes Totais e Termotolerantes em Alimentos..............................................................................234
05 Contagem de Enterobactérias..........................................................................................................238
06 Pesquisa de Salmonella............................................................................................................241
07 Contagem E. coli - Método I.......................................................................................................248
08 Contagem E. coli - Método II..........................................................................................................252
Instruções Normativas
IN 62 - Anexo II - Diluições e Soluções...............................................................................................257
IN 62 - Anexo IV - Procedimento para Contagem de Colônias.............................................................266
IN 62 - Anexo V - Preparo, Pesagem e Descarte de Amostras...........................................................274
IN 62 - Anexo VII - Procedimentos de Coloração...............................................................................279
IN 62 - Anexo IX - Meios de Cultura..................................................................................................286
2
III - MICROSCOPIA
IV - VITAMINAS
Vitaminas ............................................................................................................................................339
Fórmulas Estruturais............................................................................................................................340
Fatores de Conversão de Vitaminas...................................................................................................343
Abreviações....................................................................................................................................346
HPLC Column Selection by USP Listing..............................................................................................349
Estabilidade das Vitaminas.................................................................................................................351
Exemplos de Cromatogramas................................................................................................................352
Método
01 Vitamina E Acetato.......................................................................................................................357
V - DESVIOS ANALÍTICOS.............................................................................................................361
3
Guia de Métodos Analíticos
Introdução
H
á mais de duas décadas, objetivando a melhor qualidade e a uniformização das matérias-primas
empregadas na fabricação de alimentos para animais, a Comissão de Métodos Analíticos formada
por técnicos que atuam nos laboratórios das indústrias de alimentação animal e de serviços
especializados, técnicos dos laboratórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dos
Laboratórios de Referência Animal e da CATI e ADAESP, vem trabalhando continuamente na discussão e
validação de métodos analíticos e controles interlaboratoriais e questões técnicas sobre qualidade e
segurança de alimentos, inclusão, modificação e eliminação de metodologias de análise.
A publicação deste Guia de Métodos Analíticos é um dos méritos de todo esse investimento de tempo e
mão-de-obra em torno da qualidade das matérias-primas para alimentação animal. Seguramente, esse
material refletirá nos padrões dos ingredientes e dos produtos acabados, além de constituir valioso subsídio
para os profissionais que atuam nos institutos de pesquisas e universidades.
O anexo de Desvios Analíticos, a partir dos controles interlaboratoriais – cujos resultados possibilitaram a
escolha das metodologias mais adequadas às condições brasileiras – também poderão constituir a base
para estabelecimento dos desvios analíticos e serão continuamente revisados e atualizados.
Contamos nesta edição com uma nova formatação, com base em referências técnicas e conceitos sobre
Boas Práticas de Laboratório, indispensáveis para a garantia da SEGURANÇA DE ALIMENTOS.
5
Guia deMétodos Analíticos
Normas de Amostragem
Considerações gerais
A amostragem deve ser feita em área definida para evitar dificuldades na execução dos
procedimentos, reduzir riscos de contaminação e contaminação cruzada, permitir a correta execução das
análises laboratoriais e incluir todas as precauções de segurança e de saúde necessárias para a amostrador
e o ambiente.
7
O pessoal responsável pela amostragem deve ser treinado nos procedimentos aplicáveis e ter o
conhecimento necessário do produto a ser amostrado, das ferramentas usadas na amostragem, de
adequação e limpeza do ambiente e do recipiente de contenção da amostra para não permitir a sua
contaminação ou deterioração.
A indústria de alimentação animal usa uma combinação de ferramentas para a coleta de amostras.
Caminhões e vagões graneleiros ou de farelo de soja são frequentemente amostrados usando uma
sonda de mão (calador). Cargas a granel podem ser estratificadas e múltiplas amostras coletadas se
houver diferentes porções de grãos a serem amostradas.
Sondas perfuradas podem ser usadas para coletar uma amostra representativa de grãos, farelo
de soja ou ração final. A sonda deve ser longa o suficiente para penetrar ao menos ¾ da profundidade do
material. Amostras oficiais de grãos são coletadas usando uma sonda de 4,13 cm de diâmetro que consiste
em dois tubos, um dentro do outro. O tubo interno é dividido em compartimentos e permite a coleta
individual da amostra para detecção de inconsistência na qualidade dos grãos ao longo da carga. Este
procedimento é mais trabalhoso, pois o conteúdo da sonda deve ser esvaziado e inspecionado antes do
grão ser transferido para um recipiente. Sondas manuais abertas, nas quais o tubo interno não é dividido
em compartimentos, são usadas para amostragem de matérias-primas incluindo grãos. O conteúdo da
sonda é esvaziado e ocorre mistura, tornando difícil proceder a uma inspeção visual para checar
inconsistências da carga em sua extensão. Uma sonda manual em espiral foi projetada de forma que as
aberturas no tubo interno girem e abram primeiro na parte inferior e então em passos graduais até o topo.
Isto assegura que uma porção adequada de amostra seja coletada em todo o perfil do material. Entretanto,
o uso incorreto desta sonda pode resultar num efeito oposto se o tubo interno girar na direção oposta,
acarretando numa quantidade desproporcional de amostra coletada a partir do topo. A sonda deve ser
inserida no grão ou ração num ângulo de 10° da vertical, com a face das aberturas voltada para cima e
completamente fechada. Um ângulo de 10° é usado para obter uma seção transversal do material, inserindo
a extremidade da sonda o mais perto possível do fundo da carga. As fendas devem ser mantidas fechadas
até que a sonda seja inserida o mais fundo possível. Se as fendas da sonda forem abertas enquanto ela
penetra nos grãos, uma quantidade desproporcional de material do topo encherá a sonda. Após a sonda
ser totalmente inserida, as fendas devem ser abertas e a sonda movida para cima e para baixo rapidamente
em dois movimentos. As fendas são, então, fechadas completamente, a sonda é removida pelo tubo
externo e retirada da carga amostrada.
8
O amostrador de grãos tipo Pelicano é usado para amostragem do grão em linha. A sonda é uma
bolsa de couro de aproximadamente 0,46 m de comprimento, com uma haste de ferro inserida ao longo
da borda para manter a bolsa aberta. A bolsa é presa a uma longa vara. A soda Pelicano foi desenhada
para colher amostras enquanto a bolsa é colocada e puxada ao longo de uma cascata de grãos. O
amostrador Pelicano é útil na amostragem de grãos, farelo de soja ou produto acabado que está sendo
descarregado de caminhões.
Sacarias de premixes e produtos com medicamentos devem ser amostrados com uma sonda
para bags.Sondas afuniladas são usadas para amostrar bags fechados de pós e granulados.
Sondas duplas para sacarias são construídas de aço inoxidável ou latão cromado. Estas sondas estão
disponíveis em vários comprimentos e diâmetros, em modelos com extremidade aberta ou fechada e
podem ser usados para amostrar sacos abertos ou fechados de ingredientes pós e granulados.
Sondas de tubo único e extremidade aberta são construídas de aço inoxidável e usadas para amostrar
sacos abertos de materiais secos e em pó, quando é necessário remover uma amostra do meio do
material.
Gorduras, melaço e outros ingredientes líquidos armazenados em tambores ou barris podem ser
amostrados com um tubo de vidro ou aço inoxidável. Recipientes de líquidos podem requerer uma bomba
de amostragem. Em todos os casos, o líquido deve ser agitado antes da retirada da amostra para garantir
a homogeneização do material.
Amostras de forragem devem conter quantidade substancial do material. O procedimento de amostragem
e a preparação da amostra vão variar conforme o material seja forragem seca, silagem, pastagem, forragem
verde picada ou forragem no campo. A amostra deve ser coletada em vinte diferentes pontos usando um
amostrador de profundidade. Se a ferramenta não estiver disponível, pode ser usada amostragem manual.
Tomar cuidado para evitar perda de folhas quando utilizar este último procedimento.
A coleta de amostras de silagem deve ser feita pela remoção de uma coluna de 0,15m de
profundidade por 0,30 m de largura na face aberta. A silagem deve ser misturada, colocada em um saco
plástico, fechada e acondicionada hermeticamente para remover o ar.
Amostras de água devem ser coletadas diretamente em um recipiente limpo, de lagoas, lagos,
tanques ou outras fontes. O recipiente deve ser imerso, segurando-o de boca para baixo a 0,30 m da
superfície. Então, virado de boca para cima para ser preenchido com a amostra. A água de tubulações
extensas deve ser amostrada após escoamento de dois a quatro minutos, para garantir que não ficou
parada na tubulação. Quando for executada análise microbiológica, deve ser utilizado recipiente estéril na
amostragem da água.
O produto acabado pode ser amostrado enquanto é transferido para o veículo de transporte, se
estiver na forma granel.
9
Qualquer sinal de material não uniforme, que inclui diferenças em formato, tamanho ou cor das
partículas em material cristalino, granular ou pó, crosta de umidade em substâncias higroscópicas, depósito
de material sólido ou estratificado em produtos líquidos, deve ser detectado durante o procedimento de
amostragem. Porções de material de área não homogênea devem ser amostradas separadamente e não
devem ser misturadas para que não mascarem problemas de qualidade.
Redução de amostras
Reduções de amostras podem ser feitas através do quarteamento da amostra para uma quantidade
conveniente para a análise. A amostra composta deve ser espalhada em um plástico ou papel limpo,
formando uma camada uniforme. O papel é marcado em quadrantes e dois quadrantes opostos são
misturados. Esta etapa deve ser repetida por três vezes. O material é, então, novamente dividido em
quatro partes e uma diagonal é eliminada. O processo completo deve ser repetido até que dois quadrantes
selecionados resultem no tamanho desejado de amostra. O resultado final deste processo deve gerar
uma amostra de trabalho de 0,5 a 1 Kg.
A quantidade de material deve ser suficiente para a realização de toda a rotina analítica, bem
como armazenamento de amostra de retenção, destinada à revisão e perícia. Para esta última, adotar, no
mínimo, amostras de 1 kg. Para produtos cuja homogeneidade possa comprometer o resultado analítico
(rações e concentrados que contenham uréia, farelo de algodão, etc.), a amostra deve conter no mínimo
2 kg ou, em casos especiais (análises microbiológicas, micotoxinas, etc.), conforme especificação do
laboratório.
10
Quando necessário, moer a amostra em moinho específico, passando-a integralmente em peneira
com malha de 1 mm (16 mesh). Homogeneizar e acondicionar em recipiente adequado. Sacos de plástico
duro, sacos com fechamento (tipo zip lock), sacos plásticos ou recipientes plásticos são excelentes
embalagens para amostras ingredientes ou produtos acabados secos. O recipiente deve proteger a
amostra da luz, ar, umidade como requerido pelas condições de estocagem.
Com poucas exceções, todos os ingredientes recebidos devem ser amostrados no recebimento
e inspecionados quanto à identidade, pureza e comparado com uma amostra de referência e especificações
padrão. O procedimento de amostragem deve incluir inspeção da documentação do transportador para
garantir que o material correto e a documentação, que pode incluir um certificado de análise, foram
entregues.
Quando do recebimento de ingredientes a granel, os documentos de transporte devem ser
analisados para identificação da origem da carga. Um relatório de recebimento de matérias-primas irá
complementar o programa de amostragem. Este relatório deve incluir a data, identificação da matéria-
prima, fornecedor, transportador, declaração de mercadorias embarcadas, ordem de compra, número da
nota fiscal, tempo de recebimento, peso, estoque onde o material foi colocado, número do certificado de
análises do fornecedor, propriedades físicas e sensoriais verificadas no recebimento dos materiais e
assinatura da pessoa responsável pelo recebimento.
Amostras devem ser retidas até que todo o produto tenha sido consumido pelo animal ou até que
a responsabilidade sobre o produto exista. Amostragem e avaliação de produtos medicamentosos devem
estar conformes com os requisitos regulatórios.
Métodos internacionais de amostragem devem ser usados para garantir que procedimentos válidos
de amostragem são aplicados quando a ração é testada quanto à conformidade com padrões ou objetivos
particulares. O Codex General Guidelines on Sampling – CAC/GL 50-2004 (FAO/WHO, 2004) dá informações
para facilitar a implementação destes objetivos.
Os seguintes itens são pontos essenciais que o usuário deve seguir para a seleção de planos apropriados
de amostragem.
2. Natureza do controle
• Características aplicáveis de cada item individual do lote.
• Características aplicáveis ao lote todo (tratamento estatístico).
11
• Característica quantitativa (característica medida numa escala contínua, por exemplo de composição).
• Escolha do nível de qualidade (NQA)De acordo com os princípios descritos no Manual de Procedimentos
do Codex e com o tipo de risco: não conformidades críticas/não-críticas.
4. Natureza do lote
• Granel ou pré-embalados.
• Tamanho, homogeneidade e distribuição relacionados ao controle de características.
5. Composição da amostra
• Amostra composta de uma única unidade.
• Amostra composta de mais de uma unidade.
Fonte: The Codex General Guidelines on Sampling – CAC/GL 50-2004 (FAO/WHO, 2004).
Numerosos planos de amostragem estão disponíveis e nenhum pode garantir que todo item de
um lote esteja conforme com os parâmetros estudados. Eles são, todavia, úteis para garantir um nível de
qualidade aceitável acordado entre as partes para controles especificados.
Um procedimento de amostragem deve estipular as condições com base nas quais um lote deve
ser inspecionado e classificado. Estas condições incluem procedimentos de inspeção (inspeção normal,
aumentada ou reduzida), troca de procedimentos (de inspeção normal para aumentada, de aumentada
para normal e de normal para reduzida), níveis de inspeção (I, II e III, S-1, S-2, S-3, S-4), Níveis de
Qualidade Aceitáveis – NQAs, números de itens a serem randomicamente selecionados do lote e que
irão compor a amostra, números de aceitação e rejeição.
Várias normas ISO estão disponíveis no caso de situações de controle não tratadas no The Codex
General Guidelines on Sampling – CAC/GL 50-2004 (FAO/WHO, 2004).
ISO 2859-1:1999: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 1: Esquemas de
amostragem indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção lote a lote.
ISO 2859-2:1985: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 2: Planos de
amostragem indexados pelo limite de qualidade para inspeção em lote isolado.
ISO 2859-3:2005: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 3: Procedimentos
de amostragem para skip-lot.
ISO 2859-4:2002: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 4: Procedimentos
para avaliação de níveis de qualidade declarados.
ISO 2859-5:2005: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 5: Sistema de planos
de amostragem seqüenciais indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção lote a lote.
12
ISO 2859-10:2006: Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos – Parte 10: Introdução à
série de normas ISO 2859 para amostragem para inspeção por atributos.
ISO 3951-1:2005: Procedimentos de amostragem para inspeção por variáveis – Parte 1: Especificação
para planos de amostragem simples indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção
lote a lote para característica única de qualidade e único NQA.
ISO 3951-2:2006: Procedimentos de amostragem para inspeção por variáveis – Parte 2: Especificação
geral para planos de amostragem únicos indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção
lote a lote de características de qualidade independentes.
ISO 3951-3:2007: Procedimentos de amostragem para inspeção por variáveis – Parte 3: Esquemas duplos
de amostragem indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção lote a lote.
ISO/WD 3951-4: Procedimentos de amostragem para inspeção por variáveis – Parte 4: Procedimentos
para avaliação de níveis declarados de qualidade.
ISO 3951-5:2006: Procedimentos de amostragem para inspeção por variáveis – Parte 5: Planos de
amostragem seqüencial indexados pelo nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção por variáveis
(desvio padrão conhecido).
ISO 5555:2001: Gorduras e óleos vegetais e animais – Amostragem.
ISO 6497:2002: Alimentos para animais – Amostragem.
ISO 7002:1986: Produtos agrícolas– Layout para método padrão de amostragem de um lote.
ISO 8422:2006: Planos de amostragem seqüenciais para inspeção por atributos.
ISO 8423:1991: Planos de amostragem seqüenciais para inspeção por variáveis para percentual de não
conformidades (desvio padrão conhecido).
ISO/TR 8550-1:2007: Guia para seleção e uso de sistemas de amostragem de aceitação para inspeção
de discretos itens em lotes – Parte 1: Amostragem de aceitação.
ISO/TR 8550-2:2007: Guia para seleção e uso de sistemas de amostragem de aceitação para inspeção
de discretos itens em lotes – Parte 2: Amostragem por atributos.
ISO/TR 8550-3:2007: Guia para seleção e uso de sistemas de amostragem de aceitação para inspeção
de discretos itens em lotes – Parte 3: Amostragem por variáveis.
ISO 10576-1:2003: Métodos estatísticos – Guias para avaliação de conformidade com os requisitos
especificados – Parte 1 – Princípios gerais.
ISO 10725:2000: Planos de amostragem por aceitação e procedimentos para a inspeção de materiais a
granel.
ISO 11648-1:2003: Aspectos estatísticos de amostragem de materiais a granel – Parte 1: Princípios gerais.
ISO 11648-2:2001: Aspectos estatísticos de amostragem de materiais a granel – Parte 1: Amostragem de
materiais particulados.
ISO 14560:2004: Procedimentos de amostragem de aceitação por atributos – Níveis de qualidade
especificados em itens não conformes por milhão.
BIBLIOGRAFIA
FAMI-QS, EU Guide to Good Practice for Feed Additives and Premixtures Operators, 2007, Version 2.
FAO/WHO, The Codex General Guidelines on Sampling – CAC/GL 50-2004, 2004.
FAO/WHO, Guidelines for Food Import Control Systems, 2006.
FAO/WHO, Assessing Quality and Safety of Animal Feeds, 2004.
Garfield, F.M., Quality Assurance Principles for Analytical Laboratories, 1991.
ISO/IEC 17025:2005. General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Equipment,
2005.
13
I
Métodos Físico-Químicos
15
MÉTODO Nº 1
1. Introdução
Os ácidos graxos livres (AGL) presentes em óleos e gorduras (ou produtos que os contenha) são resultantes
da hidrólise de alguns triglicerídios (TAG), na ligação éster entre o glicerol e o ácido graxo. A acidez está
associada à caracterização do estado de conservação de grãos e da deterioração de óleos e gorduras,
por conseguinte a ocorrência de ácidos graxos livres indica a perda da integridade da molécula, antes
neutra e totalmente apolar (1). A hidrólise dos lipídios pode ocorrer por diversos fatores como: condições
impróprias de armazenamento (temperatura e umidade elevadas), ataque enzimático de microrganismos
ou de lipases naturais existentes no material.
Como os ácidos graxos são ácidos fracos, é necessário usar uma base forte como o hidróxido de sódio
para titulá-los. Pelo mesmo motivo, o ponto de equivalência estequiométrica, quando titulados com uma
base forte, está no lado alcalino (pH=7) (2). Por isso a acidez causada pelos ácidos graxos livres é
estimada pela titulação com hidróxido de sódio em solução alcoólica, usando fenolftaleína como indicador.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
17
6.2. Reação de neutralização do biftalato de Sódio com hidróxido de potássio:
6.3. Reação de neutralização dos ácidos graxos livres (AGL) com hidróxido de sódio
7. Reagentes e Materiais
18
Onde:
MR Molaridade real
P Peso do Biftalato de Potássio, em mg
Mol Unidade molar do Biftalato de Potássio (204,2 g/mol)
V Volume de NaOH gasto na titulação, em mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculo
Onde:
VA Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulação da amostra, em mL
VB Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulação da prova em branco, em mL
19
MR Molaridade real da solução de NaOH
P Peso da amostra, em grama
40 Unidade molar do NaOH (g/mol)
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. v. 1. p. 809-810.
(1) MEHLENBACHER, V. C. The analysis of fats and oils. Champaign: Garrard Press, 1960. Stability, c. 4. p.
188-235
(2) BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa
elementar. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. Práticas de laboratório, c. 8. p. 191-270.
20
MÉTODO Nº 2
Índice de Acidez II -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Óleos e Gorduras
4 páginas
1. Introdução
Os ácidos graxos livres (AGL) presentes em óleos e gorduras (ou produtos que os contenha) são resultantes
da hidrólise de alguns triglicerídios (TAG), na ligação éster entre o glicerol e o ácido graxo. A acidez está
associada à caracterização do estado de conservação de grãos e da deterioração de óleos e gorduras,
por conseguinte a ocorrência de ácidos graxos livres indica a perda da integridade da molécula, antes
neutra e totalmente apolar (1). A hidrólise dos lipídios pode ocorrer por diversos fatores como: condições
impróprias de armazenamento (temperatura e umidade elevadas), ataque enzimático de microrganismos
ou de lipases naturais existentes no material.
Como os ácidos graxos são ácidos fracos, é necessário usar uma base forte como o hidróxido de sódio
para titulá-los. Pelo mesmo motivo, o ponto de equivalência estequiométrica, quando titulados com uma
base forte, está no lado alcalino (pH=7) (2). Por isso a acidez causada pelos ácidos graxos livres é
estimada pela titulação com hidróxido de sódio em solução alcoólica, usando fenolftaleína como indicador.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
21
6.2. Reação de neutralização do biftalato de Sódio com hidróxido de potássio:
6.3. Reação de neutralização dos ácidos graxos livres (AGL) com hidróxido de sódio
7. Reagentes e Materiais
22
Cálculo da molaridade real:
Onde:
MR Molaridade real
P Peso do Biftalato de Potássio, em mg
Mol Unidade molar do Biftalato de Potássio (204,2 g/mol)
V Volume de NaOH gasto na titulação, em mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 5 g de amostra em erlenmeyer ou béquer de 250 mL; Para amostras de coloração escura,
pesar apenas 1 g;
10.2. Adicionar 100 mL da solução éter-álcool 2+1 neutralizada e agitar até completa dissolução. Para
amostras de difícil dissolução, levar ao banho-maria, evitando excesso de aquecimento que pode provocar
elevação do valor de ácidos graxos livres;
10.3. Adicionar 4 a 5 gotas de solução indicadora de fenolftaleína e titular com solução de NaOH 0,1 M até
coloração rósea persistente por 30 segundos;
10.4. Conduzir prova em branco para testar os reagentes empregados.
11. Cálculo
23
Onde:
VA Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulação da amostra, em mL
VB Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulação da prova em branco, em mL
MR Molaridade real da solução de NaOH
P Peso da amostra, em grama
0,282 1 mL de NaOH 0,1M equivale a 0,282 g de ácido oléico
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos, V.1. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 591-593
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY (AOCS). Official and recommended practices. 5. ed. Champaign,1997.
2v. Ca 5a – 40
KRISHNAMURTY, R. G. Cooking oils, salad oils and salad dressings. In: SWERN, D. Bailey’s industrial oil
and fat products. 4 ed. New York: Wiley-Interscience, 1982. v. 2. p. 320-326
(1) MEHLENBACHER, V. C. The analysis of fats and oils. Champaign: Garrard Press, 1960. Stability, c. 4. p.
188-235
(2) BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa
elementar. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. Práticas de laboratório, c. 8. p. 191-270
24
MÉTODO Nº 3
Índice de Acidez III -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Melaço de Cana
3 páginas
1. Introdução
O melaço é um subproduto da fabricação do açúcar de cana que se apresenta na forma líquida viscosa e
não cristalizável de açúcares, tais como glicose e frutose. Ele é utilizado na pecuária como elemento
energético e palatabilizante de alto valor na alimentação animal. O melaço apresenta-se naturalmente
contaminado com microrganismos, principalmente dos gêneros Saccharomyces cerevisiae, Acetobacter
ou Gluconobacter, possíveis de transformar os açúcares em álcool e conseguinte em ácido acético, por
isso a importância do controle de acidez, que se fundamenta na neutralização com solução alcalina padrão
dos ácidos extraídos por solvente.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
25
6.2. Reação de neutralização dos ácidos orgânicos com hidróxido de sódio:
7. Reagentes e Materiais
Onde:
MR Molaridade real
P Peso do Biftalato de Potássio, em mg
Mol Unidade molar do Biftalato de Potássio (204,2)
V Volume de NaOH gasto na titulação, em mL
26
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
PORTARIA nº 108, de 04 de setembro de 1991. Métodos analíticos para controle de alimentos para uso
animal. Diário Oficial da União, Seção 1, 17 set 1991. p. 19813
27
MÉTODO Nº 4
1. Introdução
Este método consiste na determinação da acidez do leite utilizando-se indicador e solução alcalina, onde
os resultados são expressos em % de ácido lático.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
28
Cálculo da molaridade real:
Onde:
MR Molaridade real
P Peso do Biftalato de Potássio, em mg
Mol Unidade molar do Biftalato de Potássio (204,2)
V Volume de NaOH gasto na titulação, em mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculo
Onde:
29
12. Bibliografia
INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 68, de 12 de dezembro de 2006. Diário Oficial da União nº 239, Seção 1, 14/
12/06, p.15
30
MÉTODO Nº 5
Determinação de Ácidos
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Graxos Totais (AGT)
3 páginas
1. Introdução
Os ácidos graxos, unidades fundamentais da maioria dos lipídios, são ácidos orgânicos, possuindo de
4 átomos a 24 átomos de carbono. Eles podem ser de cadeias curtas (4 a 6 átomos de carbono), de
cadeias médias (8 a 12 átomos) e de cadeias longas (mais do que 12). Além do tamanho da cadeia de
carbono, os ácidos graxos se diferenciam pelo número e pela posição das duplas ligações. Quase todos
possuem número par de átomos de carbono. Os mais abundantes são os com 16 carbonos ou 18 carbonos,
o palmítico e esteárico, respectivamente. Os de cadeias curtas são mais abundantes na manteiga e na
gordura de coco.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
31
7.5.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em uma parte de água destilada.
7.6. Solução indicadora de alaranjado de metila 0,1% (p/v)
7.6.1. Preparo: Dissolver 0,1 g de alaranjado de metila p.a. em aproximadamente 60 mL de água destilada.
Transferir para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.7. Solução reagente de hidróxido de potássio 50% (p/v)
7.7.1. Preparo: Dissolver 100 g de KOH p.a em água destilada, esfriar e completar o volume para 200 mL.
7.8. Alaranjado de metila p.a.
7.9. Balão de Soxhlet 250 mL
7.10. Béquer de 250 mL
7.11. Condensador de refluxo
7.12. Funil de separação de 500 mL
7.13. Funil de vidro haste curta
7.14. Pipeta graduada de 25 mL
7.15. Proveta de 100 mL
7.16. Papel de filtro qualitativo
7.17. Vidro de relógio
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
32
10.9. Recolher a camada inferior (vermelha) em béquer para nova extração e transferir a camada superior
(amarela) para um segundo funil de separação.
10.10. Repetir os itens 7 e 8 por mais quatro vezes ou até que a fase etérea esteja límpida.
10.11. Filtrar os extratos combinados da fase etérea (superior) sobre papel de filtro qualitativo, para balão
de Soxhlet previamente tarado. Lavar com éter de petróleo o funil de separação e o papel de filtro até a
completa transferência dos ácidos graxos retidos.
10.12. Recuperar o éter de petróleo em conjunto Soxhlet e evaporar o solvente remanescente em banho
termostático ou rotaevaporador.
10.13. Transferir o balão para estufa à 100°C por 1 hora.
10.14. Esfriar em dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente. Pesar e repetir a operação de
secagem durante 30 minutos, até peso constante.
11. Cálculos
Onde:
12. Bibliografia
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil
Chemists Society. AOCS, 1997. AOCS Official method, Ca 5b-71.
33
MÉTODO Nº 6
3 páginas
1. Introdução
Determina-se atividade ureática em sementes leguminosas. No farelo de soja a atividade ureática é utilizada
para indicar o grau de tostagem do farelo. A alta atividade de uréase indica a falta de tostagem.
A analise se baseia na variação de pH em função da amônia liberada pela ação enzimática da uréase.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Solução tampão: soluções que possuem a capacidade de resistir a variações de pH, pela adição a ela de
ácidos ou de bases. Elas são constituídas geralmente por sistemas de doadores e receptores de prótons,
dissolvidos no mesmo solvente.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
34
7.5. Uréia
7.6. Solução Tampão de Fosfato pH=7 / 0,05 M
7.6.1. Preparo: Pesar exatamente 3,4022g de Fosfato Monobásico de Potássio p.a. (KH2PO4) e 4,3545g
de Fosfato Dibásico de Potássio (K2HPO4) e dissolver a 1000 mL em balão volumétrico. Ajustar o pH a 7,0,
com uma solução concentrada de ácido fosfórico ou hidróxido de potássio antes de utilizá-la.
7.7. Solução Tampão de Uréia pH 7,0
7.7.1. Preparo: dissolver 1,5 g de Uréia p.a. em 50mL de Solução Tampão de Fosfato pH 7,0. Ajustar o pH
a 7,0, com uma solução concentrada de ácido fosfórico ou hidróxido de potássio antes de utilizá-la.
Preparar esta solução momentos antes do uso.
7.8. Pincel de Pelo
7.9. Espátula
7.10. Canoa para pesar
7.11. Tubo de ensaio com tampa de rosca
7.12. Pipeta volumétrica de 10mL e 50ml
7.13. Copo de Béquer 600ml
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 0,2 g de amostra moída e homogênea para uma prova real e para uma prova em branco.
10.2. Transferir a amostra para um tubo de ensaio e adicionar 10 mL de Solução Tampão de Fosfato de
pH=7. Esta será a prova em branco.
10.3. Transferir a amostra para o outro tubo de ensaio e adicionar 10mL de Solução Tampão de Uréia
pH=7. Esta será a prova real.
10.4. Tampar os tubos e colocá-los em banho termostatizado durante 30 minutos, à temperatura de 30°C.
Os tubos devem ser agitados de 5 em 5 minutos sem invertê-los.
10.5. Decorrido este tempo deve-se retirar os tubos do banho termostatizado, esperar mais 5 minutos e
medir o pH no potenciômetro.
35
11. Cálculos
12. Bibliografia
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil
Chemists Society. 40. ed. AOCS, 1993. Official method Ba9-58.
AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. Aproved Methods of Analysis of AACC. 9. ed. 1999.
Official Method 22-90
NOGUEIRA, A. R. de A. et. al. Manual de Laboratórios: Solo, Água, Nutrição Vegetal, Nutrição Animal e
Alimentos. 1. ed. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2005. 313 p.
36
MÉTODO Nº 7
1. Introdução
Fundamenta-se no ataque químico fortemente ácido e a quente da amostra, visando extrair todo o seu
conteúdo de Cálcio.
A concentração se dá através da complexometria, utilizando o E.D.T.A. (ácido etilenodiamino tetra-ácético)
como agente complexante, na presença do indicador Calcon.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
37
7.4. Cianeto de potássio (KCN) p.a.
7.5. Sulfato de Ferro III e Amônio (FeNH4(SO4)2.12H2O) p.a.
7.6. Trietanolamina ( N(CH2CH2OH)3 ) p.a.
7.7. Calcon (C20H13N2NaO5S) p.a.
7.8. EDTA (ácido etilenodiamino tetra-ácético)
7.9. Solução de KOH 200 g/L (20%)
7.9.1. Preparo: Transferir 100 g de KOH para béquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente 300 mL de
água destilada. Esfriar. Transferir para balão volumétrico de 500 mL. Completar o volume com água destilada
e homogeneizar.
7.10. Solução de HCl 0,5M
7.10.1. Preparo: Transferir 42,5 mL de ácido clorídrico para balão volumétrico de 1000 mL. Completar o
volume com água destilada e homogeneizar.
7.11. Solução de Sulfato de Ferro III e Amônio 136 g/L
7.11.1. Preparo: Transferir 136 g de FeNH4(SO4)2.12H2O para béquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente
300 mL de água destilada e 5 mL de ácido sulfúrico p.a.. Aquecer para dissolver o FeNH4(SO4)2.12H2O.
Esfriar. Transferir para balão volumétrico de 1000 mL. Filtrar em papel filtro Whatman nº 40 ou equivalente.
Armazenar esta solução em frasco âmbar.
7.12. Solução de KOH (280 g/L) + KCN (66 g/L)
7.12.1. Preparo: Transferir 70 g de KOH e 16,5 g de KCN para béquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente
200 mL de água destilada. Esfriar. Transferir para balão volumétrico de 250 mL. Completar o volume com
água destilada e homogeneizar.
7.13. Solução de Trietanolamina 1:1 v/v (N(CH2CH2OH)3)
7.13.1. Preparo: Transferir 100 mL de trietanolamina para béquer de 300 mL. Adicionar 100 mL de água
destilada. Homogeneizar com o auxílio de uma baqueta.
7.14. Solução de Calcon 5 g/L
7.14.1. Preparo: Transferir 0,1g de Calcon para béquer de 300 mL. Adicionar 10 mL de trietanolamina.
Utilizar uma baqueta para ajudar a dissolver. Adicionar 10 mL de alcool etílico.
7.15. Solução de CaCO3 0,01 M
7.15.1. Preparo: Transferir 0,5005 g para béquer de 300 mL. Adicionar aproximadamente 150 mL de água
destilada e 10 mL de HCl p.a. Aquecer sem deixar entrar em ebulição até solubilizar todo o sal. Esfriar.
Transferir para balão volumétrico de 500 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.16. Solução volumétrica padronizada de EDTA 0,01 M
7.16.1. Preparo: Transferir 3,7224 g de EDTA para béquer de 1000 mL. Adicionar aproximadamente 500 mL
de água destilada. Agitar para dissolver com o auxilio de um agitador magnético. Transferir para balão
volumétrico de 1000 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.16.2. Padronização: Transferir 10 mL de solução de CaCO3 0,01 M para béquer de 250 mL. Adicionar 100
mL de água destilada, 10 mL de KOH+KCN, 10 gotas de trietanolamina e 12 gotas de calcon. Titular com
EDTA 0,01 M até mudança de cor, vinho para azul puro.
Cálculo
38
Onde
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
O fósforo atua como mascarador do indicador, impedindo a reação deste com o íon do elemento a ser
determinado. Portanto, adiciona-se sulfato de ferro amoniacal, que reage com o fósforo, formando
Fe(OH)3.PO4 . Com esta reação, o fósforo é precipitado e extraído por filtração.
Os íons Al+3, Mn+2 e Fe+3 reagem com E.D.T.A., por este motivo devem ser complexados com trietanolamina.
39
10.1.7. Filtrar em papel de filtro qualitativo.
10.1.8. Transferir alíquota de volume adequado para béquer de 300 mL.
10.1.9. Ajustar o pH em 4,0 ± 0,1 usando hidróxido de Potássio 20% ou ácido clorídrico 0,5 M.
10.1.10. Adicionar sulfato de ferro III e amônio de acordo com o teor de fósforo na amostra (5 mL para
materiais com teor menor que 3% de fósforo, 10 mL para teores de 3 a 7% de fósforo, 15 mL para teores
de 7 a 13% e quantidades proporcionais para amostras com mais de 13% de fósforo).
10.1.11. Ajustar o pH em 5,0 ± 0,1 usando hidróxido de Potássio 20% ou ácido clorídrico 0,5 M.
10.1.12. Transferir para balão volumétrico de capacidade adequada. Completar o volume e homogeneizar.
10.1.13. Filtrar em papel de filtro qualitativo.
10.1.14. Transferir uma alíquota de volume adequado para béquer de 300 mL, acrescentar água destilada
e/ou deionizada até o volume de 100 mL.
10.1.15. Adicionar 10 mL de hidróxido de potássio + cianeto de potássio, 10 gotas de solução de
trietanolamina e 12 gotas solução de calcon.
10.1.16. Titular com EDTA 0,01M até viragem de vinho para azul puro.
10.2. Para produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, rações e concentrados:
10.2.1. Proceder conforme o item 10.1, porém, realizar a pesagem da amostra em cadinho de porcelana
ou quartzo e calcinar por quatro horas a 550°C.
11. Cálculos
Onde
V Volume da solução de EDTA 0,01M gasto na titulação da amostra, em mL
M Molaridade real do EDTA 0,01 M
mol mol do Ca (40)
V¹ Volume do primeiro balão de diluição, em mL
V² Volume do segundo balão de diluição, em mL
p Peso da amostra, em grama
A¹ Volume da pipeta utilizada na primeira alíquota, em mL
A² Volume da pipeta utilizada na segunda alíquota, em mL
12. Bibliografia
ASSOCIATIONS OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS, Official Methods of Analyses. 14. ed. Airlington:
A.O.A.C., 1984.
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA nº. 28, de 27 de julho de 2007. Manual de Métodos Analíticos Oficiais para
Fertilizantes Minerais, Orgânicos, Organominerais e Corretivos. p. 40-43.
40
MÉTODO Nº 8
4 páginas
1. Introdução
O cálcio é precipitado sob a forma de oxalato a pH 4,0 para impedir interferências dos íons fosfatos e o
precipitado é lavado e dissolvido em ácido sulfúrico diluído. O ácido oxálico gerado é, então, titulado
com a solução padrão de permanganato de potássio.
2. Recomendações
Vide precauções de segurança dos reagentes: ácido clorídrico, ácido sulfúrico e hidróxido de amônio.
Realizar o preparo das soluções em capela de exaustão.
3. Escopo
Método aplicável a produtos ou subprodutos de origem animal, vegetal, mineral, rações e concentrados.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
7.1. Ácido clorídrico (HCl) p.a.
7.2. Ácido sulfúrico (H2SO4) p.a.
41
7.3. Hidróxido de amônio (NH4OH) p.a.
7.4. Oxalato de amônio ((NH4)2C2O4.H2O) p.a.
7.5. Oxalato de sódio (Na2C2O4) p.a.
7.6. Permanganato de potássio (KMnO4) p.a.
7.7. Solução reagente de ácido clorídrico 1+1
7.7.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em uma parte de água destilada.
7.8. Solução reagente de ácido clorídrico 1+3
7.8.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em três partes de água destilada.
7.9. Solução reagente de ácido sulfúrico 1+1
7.9.1. Preparo: Diluir uma parte de H2SO4 p.a. em uma parte de água destilada.
7.10. Solução reagente de hidróxido de amônio 1+1
7.10.1. Preparo: Diluir uma parte de NH4OH p.a. em uma parte de água destilada.
7.11. Solução reagente de oxalato de amônio saturada
7.11.1. Preparo: Pesar 70g de oxalato de amônio p.a. e transferir para béquer de 2000ml, completar o
volume com água destilada para 1000ml, aquecer até a completa dissolução, esfriar à temperatura ambiente.
7.12. Solução reagente de hidróxido de amônio 1+50
7.12.1. Preparo: Diluir uma parte de NH4OH p.a. em 50 partes de água destilada.
7.13. Solução volumétrica padronizada de permanganato de potássio 0,01 M.
7.13.1. Preparo: Dissolver 1,6g de KMnO4 p.a. em béquer contendo aproximadamente 300/400ml de água
destilada e aquecer a 60/700C por duas horas. Esfriar, transferir quantitativamente para balão volumétrico
de 1000ml, completar o volume e homogeneizar. Deixar em repouso por no mínimo 12 horas ao abrigo
da luz. Filtrar sobre o cadinho de vidro sinterizado, amianto ou lã de vidro e estocar em frasco âmbar.
7.13.2. Padronização: Pesar exatamente 3,35g de oxalato de sódio (Na2C2O4) p.a. previamente seco em
estufa a 105°C por 2 horas. Dissolver em béquer com aproximadamente 100ml de água destilada, transferir
para balão volumétrico de 1000ml, homogeneizar e completar o volume. Pipetar 20ml de solução de
oxalato de sódio, transferir para erlenmeyer de 250ml, adicionar 10ml de ácido sulfúrico 1+1, aquecer a
70-80°C e titular nessa temperatura gotejando a solução de permanganato de potássio 0,01M, numa
velocidade de 2 a 3 gotas por segundo até coloração levemente rósea persistente por 30 segundos.
Onde:
V Volume de KMnO4, em mL
P Peso do oxalato de sódio na alíquota, em mg
M Mol do oxalato de sódio (grama/mol)
MR Molaridade real (mol/L)
42
7.17. Balões volumétricos
7.18. Bastão de vidro
7.19. Béquer de 250ml ou 300ml
7.20. Bureta âmbar de 50ml (div. 0,05ml)
7.21. Cadinho de porcelana ou quartzo
7.22. Cadinho de vidro borossilicato com placa porosa (10 a 16 micra) ou cadinho de Gooch (capacidade
40ml-50ml) com fibras de silicato de alumínio ou fibras de óxido de alumínio
7.23. Funil analítico
7.24. Pipetas graduadas (ou pipetador automático)
7.25. Pipetas volumétricas
7.26. Proveta de 50ml
7.27. Vidro de relógio
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
43
10.4. Filtrar e pipetar volumetricamente uma alíquota adequada, para béquer de 250 ou 300ml. Adicionar 2
a 3 gotas de vermelho de metila 0,1% e diluir com água destilada até aproximadamente 50ml.
10.5. Aquecer brandamente em placa aquecedora até próximo à fervura. Acrescentar sob agitação constante
25ml de solução saturada de oxalato de amônio quente. Adicionar NH4OH 1+1, gota a gota sob agitação
constante, até que a coloração mude de vermelho para rosa. Se houver mudança da coloração para
amarelo, gotejar HCl 1+3 até retorno para rosa. Deixar em repouso no mínimo 1 hora e no máximo 3 horas.
10.6. Filtrar sob vácuo em cadinho de vidro borossilicato com placa porosa. Lavar o béquer e o precipitado
3 vezes com NH4OH 1+50 ou até que algumas gotas do filtrado não reajam com solução de nitrato de prata
acidulado com ácido nítrico.
10.7. Transferir o cadinho de vidro borossilicato com o precipitado para o béquer original. Adicionar água
destilada até cobrir o cadinho e 10ml de solução de ácido sulfúrico 1+1. Opcionalmente, poderá ser
realizada a dissolução do precipitado contido no cadinho com sucessivas lavagens de ácido sulfúrico
1+1 a quente, até 150 ml.
10.8. Aquecer até completa dissolução do precipitado (próximo à ebulição) e titular com permanganato de
potássio 0,01M sob constante agitação até coloração rósea clara, persistente por 30 segundos. Cuidar
para que durante a titulação a temperatura fique abaixo de 60°C.
11. Cálculos
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 3. ed. São Paulo, 1985. Determinações Gerais, c.4. p.37
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Philadelphia. ASTM. 1990 annual book of ASTM
standards,1990.
VOGEL, Arthur Israel. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 1992.
44
MÉTODO Nº 9
1. Introdução
O método apresentado baseia-se na extração com solventes orgânicos, saponificação e separação dos
carotenóides por cromatografia em coluna e lidos por espectros na região UV/VIS.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a forrageiras, milho e subprodutos, alfafa e produtos que contenham alguns desses ingredientes
combinados.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Xantofila é o nome genérico dos agentes pigmentantes da família dos carotenóides, naturalmente
encontrados em alguns vegetais como milho, alfafa, etc.
Os agentes pigmentantes são utilizados em rações para conferir uma pigmentação adequada à pele de
frangos de corte e à gema de ovos comerciais.
Os pigmentos carotenóides são facilmente destruídos pelo calor, luz, umidade e oxidação causada pelo
oxigênio do ar, daí a necessidade de manter esses produtos protegidos através do uso de embalagens.
O caroteno é a maior fração obtida de beta caroteno e a xantofila corresponde a todos os hidrocarotenóides.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
45
7.4. Metanol p.a.
7.5. Sulfato de sódio anidro p.a.
7.6. Óxido de alumínio (ref: 1097 Merck)
7.7. Hidróxido de potássio p.a.
7.8. Solução de hexano : acetona (7:3)
7.8.1. Preparo: Misturar 70 mL de hexano e 30 mL de acetona.
7.9. Solução metanólica de KOH 40%
7.9.1. Preparo: Misturar 40 g de hidróxido de potássio em 100 mL de metanol.
7.10. Óxido de alumínio
7.10.1. Preparo: Calcinar por 8 horas a 750°C, resfriar em dessecador e guardar em vidro fechado. Para
cada 91 g de óxido de alumínio misturar 9 mL de água destilada, agitar manualmente com todo vigor e
conservar em frasco de vidro por 12 horas.
7.11. Coluna de vidro
7.11.1. Preparo: Colocar pequena porção de lã de vidro, 25 gramas de óxido de alumínio, 2 gramas de
sulfato de sódio anidro. (preparar a coluna com vácuo não permitir formação de bolhas de ar).
7.12. Lã de vidro
7.13. Balão volumétrico de 100 mL (âmbar)Bastão de vidro
7.14. Coluna de vidro com torneira
7.15. Pipeta volumétrica de 2mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Extração
10.1.1. Pesar amostra previamente moída (finamente): 2 gramas para alimentos, 2 gramas para milho, 1
grama para glúten 60.
10.1.2. Transferir para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 30 mL da mistura de hexano-acetona (7:3).
10.1.3. Agitar por 2 minutos em agitador magnético em velocidade máxima. Repousar por 16 horas ao
abrigo da luz.
10.1.4. Adicionar 2 mL de KOH 40%. Agitar vigorosamente por 2 minutos. Repousar por 30 minutos.
10.1.5. Adicionar 2 mL de água e agitar vigorosamente por 2 minutos. Completar o volume com hexano
p.a. Guardar ao abrigo da luz por uma hora.
10.1.6. Pipetar 25 mL do sobrenadante e transferir para balão de fundo redondo e evaporar em evaporador
rotativo ou banho-maria.
10.2. Cromatografia
10.2.1. Passar 30 mL de éter de petróleo pela coluna, controlar a vazão (2 a 3 gotas) por segundo.
46
10.2.2. Transferir o resíduo dissolvido em éter de petróleo para o topo da coluna, eluir os carotenos com
100 mL de éter de petróleo.
10.2.3. Recolher o eluido em balão volumétrico de 100 mL (não deixar a coluna secar). Da mesma forma,
eluir as xantofilas com álcool etílico a 96%, recuperando 100 mL em balão volumétrico.
Nota: A absorbância da solução é medida em espectrofotômetro a 450nm, adotando o éter de petróleo
como branco para o caroteno e álcool etílico 96% para as xantofilas.
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
Método France-Luzerne – proposto pol Melle Valdeouze para C.E.E. - Método original fornecido pela:
Anfar
47
MÉTODO Nº 10
Determinação de
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Cloretos Solúveis
4 páginas
1. Introdução
A análise de cloretos é realizada pelo Método de Mohr, cujo princípio fundamenta-se na precipitação dos
cloretos sob a forma de cloreto de prata, em pH 8,3, em presença de cromato de potássio como indicador.
O final desta reação é dado pela formação do precipitado vermelho tijolo de cromato de potássio.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos ou subprodutos de origem animal, vegetal, mineral, rações e concentrados. O método
é aplicável somente para cloretos solúveis em água.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
48
7.5. Cromato de potássio (K2CrO4) p.a.
7.6. Solução reagente de ácido nítrico 20 mL/L
7.6.1. Preparo: Medir 20 mL de HNO3 p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 mL, contendo
aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar e completar o volume.
7.7. Solução reagente de cromato de potássio 5 g/L
7.7.1. Preparo: Pesar exatamente 50g de K2CrO4 p.a. em béquer e adicionar aproximadamente 500 mL de
água destilada. Dissolver e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL, completando o
volume com água destilada. Armazenar em frasco âmbar ao abrigo da luz, no máximo por 30 dias.
7.8. Solução volumétrica padronizada de nitrato de prata 0,05 M
7.8.1. Preparo: Pesar exatamente 4,2469 g de AgNO3 e transferir para balão volumétrico de 500 mL âmbar
ou envolto com folha de alumínio. Dissolver com água destilada, completar o volume e homogeneizar.
7.8.2. Padronização: Pesar exatamente 0,700 g de NaCl p.a., previamente seco em forno mufla a 300°C
por 1 hora. Transferir para erlenmeyer de 125 mL e dissolver com aproximadamente 30 mL - 40 mL de
água destilada. Acrescentar 1 mL de solução de K2CrO4 5 g/L e titular com AgNO3 0,05 M até viragem para
coloração vermelho tijolo clara.
Onde:
8. Equipamentos
49
8.4. Estufa
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1 Pesar 5 g da amostra em cadinho ou cápsula de porcelana e levar ao forno mufla a 550°C por quatro
horas. Retirar e esfriar até equilíbrio com a temperatura ambiente;
10.2 Adicionar aproximadamente 5 mL da solução de HNO3 20 mL/L e levar para placa aquecedora até
atingir ebulição;
10.3 Filtrar a quente sobre papel de filtro qualitativo recebendo o filtrado em erlenmeyer de 500 mL.
Fazer lavagens com porções de água destilada quente até um volume aproximado de 300 mL;
10.4 Neutralizar com CaCO3 p.a. utilizando tira de papel tornassol como indicador, depositada no fundo
do frasco. Adicionar excesso de 0,5 g de CaCO3 p.a.;
10.5 Aquecer em placa aquecedora até ebulição por aproximadamente 10 minutos ou até desprendimento
completo do CO2 formado. Esfriar;
10.6 Adicionar 1 mL da solução de K2CrO4 5% e titular com solução de AgNO3 0,05 M até viragem para
coloração vermelho tijolo clara;
10.7 Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados.
11. Cálculos
Onde:
Va Volume da solução de AgNO3 0,05 M gasto na titulação, em mL
Vb Volume da solução de AgNO3 0,05 M gasto na prova em branco, em mL
0,0355 1 mL de AgNO3 0,05M equivale a 0,0355 g de cloreto
0,0585 1 mL de AgNO3 0,05M equivale a 0,0585 g de cloreto de sódio
P Peso original da amostra, em grama
50
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos, V.1. 3. ed. São Paulo: PROL, 1985. p. 36-37
51
MÉTODO Nº 11
Cobalto (VIA ÚMIDA) -
Métodos Analíticos Complexometria de Revisão: 2009
EDTA 3 páginas
1. Introdução
A determinação de Cobalto é realizada por complexometria de EDTA, usando-se murexida como indicador,
em meio alcalino.
2. Recomendações
Seguir as precauções de segurança descritas para os reagentes: ácido clorídrico, hidróxido de sódio,
trietanolamina, hidróxido de amônio.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Sulfato de Cobalto é o sal proveniente da reação do Cobalto e do Ácido Sulfúrico. Poderá ser usado na
forma monohidratada (CoSO4 . H2O) ou Heptahidratada (CoSO4 . 7H2O). O Sulfato de Cobalto monohidratado
apresenta coloração rosa choque e o heptahidratado apresenta coloração mais avermelhada.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
52
7.8. Trietanolamina p.a.
7.9. Solução reagente de hidróxido de sódio 4 M
7.10. Solução reagente de ácido clorídrico 10%
7.11. Solução reagente de trietanolamina 20%
7.12. Solução volumétrica padronizada de EDTA 0,1 M
7.12.1. Preparo: Pesar com exatidão 37,22 g de EDTA, dissolver e transferir quantitativamente para balão
volumétrico de 1000 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar. Armazenar esta solução
em frasco de polietileno.
7.12.2. Padronização: Pesar exatamente 2,5275 g de carbonato de cálcio p.a., previamente seco em
estufa a 105°C por duas horas. Transferir para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 30 mL de solução de
ácido clorídrico 10%. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 250 mL com água destilada,
completar o volume e homogeneizar. Pipetar volumetricamente uma alíquota de 25 mL para erlenmeyer
de 300 mL e adicionar 5 mL da solução de trietanolamina 20% e 3 mL da solução de hidróxido de sódio
4 M. Adicionar uma pitada de calcon e titular com solução de EDTA 0,1 M
Onde:
P Peso do CaCO3 em mg
V Volume de EDTA gasto na titulação, em mL
mol Unidade molar do CaCO3
MR Molaridade real da solução de EDTA 0,1M
8. Equipamentos
9. Amostragem
53
10. Procedimento
10.1. Pesar, com aproximação de 0,1 mg, aproximadamente 5g da amostra previamente moída e
homogeneizada em um béquer de 400 mL.
10.2. Dissolver em água destilada com leve aquecimento.
10.3. Esfriar e filtrar, se necessário, sobre papel de filtro qualitativo, recolhendo em balão volumétrico de
500 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
10.4. Transferir, com auxílio de pipeta volumétrica, uma alíquota de 25 mL para erlenmeyer de 500 mL.
10.5. Adicionar 5 g de acetato de amônio p.a. e ajustar o pH, com hidróxido de amônio p.a, para um valor
próximo de 12.
10.6. Adicionar uma pitada de murexida e titular com solução de EDTA 0,1 M, com auxílio de bureta, até
viragem de amarelo para lilás, passando pela coloração vinho intermediária.
11. Cálculos
Onde:
12. Bibliografia
54
MÉTODO Nº 12
Determinação de Cobre
Métodos Analíticos Revisão: 2009
– VIA ÚMIDA
3 páginas
1. Introdução
A determinação de Cobre por volumetria é utilizada como alternativa à metodologia por Espectrofotometria
de Absorção Atômica
Os sais cúpricos, quando tratados com iodeto de potássio liberam iodo. O iodo cuproso formado é
insolúvel em ácido acético e solúvel em excesso de iodeto de potássio. O iodo liberado pela ação do
acetato cúprico sobre o iodeto de potássio é determinado por titulação com tiossulfato de sódio.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
55
7.2. Ácido Nítrico (HNO3) p.a.
7.3. Ácido Clorídrico (HCl) p.a.
7.4. Amido solúvel (C6H10O5) p.a.
7.5. Dicromato de Potássio (K2Cr2O7) p.a.
7.6. Hidróxido de Amônio (NH4OH) p.a.
7.7. Iodeto de Potássio (KI) p.a.
7.8. Tiossulfato de sódio (Na2S2O3.5H2O) p.a.
7.9. Carbonato de Sódio Anidro (Na2CO3) p.a.
7.10. Solução de Ácido Nítrico 1+3
7.10.1.Preparo: Adicionar lentamente 25 mL de Ácido Nítrico p.a. em 75 mL de água destilada.
7.11. Solução de Hidróxido de Amônio 1+1
7.11.1. Preparo: Adicionar lentamente 50 mL de Hidróxido de Amônio p.a. em 50 mL de água destilada.
7.12. Solução de Amido 10 g/L
7.12.1. Preparo: Pesar 1,0 g de amido solúvel, acrescentar pequena quantidade de água, formando uma
pasta. Dissolver esta pasta em aproximadamente 80 mL de água destilada em ebulição. Deixar em fervura
por 1 minuto. Resfriar e avolumar a 100 mL. Só se deve usar soluções de amido recentemente preparadas.
Quando apresentar alguma turbidez, desprezar a solução.
7.13. Solução de Ácido Clorídrico 1M
7.13.1. Preparo: Medir 85 mL de Ácido Clorídrico p.a. em proveta de 100 mL e transferir para balão
volumétrico de 1000 mL, contendo aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume
com água destilada e homogeneizar.
7.14. Solução Volumétrica Padronizada de Tiossulfato de Sódio 0,1M
7.14.1. Preparo: Pesar 24,82 g de Tiossulfato de Sódio p.a. para balão volumétrico de 1000 mL. Dissolver
com água destilada fervida e adicionar 0,2 g de Carbonato de Sódio Anidro. Transferir quantitativamente
para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume com água destilada, fervida e fria. Homogeneizar
e deixar em repouso por 24 horas antes da padronização. Estocar em frasco âmbar.
7.14.2. Padronização: Pesar 0,2 g de Dicromato de Potássio p.a. previamente seco em estufa por 2 horas
a 105°C. Transferir para erlenmeyer de 250 mL com tampa esmerilhada. Acrescentar 70 mL de água
destilada, fervida e fria. Adicionar 2 g de Potássio Iodeto p.a. e solubilizar. Adicionar 20 mL de Ácido
Clorídrico 1M. Tampar o erlenmeyer e estocar imediatamente ao abrigo da luz por 10 minutos. Titular
gotejando a solução de Tiossulfato de Sódio 0,1M até quase desaparecimento da coloração amarela.
Acrescentar 1 mL da solução indicadora de amido 10g/l e continuar a titulação até o desaparecimento da
coloração azul.
Cálculo
Onde
56
7.15. Bureta
7.16. Erlenmeyer.
7.17. Provetas graduadas
7.18. Balão volumétrico
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 0,2 g de amostra, previamente moída e homogeneizada. Transferir para erlenmeyer.
10.2. Adicionar 12,5 mL de solução de Ácido Nítrico 1+3 e dissolver.
10.3. Adicionar 12,5 mL de água destilada e adicionar solução de Hidróxido de Amônio 1+1 gota a gota até
coloração azul escuro, formando um precipitado de Cu(OH)2.
10.4. Ferver em chapa aquecedora durante 3 minutos.
10.5. Acrescentar 4 mL de Ácido Acético Glacial p.a. para dissolver o precipitado. Esfriar.
10.6. Adicionar 1,0 g de Iodeto de Potássio p.a. e titular com solução de Tiossulfato de Sódio 0,1M até
mudança da coloração marrom para amarelo. Titular rapidamente para que não ocorra perda por oxidação.
10.7. Adicionar 1 mL de solução de Amido 10g/L e prosseguir a titulação cuidadosamente até que a
coloração azul desapareça.
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
ASSUMPÇÃO, Rosely M. Viegas; MORITA, Tokio. Manual de Soluções Reagentes e Solventes – padronização,
preparação, purificação. 2. ed. 1972
57
MÉTODO Nº 13
Enxofre Total por
Métodos Analíticos Oxidação e Revisão: 2009
Turbidimetria 4 páginas
1. Introdução
O enxofre elementar é insolúvel na maioria das soluções. O elemento reage com hidróxido de potássio
formando tiossulfatos e sulfetos. Pela ação do peróxido de hidrogênio, estes compostos são oxidados a
sulfatos que posteriormente são precipitados pela reação com cloreto de bário. O precipitado poderá ser
quantificado gravimetricamente após secagem a 250°C. A precipitação realizada em condições adequadas
de tamponamento gera uma turbidez que poderá ser quantificada em colorímetro a 450 nm de comprimento
de onda.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Enxofre elementar: enxofre na forma “S” normalmente originário do produto mineral amarelo (bright ou
dark) ou borra de enxofre. Ainda não está oxidado e é insolúvel.
Sulfato: condição de formação de alguns sais (Xx SO4), que são utilizados como matérias primas. Os
sulfatos (SO4-2), em sua grande maioria são solúveis em água.
As principais exceções são: CaSO4, SrSO4, BaSO4 e PbSO4.
6. Reações
58
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
De acordo com os teores esperados serão feitas as adequações nas massas e diluições.
Produto originalmente na forma de Sulfato, dispensam os itens 10.2.2 e 10.2.3 do Procedimento.
59
10.1.2. Adicionar a cada béquer, 20 mL de solução de cloreto de sódio e ácido clorídrico e um bastão
magnético.
10.1.3. Adicionar 1,0 g de cloreto de bário p.a. e agitar exatamente 1 minuto. Deixar em repouso por 4
minutos. Durante o repouso acertar o equipamento em 450 nm de comprimento de onda e ajustar a leitura
em 0,000 de absorbância com água destilada. Ler a absorbância dos padrões.
OBS.: podem ser realizadas as agitações e leituras de forma seqüencial, respeitando-se sempre o tempo
de 1 minuto de agitação e 4 minutos de repouso.
10.1.4. Introduzir seqüencialmente as soluções padrões, após agitação de 1 minuto e repouso de 4
minutos, anotando os valores de absorbância obtidos.
10.1.5. Com os valores de absorbância (x) versus ppm de sulfato dos padrões, calcular a equação da reta
por regressão linear (y = ax + b), obtendo as constantes “a” e “b”.
10.2. Análise da amostra
Fazer em paralelo um branco com os reagentes.
10.2.1. Pesar 1,0g de amostra em copo de 400mL, forma alta.
10.2.2. Adicionar 50 mL da solução alcoólica de hidróxido de potássio e levar para aquecimento, deixando
sob fervura até reduzir a 1/3 do volume.
10.2.3. Esfriar e acrescentar lentamente 40mL (de 10 em 10 mL) da solução de peróxido de hidrogênio.
Cuidar da formação de espuma e se for excessiva, adicionar gotas de álcool.
10.2.4.Lavar as paredes com água e deixar sob aquecimento em Banho Maria a 80°C por 01 hora.
10.2.5. Adicionar 10 mL de ácido clorídrico concentrado e água até aproximadamente 100 mL. Ferver por
10 minutos, retirar do aquecimento e resfriar.
10.2.6. Transferir para balão volumétrico de 250 mL, completar o volume com água destilada e homogeneizar.
10.2.7. Pipetar alíquota que contenha de 5 a 30 ppm de SO4 e transferir para copo de 250 mL. Pipetar
volume similar do branco.
10.2.8. Adicionar volume de água destilada para completar 100 mL e 20 mL da solução tampão de cloreto
de sódio e ácido clorídrico.
10.2.9. Sob agitação, iniciando pelo branco, adicionar 1,0 g de Cloreto de bário e agitar exatamente 1
minuto. Deixar em repouso por 4 minutos. Durante o repouso acertar o equipamento em 450 nm de
comprimento de onda. Após exatamente 4 minutos de repouso, ajustar a leitura em 0,000 de absorbância
com o branco e ler a absorbância da amostra, aguardando os 4 minutos de repouso.
OBS. - Podem ser realizadas as agitações e leituras de forma seqüencial, respeitando-se sempre o
tempo de 1 minuto de agitação e 4 minutos de repouso.
11. Cálculos
Onde
60
12. Bibliografia
FARMACOPÉIA BRASILEIRA: oficializada pelo governo federal, decreto número 78840 de 25/11/76. São
Paulo: Andrei, 1977. 3. ed. rev e compl. p. 417
MELLOR, J.W.; PARKERS, G.D. Modern Inorganic Chemistry. Long Mans, Green and C.O.
61
MÉTODO Nº 14
Determinação de
Métodos Analíticos Extrato Etéreo – Método Revisão: 2009
SOXHLET 3 páginas
1. Introdução
Este método determina o total de substâncias solúveis em solventes orgânicos, sendo essas substâncias
os acilgliceróis, os ácidos graxos livres, o colesterol, a lecitina, a clorofila, os álcoois voláteis, os óleos
voláteis e as resinas.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos e subprodutos de origem animal ou vegetal, rações e concentrados, desde que não
submetidos a processo de extrusão. Não aplicável para produtos lácteos e glúten de milho.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
62
8.2. Balança analítica (resolução de 0,0001 g)
8.3. Estufa de secagem à 105°C (precisão ± 5°C)
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar com precisão 2g de amostra, em seguida transferir para cartucho extrator ou cartucho preparado
com papel de filtro.
10.2. Secar o balão ou copo em estufa a 105°C, por uma hora, esfriar em dessecador até a temperatura
ambiente e pesar.
10.3. Introduzir o cartucho no extrator.
10.3.1. Para o equipamento Soxhlet onde o cartucho fique imerso, adicionar quantidade de solvente
suficiente para manter o cartucho imerso durante a análise.
10.3.2. Para o equipamento Soxhlet convencional, adicionar quantidade suficiente para obter um refluxo
e mais 50% do volume de solvente, aproximadamente.
10.4. Proceder à extração.
10.4.1. No equipamento com imersão, extrair 1 hora e meia com o cartucho submerso e o solvente em
ebulição, após este período suspender o cartucho e deixar em refluxo com o solvente por 1 hora à
velocidade de 2 a 4 gotas por segundo.
10.4.2. Para o equipamento convencional extrair por um período mínimo de 3 horas com o solvente em
ebulição e a velocidade de condensação de 2 a 4 gotas por segundo.
10.5. Recuperar o solvente.
10.6. Secar o balão ou copo em estufa a 105°C por 1 hora e meia a 2 horas. A estufa de secagem pode ser
com circulação de ar forçado.
10.7. Esfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar.
10.8. Repetir a operação de secagem até que a diferença entre duas pesagens sucessivas não seja
superior a 0,1% do peso da amostra.
10.9. Conduzir sempre uma prova em branco, testando a qualidade do solvente utilizado e fazer a correção,
se necessário.
11. Cálculos
Onde:
63
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ . Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos, V.1. 4.ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 118-119
64
MÉTODO Nº 15
Determinação de
Métodos Analíticos Extrato Etéreo – Revisão: 2009
Hidrólise Ácida 3 páginas
1. Introdução
Este método determina o total de substâncias solúveis em solventes orgânicos, sendo essas substâncias
os acilgliceróis, os ácidos graxos livres, o colesterol, a lecitina, a clorofila, os álcoois voláteis, os óleos
voláteis e as resinas.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos e subprodutos extrusados, lácteos e outros que exijam hidrólise ácida devido ao
sistema de processamento empregado.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
65
7.6. Solução de éter de petróleo – éter etílico 1+1
7.6.1. Preparo: Misturar 1 parte de éter de petróleo em 1 parte éter etílico.
7.7. Béquer 250mL
7.8. Dessecador com sílica gel ou cloreto de cálcio anidros
7.9. Erlenmeyer com tampa esmerilhada 250mL (ou outro recipiente equivalente, com tampa)
7.10. Funil analítico
7.11. Pipetas graduadas de 5mL
7.12. Proveta de 50mL
7.13. Algodão hidrófilo
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
66
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
67
MÉTODO Nº 16
Determinação de
Métodos Analíticos Extrato Etéreo – Revisão: 2009
Hidrólise Alcalina 3 páginas
1. Introdução
Este método determina o total de substâncias solúveis em solventes orgânicos, sendo essas substâncias
os acilgliceróis, os ácidos graxos livres, o colesterol, a lecitina, a clorofila, os álcoois voláteis, os óleos
voláteis e as resinas.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos e subprodutos extrusados, lácteos e outros que exijam hidrólise alcalina devido ao
sistema de processamento empregado.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
68
7.6.1. Preparo: Dissolver 1 g de fenolftaleína p.a. em aproximadamente em 40 mL de álcool etílico, transferir
para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com álcool etílico e homogeneizar.
7.7. Solução de éter de petróleo – éter etílico 1+1
7.7.1. Preparo: Misturar 1 parte de éter de petróleo em 1 parte éter etílico.
7.8. Béquer 250mL
7.9. Dessecador com sílica gel ou cloreto de cálcio anidros
7.10. Erlenmeyer com tampa esmerilhada 250mL (ou outro recipiente equivalente, com tampa)
7.11. Funil analítico
7.12. Pipetas graduadas de 5mL
7.13. Proveta de 50mL
7.14. Algodão hidrófilo
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 1g da amostra e transferir para erlenmeyer de 250mL que deverá conter 10 mL de água
destilada pré aquecida a 65°C.
10.2. Adicionar 1,5mL de hidróxido de amônio p.a., tampar e agitar de maneira que todas as partículas da
amostra fiquem úmidas.
10.3. Adicionar 10 mL de álcool etílico p.a., e 3 gotas de fenolftaleina 1%, tampar e agitar vigorosamente.
10.4. Adicionar 25 mL de éter etílico p.a., tampar e agitar vigorosamente durante 1 minuto.
10.5. Remover cuidadosamente a tampa e deixar os vapores saírem.
10.6. Adicionar 25mL de éter de petróleo p.a., tampar e agitar vigorosamente durante 1minuto.
10.7. Remover cuidadosamente a tampa e deixar os vapores saírem.
10.8. Lavar a tampa com pequenas porções de solução de éter, transferindo para dentro do frasco a
gordura e partículas aderidas.
10.9. Tampar e deixar em repouso até que o sobrenadante esteja praticamente límpido.
10.10. Filtrar o sobrenadante sobre algodão firmemente adaptado em funil, para béquer de 250mL
previamente seco em estufa a 105°C e tarado.
10.11. Lavar o bico do frasco e tampa, após a transferência com pequenas porções de solução de éter.
10.12. Repetir no mínimo por 3 vezes os itens 10.3 a 10.8, sendo que a partir da segunda extração não
usar álcool etílico absoluto.
10.13. Colocar o béquer em banho-maria na temperatura máxima de 60°C ou sobre corrente moderada de
ar até a completa evaporação da solução de éter.
10.14. Levar o béquer na estufa a 105°C ate peso constante.
10.15. Esfriar em dessecador ate equilíbrio com temperatura ambiente e pesar.
69
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
70
MÉTODO Nº 17
Ferro -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Via Úmida
3 páginas
1. Introdução
Fundamenta-se na solubilização do ferro em meio ácido e a quente e posterior redução do Fe+++ a Fe++
pelo cloreto estanhoso. Sua concentração é medida por volumetria de oxi-redução com permanganato
de potássio.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
71
7.7. Permanganato de potássio (KMnO4) p.a.
7.8. Sulfato de manganês monohidratado (MnSO4 . H2O) p.a.
7.9. Solução reagente de ácido sulfúrico 1+1
7.9.1. Preparo: Diluir uma parte de H2SO4 p.a. em uma parte de água destilada.
7.10. Solução reagente de ácido clorídrico 1 + 2
7.10.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em duas partes de água destilada.
7.11. Solução reagente de cloreto estanoso 150g/L
7.11.1. Preparo: Pesar 7,5 g de cloreto estanoso p.a. e dissolver em béquer com aproximadamente 20
mL da solução de ácido clorídrico 1 + 2. Transferir para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume
com solução de ácido clorídrico 1 + 2 e homogeneizar. Preparar esta solução momentos antes da utilização.
7.12. Solução reagente de ácido clorídrico 200 g/L
7.12.1. Preparo: Medir 47,5 mL de HCl p.a. e transferir para balão volumétrico de 100 mL, contendo
aproximadamente 40 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.13. Solução de Zimmermann-Reinhardt
7.13.1. Preparo: Dissolver 70 g de MnSO4.H2O p.a. em 500 mL de água destilada. Adicionar 125 mL de
H2SO4 e 125 mL de H3PO4. Agitar e completar o volume para 1000 mL com água destilada.
7.14. Solução reagente de cloreto mercúrico 50g/L
7.14.1. Preparo: Dissolver 5 g de HgCl2 p.a. em béquer contendo aproximadamente 70 mL de água
destilada. Transferir quantitativamente para balão de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.15. Solução de Oxalato de sódio 0,05 M
7.15.1. Preparo: Pesar exatamente 6,70 g de oxalato de sódio (Na2C2O4) p.a. previamente seco em estufa
a 105°C por duas horas. Dissolver em béquer com aproximadamente 100 mL de água destilada, transferir
para balão volumétrico de 1000 mL, homogeneizar e completar o volume.
.7.16. Solução volumétrica padronizada de permanganato de potássio 0,02 M
7.16.1. Preparo: Dissolver 3,16 g de permanganato de potássio (KMnO 4) p.a. em béquer contendo
aproximadamente 300/400 mL de água destilada e aquecer a 60/70°C por duas horas. Esfriar, transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar. Deixar em
repouso no mínimo por 12 horas ao abrigo da luz.
Filtrar sobre cadinho de vidro sinterizado, amianto ou lã de vidro e estocar em frasco âmbar.
7.16.2. Padronização: Pipetar 20 mL da solução de oxalato de sódio 0,05 M, transferir para erlenmeyer,
adicionar 10 mL de ácido sulfúrico 1+1, aquecer a 70°C - 80°C e titular nessa temperatura gotejando a
solução de permanganato de potássio 0,02 M numa velocidade de 2 a 3 gotas por segundo até coloração
levemente rósea persistente por 30 segundos.
OBS: 5 moles de Na2C2O4 reagem com 2 moles de KMnO4
Onde:
MR Molaridade real
P Massa de Na2C2O4 na alíquota, em mg
V Volume gasto de KMnO4, em mL
m Massa molar do Na2C2O4 , em g
72
7.17. Erlenmeyer
7.18. Balões volumétricos
7.19. Pipetas volumétricas
7.20. Bureta graduada
7.21. Provetas
7.22. Béqueres
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 0,3 g da amostra previamente preparada e homogeneizada. Transferir para erlenmeyer de 500
mL.
10.2. Adicionar 50 mL da solução de HCl 200g/L, aquecer em placa e evaporar até quase secura.
10.3. Gotejar solução de cloreto estanoso 150 g/L quente até tornar-se incolor. Esfriar.
10.4. Adicionar 10 mL da solução de cloreto mercúrico 50 g/L, 100 mL de água destilada e 25 mL da
solução de Zimmermann-Reinhardt.
10.5. Deixar em repouso por 5 minutos. Adicionar 25 mL de água destilada.
10.6. Titular com solução de KMnO4 0,02 M até coloração levemente rósea persistente.
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
73
MÉTODO Nº 18
Ferro -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Método Volumétrico
4 páginas
1. Introdução
Podemos encontrar o elemento ferro no sulfato ferroso, em dois estados de oxidação, nas formas de
Ferro II e III. O sulfato ferroso é determinado através da titulação com permanganato de potássio e o sulfato
férrico, presente em quantidades pequenas, é determinado através da titulação com tiossulfato de sódio.
Com a somatória dos dois teores obtém-se o teor de ferro total.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
74
7. Reagentes e Materiais
A solução de permanganato de potássio utilizada na determinação de ferro II deve ser estocada em frasco
âmbar.
7.1. Permanganato de potássio p.a.
7.2. Oxalato de sódio p.a.
7.3. Ácido sulfúrico p.a.
7.4. Tiossulfato de sódio p.a.
7.5. Carbonato de sódio p.a.
7.6. Dicromato de potássio p.a.
7.7. Ácido clorídrico p.a.
7.8. Iodeto de potássio p.a.
7.9. Amido solúvel p.a.
7.10. Solução volumétrica padronizada de permanganato de potássio 0,1 M
7.10.1. Preparo: Pesar 3,2 g de permanganato de potássio p.a. e transferir para um béquer de 1000 mL e
completar para 800 mL com água destilada. Aquecer por 2 horas a 60 / 70°C. Resfriar e transferir para um
balão volumétrico de 1000 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar. Filtrar com
papel de filtro qualitativo e armazenar em frasco âmbar.
7.10.2. Padronização: Pesar exatamente 0,066 g de oxalato de sódio p.a. seco em estufa a 120°C por 2
horas. Transferir para um erlenmeyer e avolumar para 50 mL com água destilada. Adicionar 5 mL de ácido
sulfúrico p.a. e aquecer até 60°C. Titular vagarosamente com a solução de permanganato de potássio
0,1M até viragem do incolor para rosa.
Cálculo:
Onde
75
Acrescentar 1 mL da solução indicadora de amido 10 g/l e continuar a titulação até o desaparecimento da
coloração azul.
Cálculo:
Onde
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
A determinação do teor de ferro total é realizada em duas etapas envolvendo a titulação de soluções
contendo ferro II e ferro III.
76
10.1. Determinação do Ferro II
10.1.1. Pesar 5,000 g da amostra em um béquer. Anotar o peso. Adicionar 50 mL de água destilada e 20
mL de ácido sulfúrico p.a. Levar ao aquecimento em placa aquecedora até que todo o material seja
solubilizado.
10.1.2. Deixar esfriar e transferir para um balão volumétrico de 250 mL. Completar com água destilada e
homogeneizar.
10.1.3. Transferir uma alíquota de 20 mL para um erlenmeyer. Adicionar 50 mL com água destilada e titular
com a solução de permanganato de potássio 0,1M até viragem do incolor para rosa.
10.2. Determinação do Ferro III
10.2.1. Pesar 0,700 g da amostra, transferir para erlenmeyer com tampa e anotar o peso. Adicionar 50 mL
de água destilada e 5 mL de ácido sulfúrico p.a., agitar até que todo o material seja solubilizado.
10.2.2. Adicionar 3,0 g de iodeto de potássio p.a., tampar o erlenmeyer e repousar ao abrigo da luz por 30
minutos.
10.2.3. Deixar esfriar e transferir para um balão volumétrico de 250 mL. Completar com água destilada e
homogeneizar.
10.2.4. Titular com tiossulfato de sódio 0,1M até viragem do caramelo para a cor anteriormente encontrada.
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
MORITA, Tokio; ASSUMPÇÃO, Rosely M.V.; Manual de soluções, reagentes e solventes: Padronização –
Preparação – Purificação. 12. ed. reimp. 2003. p.28-29,104,106-107, 118, 120-121
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. (1. ed. digital). 2008.
p. 934, 936
77
MÉTODO Nº 19
3 páginas
1. Introdução
Fibra Bruta é o resíduo insolúvel que se obtém após o tratamento sucessivo da amostra com ácidos e
álcalis diluídos a quente, que representa a fração que contém celulose, hemicelulose, lignina e suberina
dos ingredientes. O teor de fibra bruta está relacionado à fração indigestível e por conseqüência à energia,
entretanto por si só não representa o valor nutricional do ingrediente. A fibra bruta tem relação com a
qualidade do ingrediente para processamento e com a densidade.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
78
7.8. Solução reagente de ácido sulfúrico 1,25% (0,51 M)
7.8.1. Preparo: Medir 7,0 mL de ácido sulfúrico p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 mL, contendo
aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar. Padronizar
esta solução com NaOH 0,2 M e considerar adequada se estiver entre 0,504 M e 0,516 M.
7.9. Solução reagente de hidróxido de sódio 1,25% (0,313 M)
7.9.1. Preparo: Pesar exatamente 12,5 gramas de NaOH p.a. em béquer, solubilizar com água e transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL Esfriar, completar o volume e homogeneizar. Padronizar
esta solução com ácido sulfúrico 0,4 M e considerar adequada se a molaridade estiver entre 0,310 M e
0,316 M.
7.10. Balão fundo chato 250 mL junta esmerilhada 24/40
7.11. Cadinho de Gooch capacidade 40/50 mL ou cadinho de vidro borossilicato com placa porosa 1 (90
a 150 micra)
7.12. Condensador de bolas
7.13. Dessecador com cloreto de cálcio ou sílica gel anidros
7.14. Funil de Büchner ± 10 cm de diâmetro
7.15. Kitassato de 500 mL
7.16. Papel de filtro qualitativo de 12,5 cm de diâmetro
7.17. Tela de nylon de 100 mesh ou similar
7.18. Tubo digestor de fibra com capacidade de 350 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Para substituir a tela de naylon utilizada no procedimento poderão ser utilizados tela de aço inox ou
poliéster.
10.1. Pesar 3 g da amostra e transferir para o tubo digestor, béquer, erlenmeyer ou cadinho de borossilicato
(sistema automático). Adicionar 200 mL de ácido sulfúrico 1,25% (0,51M) – para sistema automático injetar
150 mL - e algumas gotas de antiespumante. Digerir em refluxo por exatamente 30 minutos a partir da
ebulição.
79
10.2. Filtrar quantitativamente a quente sob vácuo, em funil de Büchner provido de tela de naylon ou
cadinho de vidro borossilicato (sistema automático). Proceder a lavagens sucessivas do resíduo com
água fervente até completa neutralização.
10.3. Retornar o resíduo ao tubo, béquer ou erlenmeyer, lavando a tela com 200 mL de hidróxido de
sódio 1.25% (0,313M) – para sistema automático, injetar 150 mL - e algumas gotas de antiespumante.
Digerir em refluxo por exatamente 30 minutos a partir do início da ebulição.
10.4. Transferir quantitativamente a quente sob vácuo em funil Büchner provido de tela de naylon ou
diretamente em cadinho de vidro borossilicato
10.5. Transferir quantitativamente o resíduo com auxilio de água quente para cadinho de vidro borossilicato
ou cadinho de Gooch contendo camada densa de fibras de silicato de alumínio ou fibras de óxido de
alumínio (que não permita a passagem do resíduo durante a filtração). Lavar com porções de água quente
e em seguida com aproximadamente 20 mL de álcool etílico p.a. e 20 mL de acetona p.a..
10.6. Levar para estufa a 105°C até peso constante (4 a 6 horas). Retirar, esfriar em dessecador até
equilíbrio com a temperatura ambiente e pesar.
10.7. Incinerar em mufla à 550°C a 600°C por 2 horas. Retirar à temperatura de 250°C - 300°C. Esfriar em
dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente e pesar.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
80
MÉTODO Nº 20
Fibra Detergente
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Ácido (F.D.A.)
3 páginas
1. Introdução
A amostra é digerida em solução de detergente ácido que solubiliza o conteúdo celular, a hemicelulose,
os minerais solúveis e a maior parte da proteína insolúvel, deixando inalteradas as frações de lignina e
celulose.
Usado como estimador da fração de difícil digestão do alimento.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
81
7.5.1. Preparo: Pesar 20 g de CTAB (brometo de cetil-trimetilamônio / C19H42BrN) p.a e adicionar em 1 litro
de solução de H2SO4 2 M. Agitar até a completa dissolução.
7.6. Béquer de 600 mL forma alta ou erlenmeyer de 500 mL com junta esmerilhada
7.7. Cadinho de vidro borossilicato com placa porosa (90 a 150 micra) cap. 50 mL
7.8. Dessecador com cloreto de cálcio ou sílica gel anidros
7.9. Frasco Kitassato
7.10. Pisseta
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar aproximadamente 1 g de amostra e transferir para tubo digestor do aparelho extrator de fibra.
10.2. Adicionar 100 mL de solução de detergente ácido, escorrendo-a lentamente pela parede do tubo,
evitando assim formação de muita espuma.
10.3. Colocar o tubo no bloco digestor a 150°C, acoplado ao condensador de refluxo.
10.4. Após atingir ebulição, reduzir a temperatura do bloco para 100°C e controlar para que não forme
muita espuma; digerir por 1 (uma) hora.
10.5. Durante a digestão, observar se partículas de amostra aderem a parede do tubo acima do nível da
solução. Se isto ocorrer, levantar os condensadores e, com mínimo de água destilada possível, lavar a
parede do tubo, levando amostra que estiver aderida novamente para a solução.
10.6. Terminada a digestão, filtrar amostra sob vácuo em cadinho de placa porosa, previamente tarado,
utilizando kitassato como auxílio. Transferir o conteúdo do tubo para o cadinho utilizando pisseta com
água quente, tomando o cuidado de lavar bem o tubo de fibra para que toda amostra passe para o
cadinho.
10.7. Lavar o filtrado no mínimo por 3 vezes com água destilada quente, tomando o cuidado de fechar o
vácuo, a cada vez que a água destilada quente for adicionada, permitindo que fique de molho por 2
minutos.
10.8. Lavar, igualmente, o filtrado 2 vezes com acetona (30-40 mL), interrompendo o vácuo cada vez que
a acetona for adicionada ao filtrado, permitindo que fique de molho por no mínimo 15 a 30 segundos (2
minutos é o ideal).
10.9. Retirar o cadinho do kitassato e secar em estufa por 4 a 6 horas a 105°C ou até peso constante.
Deixar esfriar em dessecador e pesar
82
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge. Análise de Alimentos – Métodos químicos e biológicos. 3. ed. 2006. p. 100-107
PEREIRA, João Ricardo Alves; ROSSI JR., Paulo. Manual prático de avaliação nutricional de alimentos.
Piracicaba: FEALQ, s.d. p 3-4
83
MÉTODO Nº 21
Fibra Detergente
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Neutro (F.D.N.)
3 páginas
1. Introdução
A amostra é digerida em solução de detergente neutro que solubiliza o conteúdo celular, formado
principalmente de proteínas, gorduras, carboidratos solúveis, pectina e outros constituintes solúveis em
água. FDN corresponde às frações de celulose, lignina e hemicelulose que não são digeridas e
correspondem a fibra dietética para não ruminantes.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
84
7.8. Solução detergente neutro
7.8.1. Preparo:
7.8.1.1. Pesar 18,61g de E.D.T.A. dissódico e 6,81 g de borato de sódio, transferir para béquer de 500 mL
contendo cerca de 300 mL de água destilada; aquecer até a dissolução; adicionar 30 g de lauril sulfato de
sódio e 10 mL de trietilenoglicol.
7.8.1.2. Pesar 4,56 g de fosfato dissódico e transferir para outro béquer de 500 mL, contendo cerca de 300
mL de água destilada, aquecer até a dissolução.
7.8.1.3. Misturar as soluções “7.8.1.1” e “7.8.1.2”, completar o volume para 1000 mL com água destilada e
homogeneizar. O pH deve estar entre 6,9 e 7,1. Corrigir se necessário com solução de HCl 10% ou
solução de NaOH 10%
7.9. Béquer de 600 mL forma alta ou erlenmeyer de 500 mL com junta esmerilhada
7.10. Cadinho de vidro borossilicato com placa porosa (90 a 150 micra) cap. 50 mL
7.11. Dessecador com cloreto de cálcio ou sílica gel anidros
7.12. Frasco Kitassato
7.13. Pisseta
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar aproximadamente 1 g de amostra e transferir para tubo digestor do aparelho extrator de fibra.
10.2. Adicionar 100 mL de solução de detergente neutro e algumas gotas de solução antiespumante,
escorrendo-as lentamente pela parede do tubo, evitando assim formação de muita espuma. Adicionar
também 0,5 mL de alfa amilase.
10.3. Colocar o tubo no bloco digestor a 150°C, acoplado ao condensador de refluxo. Após atingir ebulição
reduzir a temperatura do bloco para 100°C e controlar para que não forme muita espuma; digerir por 1
(uma) hora.
10.4. Durante a digestão observar se partículas de amostra aderem a parede do tubo acima do nível da
solução. Se isto ocorrer, levantar os condensadores e, com mínimo de água destilada possível, lavar a
parede do tubo, levando amostra que estiver aderida novamente para a solução.
10.5. Terminada a digestão, filtrar amostra sob vácuo em cadinho de placa porosa, previamente tarado,
utilizando kitassato como auxílio. Transferir o conteúdo do tubo para o cadinho utilizando pisseta com
água quente, tomando o cuidado de lavar bem o tubo de fibra para que toda amostra passe para o
cadinho.
85
10.6. Lavar o filtrado no mínimo por 3 vezes com água destilada quente, tomando o cuidado de fechar o
vácuo, a cada vez que a água destilada quente for adicionada, permitindo que fique de molho por 2
minutos.
10.7. Lavar, igualmente, o filtrado 2 vezes com acetona (30-40mL) , interrompendo o vácuo cada vez que
a acetona for adicionada ao filtrado, permitindo que fique de molho por no mínimo 15 a 30 segundos.
10.8. Retirar o cadinho do kitassato e secar em estufa por 4 a 6 horas a 105°C ou até peso constante.
Deixar esfriar em dessecador e pesar.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
VAN SOEST, P.J,; ROBERTSON J.B.; LEWIS, B.A. Methods for dietary fiber, neutral, s.d.
SILVA, Dirceu Jorge. Análise de Alimentos – Métodos químicos e biológicos. 3. ed. 2006. p. 100-104
PEREIRA, João Ricardo Alves; ROSSI JR., Paulo. Manual prático de avaliação nutricional de alimentos.
Piracicaba: FEALQ, s.d. p 1-2
J. DAIRY SCI. Detergent fiber and non-starch polysaccharides inrelation to animal nutrition, v.74, 1991, p.
3583 – 3597
86
MÉTODO Nº 22
Flúor - Método
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Potenciométrico I
5 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
87
7.2. CDTA - Ácido 1,2 – ciclohexylenediamino tetra acético- (C14H22N2 O 8.H2O) p.a.
7.3. Cloreto de sódio (NaCl) p.a.
7.4. Hidróxido de sódio (NaOH) p.a.
7.5. Verde de bromocresol (C21H14Br4 O5S) p.a.
7.6. Fluoreto de sódio (NaF) p.a.
7.7. Etanol (C2H5OH) p.a.
7.8. Solução reagente de hidróxido de sódio 6M
7.8.1. Preparo: Pesar 24,6 g de NaOH p.a. em béquer. Dissolver com água destilada.
Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 100 mL. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.9. Solução reagente de ácido clorídrico 1:1 v/v
7.9.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em uma parte de água destilada. Esfriar e homogeneizar.
7.10. Solução reagente de ácido clorídrico 100 g/kg
7.10.1. Preparo: Transferir 8,4 mL de HCl p.a. para balão volumétrico de 100 mL, contendo aproximadamente
70 mL de água destilada. Esfriar e completar o volume.
7.11. Solução padrão de flúor 1000 mg/L
7.11.1. Preparo: Pesar 2,21 g de NaF, previamente seco em estufa a 105°C por 2 horas, seco em dessecador
por 30 minutos e transferir para balão volumétrico de 1000 mL. Dissolver com água destilada, completar o
volume e homogeneizar.
7.12. Solução padrão de flúor 100 mg/L
7.12.1. Preparo: Pipetar 50 mL da solução padrão 1000 mg/L e transferir para balão volumétrico de 500 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.13. Soluções padrões de trabalho
7.13.1. Preparo: Definir os valores a utilizar na curva padrão do equipamento, conforme a faixa de
concentração das amostras. Pipetar volume igual a cada valor definido acima, da solução padrão 100 mg/
L e transferir a balão volumétrico de 100 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
NOTA: para realizar curva em mV ou mV relativo, os padrões devem ser em razão decimal entre eles
(Ex.: 0,20; 2,0 e 20,0 mg/L).
7.14. Solução tampão TISAB IV pH 5,3-5,4
7.14.1. Preparo: Em béquer de 500 mL, dissolver em água destilada e deionizada 145 g de NaCl p.a.,
142,5 mL de ácido acético p.a., 10 g de CDTA. Ajustar o pH em 5,3-5,4 com NaOH 6M, transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL e completar o volume com água destilada e deionizada.
O pH final deverá ser 5,3 a 5,4.
Obs: No preparo da solução tampão, a temperatura deve ser controlada, pois o CDTA decompõe-se em
temperaturas superiores a 55°C.
7.15. Solução indicadora de verde de bromocresol 1 g/kg
7.15.1. Preparo: Dissolver 0,1 g de verde de bromocresol p.a. em Etanol p.a.. Transferir quantitativamente
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume (pH = 3,8 – cor amarela; pH = 5,4 – cor azul).
7.16. Balões volumétricos
7.17. Béquer
7.18. Funis analíticos
7.19. Pipetas volumétricas
8. Equipamentos
88
8.3. Placa aquecedora
8.4. Potenciômetro com escala em mV ou concentração.
8.5. Eletrodo de pH
8.6. Eletrodo de referência
8.7. Eletrodo íon específico para flúor
8.8. Agitador magnético.
9. Amostragem
10. Procedimento
89
10.2.2. Adicionar aproximadamente 2,5 g de NaOH p.a.. Fundir a amostra (brandamente no início) em
capela usando bico de Bunsen, até formação de uma pasta homogênea. Tomar os cuidados necessários
para evitar a projeção da amostra. Esfriar à temperatura ambiente.
10.2.3. Transferir o cadinho com a amostra fundida para béquer de 600 mL, adicionar água destilada e
deionizada de modo a cobri-lo e, aproximadamente 20 mL de HCl 1:1 v/v. Deixar em repouso até completa
solubilização do resíduo.
10.2.4. Transferir quantitativamente para balão de 250 ou 500 mL, sem filtrar. Acertar o pH no próprio balão,
com NaOH 6M e/ou HCl 100 g/kg, utilizando verde de bromocresol como indicador, de maneira que o pH
esteja entre 5,3 e 5,4. Completar com água destilada.
10.2.5. Pipetar volumetricamente alíquota de 50 mL para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 10 mL de
solução TISAB IV. Completar o volume com água destilada e deionizada. O pH desta solução (solução de
leitura) deve estar entre 5,3 e 5,4.
Transferir a solução para béquer de 150 mL e proceder à determinação potenciométrica em escala mV,
com agitação constante e após estabilização (mínimo 3 minutos), fazer a leitura.
11. Cálculos
O volume da alíquota utilizado não é considerado no cálculo da concentração do flúor contido na amostra,
como também não é considerado na preparação da curva.
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos. 4. ed. Brasília: Instituto
Adolfo Lutz, 2005. Minerais e Contaminantes Inorgânicos, c. XXIII. p. 737 -754
90
MÉTODO Nº 23
Flúor – Método
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Potenciométrico II
4 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
91
7.2. Ácido clorídrico (HCl) p.a.
7.3. Hidróxido de amônio (NH4OH) p.a.
7.4. Azul de bromotimol p.a.
7.5. Fluoreto de sódio (NaF) p.a.
7.6. Etanol (C2H5OH) p.a.
7.7. Solução de citrato neutro de amônio - pH 7,0
7.7.1. Preparo: Dissolver 370 g de Ácido cítrico p.a. em 1,5 L de água destilada. Neutralizar com 345 mL
de hidróxido de amônio p.a. Esfriar e acertar o pH em 7,0 com solução de Hidróxido de amônio 1+1 v/v,
ou solução de Ácido cítrico 70 g/L. Armazenar e conferir periodicamente o pH, aceitando uma variação de
6,97 a 7,03.
7.8. Solução reagente de ácido cítrico 70 g/L
7.8.1. Preparo: Pesar 7,0 g de ácido cítrico p.a. para cada 100 mL de solução. Dissolver em água destilada,
transferir para balão volumétrico, completar o volume com água deionizada/destilada e homogeneizar.
7.9. Solução reagente de hidróxido de amônio 1+1 v/v
7.9.1. Preparo: Diluir uma parte de NH4OH p.a. em uma parte de água destilada.
7.10. Solução padrão de flúor 1000 mg/L
7.10.1. Preparo: Pesar 2,21 g de NaF, previamente seco em estufa a 105°C por 2 horas, seco em dessecador
por 30 minutos e transferir para balão volumétrico de 1000 mL. Dissolver com água destilada, completar o
volume e homogeneizar.
7.11. Solução padrão de flúor 100 mg/L
7.11.1. Preparo: Pipetar 50 mL da solução padrão 1000 mg/L e transferir para balão volumétrico de 500 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.12. Soluções padrões de trabalho
7.12.1. Preparo: Definir os valores a utilizar na curva padrão do equipamento, conforme a faixa de
concentração das amostras. Pipetar volume igual a cada valor definido acima, da solução padrão 100 mg/
L e transferir a balão volumétrico de 100 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
NOTA: para realizar curva em mV ou mV relativo, os padrões devem ser em razão decimal entre eles
(Ex.: 0,20; 2,0 e 20,0 mg/L).
7.13. Solução indicadora de azul de bromotimol 1,0 g/L
7.13.1. Preparo: Dissolver 0,1 g de azul de bromotimol em 20 mL de etanol p.a.. Transferir para balão
volumétrico de 100 mL, completar o volume com água destilada/ deionizada e homogeneizar.
7.14. Balões volumétricos
7.15. Béquer
7.16. Funis analíticos
7.17. Pipetas volumétricas
8. Equipamentos
92
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Confecção da curva padrão do equipamento. Proceder conforme abaixo, ou seguir orientações
específicas do Manual do equipamento.
10.1.1. Em mV ou mV Relativo
10.1.1.1. Adicionar 20 mL dos respectivos padrões de trabalho em 3 béqueres de 50 mL identificados e 20
mL de solução tampão de citrato neutro de amônio 1+1 v/v.
10.1.1.2. Acertar em “zero” com o padrão intermediário (relação mV), com agitação constante. Deixar
estabilizar e em seguida ler o padrão inferior e superior, que serão respectivamente positivo e negativo.
10.1.1.3. Plotar as leituras em gráfico (monolog) ou fazer uma equação de regressão (logaritmo da
concentração x mV). O coeficiente de correlação deve estar próximo de 1,0000.
10.1.2. Em concentração
10.1.2.1. Medir volumetricamente 20 mL dos respectivos padrões de trabalho em, no mínimo 3 béqueres
de 50 mL identificados, outro com 20 mL de água (zero) e adicionar 20 mL de solução tampão de citrato
neutro de amônio 1+1 v/v.
10.1.2.2. Adicionar os padrões em seqüência crescente, sob agitação constante. Após a estabilização,
realizar os ajustes necessários nos valores.
10.1.3. Após estabelecer a curva padrão, conferir com uma amostra de controle, com teor conhecido.
10.2. Procedimento Analítico
10.2.1. Pesar de 0,5 a 5,0 g de amostra e transferir para béquer.
10.2.2. Adicionar 5 mL de HCl p.a., aquecer brandamente e adicionar água destilada até 100 mL.
NOTA: não deixar entrar em ebulição.
10.2.3. Adicionar lentamente solução de hidróxido de amônio 1+1 v/v para precipitação dos metais (até a
turvação da solução).
10.2.4. Adicionar de 4 a 5 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol e solução de ácido cítrico 70
g/L para complexação dos metais, até a viragem de azul para amarelo.
10.2.5. Transferir quantitativamente para balão volumétrico, sem filtrar. Completar o volume com água destilada
e homogeneizar.
10.2.6. Pipetar volumetricamente uma alíquota de 20 mL, transferir para béquer e adicionar 20 mL de
solução de citrato neutro de amônio pH 7,0.
10.2.7. Proceder à leitura potenciométrica em mV ou concentração (mg/kg), com agitação constante e
após estabilização (mínimo 3 minutos).
11. Cálculos
O volume da alíquota utilizado não é considerado no cálculo da concentração do flúor contido na amostra,
como também não é considerado na preparação da curva.
93
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. 2005. p. 364.
94
MÉTODO Nº 24
Fósforo Solúvel em
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Ácido Cítrico 2%
3 páginas
1. Introdução
Consiste em solubilizar o fósforo da amostra numa solução de ácido cítrico a 20 g/L por agitação, com
posterior formação de complexo colorido entre o fosfato, vanadato e molibdato de amônio, de cor amarela,
cuja absorbância ou transmitância é medida entre 400 e 430 nm.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
95
7.7. Solução reagente de Metavanadato de amônio 2,5 g/L
7.7.1. Pesar 2,5 g de metavanadato de amônio p.a. e solubilizar em 500 mL de água destilada quente.
Esfriar e adicionar lentamente com agitação 350 mL de HNO3 p.a. Esfriar e transferir para balão volumétrico
de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar. Estocar ao abrigo da luz.
7.8. Solução reagente de Molibdato de amônio 50 g/L
7.8.1. Pesar 50g de molibdato de amônio p.a. e solubilizar em 500 mL de água destilada quente (60/
70°C). Esfriar e transferir para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar. Estocar
ao abrigo da luz.
7.9. Reagente misto
7.9.1. Juntar 1 parte da solução de metavanadato de amônio com 1 parte da solução de molibdato de
amônio e homogeneizar. Esta junção poderá ser realizada durante a solubilização dos reagentes.
Recomendação: observar a correta temperatura de preparação, evitando a precipitação de um dos
reagentes.
7.10. Solução padrão de fósforo - 0,1 mg /mL
7.10.1. Preparo: Pesar exatamente 0,4394 g de KH2PO4 p.a., previamente seco em estufa a 105°C por
duas horas. Solubilizar e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL. Adicionar
aproximadamente 500 mL de água destilada. Completar o volume e homogeneizar. Cada mL desta solução
contém 0,1 miligrama de fósforo.
7.11. Balões volumétricos ou garrafas Stohlman
7.12. Papel de filtro quantitativo, filtração média
7.13. Espectrofotômetro ou Colorímetro
7.14. Pipetas graduadas
7.15. Pipetas volumétricas
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
96
10.2.3. Agitar durante 30 minutos à velocidade de 30 rpm - 40 rpm (agitador tipo Wagner). Empregando-se
outro sistema, a velocidade deve ser branda, mas suficiente para provocar revolução completa do material.
10.2.4. Completar o volume, homogeneizar e filtrar em papel filtro médio.
10.2.5. Pipetar volumetricamente, para balão de 100 mL, alíquota da solução estoque de maneira que a
leitura esteja em uma faixa de 40% a 71% de transmitância ou 0,100 a 0,800 de absorbância.
10.2.6. Adicionar 20 mL do reagente misto. Completar o volume com água destilada, homogeneizar e
aguardar no mínimo 10 minutos e no máximo 30 minutos para efetuar a leitura.
10.2.7. Fazer a leitura em absorbância ou transmitância após zerar com o branco, usando comprimento de
onda de 420 nm ou o estabelecido entre 400 e 430 nm por meio de varredura do melhor pico de absorbância.
10.2.8. Calcular através curva padrão previamente elaborada ou usar equação de regressão para obtenção
da concentração de fósforo (mg) na alíquota.
11. Cálculos
Onde:
Onde:
PS Fósforo Solúvel
Pt Fósforo Total
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed., 2005. p. 748.
97
MÉTODO Nº 25
Determinação de
Métodos Analíticos Fósforo Total - Revisão: 2009
Colorimétrico I 4 páginas
1. Introdução
Fundamenta-se no ataque químico fortemente ácido e a quente da amostra, visando extrair todo o seu
conteúdo de fósforo. Em seguida procede-se à formação de um complexo colorido entre o fosfato e os
reagentes vanadato e molibdato de amônio, de cor amarela, cuja absorbância é medida na faixa de 400 a
430 nm.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
98
7.7.1. Preparo: Pesar 2,5 g de metavanadato de amônio p.a. e solubilizar em 500 mL de água destilada
quente. Esfriar e adicionar lentamente com agitação 350 mL de HNO3 p.a. Esfriar e transferir para balão
volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar. Estocar ao abrigo da luz.
7.8. Solução reagente de Molibdato de amônio 50 g/L
7.8.1. Preparo: Pesar 50 g de molibdato de amônio p.a. e solubilizar em 500 mL de água destilada quente
(60/70°C). Esfriar e transferir para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar.
Estocar ao abrigo da luz.
7.9. Reagente misto
7.9.1. Preparo: Juntar 1 parte da solução de metavanadato de amônio com 1 parte da solução de molibdato
de amônio e homogeneizar. Esta junção poderá ser realizada durante a solubilização dos reagentes.
Recomendação: observar a correta temperatura de preparação, evitando a precipitação de um dos
reagentes.
7.10. Solução padrão de fósforo - 0,1 mg /mL
7.10.1. Preparo: Pesar exatamente 0,4394 g de KH2PO4 p.a., previamente seco em estufa a 105°C por
duas horas. Solubilizar e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL. Adicionar
aproximadamente 500 mL de água destilada. Completar o volume e homogeneizar. Cada mL desta solução
contém 0,1 miligrama de fósforo.
7.11. Balões volumétricos
7.12. Bastão de vidro
7.13. Béquer
7.14. Cadinho de porcelana ou quartzo
7.15. Funil analítico
7.16. Papel de filtro qualitativo
7.17. Pipetas graduadas ou pipetador automático
7.18. Pipetas volumétricas para vários volumes
7.19. Provetas
7.20. Vidro de relógio
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
99
10.2. Procedimento analítico
A coloração amarela do complexo formado possui estabilidade limitada, devendo ser obedecido o tempo
de espera para a realização das medições.
10.2.1. Para ingredientes e misturas minerais
10.2.1.1. De acordo com a concentração estimada do metal na amostra, pesar de 1,0 a 3,0 g com
aproximação de 0,1 mg. Desenvolver paralelamente uma prova em branco e amostra de verificação,
contendo os mesmos volumes de reagente misto e água destilada.
10.2.2. Para produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, rações e concentrados
10.2.2.1. Proceder conforme o item 10.2.1.1, porém, realizar a pesagem da amostra em cadinho de
porcelana ou quartzo e calcinar por quatro horas a 550°C.
10.2.3. Transferir a massa pesada em 10.2.1.1 ou a Matéria Mineral obtida em 10.2.2.1 após a calcinação,
para copo béquer ou erlenmeyer e adicionar 50 mL de solução de ácido clorídrico 1:3.
NOTA: usar a solução de HCl 1:3 para transferir a Matéria Mineral obtida em 10.2.2.1.
10.2.4. Levar à placa aquecedora, aquecer e reduzir a até 1/3 do volume inicial.
10.2.5. Transferir para balão volumétrico de capacidade adequada. Lavar o material com porções de água
destilada e/ou deionizada até a completa transferência da amostra.
10.2.6. Completar o balão com água destilada e/ou deionizada, avolumar e homogeneizar. Filtrar se
necessário, em papel de filtro de porosidade média.
10.2.7. Pipetar volumetricamente, para balão de 100 mL, alíquota da solução estoque de maneira que a
leitura esteja em uma faixa de 40% a 71% de transmitância ou 0,100 a 0,800 de absorbância.
10.2.8. Adicionar 20 mL do reagente misto. Completar o volume com água destilada, homogeneizar e
aguardar no mínimo 10 minutos e no máximo 30 minutos para efetuar a leitura.
10.2.9. Fazer a leitura em absorbância ou transmitância após zerar com o branco, usando comprimento de
onda de 420 nm ou o estabelecido entre 400 e 430 nm por meio de varredura do melhor pico de absorbância.
10.2.10. Calcular através curva padrão previamente elaborada ou usar equação de regressão para obtenção
da concentração de fósforo (mg) na alíquota.
11. Cálculos
Onde
C Concentração de P na alíquota, em mg
LA Leitura da amostra (abs ou T)
LB Leitura do padrão (abs ou T)
B Volume do balão inicial, em mL
P Peso da amostra, em mg
A Volume da alíquota, em mL
100
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed, 2005. p. 748.
101
MÉTODO Nº 26
Determinação de
Métodos Analíticos Fósforo Total - Revisão: 2009
Colorimétrico II 4 páginas
1. Introdução
Fundamenta-se no ataque químico fortemente ácido e a quente da amostra, visando extrair todo o seu
conteúdo de fósforo. Os íons ortofosfato e molibidato condensam em solução ácida para dar o ácido
molibdofosfórico (Ácido fosfomolibdico) que, por redução seletiva produz uma cor azul devido ao azul de
molibdênio, cuja composição é incerta. A intensidade da cor azul é proporcional à quantidade de fosfato
inicialmente incorporada ao heteropoliácido.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
102
7.8. Sulfito de sódio (Na2SO3) p.a.
7.9. Solução reagente de ácido clorídrico 1+1 v/v
7.9.1. Preparo: Diluir 1 parte de HCl p.a. em 1 parte de água destilada.
7.10. Solução reagente de ácido sulfúrico 500 g/L
7.10.1. Preparo: Transferir cuidadosamente 266,5 mL de H2SO4 p.a. para balão volumétrico de 1000 mL,
contendo aproximadamente 700 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.11. Solução padrão de fósforo 0,1 mg/mL
7.11.1. Preparo: Pesar exatamente 0,4394 g de KH2PO4 p.a., previamente seco em estufa a 105oC por duas
horas. Solubilizar e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL. Adicionar
aproximadamente 500 mL de água destilada e 10 mL de H2SO4 500 g/L. Completar o volume e homogeneizar.
7.12. Solução reagente de molibdato de amônio 25 g/L
7.12.1. Preparo: Pesar 12,5 g de molibdato de amônio p.a. e solubilizar em 100 mL de água destilada .
Medir 150 mL de H2SO4 500 g/L e transferir para balão volumétrico de 500 mL. Adicionar a solução de
molibdato de amônio sobre a de ácido sulfúrico. Completar o volume com água destilada e agitar
vigorosamente. Estocar em frasco âmbar sob refrigeração.
7.13. Solução reagente de bissulfito de sódio 150 g/L.
7.13.1. Preparo: Pesar 15 g de bissulfito de sódio p.a., solubilizar em água destilada, transferir para balão
volumétrico de 100 mL , completar o volume e homogeneizar.
7.14. Solução reagente de sulfito de sódio 200 g/L.
7.14.1. Preparo: Pesar 10 g de sulfito de sódio p.a., solubilizar em água destilada, transferir para balão
volumétrico de 50 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.15. Solução reagente de ácido 1-amino 2-naftol 4-sulfônico ou sulfato de p metilaminofenol
7.15.1. Preparo: Pesar 250 mg do reagente em béquer. Adicionar uma ou duas gotas de solução de
bissulfito de sódio 150 g/L para formar uma pasta. Adicionar, transferindo para um balão de 100 mL, 97 mL
de solução de bissulfito de sódio 150 g/L e 2,5 mL de solução de sulfito de sódio 200 g/L. Não havendo
completa dissolução, adicionar mais solução de sulfito de sódio 200 g/L, evitando-se o excesso. Descansar
por uma noite, filtrar com papel de filtro qualitativo filtração rápida e estocar em frasco âmbar.
7.16. Balões volumétricos de 10, 25 e 250 mL
7.17. Bastão de vidro
7.18. Béquer de 250 mL ou 300 mL
7.19. Cadinho de porcelana ou quartzo
7.20. Funil analítico
7.21. Papel de filtro qualitativo
7.22. Pipetas graduadas ou pipetador automático
7.23. Pipetas volumétricas para vários volumes
7.24. Provetas
7.25. Vidro de relógio
8. Equipamentos
103
9. Amostragem
10. Procedimento
A coloração azul do complexo formado possui estabilidade limitada, devendo ser obedecido o tempo
para realização das medições.
11. Cálculos
104
Onde
C Concentração de P na alíquota, em mg
LA Leitura da amostra (abs ou T)
LB Leitura do padrão (abs ou T)
B Volume do balão inicial, em mL
P Peso da amostra, em mg
A Volume da alíquota, em mL
12. Bibliografia
VOGEL, A.J. Análise Inorgânica Quantitativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1981. p. 561.
PORTARIA Nº. 108, de 04 de setembro de 1991. Diário Oficial da União, Seção 1. p. 19813. 17 de
setembro de 1991.
105
Glicídios MÉTODO Nº 27
(Açúcares Redutores em
Métodos Analíticos Glicose, Não Redutores em Revisão: 2009
Sacarose, Amido e Lactose) 5 páginas
1. Introdução
Neste grupo de compostos, que são hidratos de carbono, têm-se os mais variados tipos de substâncias,
desde os monossacarídeos, representados pela glicose e frutose, os dissacarídeos dos quais os mais
frequentes em alimentos são sacarose e lactose, até os polissacarídeos, como amido e celulose.
Os monossacarídeos, glicose e frutose são açúcares redutores (isto é sofrem oxidação – doam elétrons)
por possuírem grupo carbonílico e cetônico livres, capazes de se oxidarem na presença de agentes
oxidantes em soluções alcalinas. Os dissacarídeos, que não possuem essa característica sem sofrerem
hidrólise prévia da ligação glicosídica, são denominados de açúcares não redutores. Ao sofrerem hidrólise
por ácidos diluídos ou pela ação da enzima invertase, liberam a glicose e a frutose e passam a ser
denominados açúcares invertidos, que possuem maior poder adoçante e não formam cristais.
No método, o cobre do reativo de Fehling (solução alcalina de sulfato de cobre em tampão de tartarato
duplo de sódio e potássio) é reduzido a óxido cuproso.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
106
7.2. Ácido clorídrico p.a.
7.3. Azul de metileno p.a.
7.4. Ferrocianeto de potássio p.a.
7.5. Glicose anidra p.a.
7.6. Hidróxido de sódio p.a.
7.7. Fehling A (sulfato de cobre pentahidratado p.a.)
7.8. Fehling B (tartarato duplo de sódio e potássio p.a + hidróxido de sódio p.a.)
7.9. Solução padrão de glicose
7.9.1. Preparo: Pesar exatamente 0,500g de glicose, previamente seca em estufa a 70°C, durante uma
hora. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 100mL com auxilio de água destilada. Dissolver
bem e completar o volume. A solução de glicose deve ser recentemente preparada.
7.10. Solução de Fehling
7.10.1. Preparo Fehling A: Dissolver 34,639g de sulfato de cobre pentahidratado em água destilada.
Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000mL. Completar o volume com água destilada e
homogeneizar.
7.10.2. Preparo Fehling B: Dissolver exatamente 173g de tartarato duplo de sódio e potássio (sal de
Rochelle) e 125 g de hidróxido de sódio em água destilada. Transferir quantitativamente para balão
volumétrico de 1000mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.10.3. Padronização: Colocar na bureta a solução padrão de glicose. Transferir com pipeta volumétrica,
10 mL de cada solução de Fehling (A e B) para um erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 40 mL de água
destilada e aquecer até ebulição. Titular com a solução padrão de glicose, sem agitação, até o aparecimento
de um precipitado de cor vermelho tijolo e o desaparecimento total da cor azul original. Mantendo a
ebulição, adicionar uma gota de azul de metileno a 1%, continuar a titulação até nova viragem
(desaparecimento total da cor azul). O consumo estimado da glicose é aproximadamente 10 mL.
Cálculo:
107
7.15. Balão volumétrico de 250mL e 100mL
7.16. Bureta de 50 mL
7.17. Erlenmeyer de 250 mL
7.18. Pipeta graduada de 1 mL
7.19. Pipetas volumétricas de 10 e 5 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1.1. Pesar em balança analítica 5g da amostra em béquer de 150 mL e dissolver com cerca de 50 mL
de água.
10.1.2. Transferir para balão volumétrico de 250 mL, lavando bem o béquer.
10.1.3. Adicionar 5 mL da solução de ferrocianeto de potássio 15% e 5 mL de solução de acetato de zinco
30%. Agitar, completar o volume com água destilada e deixar sedimentar por 15 minutos.
10.1.4. Filtrar em papel de filtro seco e receber o filtrado em erlenmeyer seco.
10.1.5. Titulação: Em erlenmeyer de 250 mL, pipetar volumetricamente 10 mL das soluções de Fehling (A
e B). Adicionar 40 mL de água destilada e aquecer até ebulição.
10.1.6. Colocar a solução amostra na bureta e gotejar no erlenmeyer sem agitação, até o desaparecimento
da coloração azul. Mantendo a ebulição, adicionar de 1 a 2 gotas de azul de metileno a 1% e continuar a
titulação até que se forme um precipitado vermelho tijolo e a coloração azul desapareça totalmente. A
titulação não deve ultrapassar de 2 a 3 minutos.
10.2. Glicídios não Redutores em Sacarose
10.2.1. Transferir 50 mL do filtrado (da amostra) para um béquer de 250 mL. Adicionar 2 mL de ácido
clorídrico concentrado e levar a banho-maria a 60°C por 60 minutos.
10.2.2. Esfriar e neutralizar com solução de hidróxido de sódio 10%, (pH 7), usando papel de tornassol
como indicador.
10.2.3. Esfriar e completar o volume a 100 mL em balão volumétrico.
10.2.4. Filtrar em papel de filtro qualitativo para erlenmeyer seco.
10.2.5. Titulação: Proceder como para Glicídios Redutores em Glicose.
10.3. Amido
10.3.1. Pesar 5 g de amostra, adicionar 100 mL de água destilada e misturar.
10.3.2. Adicionar 10 mL de ácido clorídrico concentrado. Aquecer a ebulição por 30 minutos.
10.3.3. Esfriar e neutralizar com hidróxido de sódio 40%, usando papel de tornassol como indicador.
10.3.4. Transferir para balão volumétrico de 250 mL e adicionar 10 mL de ferrocianeto de potássio 15% e
10 mL de acetato ou sulfato de zinco 30%. Agitar, esfriar e completar o volume do balão volumétrico com
água destilada.
108
10.3.5. Filtrar em papel de filtro qualitativo para erlenmeyer seco.
10.3.6. Titulação: Proceder como para Glicídios Redutores em Glicose.
10.4. Lactose
10.4.1. Seguir o procedimento descrito para Glicídios Redutores em Glicose.
11. Cálculo
Onde:
100 Porcentagem
250 Volume da solução da amostra, em mL
T Titulo da solução de fehling em açúcar redutor
V Volume de amostra gasto na titulação, em mL
P Peso da amostra, em grama
Onde:
100 Porcentagem
500 Volume da solução da amostra, em mL
T Titulo da solução de fehling em açúcar redutor
V Volume de amostra gasto na titulação, em mL
P Peso da amostra, em gramas
GRG Glicídios Redutores em Glicose
P Peso da amostra, em gramas
0,95 Fator de transformação de hexoses para sacarose
109
11.3. Amido
Onde:
100 Porcentagem
250 Volume da solução da amostra, em mL
T Titulo da solução de fehling em açúcar redutor
V Volume de amostra gasto na titulação, em mL
P Peso da amostra, em gramas
11.3.1. Quando a amostra só contiver amido, multiplicar o resultado por 0,90, que é o fator de transformação
da glicose em amido:
11.4. Lactose
Onde:
100 Porcentagem
250 Volume da solução da amostra, em mL
T Título da solução de fehling em açúcar redutor
V Volume de amostra gasto na titulação, em mL
P Peso da amostra, em gramas
1,39 Constante da Lactose
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ . Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos, v.1. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 125-130.
110
MÉTODO Nº 28
2 páginas
1. Introdução
Este método baseia-se na determinação das proporções com que as partículas de diferentes dimensões
entram na composição da amostra.
2. Recomendações
3. Escopo
Método aplicável a produtos ou subprodutos de origem animal, vegetal, mineral e misturas que os
contenham.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
7.1. Conjunto de peneiras metálicas com tampa e fundo, com 20,3 cm de diâmetro
7.2. Ar comprimido ou pincéis para limpeza das peneiras
8. Equipamentos
111
9. Amostragem
10. Procedimento
O número de peneiras e o tamanho das malhas deverão ser estabelecidos conforme o tipo do produto.
A secagem da amostra em estufa à 105°C e posterior equilíbrio com a temperatura ambiente
(aproximadamente 2 horas) antes da pesagem evitam a aderência de partículas finas nas malhas, que
obstruem a passagem da amostra.
10.1. Pesar individualmente as peneiras e fundo.
10.2. Montar o conjunto de peneiras no aparelho vibrador, sobrepondo-as em ordem crescente de abertura
das malhas.
10.3. Pesar aproximadamente de 100 a 200 g da amostra e transferir para peneira superior do conjunto.
10.4. Tampar e fixar o conjunto no vibrador.
10.5. Ajustar o reostato do equipamento na posição 10 ou na regulagem recomendada pelo fabricante,
correspondente a 750 vibrações/minuto.
10.6. Ligar e deixar por um período de 10 minutos.
10.7. Pesar individualmente as peneiras e fundo com as frações retidas.
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
PORTARIA Nº. 108, de 04 de setembro de 1991. Diário Oficial da União, Seção 1. p. 19813. 17 de
setembro de 1991
112
MÉTODO Nº 29
Hidrólise Ácida -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Método Direto
3 páginas
1. Introdução
Este método determina o total de substâncias solúveis em solventes orgânicos, sendo essas substâncias
os acilgliceróis, os ácidos graxos livres, o colesterol, a lecitina, a clorofila, os alcoóis voláteis, os óleos
voláteis e as resinas.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos e subprodutos extrusados, lácteos e outros que exijam hidrólise ácida devido ao
sistema de processamento empregado.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
113
7.4. Balão de fundo chato de 250 mL com junta 24 X 40 ou erlenmeyer de 250 ou 500mL com boca
esmerilhada
7.5. Papel de filtro quantitativo faixa branca φ = 12,5 cm
7.6. Funil de vidro 60o
7.7. Papel de filtro qualitativo φ = 12,5 cm
7.8. Proveta de vidro 50 mL
7.9. Béquer de vidro
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar aproximadamente 3g de amostra, transferir para balão ou erlenmeyer de boca esmerilhada.
Com auxílio de uma proveta adicionar 50mL da solução de ácido clorídrico 40% agitando vagarosamente
para solubilização, tomando o cuidado de não deixar amostra aderida a parede do frasco.
10.2. Adaptar o balão ou erlenmeyer ao condensador de bolas, verificar se a água para refrigeração dos
condensadores está aberta e colocar em refluxo no aparelho digestor por 45 minutos, após a solução
entrar em ebulição, com agitações ocasionais.
10.3. Terminado o tempo de digestão, lavar o condensador com pequenas porções de água destilada
quente, retirar o recipiente do aparelho e tampar.
10.4. Levar a capela de exaustão de gases, destampar o frasco, adicionar pequena porção de celite ou
areia diatomácea (aproximadamente 1 g) na solução e agitar lentamente.
10.5. Filtrar, evitando perdas, sobre papel de filtro qualitativo, previamente umedecido com água, lavando
o erlenmeyer com porções de água destilada quente para retirar toda solução do frasco.
10.6. Lavar o resíduo com água destilada (~400mL) quente até que o filtrado torne-se límpido, em seguida
colocar o papel com o resíduo retido em um béquer e secar por uma hora em estufa a 105°C.
10.7. Após secar e esfriar a temperatura ambiente, dobrar o papel envolvendo-o com outro papel de filtro
qualitativo, evitando perda de resíduo (pode-se usar um grampeador de papéis para fechá-lo).
10.8. Proceder à extração conforme metodologia de extrato etéreo soxhlet deste compêndio, a partir do
item 10.3 do método.
11. Cálculo
114
Onde:
12. Bibliografia
115
Índice de MÉTODO Nº 30
1. Introdução
O índice de dispersibilidade protéica determina o quanto a proteína presente na soja é solúvel em água
nas condições do método. O método de PDI é internacionalmente reconhecido como sendo eficaz e de
alta repetibilidade e reprodutividade. Consiste na solubilização das proteínas hidrossolúveis e em sua
quantificação pelo método de Kjeldahl.
2. Recomendações
O Ácido Sulfúrico é prejudicial à saúde se inalado ou se entrar em contato com a pele e olhos, portanto a
solução de catalisador líquido deve ser preparada em capela com o uso de luvas adequadas e óculos de
segurança.
3. Escopo
A presente metodologia é aplicável a grãos de soja moídos, farelo de soja, sojas extrusadas, integrais e
semi-integrais, com ou sem gordura.
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
Usar somente reagentes de grau analítico, a não ser que especificado em contrário.
116
7.5. Biftalato de Potássio - Padrão Primário p.a.
7.6. Hidróxido de potássio (KOH) p.a.
7.7. Ácido acético p.a.
7.8. Álcool etilíco 99,5°GL
7.9. Ácido sulfúrico p.a.
7.10. Solução Alcalina Diluída (KOH 3% utilizado para correção de pH)
7.10.1. Preparo: Dissolver em béquer 3g de KOH p.a. com água destilada ou similar e transferir para
balão volumétrico de 100 mL. Completar o volume e homogeneizar.
7.11. Solução de Ácido Acético 3% (utilizado para correção de pH)
7.11.1. Preparo: Pipetar 3 mL de Ácido Acético p.a para dentro de um béquer contendo aproximadamente
60 mL de água destilada ou similar. Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
água destilada ou similar.
7.12. Vermelho de Metila p.a.
7.13. Bloco digestor
7.14. Funil de Buckner
7.15. Kitassato
7.16. Algodão
7.17. Erlenmeyer de 250 ml
7.18. Balão Volumétrico de 100 mL
7.19. Tubo de centrífuga
7.20. Proveta de 500 mL
7.21. Béquer de 600 mL de plástico
7.22. Pipeta volumétrica de 15 mL
7.23. Tubo para macro
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
117
10.4. Retirar o béquer do agitador e deixar em repouso até decantação da amostra.
10.5. Transferir aproximadamente 40 mL do sobrenadante para um tubo de centrífuga.
10.6. Centrifugar por 10 minutos ou até que o sobrenadante esteja isento de partículas em suspensão.
10.7. Pipetar volumetricamente 15 mL do sobrenadante para tubo de macro.
10.8. Seguir o procedimento Kjeldahl ou procedimento Dumas para determinação de proteína bruta.
11. Cálculo
Onde
PD Proteína dispersível
V¹ Volume de HCl 0,1M gasto na titulação da amostra, em mL
V² Volume de HCl 0,1M gasto na titulação do branco, em mL
6,25 Fator de transformação de nitrogênio em proteína
M Molaridade da solução de HCl
14 Massa molar do nitrogênio
m Massa da amostra na alíquota, em mg
Onde
PD Proteína dispersível
V¹ Volume de NaOH 0,2M gasto na titulação, em mL
Fc¹ Fator de correção do NaOH 0,2M
V² Volume de H2SO4 0,1M gasto na titulação, em mL
Fc² Fator de correção do H2SO4
M¹ Molaridade da solução de NaOH
M² Molaridade da solução de H2SO4
6,25 Fator de transformação de nitrogênio em proteína
14 Massa molar do nitrogênio
m Massa da amostra na alíquota, em mg
118
11.3. Índice de dispersibilidade protéica
12. Bibliografia
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil
Chemists Society. AOCS revised, 1993. v. 1. Method Ba 10-65 (modificado)
AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. 2. ed. AACC, 1995. v. 2. Method 46-24 (modificado)
119
MÉTODO Nº 31
4 páginas
1. Introdução
O índice de iodo de um óleo ou gordura é a medida do seu grau de insaturação, considerando que o iodo
reage com as duplas ligações; verifica-se que quanto maior o grau de insaturação, maior será
proporcionalmente o índice de iodo e reciprocamente, quanto maior a quantidade de iodo adcionada,
maior o número de duplas ligações. O método de Wijs é aplicável a todos os óleos e gorduras normais
que não contenham ligações duplas conjugadas. Cada óleo possui um intervalo característico do valor do
índice de iodo. A fixação do iodo ou de outros halogênios se dá nas ligações etilênicas dos ácidos
graxos.
Os resultados são obtidos em termos de número de miligramas de iodo absorvidos por grama de amostra.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
120
7.4. Iodeto de potássio (KI) p.a.
7.5. Clorofórmio p.a.
7.6. Solução de Wijs
7.7. Tiossulfato de sódio (Na2S2O3.5H2O) p.a.
7.8. Solução reagente de iodeto de potássio 15%
7.8.1. Preparo: Dissolver 15 g de KI p.a. em água destilada, fervida e fria. Transferir para balão volumétrico
de 100 mL, completar o volume com água destilada, fervida e fria e homogeneizar.
7.9. Solução indicadora de amido 1%
7.9.1. Preparo: Pesar 1 g de amido p.a. e transferir para béquer de 250 mL. Adicionar aproximadamente
50 mL de água destilada e aquecer até ebulição. Esfriar. Transferir para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com água destilada e homogeneizar. Preparar esta solução momentos antes do uso.
7.10. Solução volumétrica padronizada de tiossulfato de sódio 0,1 M
7.10.1. Preparo: Pesar 24,82 g de Na2S2O3.5H2O e 0,2g de carbonato de sódio anidro (Na2CO3). Dissolver
em béquer contendo aproximadamente 100 mL de água destilada, fervida e fria. Transferir quantitativamente
para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume com água destilada, fervida e fria. Homogeneizar
e deixar em repouso durante 24 horas. Padronizar e estocar em frasco âmbar
7.10.2. Padronização: Pesar exatamente 0,2 g de dicromato de potássio (K2Cr2O7) p.a. previamente seco
em estufa a 105°C por duas horas. Transferir para erlenmeyer de 250 mL com tampa esmerilhada.
Acrescentar aproximadamente 70 mL de água destilada, fervida e fria. Adicionar 2 g de KI e solubilizar.
Adicionar 20 mL de ácido clorídrico 1 M. Tampar o erlenmeyer e estocar imediatamente ao abrigo da luz
por 10 minutos. Titular gotejando a solução de tiossulfato de sódio 0,1 M até quase desaparecimento da
coloração amarela. Acrescentar 1 mL da solução indicadora de amido 1% e continuar a titulação até
desaparecimento da coloração azul.
Cálculo do Fator:
Onde:
121
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
<5 3,0000
5 - 20 1,0000
21 - 50 0,4000
51 - 100 0,2000
101 - 150 0,1300
151 - 200 0,1000
10.1. Pesar a amostra isenta de umidade e impurezas em papel vegetal, conforme a porcentagem de iodo
esperada (acima).
10.2. Transferir para erlenmeyer âmbar de 500 mL contendo 20 mL de clorofórmio p.a. e agitar até a
completa dissolução da amostra.
10.3. Adicionar volumetricamente 25 mL da solução de Wijs. Tampar e agitar vagarosamente até completa
homogeneização.
10.4. Paralelamente preparar e conduzir uma prova em branco.
10.5. Deixar em repouso por 30 minutos ao abrigo da luz e temperatura aproximada de 25oC.
10.6. Decorrido o tempo de reação adicionar volumetricamente 20 mL da solução de iodeto de potássio
15% (recém-preparada). Havendo necessidade para melhor visualização da viragem, adicionar 100 mL de
água destilada recentemente fervida e fria.
10.7. Titular lentamente com solução de tiossulfato de sódio 0,1 M, com agitação constante até uma fraca
coloração amarela.
10.8. Adicionar 1 mL de solução de amido 1% recentemente preparada e continuar a titulação até o
desaparecimento da coloração azul.
11. Cálculos
122
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ . Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 597-599
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended praticces of the American Oil
Chemists Society. AOCS, 1990. AOCS Recommended Practice, Cd 1 -25.
123
MÉTODO Nº 32
Determinação de Iodo -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Via Úmida
3 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
124
7.7.1. Preparo: Dissolver 50 g de KI p.a. em água destilada, previamente fervida e resfriada. Transferir
para balão volumétrico de 500 mL, completar o volume com água destilada, fervida e resfriada e
homogeneizar.
7.8. Solução reagente de Ácido clorídrico 1M
7.8.1. Preparo: Medir 85 mL de HCl p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 mL, contendo
aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.9. Solução de Ácido sulfúrico 100 g/L
7.9.1. Preparo: Medir 5,6 mL de H2SO4 p.a. e transferir para balão volumétrico de 100 mL, contendo
aproximadamente 70 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.10. Solução volumétrica padronizada de tiossulfato de sódio 0,1 M
7.10.1. Preparo: Pesar 24,82 g de Na2S2O3.5H2O p.a. e 0,2g de carbonato de sódio anidro (Na2CO3).
Dissolver em béquer contendo aproximadamente 100 mL de água destilada, fervida e resfriada. Transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume com água destilada, fervida e
resfriada. Homogeneizar e deixar em repouso durante 24 horas. Padronizar e estocar em frasco âmbar.
7.10.2. Padronização: Pesar 0,2 g de Dicromato de Potássio p.a. previamente seco em estufa por 2 horas
a 105°C. Transferir para erlenmeyer de 250 ml com tampa esmerilhada. Acrescentar 70 ml de água destilada,
fervida e fria. Adicionar 2 g de Potássio Iodeto p.a. e solubilizar. Adicionar 20 ml de Ácido Clorídrico 1M.
Tampar o erlenmeyer e estocar imediatamente ao abrigo da luz por 10 minutos. Titular gotejando a solução
de Tiossulfato de Sódio 0,1M até quase desaparecimento da coloração amarela. Acrescentar 1 ml da
solução indicadora de amido 10g/l e continuar a titulação até o desaparecimento da coloração azul
Onde
MR Molaridade real
m Massa do Dicromato de Potássio p.a., em mg
V Volume de Tiossulfato de sódio gasto na titulação, em mL
8. Equipamentos
125
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 0,1 g da amostra previamente moída e homogeneizada. Transferir para erlenmeyer de 300
mL com tampa esmerilhada.
10.2. Adicionar 100 mL da solução de KI 100g/L.
10.3. Adicionar 10 mL da solução de H2SO4 100 g/L.
10.4. Agitar até dissolução e deixar em repouso por 10 minutos ao abrigo da luz.
10.5. Titular lentamente com solução de tiossulfato de sódio 0,1 M até uma fraca coloração amarela.
10.6. Adicionar 1 mL da solução de amido 10 g/L recentemente preparada e continuar a titulação até o
desaparecimento da coloração azul.
11. Cálculos
Onde:
12. Bibliografia
126
MÉTODO Nº 33
3 páginas
1. Introdução
A lignina é um polímero tridimensional encontrado na maioria das plantas terrestres, e que associado à
celulose na parede celular tem como função conferir rigidez, impermeabilidade e resistência a ataques
microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais. Na alimentação animal é a fração menos digestível
das forrageiras em geral, desta maneira a lignina não digerida forma uma “barreira física” à digestão dos
nutrientes contidos no interior das células.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
127
7.4. Cadinho de vidro borossilicato nº.2 (porosidade 90 a 150 micra), cap. 50 mL
7.5. Dessecador com sílica gel
7.6. Kitassato de 1000 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Colocar o cadinho filtrante com o resíduo da fibra em detergente ácido em um béquer de 100 mL,
contendo aproximadamente 10 mL de ácido sulfúrico 72%. Adicionar 30mL de H2SO4 72% dentro do
cadinho para umedecer a amostra.
10.2. Com um pequeno bastão de vidro, mexer ocasionalmente para misturar a amostra e o ácido e
permitir que o ácido entre em contato com todas as partículas da amostra. Manter sempre a amostra
coberta de ácido, durante 3 horas.
10.3. Após as 3 horas, filtrar sob vácuo até esgotar e enxaguar abundantemente com água quente, até a
retirada total do ácido.
10.4. Levar o cadinho para estufa a 105°C por 3 horas. Esfriar o cadinho em dessecador e pesar.
10.5. Em seguida, colocar o cadinho filtrante na mufla a 550°C e queimar por 3 horas.
10.6. Remover o cadinho da mufla quando estiver abaixo de 250°C. Esfriar em dessecador e pesar
novamente.
11. Cálculo
Onde:
128
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge. Análise de Alimentos – Métodos químicos e biológicos. 3. ed. 2006. p. 113-115
PEREIRA, João Ricardo Alves; ROSSI JR., Paulo. Manual prático de avaliação nutricional de alimentos.
Piracicaba: FEALQ, s.d. p 5-6
129
MÉTODO Nº 34
Manganês -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Colorimetria
3 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
Observar as precauções de segurança dos reagentes ácido clorídrico, ácido nítrico e ácido fosfórico.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
130
7.7.1. Preparo: Pesar exatamente 0,3076 g de MnSO4.H2O, solubilizar e transferir quantitativamente para
balão volumétrico de 100 mL. Completar o volume e homogeneizar. Cada mL desta solução contém 1,0
mg de manganês.
7.8. Balões volumétricos
7.9. Béquer
7.10. Bureta
7.11. Pipeta volumétrica
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculos
131
Onde:
12. Bibliografia
132
MÉTODO Nº 35
4 páginas
1. Introdução
Matéria insaponificável são substâncias que freqüentemente se encontram dissolvidas nas gorduras e
óleos e que não podem ser saponificadas por tratamento usual com soda (NaOH), mas são solúveis em
solventes normais para gorduras e óleos. Incluem-se neste grupo de componentes, alcoóis alifáticos de
alto peso molecular, esteróis (sitosterol, colesterol, tocoferóis), pigmentos e hidrocarbonetos.
Geralmente os níveis encontrados e aceitáveis são:
• Teor em óleos vegetais – em geral, entre 1 a 2%
• Óleo de abacate: até 7% (avocatinas)
• Óleo de café: até 12% (álcoois diterpênicos)
2. Recomendações
3. Escopo
O método é aplicável a gorduras e óleos animais e vegetais, não sendo adequado para gorduras e óleos
contendo quantidade excessiva de matéria insaponificável, como os óleos marinhos. Este método também
não é aplicável para alimentos com elevado teor de gordura.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
133
7.3. Fenolftaleína p.a.
7.4. Hidróxido de potássio (KOH) p.a.
7.5. Hidróxido de sódio (NaOH) p.a.
7.6. Solução reagente de hidróxido de potássio 50% (p/v)
7.6.1. Preparo: Dissolver 100g de KOH p.a em água destilada, esfriar e completar o volume para 200 mL.
7.7. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de sódio 0,02 M
7.7.1. Preparo: Pesar cerca de 0,82g de NaOH p.a. e dissolver em água destilada. Transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.7.2. Padronização: Pesar exatamente 1,5 g de biftalato de potássio p.a. previamente seco em estufa a
105oC por duas horas. Dissolver em erlenmeyer com aproximadamente 75 mL de água destilada. Adicionar
4 gotas de solução indicadora de fenolftaleína e titular gotejando a solução de NaOH 0,02 M até coloração
levemente rósea.
Onde:
8. Equipamentos
134
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculos
Onde:
135
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 606-608
AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil
Chemists Society. AOCS, 1990. AOCS Official method, Ca 6a-40.
136
MÉTODO Nº 36
Cinzas ou
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Matéria Mineral
2 páginas
1. Introdução
É o resíduo inorgânico resultante da queima da amostra a uma temperatura de 550 a 600°C, fornecendo
dados da quantidade de minerais totais contidos nos produtos de origem vegetal, animal ou de misturas.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
137
9. Amostragem
10. Procedimento
O resíduo obtido na queima da amostra, pode não representar toda a substância inorgânica, pois alguns
sais sofrem redução ou volatilização nesta faixa de temperatura.
10.1. Pesar o cadinho ou cápsula de porcelana, limpo e previamente calcinado em mufla a 550°C - 600°C
por 30 minutos e resfriado em dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente.
10.2. Pesar de 2 a 3 g da amostra no cadinho ou cápsula.
10.3. Levar à mufla e gradualmente aumentar a temperatura (550°C - 600°C) até obtenção de cinzas claras
(3 horas no mínimo). Opcionalmente pode-se efetuar pré-queima em placa aquecedora ou bico de Bunsen,
transferindo em seguida para o forno mufla (550°C - 600°C).
10.4. Não se obtendo cinzas claras após o período mínimo de calcinação, recomenda-se a adição de 2
a 3 gotas de HNO3 p.a. ou água oxigenada 30 volumes e retorno ao forno mufla por mais uma hora.
10.5. Retirar a 250°C - 300°C, esfriar em dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente.
10.6. Pesar.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ . Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos, v.1. 4.ed. São Paulo: PROL, 2005. P. 105 – 106
138
MÉTODO Nº 37
2 páginas
1. Introdução
O método é utilizado para produtos ou subprodutos de Origem animal e vegetal que apresentam teores
elevados de umidade impossibilitando determinados procedimentos analíticos ou quando alterações de
nutrientes ou perdas em condições ambientes.
2. Recomendações
Não aplicável.
3. Escopo
Aplicável a produtos ou subprodutos de origem animal e vegetal que apresentem teores elevados de
umidade, impossibilitando determinados procedimentos analíticos ou quando ocorrem alterações de
nutrientes ou perdas em condições ambientes.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
139
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar aproximadamente 300g de amostra, dispondo-a de forma homogênea em bandeja de alumínio
previamente tarada.
10.2. Colocar em estufa com renovação e circulação forçada de ar a 55 ± 5°C por um período de 48 a 72
horas ou até que o material apresente consistência quebradiça, permitindo a moagem.
10.3. Retirar da estufa e deixar esfriar a temperatura ambiente até equilíbrio com a umidade.
10.4. Pesar o conjunto bandeja + amostra.
11. Cálculos
Onde:
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge, QUEIROZ, Augusto César de. Análise de Alimentos – Métodos Químicos e Biológicos.
3.ed. Viçosa: Ed. UFV, 2006. p. 23-29
140
Determinação de Metais por MÉTODO Nº 38
Espectrofotometria de
Métodos Analíticos Absorção Atômica (EAA) ou Revisão: 2009
Plasma de Argônio
Indutivamente Acoplado (ICP) 4 páginas
1. Introdução
Baseia-se na extração, por calcinação e/ou digestão ácida, do elemento mineral contido na amostra e a
determinação da sua concentração por meio da técnica de absorção atômica.
2. Recomendações
3. Escopo
Método aplicável para determinação de Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Cobalto, Cobre, Zinco, Ferro,
Manganês, Níquel, Cromo, Cádmio e Chumbo em ingredientes minerais e suas misturas, produtos ou
subprodutos de origem animal e vegetal, rações e concentrados.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
Podem-se usar padrões diluídos certificados (ampolas ou similar) para preparação dos pontos da curva
analítica. Recomenda-se não utilizar a solução padrão de 1000 mg/L (solução estoque) para preparar as
soluções de trabalho. Usa-se somente para preparar a solução de 100 mg/L.
141
7.2. Solução Matriz do elemento - 1000 mg/L
7.2.1. Preparo: Preparar através de Ampola padrão, Padrões primários ou similares do elemento de
interesse. Solução padrão pronta poderá ser adquirida, preferencialmente com Certificado.
Seguir orientações do fabricante, quando aplicável.
7.3. Solução Padrão do elemento - 100 mg/L
7.3.1. Preparo: Solução padrão pronta poderá ser adquirida, preferencialmente com Certificado. Partindo
da Matriz de 1000 mg/L, realizar diluições proporcionais de 1:10 v/v. Transferir para balão volumétrico,
completar o volume com água deionizada e/ou destilada e homogeneizar. Armazenar em frasco de
polietileno.
7.4. Soluções padrões de trabalho
7.4.1. Preparo: Pipetar da solução padrão 100 mg/L do elemento e transferir para balões volumétricos,
pelo menos 3 diferentes alíquotas, estabelecidas de acordo com a faixa ótima de trabalho do elemento,
conforme orientação do fabricante. Pode-se usar a seguinte equação para calcular o volume a pipetar,
para as soluções de trabalho desejadas:
NOTA: Partindo da solução de 100 mg/L e utilizando balão final de 100 mL, o volume a pipetar será igual
ao valor desejado.
Adicionar ácido clorídrico a cada balão, para atingir concentração final de aproximadamente 10 mL/L do
ácido. Completar os volumes com água destilada e/ou deionizada e homogeneizar.
7.5. Branco
7.5.1. Preparo: Diluir em balão volumétrico de 100mL a mesma quantidade de ácido clorídrico contido na
alíquota final da solução da amostra. Se tiver sido utilizada substância supressora, esta também deverá
ser adicionada ao balão na mesma quantidade. Completar o volume com água destilada e/ou deionizada
e homogeneizar.
7.6. Solução supressora de trióxido de lantânio 50 g/L – Solução a ser adicionada nas determinações de
cálcio (Ca), magnésio (Mg) e sódio (Na)
7.6.1. Preparo: Pesar exatamente 58,65g de trióxido de lantânio. Sob refrigeração, lenta e cuidadosamente,
adicionar 250 mL de ácido clorídrico p.a. Esfriar, transferir e completar o volume com água destilada e/ou
deionizada em balão volumétrico de 1000mL. Homogeneizar.
NOTA: por questão de segurança, poderá utilizar o volume de ácido clorídrico, diluído em água.
7.7. Balões volumétricos
7.8. Cadinho de porcelana ou quartzo de 50mL
7.9. Copo béquer ou Erlenmeyer
7.10. Funil analítico
7.11. Papel de filtro qualitativo
7.12. Pipetas volumétricas
8. Equipamentos
142
9. Amostragem
10. Procedimento
Para as determinações de cálcio (Ca), magnésio (Mg) e sódio (Na), por EAA, adicionar 10 mL de trióxido
de lantânio 50 g/L nas soluções finais dos padrões e amostras.
10.8. Colocar o EAA (combinação de gases, queimador, lâmpada, comprimento de onda, fenda, chama
adequada) ou ICP, nas condições operacionais para determinação do elemento, conforme orientação do
fabricante.
10.9. Calibrar o aparelho com o branco e os padrões. Conferir a calibração, mediante a leitura da amostra
de verificação.
10.10.Fazer a leitura da concentração da amostra.
11. Cálculos
143
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed., 2005. p. 740.
ASSUMPÇÃO, Rosely M. Viegas; MORITA, Tokio. Manual de Soluções Reagentes e Solventes – padronização,
preparação, purificação. 2. ed., 1972. p. 399, 414.
144
Micotoxinas (Aflatoxinas MÉTODO Nº 39
1. Introdução
Micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos por alguns fungos denominados de fungos toxigênicos,
sendo os principais representantes os dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, que infectam
produtos e subprodutos agrícolas.
Estas toxinas são carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas e, dependendo da dosagem, causam
doenças ou mesmo a morte quando ingeridas pelo homem ou pelos animais domésticos.
As Micotoxinas não são completamente removidas por processos de descontaminação industrial, por
isso a importância do controle de qualidade. Entre as principais micotoxinas de interesse na área de
alimentos citamos: aflatoxinas, patulina, ocratoxina, zearalenona, tricotecenos, fumonisinas entre outras.
Aflatoxinas: produzidas por fungos do gênero Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. Estes fungos
produzem vários tipos de Aflatoxinas como B1, B2, G1, G2 e M1, entretanto, a Aflatoxina B1 é a mais
freqüente de todas e a mais potente em toxicidade. A aflatoxina M1 é derivada da ingestão de aflatoxina (
B1, B2, G1, G2 ) ela é encontrada no leite e seus derivados.
Porcentagem de Toxicidade das Aflatoxinas:
Aflatoxina B1 tem 100%;
Aflatoxina B2 tem 50%;
Aflatoxina G1 tem 25%;
Aflatoxina G2 tem 12,5%;
Ocratoxina: produzida por fungo do gênero Aspergillus ochraceus e várias espécies do fungo Penicillium,
somente a Ocratoxina A é de importância toxicológica.
Zearalenona: é uma micotoxina estrogênica produzida pelo fungo do gênero Fusarium graminearum e
Fusarium moniliforme.
2. Recomendações
145
3. Escopo
Aplicável em milho, amendoim, trigo, triticale, cevada, centeio, farelos, canjicas, quireras, farinhas, rações
e outros tipos de alimentos destinados para consumo humano ou animal.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
146
7.21.1. Preparo: Pipete 25 mL da solução B e transfira para balão de 50 mL e complete o volume com
solução de ácido sulfúrico 0,009M.
7.22. Solução de Cloreto de Potássio 4%
7.22.1. Preparo: Pesar 40g de Cloreto de Potássio e diluir em balão volumétrico de 1000 mL com água
destilada
7.23. Solução de Sulfato de Amônia 30%
7.23.1. Preparo: Pesar 300g de Cloreto de Amônia e diluir em balão volumétrico de 1000mL com água
destilada.
7.24. Solução de Sulfato de Cobre Penta Hidratado 10%
7.24.1. Preparo: Pesar 100g de Sulfato de Cobre e diluir em balão volumétrico de 1000 mL com água
destilada.
7.25. Solução de Ácido Sulfúrico 20%
7.25.1. Preparo: Adicionar cuidadosamente 20 mL de Ácido Sulfúrico concentrado em um béquer contendo
50 mL de água. Após esfriar completar o volume em balão volumétrico 100 mL com água destilada.
7.26. Solução de Cloreto de Alumínio 20%
7.26.1. Preparo: Pesar 20 g de Cloreto de Alumínio e dissolver em balão volumétrico de 100 mL com
álcool etílico a 74%.
7.27. Bastão de vidro
7.28. Béquer de 600, 400, 50 mL
7.29. Cromatofolhas ou cromatoplacas de sílica gel 20x20 cm e 0,25 mm de espessura
7.30. Cuba com tampa para Cromatografia em Camada Delgada
7.31. Espátula de alumínio
7.32. Frasco âmbar (≅ 20ml)
7.33. Funil de separação tipo pêra de 500 mL
7.34. Funil de vidro Ø 11 e 5 cm
7.35. Lã de vidro
7.36. Micropipeta
7.37. Microseringa
7.38. Nebulizador de vidro de 150 mL (Sistema com ar comprimido ou semelhante)
7.39. Papel de filtro qualitativo
7.40. Pipeta volumétrica de 5 mL
7.41. Pipetador automático
7.42. Proveta de 500, 250, 25 e 10 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
147
10. Procedimento
Cálculo:
Onde:
Onde:
Onde:
O intervalo de aceitabilidade do fator de correção (CF) é o obtido entre 0,95 e 1,05. Se o valor do fator de
correção estiver fora do intervalo aceitável, teste novamente o aparelho. Se o valor persistir, o aparelho
está descalibrado e necessita de reparo técnico.
148
10.1.2. Checagem concentração micotoxinas
10.1.2.1. Dissolução dos padrões de micotoxina em solventes:
Solvente 1 = metanol
Solvente 2 = tolueno-acetonitrila (9+1)
Solvente 3 = benzeno-ácido acético (99+1)
Solvente 4 = benzeno
Solvente 5 = clorofórmio
Solvente 6 = tolueno
Solvente 7 = heptano
10.1.2.2. Após a dissolução dos padrões de micotoxinas em seus respectivos solventes, ler as
absorbâncias nos comprimentos de onda de máxima absorção e determinar a concentração, usando os
dados fornecidos na tabela acima, através do seguinte cálculo:
Onde:
A absorbância
CF fator de correção do aparelho
PM peso molecular da micotoxina
ε absortividade molar da micotoxina
149
10.1.3.2. Filtrar qualitativamente toda a amostra e retirar, utilizando proveta, 150 mL do filtrado. Transferir
para um béquer de 600 mL. Adicionar 150 mL de Sulfato de Amônia 30% ( ou Solução de Sulfato de Cobre
10%) e 10g de Celite, misturar com uma bastão de vidro e filtrar qualitativamente.
Nota: para feijão, arroz e amendoim, use como clarificante a solução de cobre 10% e para milho e mandioca,
a solução de sulfato de amônia 30%.
10.1.3.3. Retirar 150 mL do filtrado e transferir quantitativamente para um funil de separação de 500 mL com
150 mL de água destilada e 10 mL de Clorofórmio.
10.1.3.4. Agitar cuidadosamente por 3 minutos (abrindo a torneira do funil para aliviar o gás formado) e
deixar separar as fases. Se não houver separação, acrescentar mais 10 mL de Clorofórmio.
10.1.3.5. Recolher a fase do clorofórmio em um béquer 50 mL com funil contendo lã de vidro e sulfato de
sódio. Repetir a extração com 10 mL de clorofórmio . Em seguida, medir o volume em proveta e colocar
em frasco âmbar para evaporar o clorofórmio em banho maria.
10.1.3.6. Diluir o produto da evaporação em clorofórmio de acordo com a conveniência (normalmente 300
µl), utilizando micropipeta. Dissolver em ultra-som.
10.1.4. Triagem das micotoxinas
10.1.4.1. Aplicar 4 vezes na cromatoplaca 3, 5 ou 7µl do extrato da amostra, utilizando microseringa.
Sobre uma das alíquotas, aplicar uma quantidade adequada dos padrões, geralmente 1µl .
10.1.4.2. Colocar a cromatofolha em cuba de vidro, contendo a fase móvel tolueno-acetato de etila-ácido
fórmico (60+40+10).
10.1.4.3. Deixar eluir até restar aproximadamente 1 cm para atingir a borda superior da placa.
10.1.4.4. Retirar da cuba e deixar evaporar em capela.
10.1.4.5. Observar a placa em câmara escura e lâmpada UV a nível qualitativo, para verificar presença de
aflatoxina e ocratoxina.
10.1.4.6. Em seguida, nebulizar a placa com Cloreto de Alumínio 20% e levar à estufa 105°C por 3
minutos.
10.1.4.7. Decorrido o tempo de 3 minutos, observar novamente sob lâmpada UV a possível presença das
toxinas zearalenona e esterigmatocistina.
10.1.5. Quantificação
10.1.5.1. Aplicar, separadamente para cada micotoxina, volumes correspondentes a 3, 5, 7 e 10 µl do
extrato da amostra e do padrão.
10.1.5.2. Para quantificação de aflatoxinas, desenvolver as placas em acetona-clorofórmio (10:90).
10.1.5.3. Para quantificação de ocratoxina A desenvolver as placas em tolueno-acetato de etila-ácido
fórmico (50:40:10).
10.1.5.4. Para quantificação de zearalenona e esterigmatocistina, desenvolver as placas em tolueno-
acetato de etila-ácido fórmico (60:40:10), seguida de pulverização com solução de cloreto de alumínio
20%.
10.1.5.5. Compare a intensidade de fluorescência da mancha da micotoxina da amostra com as do padrão
e determine qual das manchas da amostra corresponde a uma das do padrão. Se a intensidade da
fluorescência da mancha de menor volume da amostra for maior que a do padrão, a amostra deverá ser
diluída e recromatografada.
10.1.6. Testes confirmatórios para aflatoxinas
10.1.6.1. A confirmação da micotoxina analisada poderá ser realizada da seguinte maneira:
10.1.6.1.1. Reação com ácido sulfúrico: Pulverize a placa com H2SO4 20%. Deixe secar e observe sob
lâmpada UV. A fluorescência da aflatoxina muda de azul ou verde para amarelo. Este teste somente
confirma a ausência de aflatoxinas.
10.1.6.1.2. Reação com TFA (ácido trifluoroacético): Marque uma placa, verticalmente, dividindo-a em
duas regiões e em cada uma delas cromatografe dois pontos da amostra e dois do padrão. Em uma das
150
regiões sobreponha 1 µl da solução de TFA em um dos pontos da amostra e em um dos pontos dos
padrões(em cima do spot de B1). Aqueça a placa por 10 minutos a (35-40)°C e desenvolva o cromatograma
com clorofórmio-acetona (85:15 ou 9+1). Examine a placa sob lâmpada UV. A aflatoxina com TFA aparecerá
em 1/3 do Rf da aflatoxina original.
10.1.6.1.3. Testes confirmatórios para ocratoxina A:
a) mudança da fase móvel para hexano-acetato de etila-ácido acético (10:30:10);
b) reação química: Exponha a placa com a mancha suspeita de conter ocratoxina A ao vapor de
amônia. A fluorescência da ocratoxina A na luz UV passa de verde para azul brilhante com aumento da sua
intensidade.
c) derivatização com trifluoreto de boro a 14% em metanol: Adicione 50 µl deste composto ao
frasco com o resíduo seco da amostra. Leve a uma placa aquecedora a 65°C por 15 minutos. O resíduo
do solvente deve ser removido usando nitrogênio. Redissolva em volume adequado de acetonitrila para
a cromatografia. Aplique em uma placa, 10 µl do extrato original da amostra e 10µl do extrato que reagiu
com BF3. Desenvolva o cromatograma em benzeno-metanol-ácido acético (18:1:1) e examine a placa sob
luz UV. O éster formado tem Rf mais elevado do que o da ocratoxina A, mas com a mesma fluorescência.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
AMAYA, Délia B. Rodrigues; SOARES, Lúcia Valente. Screening and quantification of ochratoxin A in corn,
peanuts, beans, rice and cassava. J. Assoc. Off. Anal. Chem., 1985. v. 68 p. 1128-1130.
AMAYA, Délia B. Rodrigues; SOARES, Lúcia Valente. Survey of Aflatoxins, Ochratoxin A, Zearalenone and
Sterigmatocystin in Some Brazilian Foods by using Multi-toxins thin-layer chromatografic Method. J. Assoc.
Off. Anal. Chem., 1989. v. 72. p. 22-26.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. 2005. método 407/IV.
151
MÉTODO Nº 40
Espectrofotometria de
Métodos Analíticos Reflectância no Infra Revisão: 2009
Vermelho Próximo (NIR) 2 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
A estabilidade do equipamento pode ser interferida por variações na corrente elétrica (picos de energia),
vibração na bancada (local onde se encontra o aparelho instalado), corrente de ar.
A heterogeneidade das amostras também provoca interferência nos resultados. De forma geral, as amostras
devem ser homogêneas e consistentes com a amostra da calibração.
3. Escopo
4. Referências Normativas
5. Definições
Calibração: Sugere-se que uma calibração deve conter no mínimo 100 amostras, de acordo com a
recomendação do fabricante, com análises via úmida inserindo os resultados no espectro da amostra.
Considera-se que uma calibração ideal deve apresentar um coeficiente de correlação > 95%.
152
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
7.1. Moinho
7.2. Célula de Leitura
7.3. Espátula
7.4. Pincel
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculos
12. Bibliografia
FOSS QUICK START GUIDE ISIscan TM. Infrasoft International 2001. ISIscan Website. http://216.23.177.12/
html/isiscan/isiscan/isiscanhome.htm
153
MÉTODO Nº 41
Nitrogênio não
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Proteico
3 páginas
1. Introdução
A análise de nitrogênio não protéico quantifica os compostos nitrogenados, como nitratos, nitritos, sais de
amônia, uréia e outros compostos que não fazem parte da proteína verdadeira dos alimentos. Precipita-se
todo o nitrogênio orgânico da amostra com ácido tricloroacético.
2. Recomendações
O ácido clorídrico é nocivo e prejudicial à saúde se inalado ou se entrar em contato com a pele e olhos,
portanto a solução de HCl deve ser preparada em capela com o uso de luvas adequadas e óculos de
segurança. A mesma regra se aplica ao uso do ácido sulfúrico, sendo que a solução de catalisador líquido
deve ser também preparada em capela, observando os devidos cuidados de segurança.
O ácido tricloroacético é cancerígeno e causa lesões de pele. Deve ser manuseado com luva e é necessário
extremo cuidado no momento da pesagem.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não Aplicável
5. Definições
Não Aplicável
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
154
7.3. Soluções usadas na análise de Proteína Bruta
7.4. Erlenmeyer de 250 mL com tampa
7.5. Pipeta volumétrica de 50 mL
7.6. Pipeta volumétrica de 10 mL
7.7. Funil de vidro
7.8. Papel filtro quantitativo (Whatman 541 ou faixa preta)
7.9. Tubo macro
7.10. Conjunto para digestão, destilação e titulação usados na análise de Proteína Bruta
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Para forragens e alimentos concentrados energéticos, recomenda-se tomar uma alíquota de 20 mL.
10.1. Pesar 5,0 g de amostra com tamanho de partícula de 1 mm, em Erlenmeyer de 250 mL com tampa.
10.2. Adicionar volumetricamente 50 mL de água destilada e agitar vigorosamente por 10 minutos.
10.3. Deixar a solução em repouso por 30 minutos.
10.4. Adicionar volumetricamente 50 mL de solução de ácido tricloroacético 20% e deixar em refrigerador
por 3 horas.
10.5. Filtrar em papel de filtro quantitativo desprezando os primeiros 10 mL filtrados, coletar o filtrado
restante. Tomar cuidado para não misturar o sobrenadante com a amostra.
10.6. Homogeneizar o filtrado, pipetar volumetricamente 10 mL para tubo macro.
10.7. Determinar N-total na alíquota seguindo procedimento analítico 1 ou 2, do método nº. 48 – Proteína
Bruta – Método Kjeldahl, para determinação de proteína bruta.
11. Cálculos
Onde
155
14 Massa molar do nitrogênio
Fc Fator de correção do HCl 0,1M
Pa Peso da amostra na alíquota, em mg
Onde
12. Bibliografia
A.O.A.C. Association of Official Agricultural Chemists. Official methods of analysis. 12. ed. Washington,
D.C., 1975.
KRISHNAMOORTHY, U.; MUSCATO, T.V.; SNIFFEN, C.J.; VAN SOEST, P.J. Nitrogen fractions in select
feedstuffs. J. Dairy Sci., v. 65, p.217-225, 1982.
156
MÉTODO Nº 42
Nitrogênio Insolúvel em
Métodos Analíticos Detergente Ácido Revisão: 2009
(NIDA) 3 páginas
1. Introdução
A amostra é digerida em solução de detergente ácido que solubiliza o conteúdo celular, a hemicelulose,
os minerais solúveis e a maior parte da proteína insolúvel, deixando inalteradas as frações de lignina e
celulose.
O nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) é aquele que permanece no resíduo de fibra em
detergente ácido. Eles podem estar presentes naturalmente nas plantas e, entretanto, ser considerados
uma estimativa dos danos causados pelo calor durante o armazenamento ou processamento. O nitrogênio
em amostras excessivamente aquecidas é normalmente indisponível para os animais
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Digestão
157
No recipiente contendo a amostra digerida:
Titulação
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Para a determinação do NIDA, utilizar o resíduo obtido na análise de FDA (fibra detergente ácida),
método n° 20 deste compêndio, substituindo no momento da filtração o cadinho filtrante por papel de filtro
previamente seco em estufa a 105°C por no mínimo 1 hora ou até peso constante.
10.2. No final do tempo de refluxo da amostra de FDA, filtrar em papel de filtro previamente seco e
pesado, sob vácuo mínimo.
10.3. Em paralelo fazer uma prova em branco, filtrando a solução de FDA sobre um papel de filtro, para
calcular o nitrogênio do papel e dos reagentes.
10.4. Dobrar o papel de filtro contendo a amostra, secar por três horas ou até peso constante em estufa
a 105º C e repesar.
10.5. Registrar o peso (este peso é necessário para o cálculo de FDA, mas não entra no cálculo de
NIDA).
10.6. Inserir o papel de filtro mais a amostra em frascos de macro Kjeldahl e determinar o nitrogênio,
conforme método nº 48 – Proteína Bruta – Método Kjeldahl. Faça o mesmo procedimento para o branco.
158
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge. Análise de Alimentos – Métodos químicos e biológicos, 3. ed. 2006. p. 120-122
PEREIRA, João Ricardo Alves; ROSSI JR., Paulo. Manual prático de avaliação nutricional de alimentos.
Piracicaba: FEALQ, s.d. p 15-16
159
MÉTODO Nº 43
Nitrogênio Insolúvel em
Métodos Analíticos Detergente Neutro Revisão: 2009
(NIDIN) 3 páginas
1. Introdução
A amostra é digerida em solução de detergente ácido que solubiliza o conteúdo celular, a hemicelulose,
os minerais solúveis e a maior parte da proteína insolúvel, deixando inalteradas as frações de lignina e
celulose.
O nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) é aquele que permanece no resíduo de fibra em
detergente neutro. Eles podem estar presentes naturalmente nas plantas e, entretanto, ser considerados
uma estimativa dos danos causados pelo calor durante o armazenamento ou processamento. O nitrogênio
em amostras excessivamente aquecidas é normalmente indisponível para os animais
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Digestão
160
No recipiente contendo a amostra digerida:
Titulação
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Para a determinação do NIDN, utilizar o resíduo obtido na análise de FDN (fibra detergente neutro),
método nº 21 deste compêndio, substituindo no momento da filtração o cadinho filtrante por papel de filtro
previamente seco em estufa a 105°C por no mínimo 1 hora ou até peso constante.
10.2. No final do tempo de refluxo da amostra de FDN, filtrar em papel de filtro previamente seco e
pesado, sob vácuo mínimo.
10.3. Em paralelo fazer uma prova em branco, filtrando a solução de FDN sobre um papel de filtro, para
calcular o nitrogênio do papel e dos reagentes.
10.4. Dobrar o papel de filtro contendo a amostra, secar por três horas ou até peso constante em estufa a
105°C e repesar.
10.5. Registrar o peso (este peso é necessário para o cálculo de FDN, mas não entra no cálculo de NIDN).
10.6. Inserir o papel de filtro mais a amostra em frascos de macro Kjeldahl e determinar o nitrogênio,
conforme método nº 48 – Proteína Bruta – Método Kjeldahl. Faça o mesmo procedimento para o branco.
161
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge. Análise de Alimentos – Métodos químicos e biológicos, 3. ed. 2006. p. 120-122
PEREIRA, João Ricardo Alves; ROSSI JR., Paulo. Manual prático de avaliação nutricional de alimentos.
Piracicaba: FEALQ, s.d. p 13-14
162
MÉTODO Nº 44
1. Introdução
O peróxido oxida o iodeto a iodo elementar que, por sua vez, forma com o amido um complexo de
inclusão de cor característica escura.
Os peróxidos são substâncias que apresentam uma ligação oxigênio-oxigênio e que contenham o oxigênio
em estado de oxidação -1. Geralmente se comportam como substâncias oxidantes.
A peroxidação lipídica é iniciada por formas químicas de oxigênio, de grande reatividade, chamadas
radicais livres, e a sua formação é acelerada pela presença de metais, principalmente ferro (Fe), cobre
(Cu), zinco (Zn) e níquel (Ni), por altas temperaturas, efeito da luz solar, pela concentração de oxigênio e
por outros tipos de irradiações, como microondas, raio X, etc. Os microrganismos possuem enzimas
que podem exercer efeito oxidante.
Os peróxidos formados podem se ligar a um grande número de produtos instáveis, que destroem a
molécula de ácido graxo, originando os produtos de oxidação, que são tóxicos. Muitos deles são pequenos
e voláteis, liberando odor característico de ranço, percebidos em processos de avançado estado de
oxidação. Esta etapa, geralmente, é lenta, podendo durar horas, semanas ou meses, dependendo do
tipo de gordura e das condições ambientais, porém uma vez iniciado o processo, é muito difícil de
controlar.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos alimentícios secos (farinhas de origem animal e vegetal, rações, etc.) ou úmidos
(carnes, salsichas, peixes, etc.) e óleos e gorduras susceptíveis a oxidação.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
163
7. Reagentes e Materiais
Cálculo do fator:
164
Onde:
7.15. Béquer de 50 mL
7.16. Bureta de 25 mL
7.17. Erlenmeyer de 125 mL
7.18. Erlenmeyer de 250 mL com tampa esmerilhada
7.19. Funil analítico
7.20. Papel de filtro qualitativo
7.21. Pipetas volumétricas de 10 mL, 25 mL e 50 mL
7.22. Provetas de 25 mL e 50 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Os volumes de solventes que serão adicionados inicialmente (25, 50 e 20 mL), correspondem a uma
relação em volume de 1:2:0,8 clorofórmio: metanol: água. Nessa proporção os três solventes coexistem
em uma solução homogênea.
No entanto em um segundo momento quando da adição de mais clorofórmio e mais água muda-se a
proporção para 2:2:1,8, causando a separação total de clorofórmio que carrega os lipídios (camada inferior),
portanto, teoricamente todos os lipídios da amostra ficam dissolvidos em 50 mL de clorofórmio.
10.1. Pesar em um erlenmeyer de 250 mL , uma quantidade de amostra suficiente para que contenha no
mínimo 2 g de óleo, ou seja , (massa da amostra(g) x teor de óleo (%) / 100 = 2 g. Anotar o peso.
Geralmente para amostras em que o teor de gordura é elevado (acima 18%), pesar 10 g e para amostras
com baixo teor de gordura, pesar 20 g.
10.2. Adicionar 50 mL de metanol, 25 mL de clorofórmio e suficiente quantidade de água que , somada à
água da amostra (proveniente da umidade) resulte em 20 mL . (ex.: a umidade de 10 g de amostra é 5%,
então 20 mL – 0.5 mL = 19.5 mL de água necessária a ser adicionada ). Colocar a barra magnética e tampar
hermeticamente o erlenmeyer, ou usar agitador tipo kline, durante 30 minutos.
10.3. Adicionar, em seguida, 25 mL de clorofórmio e 25 mL de solução de sulfato de sódio 1,5%. Tampar
e agitar por mais 2 minutos.
165
10.4. Transferir a solução com a amostra para um funil de separação e deixar separar as camadas de forma
natural (ou centrifugar a 1000 rpm por dois minutos para acelerar a separação).
10.5. Deixar verter a camada inferior (clorofórmio + lipídio) para um funil pequeno contendo papel de filtro
e um pouco de sulfato de sódio anidro (para remover os traços de água que, invariavelmente, são arrastados)
recolhendo o filtrado em erlenmeyer de 125 mL. A solução deve ficar límpida.
10.6. Pipetar exatamente 10 mL do filtrado e transferir para um béquer de 50 mL previamente tarado (é
recomendável que este passo seja levado adiante, após a confirmação de peróxido positivo, este dado
somente será necessário para o cálculo). Colocar na estufa a 105oC por 60 minutos, resfriar em dessecador
e pesar.
10.7. Com outra pipeta volumétrica tomando os mesmos cuidados, pipetar exatamente 20mL do filtrado
para um erlenmeyer de 250 mL, adicionar 20 mL de ácido acético concentrado e 0,5 mL de solução fresca
de iodeto de potássio saturado. Agitar e deixar o erlenmeyer tampado por 1 minuto em local escuro.
10.8. Após 1 minuto adicionar 30 mL de água destilada e 1 mL de amido 1%. Se ao acrescentar o amido,
imediatamente aparecer alguma alteração (mesmo que pequena) de cor, continuar a titulação. Caso não
se verifique mudança alguma de coloração, dar como encerrada a análise, ou seja, 0,00 de peróxido.
10.9. Titular o iodo liberado com tiossulfato de sódio 0,01M, com agitação constante. O ponto final é
quando a cor azul desaparece totalmente.
10.10.Fazer uma prova em branco com reagentes, sendo que a titulação desta prova não deve gastar
mais que 0,5 mL de tiossulfato de sódio 0.01 M.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
BLIGH, E.G. & DYER, W.J. A rapid method of total lipid extration and purification. Can. J. Biochem. Physiol.
37:911, 1959.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 3. ed. São Paulo, 1985. v. 1. Método 17.9, p. 256
166
MÉTODO Nº 45
1. Introdução
O peróxido oxida o iodeto a iodo elementar que, por sua vez, forma com o amido um complexo de
inclusão de cor característica escura.
Os peróxidos são substâncias que apresentam uma ligação oxigênio-oxigênio e que contenham o oxigênio
em estado de oxidação -1. Geralmente se comportam como substâncias oxidantes.
A peroxidação lipídica é iniciada por formas químicas de oxigênio, de grande reatividade, chamadas
radicais livres, e a sua formação é acelerada pela presença de metais, principalmente ferro (Fe), cobre
(Cu), zinco (Zn) e níquel (Ni), por altas temperaturas, efeito da luz solar, pela concentração de oxigênio e
por outros tipos de irradiações, como microondas, raio X, etc. Os microrganismos possuem enzimas
que podem exercer efeito oxidante.
Os peróxidos formados podem se ligar a um grande número de produtos instáveis, que destroem a
molécula de ácido graxo, originando os produtos de oxidação, que são tóxicos. Muitos deles são pequenos
e voláteis, liberando odor característico de ranço, percebidos em processos de avançado estado de
oxidação. Esta etapa, geralmente, é lenta, podendo durar horas, semanas ou meses, dependendo do
tipo de gordura e das condições ambientais, porém uma vez iniciado o processo, é muito difícil de
controlar.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável a produtos alimentícios secos (farinhas de origem animal e vegetal, rações, etc.) ou úmidos
(carnes, salsichas, peixes, etc.) e óleos e gorduras susceptíveis a oxidação.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
167
7. Reagentes e Materiais
Cálculo do fator:
168
Onde:
P Peso do K2Cr2O7 na alíquota, em mg
V Volume gasto na titulação, em mL
M Molaridade da solução de tiossulfato de sódio
FC Fator de correção
49 Unidade molar do dicromato de potássio (g/mol)
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Óleos e gorduras: pesar 5 g da amostra em erlenmeyer de 250mL e pular para passo 10.4.
10.2. Outros produtos: pesar 50g de amostra e adicionar 100 mL da solução de éter de petróleo e agitar
ocasionalmente, em seguida filtrar em funil de vidro contendo papel de filtro qualitativo ou algodão
(opcionalmente poderá se centrifugar à 2500 rpm durante 10 minutos, desde que a centrífuga seja à prova
de explosão).
10.3. Em um erlenmeyer de 250 mL, previamente tarado, receber o filtrado e evaporar o resíduo de éter
em banho-maria à 80°C. Colocar em estufa a 105°C, durante 10 minutos. Esfriar em dessecador e repesar.
10.4. Após a pesagem do frasco contendo a gordura, adicionar 30 mL da mistura ácido acético + clorofórmio
e 0,5 mL da solução de iodeto de potássio saturada, agitar até completa dissolução.
10.5. Tampar o frasco e deixar em repouso por aproximadamente 1 minuto no escuro (ao abrigo da luz),
com agitações ocasionais.
10.6. Acrescentar 30 mL de água destilada e agitar vagarosamente.
10.7. Adicionar 1 mL da solução de amido. Se ocorrer mudança de cor escuro (azul / violeta), mesmo que
a mudança de tonalidade seja sutil, proceder a titulação com a solução de tiossulfato de sódio 0,01 M até
o completo desaparecimento da coloração azul.
10.8. Fazer um branco da mistura clorofórmio + ácido acético e solução de amido.
169
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: Prol, 2005. p. 593-594
170
MÉTODO Nº 46
Digestibilidade Protéica
Métodos Analíticos em Pepsina no Revisão: 2009
Sobrenadante 5 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
O ácido clorídrico é nocivo e prejudicial à saúde se inalado ou se entrar em contato com a pele e olhos,
portanto a solução de HCl deve ser preparada em capela com o uso de luvas adequadas e óculos de
segurança. A mesma regra se aplica ao uso do ácido sulfúrico, sendo que a solução de catalisador líquido
deve ser também preparada em capela, observando os devidos cuidados de segurança.
3. Escopo
Esse procedimento é aplicável a fontes protéicas de origem animal e tem por objetivo quantificar “in vitro”
a solubilidade em pepsina da fração protéica de amostras de produtos e subprodutos de origem animal
(farinha de carne, farinha de penas, farinha de sangue, etc...)
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
171
6.2. Demais reações
7. Reagentes e Materiais
Usar somente reagentes de grau analítico, a não ser que especificado em contrário.
172
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Em caso de necessidade, pode ser feita a digestibilidade sem o uso de estufa giratória. O preparo será
o mesmo e a incubação será por 63 horas a 45°C, sem agitação rotativa. O coeficiente de variação do
resultado desta análise parada em relação ao método padrão (16 horas sob agitação) é aproximadamente
10% para substratos disponíveis (carne, peixe, sangue, etc) e até 20% para substratos indisponíveis
(penas e vísceras).
10.1. Pesar 1,00 g da amostra em Erlenmeyer de 250 mL ou frasco com tampa específico para estufa
de pepsina. Adicionar 75 mL da solução pepsina na concentração adequada (0,02%, 0,002% ou 0,0002%)
para a amostra (substrato em questão), conforme solicitação.
10.2. Homogeneizar para que toda a amostra entre em contato com a solução. Tampar o frasco e incubar
por 16 horas a 45°C, com agitação rotativa leve, em estufa agitadora tipo Wagner.
10.3. Transferir o conteúdo do frasco de incubação para tubo de centrífuga e centrifugar por 10 minutos ou
até que não haja partículas em suspensão no sobrenadante.
10.4. Filtrar o sobrenadante com papel de filtro qualitativo em béquer de 100mL de plástico.
10.5. Transferir alíquota de 15 mL do extrato filtrado para tubo de macro Kjeldahl.
10.6. Seguir o procedimento de determinação de proteína do método nº. 48 – Proteína Bruta – Método
Kjeldahl ou do método nº. 47 – Proteína – Método Dumas. Se o método Kjeldahl for utilizado para
determinação de proteína bruta, deve-se adicionar 32 mL de mistura catalítica.
Sugestões para concentração de Pepsina e preparo do Erlenmeyer com vermelho de metila: (método
Kjeldahl.)
173
11. Cálculos
Onde
Onde
174
11.3. Digestibilidade em pepsina
Onde
12. Bibliografia
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods of Analysis. 14. ed. Washington,
DC, 1984
175
MÉTODO Nº 47
1. Introdução
No método Dumas, a amostra sofre uma digestão oxidativa com oxigênio a aproximadamente 900-1200°C;
então o gás é arrastado com auxílio de hélio, purificado (incluindo a remoção de água) e os óxidos de
nitrogênio formados são reduzidos a nitrogênio elementar pelo contato com metal quente (tungstênio ou
cobre), o qual é determinado quantitativamente por detector de condutividade térmica. O conteúdo de
nitrogênio é multiplicado pelos fatores de conversão específicos para proteína.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
O equipamento é dotado de filtros que retém as partículas de óxidos, os gases interferentes e a água. O
NOX depois de isolado é reduzido a N2 e detectado por condutividade térmica.
7. Reagentes e Materiais
176
7.1. Folhas de estanho ou navículas de cerâmica
7.2. Espátula
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculos
177
11.3. Para trigo e derivados:
Onde:
N Teor de nitrogênio
12. Bibliografia
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods of Analysis. 18. ed. rev. 2.
Gaithersburg, MD, USA, 2007. Crude protein in meat and meat products including pet foods, c. 39. Method
992,15. p. 6-7
178
MÉTODO Nº 48
1. Introdução
O ensaio é baseado na digestão de amostras nitrogenadas com ácido sulfúrico concentrado, em presença
do catalisador.
Este método se baseia em três etapas: digestão, destilação e titulação. O nitrogênio da amostra é
transformado em sulfato de amônio por digestão ácida, e em nitrogênio amoniacal por destilação em
meio alcalino. O nitrogênio então é quantificado por titulação em ácido padronizado.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Sendo o conteúdo de nitrogênio das diferentes proteínas aproximadamente 16%, introduze-se o fator
empírico 6,25 para transformar o número de gramas de protídeos. Em alguns casos, emprega-se um valor
diferente de 6,25.
6. Reações
Digestão
179
No recipiente contendo a amostra digerida:
Titulação
7. Reagentes e Materiais
180
Onde:
181
de água destilada ou similar. Respeitar a ordem de adição dos reagentes. Esperar esfriar para poder
utilizar a solução.
7.32. Solução de NaOH 0,2M
7.32.1. Preparo: Pesar 8,00 g de NaOH 99,99% em béquer de 250 mL e diluir com água destilada ou
similar. Após esfriar, transferir para balão volumétrico de 1.000 mL. Completar o volume com água destilada
ou similar. Considerar a pureza do reagente e corrigir massa.
7.32.2. Padronização: Pesar em erlenmeyer de 125 ou 250 mL, 0,5000 g de Biftalato de Potássio, previamente
seco à 105°C, por 2 horas. Adicionar 40-50 mL de água destilada ou similar e titular com NaOH 0,2M,
usando gotas de solução de fenolftaleína como indicador até viragem levemente rosa.
Onde:
Onde:
FC ² Fator de correção da solução de H2SO4 0,1M
FC ¹ Fator de correção da solução de NaOH 0,2M
V² Volume de H2SO4 0,1M gasto na titulação, em L
182
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Orientação para volumes de H2SO4 0,1 M a ser utilizado, de acordo como percentual de proteína bruta
esperado:
% PB mL H2SO4
até 10% 10
`` 20% 15
`` 30% 25
`` 40% 30
`` 60% 50
`` 80% 60
Proceder sempre uma prova de recuperação utilizando lisina, sulfato de amônio anidro p.a. (sem digestão)
ou cloreto de amônio p.a..
Amostra com alto teor de gordura ou que apresente formação de espuma durante a fase de digestão ou
destilação, utilizar algumas gotas de solução antiespumante.
10.1. Procedimento 1:
10.1.1. Pesar de 0,2 a 2,0g (conforme teor de proteína esperado) da amostra e transferir para frasco
kjeldahl de tubo de digestão.
10.1.2. Adicionar de 1,5g a 15g de mistura catalítica e 5 a 7 perolas de vidro (balão) e de 5mL a 20mL de
H2SO4 p.a. O ácido deve ser adicionado cuidadosamente, escorrendo pela parede do frasco.
10.1.3. Iniciar a digestão com temperatura baixa. Prosseguir, elevando até o máximo de 420°C, evitando
deixar pontos pretos aderidos à parede do frasco. Continuar por mais 30 minutos após clareamento
completo da mistura.
10.1.4. Esfriar, adicionar de 15 a 250mL de água destilada (dependendo da capacidade do frasco), Agitar
até dissolução e esfriar.
10.1.5. Colocar no erlenmeyer aproximadamente 50mL de ácido bórico 4% com indicador misto para
receber o destilado.
183
10.1.6. Levar o erlenmeyer ao destilador mergulhando o terminal do condensador na solução receptora,
completando com água destilada, se necessário.
10.1.7. Recolher aproximadamente 200mL do destilado ou quantidade suficiente para o carregamento de
todo o nitrogênio da amostra.
10.1.8. Retirar o erlenmeyer, lavar o terminal do condensador e titular com solução de HCl 0,1M até
viragem do indicador misto (verde para rosa).
10.1.9. Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados.
10.1.10. Para verificação do método pode-se utilizar um aminoácido nitrogenado de alto grau de pureza.
Faz-se a análise de proteína bruta e compara-se o valor encontrado com o percentual teórico de proteína
bruta presente no aminoácido. Sugere-se a utilização de L-Cistina ou Lisina.
10.2. Procedimento 2:
10.2.1. Pesar de 0,2 a 2,0g (conforme teor de proteína esperado) da amostra e transferir para frasco
kjeldahl de tubo de digestão.
10.2.2. Adicionar 4 mL de catalisador líquido para amostras de micro e 40 mL de catalisador líquido para
amostras de macro.
10.2.3. Levar ao digestor de micro pré-aquecido a 100°C e aumentar gradativamente a temperatura até
completa digestão (cor esverdeada). Esta queima leva, geralmente, 2 horas para se completar. O período
crítico é na faixa de 150 a 250°C, quando as amostras podem subir nas paredes do tubo e precisam ser
monitoradas para evitar perdas.
O tempo e a temperatura do bloco digestor seguem a seguinte seqüência:
100°C: 15 min.
150°C: 15 min.
200°C: 15 min.
250°C: 45 min.
400°C (temperatura máxima): 45 min.
10.2.4. Retirar do digestor, esfriar e adicionar aproximadamente 250 a 350 mL de a água destilada
(dependendo da capacidade do frasco). Agitar até a dissolução e esfriar. Imediatamente antes da destilação,
adicionar uma pitada de zinco granulado.
10.2.5. Colocar em erlenmeyer aproximadamente 50 mL água destilada, volume de H2SO4 0,1M de acordo
com a porcentagem de proteína estimada e 3 a 5 gotas de solução indicadora de vermelho de metila
0,1%.
10.2.6. Levar o erlenmeyer ao destilador mergulhando o terminal do condensador na solução receptora.
10.2.7. Adicionar cuidadosamente ao frasco Kjeldahl 50 a 80ml de NaOH 50%, conectar imediatamente ao
destilador e proceder a destilação.
10.2.8. No caso dos destiladores automáticos, conectar o tubo de suporte e bocal apropriados e proceder
a destilação.
10.2.9. Recolher aproximadamente 200 mL do destilado, mantendo o terminal do condensador mergulhado
na solução receptora até que toda a amônia seja liberada.
10.2.10. Retirar o erlenmeyer, lavar o terminal do condensador e titular o excesso de ácido com solução
de NaOH 0,2M até viagem do indicador vermelho para amarelo
10.2.11. Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados.
184
11. Cálculos
Onde:
Onde
185
12. Bibliografia
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods of Analysis. 18. ed. Gaithersburg,
MD, USA, 2005. Method 2001.11
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods of Analysis. 18. ed. Gaithersburg,
MD, USA, 2005. Method 936.15
AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. Aproved Methods of Analysis of AACC. 9. ed. 1999.
Official Method 46-16
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos físico-químicos para análise
de alimentos. 4. ed. Brasília: Editora MS, 2005. p. 122-125.
SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto César de. Análises de Alimentos. Métodos Químicos e Biológicos.
3. ed. Minas Gerais: Editora UFV, 2005.
186
MÉTODO Nº 49
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável.
7. Reagentes e Materiais
187
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
11. Cálculos
Onde:
188
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. : Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 3. ed. São Paulo: PROL, 1985. p. 31
189
MÉTODO Nº 50
Determinação de Selênio
Métodos Analíticos por Via Úmida - Revisão: 2009
Volumetria Iodométrica 4 páginas
1. Introdução
A determinação de Selênio por volumetria é utilizada como alternativa à metodologia por Espectrofotometria
de Absorção Atômica.
O íon selenito em solução ácida é tratado com um excesso de tiossulfato de sódio padronizado. O
excesso não deve ser superior a 6 mL. O tiossulfato de sódio em excesso é quantificado por titulação
com solução padrão de iodo, utilizando amido como indicador.
2. Recomendações
Vide precauções de segurança dos reagentes ácido clorídrico, tiossulfato de sódio, Dicromato de potássio
e Iodeto de potássio.
O Selenito de sódio é um produto cáustico e venenoso. Evitar contato com a pele e olhos, usando luvas
de borracha e óculos de proteção.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
190
7.4. Dicromato de potássio( K2Cr2O7 ) p.a.
7.5. Iodeto de potássio (KI ) p.a.
7.6. Amido ( C6H10O5 ) p.a.
7.7. Solução de ácido clorídrico 500 mililitros por litro (mL/L)
7.7.1. Preparo: Adicionar lentamente 500 mL de HCl p.a. para cada 500 mL de água destilada, medidos em
proveta. Esfriar, homogeneizar e armazenar.
7.8. Solução volumétrica padronizada de tiossulfato de sódio 0,1 M
7.8.1. Preparo: Pesar 24,82 g de Na2S2O3.5H2O p.a. e 0,2g de carbonato de sódio anidro (Na2CO3). Dissolver
em béquer contendo aproximadamente 100 mL de água destilada, fervida e resfriada. Transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume com água destilada, fervida e
resfriada. Homogeneizar e deixar em repouso durante 24 horas. Padronizar e estocar em frasco âmbar.
7.8.2. Padronização: Pesar 0,2 g de dicromato de potássio p.a. previamente seco em estufa por 2 horas
a 105°C. Transferir para erlenmeyer de 250 ml com tampa esmerilhada. Acrescentar 70 ml de água destilada,
fervida e fria. Adicionar 2 g de Potássio Iodeto p.a. e solubilizar. Adicionar 20 ml de Ácido Clorídrico 1M.
Tampar o erlenmeyer e estocar imediatamente ao abrigo da luz por 10 minutos. Titular gotejando a solução
de tiossulfato de sódio 0,1M até quase desaparecimento da coloração amarela. Acrescentar 1 ml da
solução indicadora de amido 10g/l e continuar a titulação até o desaparecimento da coloração azul.
Cálculo:
Onde
MR Molaridade real
m Massa do Dicromato de Potássio p.a., em mg
v Volume de Tiossulfato de sódio gasto na titulação, em mL
191
Cálculo
Onde
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar de 1,0 a 3,0g da amostra e transferir para um balão volumétrico de 100 mL. Se a amostra
apresentar resíduo insolúvel, dissolver com 3 mL de ácido clorídrico p.a. Completar o volume com água
destilada e homogeneizar.
10.2. Pipetar 20 mL para erlenmeyer de 250 mL, adicionar 5 mL de ácido clorídrico 500 mL/L, água
destilada até 100mL e 2 mL de amido 5 g/L.
10.3. Acrescentar 50 mL de solução de tiossulfato de Sódio 0,1M e titular imediatamente com a solução
de iodo 0,1M até coloração castanha claro.
192
11. Cálculos
Onde
12. Bibliografia
MARINI, José Luiz. Manual de Análises de Sais Minerais e Matérias Primas. 1992. p. 65.
193
MÉTODO Nº 51
Solubilidade Protéica
Métodos Analíticos Revisão: 2009
em KOH
3 páginas
1. Introdução
O índice de solubilidade em KOH determina o quanto à proteína presente na soja é solúvel em solução de
KOH 0,036 M e em sua posterior quantificação pelos métodos de Kjeldahl ou Dumas.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não Aplicável
5. Definições
Não Aplicável
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
Usar somente reagentes de grau analítico, a não ser que especificado em contrário
7.1. Hidróxido de potássio (KOH) p.a.
7.2. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de potássio (0,036 M)
Ajustar a solução de KOH exatamente 0,036 M.
7.2.1. Preparo: Pesar 2,376 g de KOH p.a., solubilizar em água destilada. Transferir quantitativamente para
balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume e homogeneizar
7.2.2. Padronização: Pesar com exatidão 0,2 g de biftalato de potássio p.a., previamente seco em estufa
a 120°C por 2 horas. Dissolver em erlenmeyer com aproximadamente 75 mL de água destilada, adicionar
4 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína 1% e titular gotejando a solução de KOH até coloração
levemente rósea.
194
Cálculo da molaridade real
Onde
MR Molaridade real
P Peso do Biftalato de Potássio, em mg
Mol Unidade molar do Biftalato de Potássio
V Volume de KOH gasto na titulação, em mL
8. Equipamentos
8.1. Agitador tipo Wagner ou tipo Kline ou agitador magnético (todos) com controle de rotação
8.2. Balança analítica (resolução de 0,0001 g)
8.3. Centrífuga (1500 rpm)
8.4. Equipamentos usados na determinação de proteína bruta
9. Amostragem
10. Procedimento
Devido à alta sensibilidade do método, trabalhar com solução de KOH exatamente 0,036M.
10.1. Pesar 2 g da amostra, transferir para erlenmeyer de 250 ou 300 mL e adicionar volumetricamente
100 mL de solução de KOH 0,2% (0,036 M).
10.2. Agitar por 20 minutos, o mínimo suficiente para revolver toda a amostra, usando agitador tipo Wagner
ou tipo Kline ou agitador magnético (todos) com velocidade correspondente.
10.3. Centrifugar o sobrenadante por 10 minutos a 1.500 r.p.m.
10.4. Transferir cuidadosamente o sobrenadante para um béquer de 50 mL evitando-se a passagem de
partículas da amostra.
10.5. Pipetar volumetricamente 25 mL do centrifugado e transferir para frasco Kjeldahl ou 10 mL para tubo
de digestão.
10.6. Proceder conforme descrito no método 48 – Proteína Bruta – método Kjeldahl, para determinação
de proteína bruta.
10.7. Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados.
195
11. Cálculos
12. Bibliografia
PORTARIA Nº. 108, de 04 de setembro de 1991. Diário Oficial da União, Seção 1. p. 19813. 17 de
setembro de 1991
196
MÉTODO Nº 52
3 páginas
1. Introdução
Taninos (do francês tanin) são polifenóis de origem vegetal. As plantas os usam como defesa química
contra o ataque de herbívoros vertebrados ou invertebrados e contra os microorganismos.
Os taninos estão concentrados na testa da semente e formam complexos com carboidratos e principalmente
proteínas, reduzindo assim sua digestibilidade e piorando a palatabilidade, pois confere ao sorgo sabor
adstringente. O tanino pode estar presente no grão de sorgo em menor ou maior concentração, identificando-
os como de baixo ou alto tanino. A presença de altos níveis de tanino, que caracteriza as variedades
resistentes ao ataque de pássaros, tem influência negativa no desempenho dos animais.
2. Recomendações
3. Escopo
Aplicável à Sorgo.
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
197
7.6. Solução de Folin-Dennis
7.6.1. Preparo: Pesar 2 g de ácido fosfomolíbdico e 10g de tungstato de sódio, adicionar 5mL de ácido
fosfórico em 75 ml de água destilada, transferir para o balão de fundo chato e refluxar por 2 horas em
condensador. Esperar esfriar, transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
água destilada.
7.7. Solução saturada de carbonato de sódio
7.7.1. Preparo: Dissolver 35 g de carbonato de sódio em 100 mL de água destilada a (70 – 80°C), aquecer
até dissolver completamente.
7.8. Solução padrão de ácido tânico
7.8.1. Preparo: Dissolver 50 mg de ácido tânico em 500 mL de água destilada. Transferir 20 mL desta
solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com água destilada.
7.9. Balão fundo chato 250 mL junta esmerilhada 24/40
7.10. Balões volumétricos de 500 mL e 100 mL
7.11. Condensador
7.12. Pipeta volumétrica de 5 mL e 20 mL
7.13. Pipetas graduadas de 5 mL e 10 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Caso o laboratório não possua centrífuga, é possível substituir deixando a amostra em repouso por 15
minutos.
198
10.2.4. Agitar bem e aguardar por 30 minutos.
10.2.5. Fazer o padrão, adicionando 5 mL da solução diluída padrão de ácido tânico (0,1 mg), 5 mL do
reagente de Folin-Dennis, 10 mL de carbonato de sódio e completar o volume com água destilada em
balão volumétrico de 100 mL.
10.2.6. Fazer um branco com 5 mL do reagente de Folin-Dennis, 10 mL de carbonato de sódio e completar
o volume com água destilada em balão volumétrico de 100 mL.
10.2.7. Fazer a leitura em absorbância, após zerar com o branco, usando 760 nm de comprimento de
onda ou o estabelecido por meio de varredura.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
ASSOCIATION OF OFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. 15. ed. 1990. method
952.03
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos. 4. ed. Brasília: Instituto
Adolfo Lutz, 2005. método 255/IV.
199
MÉTODO Nº 53
Teste de Rancidez -
Métodos Analíticos Revisão: 2009
Reação de Kreiss
3 páginas
1. Introdução
Rancidez é o nome que se dá às alterações no odor e no sabor do alimento, provocada pela ação do ar
(rancidez oxidativa) ou de microrganismos (rancidez cetônica). A floroglucina reage em meio ácido com
os triglicerídeos, dando uma coloração rósea ou vermelha, cuja intensidade aumenta com a deterioração
devida, provavelmente, à presença de aldeído malônico ou de aldeído epidrínico. Geralmente, quando a
coloração de Kreiss é intensa, pode-se deduzir que o valor do índice de peróxido será elevado.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
200
7.6. Solução de Permanganato de Potássio 0,002 M
7.6.1. Preparo: Pese 0,32 g de KMnO4 e transfira para um béquer de 2L. Adicione 1000 mL de água, cubra
com um vidro de relógio e leve a ebulição. Deixe a solução em fervura suave durante cerca de 20
minutos. Esfrie à temperatura ambiente, deixe em repouso em frasco fechado por alguns dias, no escuro,
e filtre através de cadinho de Gooch com placa porosa. Transfira o filtrado para frasco escuro, com rolha
esmerilhada.
7.7. Béquer de 50 mL
7.8. Cadinho de Gooch com placa porosa
7.9. Erlenmeyer 250 mL
7.10. Papel de filtro qualitativo ou algodão hidrófilo
7.11. Pipeta graduada de 5mL
7.12. Proveta de 25 ou 50 mL com tampa ou tubo de ensaio de no mínimo 20 mL com tampa
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
É possível utilizar a gordura extraída pelo extrator Soxhlet, após a determinação de extrato etéreo.
10.1. Pesar 50g de amostra previamente moída, adicionar 100 mL da solução de éter de petróleo e agitar
em agitador Kline ou magnético durante 30 minutos. (Opcionalmente pode-se deixar a amostra em contato
com o éter, ao abrigo da luz e calor, por uma noite).
10.2. Filtrar em funil de vidro contendo papel de filtro qualitativo ou algodão.
10.3. Receber o filtrado em um erlenmeyer de 250 mL e evaporar o resíduo de éter em banho-maria a
80°C.
10.4. Colocar em estufa a 105°C, durante 10 minutos. Esfriar em dessecador. Este processo de evaporação
também pode ser realizado, opcionalmente, no rotaevaporador.
10.5. Transfira, com auxílio de uma pipeta, 5mL da gordura fundida para uma proveta ou tubo de ensaio
com tampa. Adicione 5mL de ácido clorídrico, tampe e agite por 30 segundos.
10.6. Adicione 5 mL de solução de floroglucina 0,1%, tampe e agite novamente por 30 segundos. Deixe
em repouso por 10 minutos.
201
11. Cálculo
Não aplicável
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ . Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: PROL, 2005. p. 507 – 508
202
MÉTODO Nº 54
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
Amostras líquidas, forragens, silagens e outras passíveis de alterações quando analisadas pelo método
indireto.
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
203
8.2. Manta ou placa aquecedora com controle de temperatura
8.3. Sistema receptor graduado de “Dean and Stark” ou “Bidwell Stirling” com capacidade para 10 mL ou
20 mL, divisão 0,1 mL com juntas (superior e inferior) esmerilhadas.
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 20 a 30 g da amostra “in natura” (ou conforme a quantidade de água estimada), diretamente no
balão.
10.2. Adicionar aproximadamente 200 mL de Tolueno p.a., conectar ao sistema e este ao condensador.
10.3. Aquecer a mistura lentamente, controlando a temperatura para manter o líquido em constante ebulição.
10.4. Destilar até volume constante da fase aquosa no tubo graduado.
10.5. Desligar e proceder à leitura do volume final à temperatura ambiente.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto César de. Análises de Alimentos. Métodos Químicos e Biológicos.
3. ed. Minas Gerais: Editora UFV, 2005. p. 33-35.
204
MÉTODO Nº 55
1. Introdução
Umidade e voláteis corresponde à perda em peso sofrida pela amostra quando aquecida em condições
nas quais a água e outras substâncias voláteis são removidas.
Existem muitas variações quanto ao tamanho, temperaturas e tempo de método padrão sendo esta
metodologia uma sugestão que não invalida a utilização de métodos diferentes, mais que possam reproduzir
resultados semelhantes ao método sugerido.
2. Recomendações
Ao utilizar estufa sem circulação de ar, recomenda-se não processar grande número de amostras
simultaneamente.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
A expressão “até peso constante” significa que os valores obtidos em duas pesagens sucessivas diferem
no máximo, em 0,0005 g por grama de substância.
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
205
7.3. Espátula
7.4. Moinho
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Não deixar pesa filtro ou cadinho de alumínio em dessecador por um período superior a 3 horas.
11. Cálculo
206
Onde:
U¹ Umidade pré-secagem (%)
A Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio, em grama
B Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio + amostra úmida, em grama
C Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio + amostra após secagem, em grama
Onde:
U² Umidade secagem definitiva (%)
D Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio, em grama
E Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio + amostra úmida, em grama
F Peso do pesa filtro ou cadinho de alumínio + amostra após secagem, em grama
12. Bibliografia
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS Official Methods of Analysis. 18. ed. AOAC
INTERNATIONAL, Gaithersburg, MD, USA, 2005. method 934.01
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos físico-químicos para análise
de alimentos. 4. ed. Brasília: Editora MS, 2005. p. 98-99.
SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto César de. Análises de Alimentos. Métodos Químicos e Biológicos.
3. ed. Minas Gerais: Editora UFV, 2005. p. 23-29.
LAZZARI, A. Flávio. Umidade, Fungos e Micotoxinas na Qualidade de Sementes, Grãos e Rações. 1. ed.
Curitiba: Ed. do Autor, 1993.
207
MÉTODO Nº 56
3 páginas
1. Introdução
Umidade e voláteis corresponde à perda em peso sofrida pela amostra quando aquecida em condições
nas quais a água e outras substâncias voláteis são removidas.
2. Recomendações
Ao utilizar estufa sem circulação de ar, recomenda-se não processar grande número de amostras
simultaneamente.
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
Não aplicável
7. Reagentes e Materiais
8. Equipamentos
208
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar a cápsula ou pesa filtro, limpo e previamente seco em estufa a 105°C por uma hora, resfriar
em dessecador até temperatura ambiente.
10.2. Pesar de 3 a 5 g da amostra.
10.3. Colocar em estufa pré-aquecida a 105°C até peso constante (4 a 6 horas).
10.4. Retirar o recipiente da estufa, esfriar em dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente.
10.5. Pesar.
11. Cálculo
Onde:
12. Bibliografia
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.: Métodos químicos e físicos para
análise de alimentos. 3 ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 21-22.
209
MÉTODO Nº 57
4 páginas
1. Introdução
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável
5. Definições
Não aplicável
6. Reações
São várias as reações que ocorrem no processo e não serão descritas neste método.
7. Reagentes e Materiais
210
p.a. / mL de HCl 0,1 M obtida na determinação da alcalinidade. Transferir para balão volumétrico de 100
mL, completar o volume com água destilada e homogeneizar.
7.6.3. Determinação da atividade enzimática: Adicionar quantidades crescentes de solução neutra de
urease 1% a várias amostras de 0,1 g de uréia p.a. e prosseguir a partir do item 10.2 do procedimento.
Conforme os resultados obtidos, determina-se a quantidade mínima de solução necessária para hidrolizar
0,1 g de uréia.
7.7. Solução volumétrica padronizada de ácido clorídrico 0,1 M
7.7.1. Preparo: Medir 8,5 mL de HCI p.a. e transferir para balão volumétrico de 1.000 mL, contendo
aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.8. Solução volumétrica padronizada de ácido sulfúrico 0,1 M
7.8.1. Preparo: Medir 5,5 mL de H2SO4 p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 mL contendo
aproximadamente 500 mL de água destilada. Esfriar, completar o volume e homogeneizar.
7.9. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de sódio 0,2 M
7.9.1. Preparo: Pesar cerca de 8,2 g de NaOH p.a. e dissolver em água destilada. Transferir quantitativamente
para balão volumétrico de 1.000 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.10. Solução indicadora mista
7.10.1. Preparo: Dissolver 0,132 g de vermelho de metila p.a. em 70 mL de etanol p.a. Transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 200 mL. Dissolver 0,066g de verde de bromocresol p.a.
em 70 mL de etanol p.a.. Juntar ao balão contendo vermelho de metila, completar o volume com
etanol p.a. e homogeneizar. Observação: O indicador misto poderá ser incorporado à solução de ácido
bórico 4% (8 mL por litro).
7.11. Solução reagente de cloreto de cálcio 25%
7.11.1. Preparo: Pesar 25 g de CaCl 2 p.a. em béquer e dissolver com água destilada. Transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.
7.12. Solução antiespumante
7.13. Vermelho de metila
7.14. Bureta (div. 0,05mL)
7.15. Conjunto Kjeldahl para destilação macro
7.16. Erlenmeyer de 300 ou 500 mL
7.17. Frasco Kjeldahl de 500 ou 800 mL
7.18. Pérolas de vidro 4 a 6 mm
7.19. Provetas de 10 e 100 mL
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
Quando houver viragem da cor vermelha para amarela durante a fase de destilação, desconsiderar a
análise em processo.
211
10.1. Pesar de 0,2 a 2 g da amostra, conforme o teor esperado de uréia e transferir para frasco Kjeldahl de
500 ou 800 mL.
10.2. Adicionar aproximadamente 300 mL de água destilada e 10 mL de solução neutra de urease 1% ou
“Jack bean meal” em excesso (500 - 600 mg). Tampar hermeticamente e deixar à temperatura ambiente
por 1 hora ou 20 minutos a 40°C.
10.3. Abrir o frasco Kjeldahl e, sem agitar, adicionar 2 g de óxido de magnésio p.a., 5 mL de solução de
cloreto de cálcio 25%, 3 mL de solução antiespumante e 7 - 8 pérolas de vidro.
10.4. Levar ao destilador, arrolhando rapidamente o frasco. Agitar e proceder à destilação. Destilar de
modo que o condensado seja obtido à temperatura ambiente.
Nota: O terminal do condensador deve ficar mergulhado na solução durante a fase de destilação.
10.5. Recolher cerca de 150 a 200 mL do destilado em erlenmeyer de 300 mL ou 500 mL, contendo 50 mL
de solução de ácido bórico 4% ou volume de solução de H2SO4 0,1 M, conforme o percentual de uréia
esperado. (Neste caso, utilizar como indicador vermelho de metila 0,1%).
Nota: Orientação para volumes de H2SO4 0,1 M a serem utilizados, de acordo com o percentual de uréia
esperado:
até 1% 5
2% 10
5% 25
Proceder sempre a uma prova de recuperação utilizando uréia p.a. (100 a 200 mg). Para valores esperados
acima de 5%, pesar massa correspondente e usar alíquota apropriada.
10.6. Retirar o erlenmeyer, lavar o terminal do condensador e titular com HCl 0,1 M quando a solução
receptora for H3BO3 4%, ou com NaOH 0,2 M, quando a solução receptora for H2SO4 0,1 M. Proceder à
titulação conforme descrito na metodologia para determinação de proteína bruta.
10.7. Recolher aproximadamente 200 mL do destilado, mantendo o terminal do condensador mergulhado
na solução receptora até que toda a amônia seja liberada.
10.8. Retirar o erlenmeyer, lavar o terminal do condensador e titular o excesso de ácido com solução de
NaOH 0,2 M até viragem do indicador (vermelho para amarelo). Observação: Ao utilizar ácido bórico 4%
empregar como titulante HCl 0,1 M até viragem do indicador misto (verde para rosa).
11. Cálculos
Onde:
212
F² Fator de correção da solução de NaOH 0,2 M
M² Molaridade da solução de NaOH
P Peso da amostra, em mg
2,143 Fator de transformação do nitrogênio em uréia
14 Massa molar do nitrogênio
M¹ Molaridade da solução de H2SO4
Onde:
12. Bibliografia
PORTARIA Nº. 108, de 04 de setembro de 1991. Diário Oficial da União, Seção 1. p. 19813. 17 de
setembro de 1991
213
MÉTODO Nº 58
1. Introdução
A determinação de zinco por volumetria é utilizada como alternativa à metodologia por Espectrofotometria
de Absorção Atômica
Baseia-se na reação da amostra com o cloreto de amônio, para eliminação de contaminação por outros
metais. Posteriormente é adicionado excesso de ácido sulfúrico formando sulfato de zinco e o excesso
do ácido presente é titulado com solução alcalina de titulo conhecido.
2. Recomendações
3. Escopo
4. Referências Normativas
Não aplicável.
5. Definições
Não aplicável.
6. Reações
7. Reagentes e Materiais
214
7.5. Solução de Ácido Sulfúrico 0,5M
7.5.1. Preparo: Medir 27,5 mL de ácido sulfúrico p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 mL,
contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar, completar o volume com água destilada e
homogeneizar.
7.5.2. Padronização: Pesar exatamente 1,00 g de carbonato de sódio (Na2CO3) p.a. previamente seco em
mufla a 270°C por uma hora. Dissolver em erlenmeyer, adicionando aproximadamente 30 mL da solução
de H2SO4 0,5M e 4 gotas de solução de vermelho de metila. Prosseguir a titulação gotejando a solução de
H2SO4 0,5M até leve coloração rósea. Aquecer até ebulição e esfriar. Havendo permanência da coloração
rósea, considerar terminada a titulação. Caso contrário, prosseguir repetindo a operação até coloração
permanente.
Onde
Onde
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7.7. Solução alcoólica indicadora de vermelho de metila 1 g/L
7.7.1. Preparo: Dissolver 0,1 g de vermelho de metila p.a. em aproximadamente 40 mL de água destilada.
Transferir para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com álcool etílico e homogeneizar.
7.8. Solução alcoólica indicadora de fenolftaleína 10 g/L
7.8.1. Preparo: Dissolver 1,0 g de fenolftaleína p.a. em aproximadamente 40 mL de água destilada. Transferir
para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com álcool etílico e homogeneizar.
7.9. Vermelho de metila p.a.
7.10. Bastão de vidro
7.11. Bureta
7.12. Cápsula ou cadinho de porcelana
7.13. Erlenmeyer
8. Equipamentos
9. Amostragem
10. Procedimento
10.1. Pesar 1,5 g da amostra, previamente moída e homogeneizada, em cadinho ou cápsula de porcelana.
10.2. Levar ao forno mufla e aumentar gradualmente a temperatura até 550/600°C. Manter durante 2 horas.
10.3. Retirar a 250°C e resfriar em dessecador até equilíbrio com a temperatura ambiente.
10.4. Transferir quantitativamente com o auxílio de bastão de vidro e água destilada para erlenmeyer de
500 mL contendo 2,5 g de cloreto de amônio.
10.5. Adicionar 50 mL de solução de H2SO4 1M. Aquecer até dissolução e esfriar a temperatura ambiente.
10.6. Adicionar 5 a 10 gotas de solução de vermelho de metila 1 g/L e titular com solução de hidróxido de
sódio 1M até viragem de vermelho para amarelo.
11. Cálculos
Onde:
V¹ Volume da solução de H2SO4 1M empregada, em mL
M¹ Molaridade real da solução de H2SO4 1M
V² Volume da solução de NaOH 1M gasto na titulação, em mL
M² Molaridade real da solução de NaOH 1M
P Peso da amostra, em grama
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12. Bibliografia
ASSUMPÇÃO, Rosely M. Viegas; MORITA, Tokio. Manual de Soluções Reagentes e Solventes – padronização,
preparação, purificação. 2. ed. 1972
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. 2005
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