Vencedor de nada menos do que 11 Oscars, o clássico Ben-Hur nos conta a

história de Judah Ben-Hur, um mercador judeu muito rico que vive com sua
mãe, Miriam, e sua irmã, Tirzah. Seu amigo de infância, um romano chamado
Messala, retorna a Jerusalém como comandante das tropas romanas
presentes no local, preparado para eliminar possíveis revoltas. Messala,
comprometido com a visão romana de governar com o poder militar, fica furioso
quando Ben-Hur se recusa a trair seu povo trabalhando como informante.

Quando acidentalmente uma telha cai do teto da casa de Ben-Hur, fazendo

com que o cavalo do novo governador o derrube e o machuque, Messala
decide transformar seus antigos amigos em exemplos, mesmo sabendo que
tinha sido um acidente. Ele envia Miriam e Tirzah para a prisão e condena
Judah Ben-Hur a passar o resto de sua vida como um escravo remando as
galés. Acorrentado e exilado, Ben-Hur jura vingança.

Enquanto Ben-Hur rema, tendo seu nome trocado por um mero número, um
Cônsul romano, Quintus Arrius, diz a ele, "Seus olhos estão cheios de ódio, 41.
Isso é bom. Ódio mantém um homem vivo. Dá forças a ele." Movido por
simpatia, Arrius deixa Ben-Hur desacorrentado, e quando o navio deles afunda,
Ben-Hur resgata Arrius. Em gratidão, Arrius adota legalmente Ben-Hur,
conferindo a ele riquezas e poder, e Ben-Hur se torna um corredor de bigas
profissional.

Guiado por uma sede de vingança, Ben-Hur retorna a Jerusalém onde lhe é
dito que sua mãe e irmã morreram na prisão. Descobrindo que haverá uma
corrida de bigas e que Messala é o atual campeão, Ben-Hur entra na
competição e vence, enquanto Messala cai e é atropelado por cavalos. Mas
mesmo a vitória não traz paz a Ben-Hur.

Em seguida, ele descobre que sua mãe e irmã estão vivas, mas estão
leprosas, vivendo em uma colônia para enfermos. Quando, porém, Cristo morre
na cruz, elas são miraculosamente curadas. Após ouvir Jesus dizer, "Pai,
perdoa-os, porque não sabem o que fazem", Ben-Hur diz, "Eu senti sua voz
tirar a espada de minha mão."

Assim como Ben-Hur, muitos de nós hoje precisamos permitir que Jesus tire a
espada de nossas mãos. Precisamos abrir mão de nossos rancores. Sim,
outros erraram e nos machucaram, mas se quisermos encontrar paz,
precisamos perdoá-los, esquecer a vingança, e permitir que Deus conserte
tudo. Como Paulo nos diz em Romanos 12, "Não se deixem vencer pelo mal,
mas vençam o mal com o bem."