Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia – CCSST

Físico – química I

Relatório de Análise
Lei de Boyle-Mariotte

Alunos:
Herlande Miranda
Kássia Rodrigues
Ramonne Brito
Suzany Lima
Thabata de Souza
 1. INTRODUÇÃO
Lei de Boyle-Mariotte é uma lei experimental e menciona a influência da pressão sobre o
volume de um gás. À temperatura constante, o volume ocupado por determinada massa gasosa é
inversamente proporcional à sua pressão. Se, por exemplo, duplicarmos a pressão, o volume
ficará reduzido à metade. Verifica-se, experimentalmente, que para um gás com pressão não
muito elevada e temperatura constante, a pressão e o volume estão relacionados pela seguinte
equação:
Lei de Boyle-Mariote

Isto significa que, num gás ideal, a pressão é inversamente proporcional ao volume, ou seja, se,
por exemplo, o volume do gás duplicar, a pressão diminui para metade. Considera-se um gás
ideal como sendo uma aproximação da realidade, dado que um gás ideal é constituído por
partículas sem volume, não existindo forças de interação entre elas. A representação gráfica da
lei de Boyle-Mariote encontra-se na figura seguinte.

A curva ilustrada designa-se por isotérmica, em que iso significa igual e térmica é
relativo à temperatura, ou seja, é uma transformação que ocorre sempre com temperatura
constante. Para as diferentes temperaturas, as curvas isotérmicas têm formas similares, mas
posições diferentes.
 Fig. 2 – Várias curvas isotérmicas para o mesmo gás, mas a diferentes temperaturas (T3 > T2 > T1).

2. OBJETIVO
Estudar e verificar a lei de Boyle-Mariotte, nos casos à temperatura ambiente. Medida da
constante universal dos gases.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Material Necessário

a) Vidraria - Seringa de 20 ml, termômetro.

b) Outros - Pinça de Hoffman, manômetro, mangueiras de silicone, parafuso de 10cm,
porcas, suporte.

3.2 Procedimento Experimental

1. A seringa foi montada no conjunto para a lei de Boyle-Mariote – com manômetro como
mostra a figura abaixo:

2. Um volume de ar foi encerrado na seringa de 20 cm 3, prendendo a mangueira com a

pinça de Hoffman para o ar não escapar. A massa de ar na seringa estava sob pressão
atmosférica.
3. Por meio do parafuso, o gás no interior da seringa foi comprimido, com variações de
1cm3, até o final da rosca do parafuso. A pressão indicada no manômetro foi anotada a
cada decréscimo de volume. Para maior precisão, as medidas foram repetidas três vezes
e a média foi adotada para os valores da tabela (pressão x volume do gás). Com esses
dados foi verificada a validade da Lei de Boyle-Mariotte.
 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Tabela abaixo mostra os resultados encontrados através desta experiência

Pressão Pressão Pressão (Kgf/cm²

Vol. (mℓ) (kgf/cm²) (kgf/cm²) (kgf/cm²) Média 1,033227+Média )
1° teste 2°teste 3° teste
20mℓ Não variou Não variou Não variou 0 1,033227
19mℓ Não variou 0,02 0,02 0,013 1,046227
18mℓ 0,1 0,1 0,1 0,1 1,133227
17mℓ 0,16 0,16 0,16 0,16 1,193227
16mℓ 0,22 0,2 0,2 0,213 1,246227
15mℓ 0,3 0,28 0,26 0,28 1,061227
14mℓ 0,36 0,34 0,3 0,33 1,363227
13mℓ 0,44 0,4 0,34 0,35 1,383227
12mℓ 0,52 0,5 0,4 0,47 1,503227
11mℓ 0,62 0,54 0,46 0,54 1,573227
10mℓ 0,74 0,6 0,5 0,613 1,646227
09mℓ 0,82 0,7 0,54 0,686 1,719227
08mℓ 0,92 0,8 0,64 0,786 1,819227
07mℓ 1,04 0,94 0,72 0,9 1,933227
Tabela 1. Teste com as variações da pressão.

(a) Com os dados da Tabela 1 e com os dados acima fornecidos foi possível calcular
a m(g)

(b) Em seguida levando em consideração que a densidade do ar é 1,3 Kg/m³ e

supondo que o ar seja constituído de 75% de N2 e de 25% O2, foi possível
calcular o número de moléculas n(mol) de ar.
 (c) Sabendo que a temperatura do ambiente era de 29º C equivalente a 302.15 K e
utilizando os resultados obtidos do item anterior e da tabela 1, calculou – se o
valor de R (dm³atm/mol.k)

Dentre vários valores que a constante universal dos gases R têm, o que mais se
aproximou do resultado obtido neste experimento foi 0,082057 L.atm.K-1. mol-1

6. CONCLUSÃO
Conclui – se portanto que quando se exerce lentamente uma certa força sobre o conjunto
utilizado nesta processo há um aumento de pressão junto com uma diminuição do
volume do gás pois quando a temperatura do gás é mantida constante, pressão e volume
são grandezas inversamente proporcionais Confirmando assim, de acordo com todo o
procedimento descrito a e com os resultados obtidos, que a Lei de Boyle-Mariotte é
valida nesta experiência.

7. REFERÊNCIAS

http://pt.shoong.com/exact-sciences/chemistry/1908788-lei-boyle-mariotte/
http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=540
 8. ANEXO

(a) Por que é importante repetir as medidas adotar valores médios? Onde está a
maior fonte de imprecisão desde experimento?

Uma medida só é considerada precisa quando ela é repetitiva, ou seja, ao se repetir por
várias vezes a medida, a diferença entre os valores encontrados for muito pequena em
comparação com o valor mais provável da grandeza em questão. A medida será exata
quando a diferença entre o valor mais provável da grandeza e o valor obtido for muito
pequena, ou seja, quando o erro for pequeno.

(b) Construindo o gráfico Pressão vs Volume em papel de escala linear ainda

assim seria possível verificar a lei de Boyle-Mariotte e calcular o valor de R ?

Sim, seria possível calcular o valor da constante R, pois tem – se os valores

tanto das médias das medidas feitas nos 3 testes e o volume.

(c) Qual o desvio padrão dos resultados obtidos no experimentos?

 Fórmula do Desvio Padrão
Volume [Média (X1 + X2 + X3) - Média Geral (X)]² = Total
20 mℓ 0
19 mℓ (0,013-0,3915)² = 0,143
18 mℓ (0,1-0,3915)² = 0,085
17 mℓ (0,16 – 0,3915)² = 0,053
16 mℓ (0,213 – 0,3915)² = 0,032
15 mℓ (0,28 – 0,3915)² = 0,012
14 mℓ (0,33 – 0,3915)² = 0,037
13 mℓ (0,39 – 0,3915)² = 0,00000225
12 mℓ (0,47 – 0,3915)² = 0,0061
11 mℓ (0,54 – 0,3915)² = 0,022
10 mℓ (0,613 – 0,3915)² = 0,049
9 mℓ (0,686 – 0,3915)² = 0,086
8 mℓ (0,786 – 0,3915)² = 0,155
7 mℓ (0,9 – 0,3915)² = 0,2585
SOMA DE TODOS OS VALORES DAS MÉDIAS = ~ 0,905

Em seguida foi feito o seguinte cálculo:

-
Encontrando o seguinte desvio – padrão ~ 2,6 . 10
(d) Quais as dificuldades encontradas durante a realização do experimento ?

 O vazamento da mangueira por onde o ar entrava;

 A temperatura não foi constante;
 Algumas peças do conjunto utilizado eram de silicone e isso acarretava uma
certa dilatação prejudicando o experimento;