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Centro Universitário Municipal de Franca – Uni-FACEF

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

DANILO GARCIA CASTELANI – danilogcastelani@hotmail.com


GILSON DE PAULA FILHO – gilson.de.paulafilho@outlook.com
LEONARDO BORDINI NOVATO DIAS – leonardo_b_n_dias@hotmail.com
LEONARDO HEITOR GOMES NEVES – leonardo_bachellor@hotmail.com
LUCAS COUTINHO DOS REIS – luccoutinhodosreis@gmail.com
RAFAEL PEIXOTO MARTINS – rafael_pmartins@hotmail.com

RESUMO

Neste trabalho fizemos uma análise da cadeia de produção enérgica do


Brasil, desenvolvendo a partir dos setores de geração, transmissão e distribuição de
energia. Fazendo uso de referencial bibliográfico, discorremos sobre as principais
matrizes energéticas no país, a forma como ela é transmitida as mais diversas
regiões do vasto território e como é feita a distribuição. Fazendo no fim uma
abordagem sobre como as novas tecnologias auxiliariam o segmento, através do
chamado Smart Grid, e como todo esse processo de informatização pode auxiliar no
setor industrial.
Palavras-chave: Energia; Geração; Distribuição; Smart Grid; Indústria;
4

1. INTRODUÇÃO

A tecnologia faz parte da evolução humana ao longo da história. Sabe-


se que o desenvolvimento de novos métodos e técnicas exerce um papel importante
na vida humana, sobretudo na comunicação, na transmissão de notícias e
informações, no fortalecimento das relações econômicas e na rapidez do fluxo
comercial. Vive-se em uma época em que é imprescindível a busca por
conhecimentos.

No século XIX, os países europeus, juntamente com os Estados


Unidos e o Japão, desenvolveram a eletricidade. A energia elétrica possibilitou a
criação de inúmeros dispositivos utilizados na contemporaneidade, como a lâmpada
incandescente, os computadores e a internet.

A eletricidade se tornou a principal fonte de luz, calor e força utilizada no


mundo moderno. Atividades simples como assistir à televisão ou navegar na
internet são possíveis porque a energia elétrica chega até a sua casa.
Fábricas, supermercados, shoppings e uma infinidade de outros lugares
precisam dela para funcionar. Grande parte dos avanços tecnológicos que
alcançamos se deve à energia elétrica (ELETROBRAS, 2017, online).

Segundo o site informativo da Eletrobras (2017), a eletricidade é obtida


a partir de outros tipos de energia, é transportada e chega aos consumidores no
mundo inteiro por meio de sistemas elétricos complexos, compostos de quatro
etapas: geração, transmissão, distribuição e consumo. A eletricidade é a principal
fonte para os avanços científicos e tecnológicos.

Diante do que foi exposto nos parágrafos anteriores, este artigo tem o
objetivo de investigar elementos referentes à geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica para, posteriormente, avaliar a estrutura da matriz energética no
Brasil, especialmente na região Sudeste. O estudo busca, também, discutir o
impacto da tecnologia Smart Grid na Gestão da Produção, a fim de contribuir para o
desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Em outras perspectivas, este trabalho evidencia conceitos inerentes à


eletricidade, como máquinas e equipamentos, e suas funcionalidades nos circuitos
elétricos. Além disso, visa-se o aperfeiçoamento dos graduandos na produção de
artigos acadêmicos. Este trabalho, apresentado à disciplina de Eletricidade para
Engenharia de Produção, é requisito parcial obrigatório da nota do primeiro bimestre.
5

Para tal fim, realizou-se uma pesquisa exploratória, com base em


levantamentos bibliográficos. O artigo está estruturado em tópicos e, além desta
introdução, serão apresentados: Referencial teórico; Procedimentos Metodológicos;
Resultados e Análise; Conclusão; Considerações Finais; Referências.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA

Conforme discorre Kagan, Oliveira e Robba (2010, p. 1), os “sistemas


elétricos têm a função precípua de fornecer energia elétrica aos usuários, grandes
ou pequenos, com a qualidade adequada, no instante que for solicitada”. Kagan
salienta que este sistema tem como objetivo transformar a energia de alguma
natureza em energia elétrica, assim como distribuir aos consumidores a quantidade
de energia demandada.

Os autores, ainda, destacam o potencial hídrico brasileiro, o que


justifica a predominância de produção de energia elétrica pela transformação da
energia hidráulica em elétrica. Este processo de transformação ocorre nas usinas
hidroelétricas e tem como finalidade transportar a energia demanda de forma
eficiente aos centros de consumo. O autor descreve que os sistemas elétricos
podem ser subdivididos em três grandes blocos: Geração, Transmissão e
Distribuição, como é explicitado na Figura 1.

Os sistemas elétricos podem ser divididos em três grandes blocos:


• Geração, que perfaz a função de converter alguma forma de energia
em energia elétrica.
• Transmissão, que é responsável pelo transporte da energia elétrica
dos centros de produção aos de consumo.
• Distribuição, que distribui a energia elétrica recebida do sistema de
transmissão aos grandes, médios e pequenos consumidores.
(KAGAN; OLVEIRA; ROBBA, 2010, p. 3).
6

Figura 1 – Diagrama de blocos do Sistema

Fonte: KAGAN; OLVEIRA; ROBBA, 2010, pg. 2.

De acordo com Samed (2017, p. 50), a geração de energia elétrica


ocorre em duas etapas. Na primeira etapa, uma máquina primária (turbina)
transforma qualquer tipo de energia, com frequência hidráulica ou térmica, em
7

energia cinética de rotação. Em uma segunda etapa, um gerador elétrico acoplado à


máquina primária transforma a energia cinética de rotação em energia elétrica. A
energia gerada para atender um sistema elétrico se apresenta sob a forma trifásica,
alternada, tendo sido fixada a frequência de 60 Hz para uso em todo território
brasileiro, por decreto governamental.

Na sequência, é feito o transporte da energia elétrica gerada até os


centros consumidores, uma vez que os pontos de geração normalmente encontram-
se longe dos centros de consumo. “Torna-se necessário elevar a tensão gerada para
que os condutores possam ser de seção reduzida, por fatores econômicos e
mecânicos” (SAMED, 2017, p. 50).

Para que seja economicamente viável, a tensão gerada deve ser


elevada a valores padronizados em função da potência a ser transmitida e das
distâncias aos centros consumidores. “Desse modo, há uma subestação elevadora
perto da geração. As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de
transmissão são: 69 kV, 138 kV, 230 kV, 440 kV e soo kV. Por motivos de
segurança, a tensão é diminuída quando se aproxima do ponto de consumo”
(SAMED, 2017, p. 51).

O primeiro abaixamento de tensão acontece em subestações de


transmissão antes de chegar à distribuição primária (DP). Uma
subestação abaixadora reduz a tensão da linha de transmissão para
valores padronizados nas redes de distribuição primária (11 kV; 13,8 kV;
15 kV; 34,5 kV etc.). No entanto, o nível de tensão dessa primeira
transformação ainda não é o de utilização, uma vez que é mais
econômico distribuí-la em média tensão. Então, nos pontos de
consumo, é realizada uma segunda transformação em uma subestação
abaixadora para baixa tensão a um nível compatível com o sistema final
de consumo (380/220 V, 220/127 V- Sistema trifásico e 220/110 V)
(SAMED, 2017, p. 51).

Kagan, Oliveira e Robba (2010, p. 4) discorrem acerca da geração de


energia elétrica: “Obtém-se energia elétrica, a partir da conversão de alguma outra
forma de energia, utilizando-se máquinas elétricas rotativas, geradores síncronos ou
alternadores, nas quais o conjugado mecânico é obtido através de um processo que,
geralmente, utiliza turbinas hidráulicas ou a vapor”. No caso de aproveitamento
hidráulico, o potencial disponível é definido pela queda-d'água, altura de queda e
vazão, podendo ter-se usinas desde algumas dezenas de MW até milhares de MW.
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Em continuidade, Samed (2017, p. 52-53) enaltece a utilização dos


geradores. Segundo ele, “a conversão eletromecânica envolve a troca de energia
entre um sistema elétrico e um sistema mecânico por meio de um campo magnético
de acoplamento”. Ou seja, a máquina responsável por esta conversão da energia
primária em elétrica é denominada gerador. Este processo resulta em um sistema
trifásico.

Na Figura 2, há a representação de um gerador trifásico e seus


componentes. A sua parte externa é chamada de estator ou armadura, que é
estática, enquanto a parte interna, chamada de rotor, que é móvel. “No estator,
encontram-se as espiras geradoras denotadas por AA', BB' e CC'. Essas espiras são
dispostas em ranhuras (pequenas saliências), as quais estão defasadas umas das
outras em 120º” (SAMED, 2017, p. 53). Este enrolamento é chamado de induzido e
pode ser ligado de duas formas, em estrela ou em triângulo, conforme mostra a
Figura 3.

Figura 2 – Representação ilustrativa de um gerador

Fonte: SAMED, 2017, pg. 53.

Figura 3 – Ligações do enrolamento induzido

Fonte: SAMED, 2017, pg. 53.


9

“Por sua vez, no rotor, é produzido um campo magnético rotatório em


razão de uma excitação de corrente contínua no enrolamento de campo, que se
encontra sobre a estrutura magnética do rotor” (SAMED, 2017, p. 53).

A usina Henry Borden, na Serra do Mar, em São Paulo, conta com


potência instalada de 864 MW, ao passo que a Usina de Itaipu conta
com potência instalada de 12.600 MW. Por outro lado, dentre as usinas
térmicas, que se baseiam na conversão de calor em energia elétrica, há
aquelas em que o vapor produzido numa caldeira, pela queima do
combustível, aciona uma turbina a vapor que fornece o conjugado motor
ao alternador. Como combustível dispõe-se, dentre outros, do óleo
combustível carvão, bagaço de cana, ou madeira. Nas centrais
atômicas, como é o caso da Usina de Angra dos Reis, o calor para a
produção do vapor é obtido através da fissão nuclear (KAGAN;
OLVEIRA; ROBBA, 2010, p. 3).

Em sequência, o sistema de transmissão tem por função de transportar


a energia elétrica dos centros de produção aos de consumo. Deve-se haver uma
interligação entre o centro de produção e o local de consumo. Tal interligação é
exigida por várias razões, dentre elas destacando-se fiabilidade e a possibilidade de
intercâmbio entre áreas. (KAGAN; OLIVEIRA; ROBBA, 2010; p.6).

Destaca-se a existência de ciclos hidrológicos diferentes entre as


regiões de São Paulo, onde o período das chuvas corresponde ao
verão, e do Paraná onde tal período concentra-se no inverno. Deste
modo, a operação interligada do sistema permite que, nos meses de
verão, São Paulo exporte energia para o Paraná, e que no inverno
importe energia do Paraná (KAGAN; OLVEIRA; ROBBA, 2010, p. 6).

Kagan, Oliveira e Robba (2010, p. 6), ainda, ressaltam que “o


esgotamento das reservas hídricas, próximas aos centros de consumo impôs que
fosse iniciada a exploração de fontes mais afastadas, exigindo o desenvolvimento de
sistemas de transporte de grandes montantes de energia a grandes distâncias”. Por
este motivo, as tensões de transmissão deveriam ser aumentadas, com grande
suporte de desenvolvimento tecnológico. Atualmente, no mundo, há linhas operando
em tensões próximas a 1.000 kV.

Uma área que ganhou notabilidade é a transmissão através de elos em


corrente contínua, atendidos por estação retificadora, do lado da usina, e inversora,
do lado do centro de consumo. Destaca-se a o pioneirismo do Brasil neste requisito,
tendo em operação o sistema o elo em corrente contínua de Itaipu, que é um dos
10

maiores do mundo pela potência transportada e pela distância percorrida. “Opera


com dois bipolos nas tensões de + 600 kV e - 600 kV em relação à terra, que cor-
responde a tensão entre linhas de 1.200 kV. Desenvolve-se desde Itaipu até lbiúna,
SP, cobrindo uma distância de 810 km e transportando uma de 6.000 MW” (KAGAN;
OLIVEIRA; ROBBA, 2010; p.6).

Além disso, Kagan, Oliveira e Robba pontuam que para distâncias


relativamente pequenas, que representam a maioria do sistema de transmissão, as
linhas são trifásicas e operam em tensão na faixa de 230 a 500 kV, percorrendo
centenas de quilômetros. Subestações, SEs, de transmissão ocupam-se em realizar
as interligações e compatibilizar os vários níveis de tensão. Na Figura 4 apresentam-
se as principais linhas de transmissão e bacias hidrográficas brasileiras.

Figura 4 – Bacias hidrográficas brasileiras

Fonte: KAGAN; OLIVEIRA; ROBBA, 2010, pg. 7.


11

“Os transformadores são utilizados quando se pretende elevar o nível


de tensão na saída da geração com o objetivo de minimizar as perdas na
transmissão. Esse processo ocorre em uma central de transformação denominada
subestação” (SAMED, 2017, p. 59).

O transporte de energia ocorre pelos seguintes meios:


• Sistema de transmissão: A energia gerada é levada até o centro de
consumo em sistemas interligados.
• Sistema de interconexão: Quando se trata de sistemas
independentes.
• Subtransmissão: Estágio intermediário entre a transmissão e a
distribuição.
• Distribuição: A transmissão ou a subtransmissão são interligadas aos
centros de consumo.
(SAMED, 2017, p. 59).

“A maior parte do sistema de transmissão brasileiro opera em corrente


alternada (CA). Apenas uma parte do sistema de transmissão - linha de transmissão
que parte de Itaipu (PR) com destino a São Roque (SP) - opera em corrente
continua (CC)”. (SAMED, 2017, p. 59).

Samed (2017, p. 59), ainda, informa em sua obra que “os níveis de
tensão dos sistemas de transmissão em CA podem ser classificados em: alta tensão
(AT - 138 a 230 kV); extra-ultra-alta tensão (EAT - 345, 440 ou 500 kV); e ultra-alta
tensão (UAT - acima de 750 kV)”. Uma forma de tornar a transmissão mais viável
econômica e tecnicamente é proceder à elevação do nível de tensão logo apôs a
geração. Desse modo, são reduzidas as correntes e, consequentemente, as seções
dos condutores das linhas de transmissão. Com Isso, as linhas de transmissão ficam
mais leves, mais baratas e a manutenção é facilitada.

“As linhas de transmissão permitem explorar as fontes de energia que


se situam distantes dos centros de consumo. A maior usina hidroelétrica do Brasil,
Itaípu, tem parte de sua geração em 60 Hz. Essa parcela é transmitida em 750 kV
CA”. (SAMED, 2017, p. 60).

As linhas de transmissão são linhas aéreas compostas de condutores


fixados em isoladores ou em cadeias de isoladores em suspensão. Os suportes para
as linhas de transmissão podem ser estruturas metálicas ou de concreto armado.
São utilizados cabos para-raios para proteger as linhas de transmissão contra
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descargas atmosféricas. Esses cabos são localizados na extremidade do suporte à


terra. Também as estruturas metálicas são ligadas à terra para evitar falseamentos,
os quais, próximos às linhas, podem ocasionar sobretensões capazes de romper a
rigidez dielétrica do meio isolante. (SAMED, 2017, p. 60).

A estrutura do sistema de transmissão em CC é praticamente a mesma


da transmissão em CA, excluindo-se as estações conversoras (CA/ CC
e CC/CA). Inicialmente, a energia é gerada em CA e então convertida
em CC por unia estação retificadora. A transmissão é realizada em CC
e no ponto de entrega, é convertida novamente em CA em uma estação
Inversora. Tanto a retificação quanto a inversão são realizadas nas
estações especificas por dispositivos eletrônicos. Por causa dessa
dependência de dispositivos eletrônicos, a transmissão em CC só se
justifica economicamente em aplicações muito específicas, como no
caso de longas distâncias. Na maioria das vezes, opta-se por
transmissão em CC quando a distância entre a geração e o centro de
consumos é bastante grande. Para a melhor compreensão do processo
de transmissão de energia, explicaremos, a seguir, alguns princípios
básicos do funcionamento de transformadores. (SAMED, 2017, p. 60).

“Denomina-se transformador a máquina estática de corrente alternada


capaz de transformar tensão alternada em um nível maior ou menor, mantendo a
mesma frequência” (SAMED, 2017, p. 60).

A partir das subestações abaixadoras, iniciam-se os sistemas de


distribuição, os quais se dividem em distribuição primária e distribuição secundária,
de acordo com o nível de tensão.

As linhas de distribuição são compostas por condutores de cobre ou


alumínio que transportam tensões de mesma intensidade e frequência,
porém defasadas 120°. Os principais materiais e equipamentos que
constituem as linhas de distribuição são: os isoladores do tipo pino,
suspensão ou roldana; os para-raios: os disjuntores tripolares trifásicos;
entre outros. Os condutores são fixados em estruturas (postes) de
concreto e, em alguns casos, de madeira. (SAMED, 2017, p. 67).

2.2. MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL E NA REGIÃO SUDESTE

Energia é tudo aquilo capaz de produzir calor, trabalho mecânico, luz,


radiação etc. A geração de energia elétrica é um tipo especial de energia, uma vez
que ele é resultado de um processo de transformação de outra energia encontrada
na natureza. Inicialmente, a energia se apresenta nas seguintes formas: solar,
gravitacional, geotérmica e nuclear (SAMED, 2017, p. 51-52).
13

A energia elétrica pode ser gerada por meio de fontes renováveis de


energia (a força das águas e dos ventos, o sol e a biomassa), ou não renováveis
(combustíveis fósseis e nucleares). No Brasil, onde é grande o número de rios, a
opção hidráulica é mais utilizada e apenas uma pequena parte é gerada a partir de
combustíveis fósseis, em usinas termelétricas.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência da


República, “a confiabilidade e a disponibilidade de um conjunto variado de fontes de
energia garantem ao Brasil uma sólida posição de segurança de fornecimento
energético no longo prazo”.

A matriz energética nacional é considerada a mais renovável entre as


grandes economias do mundo, com 47,2% de sua produção proveniente de
fontes como água (usinas hidrelétricas), biomassa, ventos e bagaço de
cana-de-açúcar (etanol), ante a média de 7% nos países desenvolvidos
(SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, p.
11).

Ainda de acordo com as informações presentes no livro informativo


elaborado pela Secretaria de Comunicação do país, é importante destacar o
planejamento brasileiro de expansão do setor de geração de energia elétrica. Entre
as décadas de 1940 e 1950, foram criadas a Companhia Hidrelétrica do São
Francisco (CHESF), a Centrais de Minas (CEMIG) e Furnas Centrais Elétricas.
Posteriormente, nos anos 1960, o sistema de geração e distribuição passou a ser
coordenado pela Eletrobrás.

A confortável posição brasileira em relação à energia não é um acaso, mas


resultado de uma política de mais de 50 anos, criada para desenvolver um
cenário diversificado de alternativas energéticas e para promover um maior
grau de eficiência em geração, distribuição e utilização (SECRETARIA DE
COMUNICAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, p. 11).

Outro grande marco foi a inauguração da usina de Itaipu em 1984, a


maior hidrelétrica do mundo em geração de energia, resultado de um acordo
binacional com o Paraguai. “A potência instalada da usina é de 14 MW, com 20
unidades geradoras. A capacidade geradora de Itaipu é suficiente para suprir cerca
de 80% de toda a energia elétrica consumida no Paraguai e 20% da demanda do
sistema interligado brasileiro”. (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, p. 13)
14

Outro ponto relevante da história da energia no Brasil é a busca pela


eficiência. Em 1985, após décadas de pesquisa, foi criado o Procel –
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Seu principal
objetivo é promover a racionalização da produção e do consumo de energia
elétrica, por meio da eliminação de desperdícios e da redução de custos. As
ações existentes atuam na redução das parcelas técnicas das
concessionárias, no aperfeiçoamento da eficiência em aparelhos elétricos e
na racionalização do uso de energia (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, p. 15).

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil dispõe,


até agosto de 2018, de um sistema gerador com capacidade instalada de 160,04
GW, distribuída em 7127 empreendimentos em operação, como mostra a Tabela 1 e
2. Além deste total, está prevista para os próximos anos uma adição de 20,4 GW na
capacidade de geração do País, proveniente dos 212 empreendimentos que estão
em construção e mais de 402 em Empreendimentos com Construção não iniciada.

Tolmasquim (2015, p. 74) realça o predomínio da energia hidrelétrica


na matriz elétrica brasileira. Segundo ele, essa predominância “decorre da extensa
superfície territorial do país, com muitos planaltos e rios caudalosos”. A geração de
energia por meio do potencial hídrico tem uma participação de mais de 60% em
território brasileiro. O Brasil conta, basicamente, com quatro grandes bacias: Bacia
Amazônica, Bacia de São Francisco, Bacia de Tocantins e Bacia do Paraná.

Tabela 1 – Siglas e nome do empreendimento em Operação

SIGLA NOME DO EMPREEDIMENTO

CGH Central de Geradora Hidrelétrica


CGU Central Geradora Undi-elétrica

EOL Central Geradora Eólica

PCH Pequena Central Hidrelétrica

UFV Central Geradora Solar Fotovoltaica

UHE Usina Hidrelétrica

UTE Usina Termelétrica

UTN Usina Termonuclear


Fonte: ANEEL, 28 de agosto de 2018, online.
15

Tabela 2 – Capacidade Instalada em geral e especificações das matrizes


elétricas brasileiras
Empreendimentos em operação

Tipo Quantidade Potência Outorgada Potência Fiscalizada %


(kW) (kW)

CGH 687 674.042 673.388 0,42


CGU 1 50 50 0

EOL 538 13.217.439 13.194.643 8,24

PCH 429 5.153.499 5.125.757 3,2

UFV 2.251 1.321.838 1.321.838 0,83

UHE 220 101.897.047 96.419.579 60,25

UTE 2.999 42.968.140 41.315.766 25,82

UTN 2 1.990.000 1.990.000 1,24

TOTAL 7127 167.222.055 160.041.021 100


Fonte: ANEEL, 28 de agosto de 2018, online.

Figura 5 – Tipo de Matriz Energética e oferta

Fonte: ANEEL, 28 de agosto de 2018, online.

Conforme a ANELL (2017, online), o Brasil tem um dos maiores


potenciais hidráulicos do mundo. É o segundo maior país gerador de energia
hidrelétrica, ficando atrás da China e a frente do Canadá e EUA. Além disto, o Brasil
produziu 541,6 GWh em 2016. O consumo no período foi de 460,3 GWh. O
16

excedente gerado foi vendido para a Argentina e Uruguai, que enfrentam problemas
de geração principalmente no período de baixas temperaturas.

Energia eólica é a fonte de energia que mais cresce no país. Sua


capacidade instalada saltou de 928 MW em 2014 para 9.128 MW em
2016. Biomassa tem uma participação relevante, enquanto os
projetos de energia solar ainda estão no início (ANELL, 2017, online).

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2016, a


geração de energia no Brasil se deu, predominantemente, por fontes renováveis.
Destaca-se a geração hidrelétrica (65,8%). A Figura 6 e a Tabela 3 explicitam estes
dados.

Figura 6 – Geração de Energia Elétrica no Brasil por fonte – Participação em


2016

Fonte: EPE, 2017, online.

Ainda segundo o relatório da EPE de 2016, a maior parte da energia


elétrica no Brasil é gerada na região Sudeste (31,25%) e Sul (29,6%), como mostra
a Figura 7. Essas regiões comportam os maiores mercados consumidores no País.
17

Figura 7 – Geração de Energia Elétrica – Participação Regional no Brasil em


2016

Fonte: EPE, 2017, online.

A Matriz energética do Brasil é composta por: Fóssil, Hídrica, Eólica,


Biomassa, Nuclear e outras fontes alternativas. A maior parte da produção da
energia elétrica, de matriz hídrica, depende muito das condições dos reservatórios.
Nos últimos anos, devido ao baixo índice pluviométrico em todo país, os níveis dos
reservatórios abaixaram a níveis alarmantes. Em razão disso, as usinas
termoelétricas foram acionadas com maior frequência, o que ocasiona maiores
custos na produção energética. Esse custo é passado ao consumidor final, na forma
da famosa bandeira vermelha.

A região Sudeste concentra a maior população do Brasil e o maior e


mais diversificado polo industrial, isso demanda grande quantidade de energia. A
maior parte dessa energia consumida é produzida na própria região por usinas
hidrelétricas, outra parte da energia necessária é importada de outros estados. Já a
parcela remanescente dessa energia é produzida por usinas Termoelétricas,
Nucleares e outras fontes alternativas.

Devido o grande poder econômico da região Sudeste, empresas


investem em pesquisa e produção de energia elétrica alternativa para diminuírem os
custos operacionais. Um exemplo é a produção de energia elétrica nas usinas
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sucroalcooleiras através da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Caso a


quantidade de energia produzida for maior que o consumo no dia, a empresa pode
vendê-la para a concessionária responsável, obtendo além de economia, lucro.

A Matriz energética da região Sudeste é dominada pela hídrica, em


seguida temos Fóssil, Biomassa, Nuclear, Solar e outras pequenas fontes
alternativas.

2.3. SMART GRID

O Smart Grid tem como base o uso de tecnologias de controle,


monitoramento, armazenamento e de comunicação com o objetivo de atingir uma
melhor gestão dos recursos existentes na cadeia energética, assim a rede efaria uso
de informações para melhorar as decisões operacionais (POTTER, ARCHAMBAULT
e WESTRICK, 2009). Definindo novos parâmetros de qualidade, reduzindo as
perdas, aumentando a confiabilidade do sistema, e fazendo com que os usuários
sejam orientados de forma correta para que também façam melhor uso de toda a
infraestrutura. O sistema está disposto na Figura 7.

A proposta é fazer com que toda a informação gerada, tanto pelas


concessionárias quanto pelos usuários, sejam utilizadas para que se tenham
respostas mais rápidas a qualquer tipo de variável. Com toda a informatização, o
consumidor final, agora, pode ser considerado um micro gerador de energia ao se
conectar na rede, fornecendo energia elétrica para a distribuidora quando
conveniente.

A melhor alocação dos recursos presentes reduziria a demanda no


horário de pico, assim a necessidade de investimentos para a expansão de toda a
cadeia produtiva. Com toda a integração informativa, o sistema seria mais receptível
a fontes renováveis de geração de energia, de forma fácil e transparente, como um
sistema plug and play (FALCAO, 2009).
19

Figura 8 – Esquema: Tecnologia Smart Grid

Fonte: ECOIDEIAS, 2017, online.

Pelo mundo, empresas de grande porte como Siemens, Oracle e IBM


têm investido em projetos pilotos para que seja estudada a viabilidade dessa
tecnologia. No continente europeu existem sistemas Smart Grid funcionando em
praticamente todos os países, e em locais como Itália e Malta os projetos têm escala
nacional.

Segundo o Departamento de Energia do governo americano, existem


mais de cinco milhões de medidores inteligentes instalados em todo o país. Outros
países como Índia, China, Japão e Austrália também têm suas iniciativas.

No Brasil o assunto é tratado com delicadeza, e são levantados vários


pontos que podem ser a favor e vários que vão contra. Espera-se que com a
implantação e maior monitoramento das redes, perdas associadas a roubos de
energia seriam reduzidas e o pico de consumo poderia ser reduzido sendo
redistribuído ao longo do dia, permitindo um melhor uso da capacidade instalada.

Com o espaço para a inserção de novas tecnologias nas áreas de


geração, transmissão, armazenamento e geração de dados seriam movimentados
os demais setores econômicos.

Apesar de todo o potencial de ganho, um estudo da ABRADEE sobre o


tema, e identificou que os investimentos feitos na implantação teriam retorno em
20

qualidade e comercial, porém atento a diferenças regionais no padrão de consumo,


e em termos de perdas técnicas e comerciais de cada distribuidora.

Tabela 3 – Padrões de uso e participação no consumo de energia de alguns


equipamentos

Fonte: ELETROBRAS, 2007, online.

A Tabela 3 mostra os diferentes padrões de uso de energia, e aponta


alguns hábitos que, às vezes, devem-se ser notados, como o uso de chuveiro
elétrico e sua grande participação no consumo de energia, e eletrodomésticos
“obsoletos” que já possuem similares no mercado com menor consumo de energia.
Esses números passam a grande desinformação que a população brasileira possui a
respeito de tabelas enérgicas e do mais conhecido como selo Procel. O relatório da
Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso indica que 75% da amostra
desconhecem sobre o selo.

O Smart Grid, então, é a gestão de Ativos e Gerenciamento de Energia


extremamente inteligente, porém, tem como foco inicial as intalações de alta
potência de concessionárias de energia.
O Smart Grid Industrial é a utilização do mesmo conceito, porém aplicado
internamente na indústria, possibilitando um avanço no nível de gestão e
apresentando claramente uma maneira de como analisar quais setores apresentam
problemas críticos e quais estão relativamente bem, porém sempre suerindo
melhorias. Além de poder ser aplicado em todos os tipos de indústria.
A primeira etapa para o funcionamento do Smart Grid Industrial é efetuar
a coleta de dados de ativos de energia de uma fábrica, como máquinas, painéis,
21

barramentos, grandes motores, grupos geradores, entre outros. Quanto mais


granularizado os coletores de dados, mais detalhada e precisa será a informação
gerada.

A coleta destes dados é efetuada por dispositivos chamados Smart


Meters. São dispositivos inteligentes, que coletam não apenas parâmetros relativos
a energia elétrica em si, mas da qualidade dos ativos (painéis, máquinas,
barramentos) e da segurança que eles inferem aos operários.
Após coletados os dados, em tempo real, estes são enviados a servidores de alta
performance na nuvem (Cloud Computering). Tais dados passam por algoritmos
avançados de análise de energia e são minunciosamente tratados para gerar
informação de valor aos usuários, no caso, os gestores. Este processo é explícito na
Figura 8.

Figura 8 – Ciclo Smart Grid

Fonte: SOLVETRONIC, online

É possível inferir que o retorno de um Smart Grid Industrial para a


indústria é altíssimo, devido a diversos fatores mensuráveis e que podem ser
pontuados. A gestão da qualidade da energia, como análises das tensões,
correntes, balanceios de carga, fator de potência e harmônicas, deve ser primordial,
pois tudo isso em tempo real, retornará os gargalos e falhas que minam os lucros e
resultados de uma indústria.
22

Além disso, de nada adianta uma boa qualidade de energia, se uma


indústria possui falhas em suas instalações, painéis degradados ou em ambientes
de alta hostilidade, sem as corretas manutenções.
Um sistema inteligente, além de monitorar a qualidade dos ativos, irá prever quando
possíveis falhas irão acontecer. Substituir as manutenções corretivas pelas
preventivas, no modelo atual, parece ser a melhor ideia, porém substituir as
preventivas por manutenções preditivas sem dúvidas é um extremo salto na
quliadade dos ativos industriais.

Uma gestão de energia inteligente e em tempo real dos ativos energéticos


garante prover aos gestores, tomadas de ações rápidas, visando o máximo de
aproveitamento da energia aplicada. Simples ações tomadas em máquinas e
equipamentos industriais, focando economia de energia elétrica com altíssimo
consumo, podem inferir em economias de mais de 5 dígitos em um ano. E,
dependendo da escala da aplicabilidade dessas medidas, a economia pode ser
muito maior.

A Gestão Ambiental com foco em gestão de energia elétrica é também


um dos pilares de um sistema e Smart Grid Industrial. Quando uma indústria
consegue ser mais eficiente, ou seja, com maior sustentabilidade ambiental, não
apenas poupa gastos internos, mas também a degradação do meio ambiente.

Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os acidentes do


trabalho que envolvem energia elétrica, chegam a 92%. Aciedentes são problemas
de alto impacto no que se refere às vidas humanas, além de causar grandes
prejuízos econômicos para a indústria. Garantir melhorias na segurança da equipe é
uma das vantagens de um sistema de Smart Grid Industrial eficiente.

Observando a Figura 9 é possível perceber que um sistema de Smart


Grid Industrial bem aplicado pode levar a indústria a outros patamares, assegurando
um consumo de energia inteligente, com menos impactos ambientais, garantindo a
sustentabilidade e eficiências dos processos a intensificando a segurança aos
operários.
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Figura 9 – Ciclo Smart Grid

Fonte: SOLVETRONIC, online

Muitos dizem que as indústrias são como seres vivos, pois detêm um
complexo sistema para seu funcionamento e alteram-se o tempo todo. A contratação
de empresas de consultoria, que fazem análises pontuais e agendadas não é o
suficiente. A gestão deve ser efetuada em tempo real, de maneira sistêmica.
Quanto aos benefícios apresentados em cases internacionais, a gestão inteligente
de ativos energéticos tem mostrado ganhos extremamente altos, uma vez que o
Smart Grid Industrial não analisa apenas o óbvio(a energia em si), mas todo o seu
ecossistema, de maneira fugaz e inteligente.
Essa ferramenta, no Brasil, ainda está em fase inicial. No entanto, analisando o
advento da automação industrial, é possível perceber que hoje, 30 anos depois,
todas as indústrias apresentam processos fundamentos nesse conceito e, ainda
assim, a cada ano se torna mais obsoleto. Tecnologias como Smart Grid Industrial,
Indústria 4.0 (Smart Fectory) entre outros, serão, sem dúvidas, uma realidade de
todas as indústrias que queiram continuar vivos no mercado.
24

3. DESENVOLVIMENTO

A presente pesquisa foi realizada por meio de levantamento


bibliográfico referente ao assunto proposto e de pesquisas em livros e trabalhos de
autores renomados, busca em base de dados, periódicos e artigos científicos. Como
discutido, o estudo investigou elementos referentes à geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica para, posteriormente, avaliar a estrutura da matriz
energética no Brasil, especialmente na região Sudeste, e o impacto da tecnologia
Smart Grid na Gestão da Produção. Para tal fim, realizou-se uma pesquisa
bibliográfica exploratória.

Pesquisa exploratória é quando a pesquisa se encontra na fase preliminar,


tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que
vamos investigar, possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é,
facilitar a delimitação do tema da pesquisa; orientar a fixação dos objetivos
e a formulação das hipóteses ou descobrir um novo tipo de enfoque para o
assunto. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos
de caso. (PRODANOV e FREITAS, 2013, p. 51-52).

Conforme explicado acima, é importante ressaltar que a base da


pesquisa exploratória é levantamento bibliográfico. Aborda a análise de exemplos
que estimulem a compreensão e conclusões acerca das hipóteses levantadas.

4. RESULTADOS E ANÁLISE

A partir do estudo, foi possível constatar que a energia elétrica é


gerada pelo processo de transformação de outra energia presente na natureza. A
eletricidade é a principal fonte dos avanços científicos e tecnológicos. A energia
elétrica é fundamental para o sistema econômico vigente na contemporaneidade.
Sua utilização propiciou a rapidez do fluxo de informações, intensificou a
globalização e fortaleceu os sistemas fabris e comerciais. A internet, os sistemas
computacionais e a digitalização permitiram o surgimento de um novo modelo de
produção industrial, por meio da automação e da interconexão dos setores
produtivos.

Atualmente, é imprescindível, que os sistemas de geração, transmissão


e distribuição forneçam energia com qualidade adequada, de modo que toda a
demanda possa ser atendida. Para tal fim, é necessário que se faça a gestão de
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toda a rede. Sendo assim, o estudo destacou que o gerador elétrico é responsável
por converter a energia cinética de rotação, pelo campo magnético, em energia
elétrica. A energia gerada para atender um sistema se apresenta sob a forma
trifásica, alternada, tendo sido fixada a frequência de 60 Hz para uso em todo
território brasileiro, por decreto governamental. Em sequência, esta tensão é
reduzida, por meio de um transformador, para que a energia possa ser distribuída ao
consumidor.

Contudo, nas indústrias o Smart Grid tem um enorme potencial


benéfico, otimizando as redes e informatizando-as, dessa forma a capacidade
produtiva e gestão enérgica se correlacionam e se inserem dentro da industria 4.0
que tem como base princípios semelhantes ao do smart, que é coletar dos mais
diversos processos industriais a máxima informação bruta, tornando assim esses
dados “brutos” em dados analisáveis.

Com isso o Smart Grid nas indústrias colabora com a sustentabilidade


e melhora os processos industriais. A análise permite um controle computacional da
cadeia produtiva.

5. REFERÊNCIAS

BURBON; SPERLING; TRINDADE. Geração de energia elétrica no Brasil. 2017.


Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139710/mod_resource/content/1/OI%20-
%20Gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20Energia%20-%20vSemin%C3%A1rio.pdf>.
Acesso em 28 de agosto de 2018.

ELETROBRAS. Importância da energia elétrica [20--]. Disponível em: <


http://www.eletrobras.com/elb/natrilhadaenergia/energia-
eletrica/main.asp?View=%7BB1E5C97A-39C6-49BE-9B34-9BC51ECC124F%7D>.
Acesso em 28 de agosto de 2018.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Anuário Estatístico de Energia Elétrica


2017: ano base 2016. 2017. Disponível em: < http://epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-
dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-160/topico-
168/Anuario2017vf.pdf>. Acesso em 28 de agosto de 2018.

KAGAN, Nelson; OLIVEIA, Carlos César de; ROBBA, Erbesto João. Introdução aos
sistemas de distribuição de energia elétrica. 2 edição. São Paulo, Revista, 2010.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. D. Metodologia do trabalho científico:
Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ª. ed. Novo
Hamburgo: Universiade Freevale, 2013.
26

SAMED; Marcodes Altimari . Fundamentos das instalações elétricas . 2017.


Editora Intersaberes. Disponível em: <
http://facef.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559722130>. Acesso em
28 de agosto de 2018.

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.


Por dentro do Brasil. [20--]
TOMASQUIM, Mauricio. Novo modelo do setor elétrico brasileiro. 2 ed. Brasília:
Revista Ampliada, 2015.

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