Anda di halaman 1dari 111

CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRAVAÇÃO DE ESTACAS
METÁLICAS COM MARTELOS
HIDRÁULICOS E VIBRATÓRIOS

Eng. Frederico Fernando Falconi


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

Estaca metálica de seção decrescente com a


profundidade – análise de desempenho e
critérios de dimensionamento
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Histórico

LAMINADOS
ESPECIFICAÇÃO H 6" X 6" H 8" X 4" I10 X 4 5/8" I12 X 5 1/4"

2002 ÁREA DE AÇO (cm 2)


PESO (kg/m)
47,3
37,1
2005
34,8
27,3
48,1
37,7
77,3
60,6
Perfis metálicos CARGA MÁXIMA (tf) 40,0 30,0 40,0 60,0

laminados e trilhos
fyk = 2500 kg/cm²

TRILHOS
ESPECIFICAÇÃO TR 25 TR 32 TR 37 TR 45 TR 50 TR 57
ÁREA DE AÇO (cm 2) 31,4 40,9 47,3 56,8 64,2 72,0
PESO (kg/m) 24,7 32,0 37,1 44,7 50,4 57,0
CARGA MÁXIMA (tf) 25,0 35,0 40,0 45,0 55,0 60,0
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Histórico

2002 2005
Perfis metálicos
laminados e trilhos
fyk = 2500 kg/cm²

Novos perfis laminados ou soldados

• Ampla variedade de bitolas (de 150 a 610mm);

• Perfis de abas paralelas, que facilitam a solda de filete;

• Perfis mais leves e mais resistentes: fyk = 3450 kg/cm²


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
SÉRIE 150
Histórico

SÉRIE 200

SÉRIE 250

SÉRIE 310
Perfis
laminados
SÉRIE 360

SÉRIE 410

SÉRIE 460

SÉRIE 530

SÉRIE 610
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
A partir de 2002 – ampla variedade de bitolas para perfis de um mesmo
grupo (mesma altura interna, dimensões externas semelhantes)

Área: 100 a 159 cm² → 60%


Massa: 79 a 125 kg/m → 60% Perímetro: 177 a 181 cm → 2,5%
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Histórico

2002 2005
Perfis metálicos Perfis metálicos
laminados e trilhos laminados ou soldados
fyk = 2500 kg/cm² fyk = 3450 kg/cm²

Solução com estacas metálicas com


seção decrescente com a profundidade
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade

Definição: estacas constituídas por perfis metálicos com dimensões de aba


e alma semelhantes, porém com espessuras menores ao longo da
profundidade.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade
Critérios de dimensionamento:
1. Atender ao diagrama de transferência de cargas;
DIAGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ATUANTES
Carga (tf)

120

220
150
100

200

250
80
50
0

4º elemento
6
12
Profundidade (m)

Perfil com seção constante

2º elemento 3º elemento

Aumento da massa
18
24
30
36

1º elemento
42
48
Carga na ponta
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade
Critérios de dimensionamento:
2. É indispensável que os perfis sejam
do mesmo grupo de fabricação
(dimensões semelhantes), para que
o procedimento e a qualidade das
soldas não sejam comprometidos.
10 50

ESCALA (mm)

HP 310 X 93
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade
HP310x125 HP310x93
U=181cm U=178cm

17,4 13,1

312

308
17,4 13,1

312 303

HP310x110 HP310x79
U=180cm U=177cm

15,4 11,0
310

306
15,5 11,0

308 299
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade

HP 310x93

HP 310x79
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Seção decrescente com a profundidade
Critérios de dimensionamento:
3. Carga admissível à compressão:

As*: área de aço já descontada a espessura de 1,0 a 3,2mm


devido à corrosão (NBR 6122/2010 – item 8.6.6.2).

Valor em função da
agressividade do solo
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

Casos de obra
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005

Solução com estacas de seção variável: 1050t de aço Economia de


Solução com estacas de seção constante: 1170t de aço 120t (10%)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005

0,0

Aterro
5,6

Turfa
10,0

Argila muito
mole com
matéria
orgânica
18,0

Areia
compacta
24,0
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005
Cravação em andamento
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005
Cravação
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005
Emenda dos perfis
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Jaboatão dos Guararapes, PE – Agosto/2005
Emenda dos perfis
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2005 a 2007

Provas de carga
instrumentadas
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
• localização: Canal 6;

• 24 pavimentos;

• cargas nos pilares:


• corpo do prédio: 400 a 1500tf;
• periferia: 50 a 150tf.

• soluções de fundações estudadas:


• estacas escavadas de grande diâmetro;
• estacas metálicas de seção constante; Economia de 12%
• estacas metálicas de seção decrescente. em peso de aço
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED

Carga máxima
de trabalho
247tf
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Cravação em andamento
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Instalação dos strain gages

CABOS

STRAIN GAGES
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Instalação dos strain gages
Protetor para
strain gages
Tubo de aço
galvanizado
para passagem
dos cabos

Redutor
de atrito

Ponta do perfil
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Vista do redutor de atrito

Redutor de
atrito

Strain gages
protegidos
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Instalação dos strain gages

Fixação
dos tubos
no perfil
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Resultados:

• os tubos não suportaram os esforços de cravação e acabaram


desprendendo do perfil;

• os strain gages foram perdidos;

• a cravação foi extremamente demorada, dificultando todo o processo e


permitindo a recuperação do solo (set-up);

• a carga de ruptura foi satisfatória, obtendo-se um coeficiente de


segurança de 1,65.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Leituras de deslocamento
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra PRED
Curva - Carga x Recalque Carga ( tf )

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450


0

-10

-20

-30

-40

-50
Recalque ( mm )

-60
Curva
FS=1,65 Ajustada"
-70

-80

-90
Não foi possível
-100
manter a carga
-110

-120

-130
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
• localização: entre os Canais 2 e 3;

• 23 pavimentos;

• cargas nos pilares: 200 a 1500tf

• soluções de fundações estudadas:


• estacas escavadas de grande diâmetro;
• estacas metálicas de seção constante; Economia de 14%
• estacas metálicas de seção decrescente. em peso de aço
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

Total: 72 estacas.

Comprimento previsto: 46,0 a 48,0m.


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

Total: 72 estacas.

Comprimento previsto: 46,0 a 48,0m.


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
cota sondagem100,45
COTA PROF.(M) SPT DESCRICAÇÃO
0 0 cotas
99,45 1 10 99,00 0,0 COTA DE CRAVAÇÃO = 99,00
98,45 2 9 (-1,45) SONDAGENS
97,45 3 26
96,45 4 32
95,45 5 19 AREIA FINA SILTOSA, W 310 X 97

1º ELEM EN T O
94,45 6 19 MEDIANAMENTE COMPACTA A COMPACTA, CINZA Area Aço (cm²)= 123,6
93,45 7 13 Area circunscrita (cm²)= 939,4
92,45 8 10 Perimetro colado (cm)= 179
91,45 9 14 90,45
90,45 10 5 AREIA FINA SILTOSA, COM NÓDULOS DE
89,45 11 4 89,25 ARGILA, FOFA A PCO COMPACTA, CINZA
88,45 12 2
87,45 13 2
86,45 14 2 -13,0 (COTA 86,00)
85,45 15 2 ARGILA MARINHA , PCO ARENOSA
84,45 16 3 MUITO MOLE, CINZA ESCURA HP 310 X 93
83,45 17 2 Area Aço (cm²)= 119,6

2º EL EM EN T O
82,45 18 50 82,25 Area circunscrita (cm²)= 933,24
81,45 19 34 Perimetro colado (cm)= 178
80,45 20 58 AREIA FINA SILTOSA, MUITO COMPACTA A '
79,45 21 44 COMPACTA, CINZA 1º nível de Strain Gages (-20,5m)
78,45 22 17 78,05 COTA 78,50
77,45 23 3
76,45 24 3
75,45 25 3
74,45 26 4 -25,0 (COTA 74,00)
73,45 27 3 ARGILA MARINHA PCO ARENOSA COM NÓDULOS
72,45 28 3 DE AREIA, MOLE, CINZA ESCURA
71,45 29 3

3º EL EM EN T O
70,45 30 3 HP 310 X 79
69,45 31 3 Area Aço (cm²)= 100
68,45 32 4 Area circunscrita (cm²)= 914,94
67,45 33 5 Perimetro colado (cm)= 177,0
66,45 34 5 65,95
65,45 35 5 AREIA FINA SILTOSA, COM MICA, POUCO 2º nível de Strain Gages (-34,0m),
64,45 36 6 64,15 COMPACTA, CINZA ESCURA Cota 65,00
63,45 37 5
62,45 38 5 -37,0 (COTA 62,00)
61,45 39 6
60,45 40 5
59,45 41 6 ARGILA MARINHA POUCO ARENOSA, MOLE HP 310 X 79
4º EL EM EN T O
58,45 42 5 CINZA ESCURA Area Aço (cm²)= 100
57,45 43 6 Area circunscrita (cm²)= 914,94
56,45 44 5 Perimetro colado (cm)= 177,0
55,45 45 6
54,45 46 5 53,55
53,45 47 12 52,80 AREIA FINA SILTOSA, COM MICA, POUCO
52,45 48 16 3º nível de Strain Gages (-48,0m)
51,45 49 19 Cota 51,0
50,45 50 9 AREIA FINA E MÉDIA SILTOSA, COM MICA, POUCO -49,0 (COTA 50,00)
49,45 51 15 ARGILOSA, C/ PEDREGULHOD FINOS, MEDIANAMENTE
48,45 52 16 COMPACTA, CINZA
47,45 53 29 46,96
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Instalação dos strain gages

CABOS CHAPA DE
PROTEÇÃO

CHAPA DE
PRO TEÇÃO

CABOS

S T R A IN
GAGES

CABOS
S T R A IN CHAPA DE
GAGES PROTEÇÃO
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Detalhe da cantoneira
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Detalhe da cantoneira
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Problemas durante a solda
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Problemas durante a solda
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Instalação dos strain gages
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Instalação dos strain gages

1 2

3 4
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Instalação dos strain gages

5 6

7
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Cravação

Final do 1º elemento

Início 1ª emenda
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Execução das soldas

Cabos
protegidos

Cantoneira

Execução das soldas

Vista do perfil cravado


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Execução das soldas

Resfriamento durante a solda Solda das cantoneiras


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
• A estaca atingiu o comprimento previsto de 49,0m;

• Nega ao final da cravação = 69mm;


Repique elástico = 18mm
peso do martelo = 5.500kg
altura de queda = 60cm

• O gráfico de cravação apresentou coerência com a sondagem mais


próxima;

• os instrumentos foram instalados com sucesso nas profundidades


previstas.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Prova de carga executada 14 dias após a cravação
CORTE 1-1
VIGA METÁLICA
D A PERFIL DUPLO W 610 X 155

VIGA METÁLICA
DUPLO W 610X174
C CALÇO
MACACO MACACO
HIDRÁULICO
NÍVEL DO
1 EXTENSÔ-
METRO
VIGA DE
REFERÊNCIA TERRENO
ESTACA

ESTACA DE
ESTACA DE
ENSAIADA

REAÇÃO
REAÇÃO
E B

ESTACA
ENSAIADA
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Vista do sistema de reação
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
Prova de carga

• Carregamento rápido com incrementos equivalentes a 10% da carga de


trabalho (205tf);

• Leituras de deslocamentos no topo da estaca com 6 deflectômetros


mecânicos (4 para deslocamentos verticais e 2 para deslocamentos
horizontais).
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

Deslocamentos
horizontais

Deslocamentos
verticais
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

P
CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

C AB O S

Caixa seletora
S TR AIN
GAGES
Painel digital

Deformação específica 

Lei de Hooke  
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

FS = 1,7
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

TOPO DA ESTACA

20,5m

34,0m

48,0m
49,0m
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF

Carga de ruptura
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CASOS DE OBRA
Santos, SP – 2006 – obra CONF
ATRITO LATERAL ACUMULADO (tf)

CARGA (tf)
0 100 200 300 400 500 600

266
-20,5 245
342
130
PROFUNDIDADE (m)

291
-34,0 301
396
196,7

363
-48,0 390
508
329,9

Aoki Decourt P.P. Veloso Prova de carga


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)

Método de cálculo de capacidade de carga proposto em 2007 para estacas


metálicas profundas na cidade de Santos – SP.

Baseia-se em:
• resultados de provas de carga com características semelhantes;
• diagramas de transferência de carga;
• conhecimento atual da influência da formação geológica nas propriedades
geotécnicas das argilas da Baixada Santista (Massad, 1990 e 2003) e Teixeira
(1988).
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)

Carga resistida pelo atrito lateral:

U: perímetro colado da estaca em metros;


L: espessura da camada em metros;
fs: adesão em tf/m².

Solo fs (tf/m²)
NSPT < 2 2
2 ≤ NSPT < 4
3
Argila marinha (argila SFL)
4 ≤ NSPT ≤ 6
6
(argila AT)
Areia 0,21.NSPT

NSPT: média dos SPT’s da camada de solo.


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)

Carga resistida pela ponta:

k: constante que varia em função do SPT do solo.

NSPT do solo k (tf/m²)


10 ≤ NSPT ≤ 30 200 ≤ k ≤ 400
40 ≤ NSPT ≤ 60 1000 ≤ k ≤ 4000

NSPT: média dos SPT’s na ponta e 1,0m abaixo.


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)
Desenvolvimento do atrito lateral x Profundidade

0 0
0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500
-5
AREIA SPT MÉDIO = 15,1
-10
ARGILA MARINHA
SPT MÉDIO = 2,0
-15
PROFUNDIDADE (m)

AREIA SPT MÉDIO = 38,2


-20 130

-25 ARGILA MARINHA


SPT MÉDIO = 3,8

-30

AREIA SPTM = 5,5


-35
196,7
ARGILA MARINHA
-40
SPT MÉDIO = 5,5

-45
AREIA SPT MÉDIO = 15,7
329,9
-50
Carga - Atrito lateral (kN)
Cargas medidas (tf) Aoki - Veloso Decourt-Quaresma P. PauloVeloso Método proposto
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MÉTODO PROPOSTO PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA


Falconi-Perez (2007)
Rua Bahia - Canal 2 - Santos
Curva - Carga x Recalque
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
0
-10
-20
Recalque ( mm )

-30
-40
-50
-60
-70
-80
Por Falconi-Perez:
Carga de trabalho = 232tf PL = 365tf
PR = 400tf
Carga de ruptura = 390tf PP = 35tf
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Martelos vibratórios

Armando N. Caputo
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Martelos vibratórios
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Martelos vibratórios
• São uma alternativa interessante para a cravação de estacas metálicas, H ou
tubadas. Um vibrador instalado no topo da estaca a ser cravada provoca uma
oscilação vertical, fazendo-a penetrar no solo.

• As incertezas e a falta de confiabilidade na capacidade de carga desenvolvida


por essas estacas, pela diminuição da resistência estática causada pela redução
das tensões e o aumento de pressão neutra, fazem com que este sistema ainda
seja pouco utilizado.

• A capacidade de carga depende sempre de ensaios dinâmicos na recravação e,


como já dito, o método de instalação influi diretamente na capacidade de carga
das estacas. Atualmente, essa influência tem sido alvo de estudos. Mais à frente,
serão comparadas duas estacas com mesmo comprimento, no mesmo local,
uma cravada por percussão e outra por vibração, em que a capacidade de
carga da estaca vibrada foi muito inferior; posteriormente, outro caso será
abordado, em que a estaca vibrada apresentou comportamento similar à estaca
cravada.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Martelos vibratórios

Maurice Bottiau
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

RESULTADOS DE PROVAS DE CARGA ESTÁTICAS EM ESTACAS METÁLICAS


CRAVADAS COM MARTELO HIDRÁULICO/DIESEL E INSTALADAS COM MARTELO
VIBRATÓRIO EM SANTOS E NA BARRA DA TIJUCA
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS

Estaca Comprimento cravado (m) Carga de trabalho (tf) Modo de cravação Nega (mm)
P25 + P32 C 54,00 200 vibratório -
P25 + P32 F 56,30 200 hidráulico 3,00
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS

Vídeo: Cravação com martelo vibratório.


Fonte: Acervo ZF.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO HIDRÁULICO X VIBRATÓRIO – SANTOS


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO DIESEL X VIBRATÓRIO – RJ

Jan Selders/Fred Falconi


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO DIESEL X VIBRATÓRIO – RJ

Comprimento Comprimento
Comprimento Carga de
Estaca vibrado batido Nega (mm)
total (m) trabalho (tf)
(m) (m)

P70 39,00 - 39,00 - 250

P72 35,00 3,50 38,50 10,00 250


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO DIESEL X VIBRATÓRIO – RJ

Carga de Carga máxima


Deslocamento Deslocamento
Estaca Data do ensaio trabalho obtida no ensaio
máximo (mm) residual (mm)
(tf) (tf)

P70 06-07/02/2012 250 500 -41,28 -3,61

P72 08/01/2012 250 400 -34,29 -15,87


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

MARTELO DIESEL X VIBRATÓRIO – RJ

Prova de carga estática na estaca P70


(instalada apenas com martelo vibratório)

Prova de carga estática na estaca P72


(instalada com martelo vibratório e com martelo a diesel)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO DE ESTACAS


METÁLICAS COM INSTALAÇÃO DE MARTELOS
VIBRATÓRIOS – CONTROLE EM CAMPO
Celso Nogueira Correa
Frederico Fernando Falconi
Virgínia Lucchesi Maset
Ricardo Gama Silva
Jan Selders
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO
Obra 6: São Vicente – Mal. Deodoro
Prova de carga: estaca com 42,0m

Não atingiu a carga prevista

Tempo de vibração = 16s


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO
Obra 6: São Vicente – Mal. Deodoro
Prova de carga: estaca com 50,0m

Atingiu a carga prevista

Tempo de vibração = 466s


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO

Tempo de
Comprimento Comprimento Resultado
Estaca vibração no Atingiu a carga
Obra previsto cravado da prova de
ensaiada último metro de projeto
(m) (m) carga (tf)
(s)

Santos – Almirante
1 P11-C 48,00 48,00 14 Não 215
Cochrane

Santos – Newton
2 P11-E 44,00 43,50 404 Sim 410
Prado

Santos –
3 P15-E 46,00 38,60 600+ Não 270
Presidente Wilson

Santos –
4 P1-C 48,00 49,50 600+ Sim 365
Washington Luiz

Santos – Armando
5 P56-E 54,00 52,00 600+ Sim 320
Sales de Oliveira

São Vicente – Mal. 42,00 42,00 16 Não 230


6 C27-E
Deodoro 50,00 50,00 466 Sim 350
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO

Tempo de
Comprimento Comprimento Resultado
vibração no Atingiu a carga
Obra previsto cravado da prova de
último metro de projeto
(m) (m) carga (tf)
(s)

7 Guarujá 60,00 41,30 303 Não 275

Santos – Vila
8 46,00 45,50 300 Sim 424
Mathias

Santos – Ponta da
9 52,00 50,20 187 Sim 358
Praia

10 Santos - Boqueirão 57,50 57,50 433 Sim 406

11 Santos - Pompeia 46,00 40,50 700 Sim 422

12 Guarujá 25,00 25,30 138 Sim 418


CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

CRITÉRIO DE PARALISAÇÃO

• nas estacas que atingiram a profundidade prevista,


mas com tempos de vibração inferiores a 100s no último
metro, o resultado da prova de carga não foi satisfatório;

• nas estacas com tempos de vibração muito altos


(superiores a 100s) no último metro, mas que não
atingiram a profundidade esperada, o resultado da prova
de carga não foi satisfatório;

• nas estacas em que os dois critérios foram


respeitados – tempo de vibração superior a 100s no
último metro e profundidade prevista atingida – os
resultados das provas de carga foram satisfatórios.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS PARA INSTALAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS

Frederico Fernando Falconi


Jan Selders
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

ESTACAS METÁLICAS
Martelos vibratórios
A tabela de Holeyman
apresenta os tipos de
vibradores necessários
para instalação de
estacas em solo
coesivos e não
coesivos.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Parâmetros técnicos
Momento excêntrico:
• definido pelas massas excêntricas que giram em eixos dentro do vibrador,
fazendo com que o martelo emita vibrações.
• independe do solo, da estaca e da aplicação.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Parâmetros técnicos
Amplitude:
• curso vertical percorrido durante uma revolução completa da massa excêntrica;
• é diretamente influenciada pelo momento excêntrico;
• é uma medida de desempenho do vibrador, sendo que determina a capacidade
de romper e superar o atrito entre estaca e solo.

mMart,dyn: massa dinâmica do martelo vibratório – a parte do martelo vibratório que emite vibração, acoplada à
parte estática por coxins (elastômeros).
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Parâmetros técnicos
Força centrífuga:
• diretamente influenciada pelo momento excêntrico e pelas rotações do martelo
vibratório;
• pode ser utilizada como critério de escolha do martelo.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Martelo de alta frequência ou high frequency (HF)
• frequência é consequência direta das rotações por minuto do martelo vibratório;
• medida em Hertz [Hz];
• rotações nominais (reais) serão menores que as rotações máximas do vibrador –
é preferível trabalhar com f > 35Hz para evitar frequências de ressonância de
lajes em prédios;
• quando se liga e desliga o martelo vibratório, ele passa por rotações baixas, e
existe o risco de ressonância do solo.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Martelo de alta frequência ou high frequency (HF)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Martelo de momento excêntrico variável ou resonance-free (RF)
• neste tipo de martelo, existem duas massas excêntricas girando no mesmo eixo,
em sentido contrário de mecanismo;
• pode-se ajustar o martelo vibratório no processo de cravação para diferentes
camadas de solo, além de poder evitar ressonâncias ao ligar e desligar;
• uma vez em operação, emite a mesma vibração de um martelo vibratório
qualquer – em razão disso, vibradores resonance-free devem ser de alta
frequência.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Martelo de momento excêntrico variável ou resonance-free (RF)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Escolha do martelo
A equação que determina a amplitude S do martelo vibratório é ampliada para
incluir o peso de estaca e do solo, chamada amplitude real.

Na Europa, por experiência, o mSolo é adotado como mSolo ≥ 0,7 (mMart,dyn + mEstaca).
Como ainda não se tem esta experiência no Brasil, sugere-se adotar o seguinte
critério, já praticado com sucesso na Baixada Santista:
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Escolha do martelo
Assim, pode-se escolher o martelo pelo momento excêntrico:
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Escolha do martelo
Para solos ideais (uniformes, bem estruturados e saturados):

t: profundidade prevista, em metros;


mEstaca: peso total da estaca.

Considerando que:
• deve haver 15kN de força centrífuga para cada metro de profundidade;
• deve haver 30kN de força centrífuga para cada 100kg de peso da estaca.

Apesar de a força centrífuga ser significativa a análise do momento excêntrico e


da amplitude são parâmetros mais importantes na escolha do martelo
vibratório.(J.SELDERS/F.FALCONI)
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Escolha do martelo
Outros fatores a serem considerados na escolha do martelo:
• condicionantes técnicas do solo:
• saibro ou areia com grãos arredondados, solos moles com baixa
plasticidade: boa aplicação do martelo vibratório;
• saibro ou areia de grãos com arestas e angulosos, solos argilosos duros,
areias finas, argilas rijas não saturadas: baixa eficiência do martelo
vibratório – solos “absorvem” a energia da vibração.
• posição da camada mais resistente: maior eficiência quando mais
superficial.
• instalação das estacas:
• proximidade das estacas instaladas;
• utilização do pull-down;
• lavagem com baixa pressão em solos densos e não coesivos;
• execução de pré-furos em solos argilosos;
• encaixe dos perfis ou estacas prancha no grampo do vibrador.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Análise de 5 casos reais
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Análise de 5 casos reais
• A amplitude real varia de 4,69 a 6,22mm, que é muito próximo do valor mínimo
teórico de 5mm (variação < 10%). Isso permite aceitar a fórmula da amplitude
apresentada;

• O momento excêntrico M calculado é de 17 a 19,3kgm para as quatro obras de


Santos, nas quais foi utilizado martelo com M = 17,4kgm, e de 19,3kgm para a
obra do Rio de Janeiro, na qual foi utilizado martelo com M = 24kgm. Isso
permite aceitar a fórmula para o dimensionamento do martelo vibratório, pois
todas as obras foram executadas com êxito.

• A força centrífuga calculada oscila em torno de 2.000kN, sendo que nas obras
foram utilizados com êxito martelos com F = 1.100kN e F = 1.200kN, sugerindo
uma superestimação da necessidade real.
CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES – CTF 2016

DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS


Conclusões
• A utilização da fórmula da amplitude e do momento excêntrico dos martelos
vibratórios, com a sugerida adaptação para o Brasil, conduz a bons resultados
do ponto de vista de dimensionamento do equipamento;

• a utilização da fórmula da força centrífuga não apresentou resultados


satisfatórios para os casos analisados;

• a tecnologia deve ser adaptada às condições do subsolo brasileiro – até que


sejam feitos mais estudos, deve ser dada ênfase aos parâmetros de momento
excêntrico e amplitude na escolha do martelo vibratório.

Anda mungkin juga menyukai