Como visto em aulas passadas, em princípio que norteou todo o curso, o estudo do
Direito Constitucional Brasileiro não pode mais ser compreendido como o exame
exclusivamente do texto da Constituição, sendo indispensável também a análise das decisões
do Supremo Tribunal Federal, bem como dos tratados internacionais firmados pelo Brasil. A
aula de hoje, nossa última aula, busca tratar exatamente dos Tratados Internacionais e sua
relação com o Direito Constitucional Brasileiro.
Durante muito tempo debateu-se se isso queria dizer que tratados de Direitos
Humanos assinados pelo Brasil após 1988 teriam status constitucional. Há
vários autores que defendem isso.
Nos links em azul acima estão os tratados que cumpriram este procedimento e
estão incorporados ao texto da Constituição. Todos eles tratam da questão dos
direitos das pessoas com deficiência. Essas regras ganham status
constitucional pleno, e não meramente supralegal (entre a lei ordinária e a
Constituição) como antes.
Em todo caso, aplicar o direito dos tratados, seja nas relações exteriores, seja
nas relações internas, significa sempre relativizar a própria soberania, nos
termos em que procurei explicar.
Luiz
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-pacto-de-s%C3%A3o-jos%C3%A9-
da-costa-rica-e-o-julgamento-do-re-stf-466343
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496888/RIL156.pdf?sequen
ce=1#page=160
https://intranet.univates.br/media/graduacao/direito/GLOBALIZACAO_VERSUS
_SOBERANIA.pdf
http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/7034/art_RAMANZINI_JUNI
OR_O_papel_da_integracao_regional_para_o_2008.pdf?sequence=1&isAllowe
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