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12/07/2013

DIREITO CIVIL E EMPRESARIAL BREVE CURRICULUM


• Mestre em Direito Empresarial e Cidadania pelo Centro Universitário
Curitiba – UNICURITIBA;
FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS • Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná –
PUC/PR;
• Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Federal do
Paraná – UFPR;
PROFESSORES:
• Professor da graduação e pós-graduação da PUC/PR;
• Professor da ESMAFE/PR;
• Professor da EMATRA/PR;
ADEMAR NITSCHKE JÚNIOR
• Vogal da Junta Comercial do Estado do Paraná - JUCEPAR;
VINÍCIUS DANIEL MORETTI • Advogado;
• Administrador Judicial.

HISTÓRICO LEGISLAÇÃO FALIMENTAR PROCEDIMENTOS


HISTÓRICO

• Dec-Lei 7661/45: viés estritamente patrimonialista, voltando-se, tão somente, • Dec-Lei 7.661/45
à proteção do patrimônio empresarial, inobservando a conjuntura econômico-social por
de trás do complexo empresarial - Falência e Concordata.

• Lei 11.101/05: compatibilizar a salvaguarda do patrimônio empresarial com • Lei 11.101/05


os interesses sociais inerentes a atividade empresarial, preocupando-se, desse modo,
com a relevância social exercida pela empresa. - Falência, Recuperação Judicial e Recuperação Extrajudicial

• Necessidade econômica de mudança da lei: CF/88 e nova ordem econômica


estatuída.

CARACTERÍSTICAS DA LEI 11.101/05 EXEMPLOS PRÁTICOS


• Natureza Híbrida
• Concordata
Guarda (e disciplina) regras de direito material e de direito processual. Coexistem
regras de fundo e de forma, não havendo que se falar na prevalência do caráter material Labra (1995) com posterior Falência em 1996, Tectoy.
ou do processual do instituto, pois a feição híbrida lhe é peculiar.
• Falência
• Exemplos na Lei 11.101/2005
Mesbla, HM, Encol, Etsul Transportes, Emilio Romani, Mappin, Vasp, Busscar,
Arts. 117 e 118 (Direito Material) e Arts. 97 e 98 (Direito Processual) Transbrasil, Disapel, Arapuã, Manchete, Bosca Transportes.

• Recuperação Judicial

TMT Motoco, Parmalat, Dudony, Drogamed (convolação em falência),


New Line Operadora de Turismo.

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FLUXOGRAMA – RECUPERAÇÃO
JUDICIAL FALÊNCIA - CONCEITOS

• Conceito processualista – Prof. Fábio Tokars.

“É a execução coletiva movida contra o empresário insolvente”

(TOKARS, Fábio. Primeiros estudos de direito empresarial. LTr.)

• Conceito econômico – Sergio Campinho

“A falência revela-se como o conjunto de atos ou fatos que exteriorizam,


ordinariamente, um desequilíbrio no patrimônio do devedor”.

(CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. p. 4.)

CARACTERIZAÇÃO DA INSOLVÊNCIA FASES DO PROCESSO FALIMENTAR


CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA (TOKARS, FÁBIO)
• Insolvência confessada

Art. 105 da Lei • Período pré-falimentar


Inicia-se com o pedido de falência e encerra-se com a sentença declaratória falimentar.

• Período de arrecadação de bens


• Insolvência presumida Os bens serão arrecadados para que, com o produto da venda, os credores sejam pagos.

Art. 94, incisos I, II e III da Lei • Período formação do quadro de credores


Os credores habilitados serão classificados e ordenados de acordo com a natureza do seu
crédito, obedecendo critérios legalmente previstos.

• Período de liquidação:
Em sendo os bens vendidos, os credores serão pagos para encerramento do processo
mediante prestação de contas.

FASES DO PROCESSO FALIMENTAR FALÊNCIA X DISSOLUÇÃO IRREGULAR

PERGUNTA-SE:
Não se deve confundir a falência, que só se verifica quando da sentença declaratória de
Essas fases são estáticas? falência, com a dissolução irregular da sociedade, isto é, quando o empresário fecha
suas portas (encerra as atividades), sem promover a respectiva baixa no registro
comercial competente.
• Alienação antecipada de bens;
Portanto, falência, execução coletiva concursal de liquidação do patrimônio do
• Pagamento de credores de natureza salarial alimentar.
devedor, não se confunde com dissolução irregular, que é o “fechar de portas” da
sociedade.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
SUJEITO ATIVO

SUJEITO PASSIVO
Próprio devedor (ART. 97, I)
Empresário
Trata-se do pedido de autofalência. Situação bastante INCOMUM (Art. 105).
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de


natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

FALÊNCIA FALÊNCIA
SUJEITO ATIVO SUJEITO ATIVO

Quotista ou acionista do devedor (ART. 97, III)


Cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante (ART. 97,
II) Hipóteses em que não participa da administração, ou para evitar maiores prejuízos,
discordância de estratégias de gestão, etc.
Situação bastante incomum, mas prevista em lei.
Não há que se confundir tal hipótese com a de autofalência requerida pelo empresário.
“Assim, em síntese, pode o cônjuge ou o herdeiro quando estiver à frente da herança
(art 1.797, CC), ou o inventariante, após o compromisso, promover a falência, se for Qualquer credor (ART. 97, IV)
esta a melhor via para solucionar a situação em que se encontra a empresa, após a
morte do empresário individual, em benefício dos credores e de todos os interessados, Evidentemente, desde que preenchidos os requisitos do art. 94.
inclusive da memória do falecido.” PACHECO, José da Silva. P. 299.

Art. 96, § 1°. Prazo de 1 ano para o pedido.

FALÊNCIA FALÊNCIA
REQUISITOS REQUISITOS

Impontualidade do devedor Impontualidade do devedor

Não pagamento de obrigações, previstas no art. 94, I. Art. 94, I

Art. 94, I: sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação a) Inexistência de relevante razão de direito a amparar o não pagamento: por
líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma relevante razão de direito devemos entender as matérias que devem ser arguidas em
ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de sede de contestação do devedor, enumeradas no art. 96 LRE, adiante estudado.
falência; Vejamos algumas hipóteses: falsidade de título, prescrição, nulidade de obrigação ou
de título e pagamento da dívida.

b) Obrigação líquida: a liquidez da obrigação resulta da certeza quanto à sua


existência e da determinação de seu objeto. Líquida é a obrigação que não gera dúvida
a respeito da existência (an debeatur) e da quantia devida (quantum debeatur).

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FALÊNCIA FALÊNCIA
REQUISITOS REQUISITOS

Impontualidade do devedor Execução Frustrada

Art. 94, I Executado por quantia líquida – não paga nem nomeia bens à penhora

c) Título ou títulos executivos protestados: necessidade de protesto especial (leia-se, Art. 94, II: executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não
para fins falimentares) do título falencial nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;

d) Valor superior a 40 salários-mínimos federais: objetiva evitar que qualquer dívida


dê ensejo ao pedido.

Destaca-se: (i) 40 salários-mínimos podem ser soma de créditos, litisconsórcio de


credores (art. 94, § 1°); (ii) um único credor pode apresentar ao juízo vários títulos
executivos, devidamente protestados, cuja soma equivalha ou ultrapasse 40 salários-
mínimos.

FALÊNCIA FALÊNCIA
REQUISITOS REQUISITOS

Execução Frustrada Prática de atos falimentares

IMPORTANTE ART. 94, III: pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de
recuperação judicial:
Segundo Sérgio Campinho: [...] Em conclusão, a execução frustrada (sem
pagamento ou garantia) estará efetivamente caracterizada quando: a) o devedor não a) Liquidação precipitada de ativos
promover o pagamento voluntário ou não fizer uso da moratória legal; e b) restarem ART. 94, III, a: procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio
ultimadas, porém desprovidas de sucesso, todas as providências à efetivação da ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;
penhora, passando pela derradeira e necessária intimação do devedor, malogradas as
diligências do oficial de justiça e do próprio exequente b) Simulação ou alienação de parte ou totalidade do ativo
ART. 94, III, b: realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de
(CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da
p. 262-264.) totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;

FALÊNCIA FALÊNCIA
REQUISITOS REQUISITOS

Prática de atos falimentares Prática de atos falimentares

ART. 94, III: pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de ART. 94, III (...):
recuperação judicial:
c) Transferência de estabelecimento sem o consentimento dos credores
a) Liquidação precipitada de ativos ART. 94, III, c: transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o
ART. 94, III, a: procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu
ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos; passivo;

b) Simulação ou alienação de parte ou totalidade do ativo d) Transferência do principal estabelecimento


ART. 94, III, b: realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de ART. 94, III, d: simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo
retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;
totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não; ATENÇÃO: observar tanto a questão PATRIMONIAL quanto o FORO.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
REQUISITOS REQUISITOS

Prática de atos falimentares Prática de atos falimentares

ART. 94, III (...): ART. 94, III (...):

e) Dar ou reforçar garantia a credor g) Deixa de cumprir obrigação assumida no plano de recuperação judicial
ART. 94, III, e: dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ART. 94, III, g: deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano
ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo; de recuperação judicial.

f) Ausência ou abandono do estabelecimento


ART. 94, III, f: ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos
suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu
domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;

FALÊNCIA FALÊNCIA
PROCEDIMENTO CONTENCIOSO PROCEDIMENTO CONTENCIOSO - MODALIDADES DE DEFESA:

Prazo (art. 98)


• CONTESTAÇÃO
10 DIAS, contados da juntada do Mandado de Citação aos autos.

• DEPÓSITO ELISIVO
OBSERVAÇÃO

Dec-Lei 7661/45: prazo de 24 horas para apresentação de defesa • PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

FALÊNCIA FALÊNCIA
CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES): CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES):

a) Falsidade de título (art. 96, i) b) Prescrição (art. 96, ii)

Exs.: Alteração de data de assinatura, de vencimento, valor, etc. “Violado o direito, diz o art. 189 do Código Civil, nasce para o titular a pretensão, a
qual se extingue, pela prescrição.” (PACHECO, José da Silva, p. 293.)
OBS: A falsidade pode decorrer de alteração do título ou o próprio título pode ser falso.
Exs.:
Títulos de crédito: regra geral, 3 anos (contar do vencimento)
Cheque: 180 dias (contar do término para a data de apresentação)
Duplicata: 3 anos.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES): CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES):

c) Nulidade da obrigação ou do título (art. 96, iii) d) Pagamento da dívida (art. 96, iv)

Exs.: Dívida já paga.


Absolutamente incapaz
Ilícito
Ausência de forma prescrita em lei

FALÊNCIA FALÊNCIA
CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES): CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES):

e) Qualquer outro fato que extinga ou suspenda a obrigação ou não legitime a f) Vício em protesto ou em seu instrumento (art. 96, vi)
cobrança de título (art. 96, v)
Protesto deve ser feito para fim falimentar (art.. 94, § 3º.)
Grande arbítrio conferido ao juiz – legítima carta branca ao magistrado

Lista do art. 96 não é exaustiva, mas apenas exemplificativa

Exs.: Compensação, suspensão de exigibilidade de título, falta de liquidez, etc.

FALÊNCIA FALÊNCIA
CONTESTAÇÃO - MATÉRIAS DE DEFESA (RELEVANTES RAZÕES): DEFESA - PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

Pedido de Recuperação Judicial (art. 96, VII c/c art. 95)


g) Cessação das atividades empresariais mais de 2 anos antes do pedido de
falência (art. 96, viii) Deve ser apresentado no prazo para a apresentação de contestação e preencher os
mesmos requisitos legais de um pedido comum.
O documento do registro público de empresas mercantis não prevalecerá contra prova
de exercício da atividade. Segundo Sergio Campinho:

Dissolução regular ou distrato realizado na respectiva Junta Comercial. “Esse requerimento, em nossa visão, apesar de logo suspender o trâmite do processo
pré-falimentar, somente poderá elidir a decretação da falência se efetivamente
concedida a recuperação por sentença”
(CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. p. 262-
289.)

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FALÊNCIA FALÊNCIA
DEFESA - DEPÓSITO ELISIVO: SENTENÇAS:

Depósito elisivo da falência (art. 98, parágrafo único) a) Declaratória: de caráter predominante constitutivo. É a que defere o pedido de
falência do devedor.
Pagamento do valor devido (principal), acrescidos de correção monetária, juros e
honorários advocatícios. b) Denegatória: é aquela que nega o pedido de falência do devedor.

Depósito Elisivo + Contestação

Deposita, mas pretende discutir, isto é, contestar o pedido e, no mesmo prazo,


apresentar depósito elisivo da falência.

FALÊNCIA FALÊNCIA
SENTENÇAS: SENTENÇAS:

Haverá sentença denegatória da falência nas seguintes hipóteses: • Sentença declaratória de falência

a) quando o juiz acolher a defesa do requerido, repelindo-se assim o pedido; A natureza jurídica da sentença declaratória é DECLARATÓRIA e CONSTITUTIVA

b) quando o devedor promover o depósito em pagamento, nas hipóteses dos incisos I e Requisitos da sentença declaratória
II, do art. 94, elidindo a falência; e a) Síntese do pedido, identificação do falido e nomes dos administradores.
b) Fixação do termo legal. (Não pode retrotrair mais de 90 dias. (pedido, primeiro
c) quando, nas mesmas hipóteses legais, realizar depósito elisivo, isto é, depositar não protesto).
em pagamento, mas para apresentar defesa, de antemão já elidindo a presunção de sua c) Ordenar a apresentação de relação nominal dos credores, nos termos da lei
insolvabilidade. (endereço, natureza dos créditos, etc.)
d) Explicitar os prazos para a habilitação dos créditos (art. 7 e parágrafos)
e) Suspensão das ações e execuções (regra geral).

FALÊNCIA FALÊNCIA
SENTENÇAS: SENTENÇAS:

• Sentença declaratória de falência • Sentença declaratória de falência

A natureza jurídica da sentença declaratória é DECLARATÓRIA e CONSTITUTIVA A natureza jurídica da sentença declaratória é DECLARATÓRIA e CONSTITUTIVA

Requisitos da sentença declaratória Requisitos da sentença declaratória


f) Proibir a disposição e oneração de bens (regra geral). l) Convocação da Assembléia Geral de Credores e do Comitê de Credores, quando
g) Promover as diligências necessárias para salvaguardar interesse das partes (ex: necessário.
prisão do falido e/ou administradores). m) Ordenará a intimação do Ministério Público, assim como a intimação das fazendas
h) Ordenar o registro na Junta Comercial da falência do devedor. públicas.
i) Nomear o administrador judicial. n) Publicação de edital (inteiro teor no Diário Oficial – possibilidade de publicação em
j) Expedição de ofícios aos órgãos (DETRAN, registro de imóveis, etc.) informando jornais e revistas).
sobre a existência de bens.
k) Possibilidade de continuação provisória das atividades.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
SENTENÇAS: SENTENÇAS:

• Sentença declaratória de falência • Sentença declaratória de falência – TERMO LEGAL

A natureza jurídica da sentença declaratória é DECLARATÓRIA e CONSTITUTIVA Termo legal da falência: Como ensinava Carvalho de Mendonça, “a fixação desse
termo é tão importante como a própria declaração de falência”.
Requisitos da sentença declaratória
l) Convocação da Assembléia Geral de Credores e do Comitê de Credores, quando Trata-se de reconhecer a ocasião determinada em que as dificuldades, ou o
necessário. procedimento incorreto do devedor começaram a perturbar os seus negócios e a
m) Ordenará a intimação do Ministério Público, assim como a intimação das fazendas depositar neles o gérmem da falência. É, pois, um conceito eminentemente temporal.
públicas.
n) Publicação de edital (inteiro teor no Diário Oficial – possibilidade de publicação em
jornais e revistas).

FALÊNCIA FALÊNCIA
SENTENÇAS: SENTENÇAS:

• Sentença declaratória de falência – CONTINUAÇÃO DAS • RECURSOS (art. 100)


ATIVIDADES
a) Agravo (de instrumento)
Continuação provisória das atividades: deverá o magistrado verificar a
conveniência da continuação provisória das atividades do devedor falido. Manifestação Sentença declaratória da falência, uma vez que não encerra o procedimento falimentar,
do administrador judicial. mas sim inaugura o processo de falência propriamente dito.

Impõem-se sejam avaliadas não apenas as razões de natureza econômica da empresa, b) Apelação
mas também as do pessoal dela dependente, como empregados e fornecedores.
Sentença denegatória da falência, uma vez que se tem por finalizado o procedimento
falimentar.

FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL ADMINISTRADOR JUDICIAL

Quem poderá ser nomeado? Quem poderá ser nomeado?

Versa o art. 21 da Lei 11.101/05: “O administrador judicial será profissional idôneo, Segundo Sergio Campinho:
preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou
pessoa jurídica especializada.” “Nessa determinação, deve o magistrado agir com prudência, abstendo-se de nomear
profissionais inaptos ou sem qualquer experiência ou vocação para o desempenho do
OBSERVAÇÃO: “Preferencialmente” mister. A razoabilidade, diante da flacidez legal, sempre deve inspirar a escolha”

OBSERVAÇÃO: Pessoa jurídica (art. 21, par. único). (CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. p. 59.)

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FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Atribuições (na falência) • Atribuições (na falência)

a) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida; g) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos
b) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores;
assunto de interesse da massa; h) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar
c) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação, nos ao cargo.
termos dos arts. 108 e 110 desta Lei;
d) avaliar os bens arrecadados; • Atribuições (na recuperação judicial)
e) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores;
f) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação
considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa, nos termos do judicial;
art. 113 desta Lei; b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de
recuperação;

FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Atribuições (na recuperação judicial) • Remuneração

c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do Em qualquer hipótese, não excederá o montante de 5% (cinco por cento) do valor
devedor; devido aos credores (RECUPERAÇÃO JUDICIAL) ou do valor arrecadado dos bens
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação. (FALÊNCIA). (art. 24 § 1º)

Será reservado, no mínimo, 40% do valor de remuneração do administrador judicial


para pagamento quando do julgamento e aprovação de suas contas. (art. 24 § 2º)

FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Impedimentos • Destituição do Administrador Judicial

Razões de ordem econômica, jurídica, ética e moral geram incompatibilidades ou O desempenho a contento de seus encargos legais afigura-se elemento imprescindível
inabilitações para que certas pessoas possam ser escolhidas a exercê-las. ao bom desenvolvimento dos respectivos feitos em que atua.

Art. 30 da Lei Art. 31 da lei.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Destituição do Administrador Judicial • Responsabilidade do Administrador Judicial

O desempenho a contento de seus encargos legais afigura-se elemento imprescindível Termo de compromisso: assume todas as responsabilidades civis e penais que lhe são
ao bom desenvolvimento dos respectivos feitos em que atua. inerentes.

Art. 31 da lei. Administrador judicial pessoa jurídica: responsabilidade objetiva pelos atos dolosos ou
culposos que seus representantes ou prepostos, nessa qualidade venham a praticar no
ATENÇÃO: Destituição não é sinônimo de substituição (renúncia, morte, incapacidade exercício do mister, ou em razão dele (art. 932, III e 933 CC).
civil, etc.)

FALÊNCIA FALÊNCIA
ADMINISTRADOR JUDICIAL EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO

• Prestação de Contas • Inabilitação ao exercício da atividade empresarial (art. 102)

Art. 22, III, r.


Enquanto não for reabilitado, o falido é proibido de desenvolver atividade empresarial.
Autos apartados que, ao final, serão apensados aos autos do processo falimentar.
Inabilitado desde a DECRETAÇÃO até a EXTINÇÃO da falência (art. 158).
Recuperação judicial: não há, como regra, procedimento de prestação de contas
propriamente dito pelo administrador, mas sim a apresentação de relatório mensal das Sócios de responsabilidade limitada / ilimitada.
atividades do devedor (art. 22, II, c) e relatório sobre a execução do plano de
recuperação judicial, quando de seu encerramento (art. 22, II, d). Possibilidade de ser sócio em outras sociedades.

FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO

• Perda da administração e da disponibilidade dos bens (art. 103) • Restrições à capacidade processual (art. 103, parágrafo único)

Dois efeitos diferentes Desde a DECRETAÇÃO da falência, caberá ao ADMINISTRADOR JUDICIAL a


tarefa de representar a massa falida.
a) Perda da administração dos bens: a perda da administração ocorre somente após a
arrecadação dos bens. Até lá, o falido deve praticar os atos necessários para bem OBSERVAÇÃO: O falido poderá intervir em juízo para assegurar os seus direitos.
administrá-los.
OBSERVAÇÃO: Quando as ações não tiverem relação com a massa, não haverá
b) Perda da disponibilidade dos bens: quanto a indisponibilidade, esta ocorre desde o intervenção do administrador judicial.
momento da decretação da falência.

Em suma: CONTINUA PROPRIETÁRIO, MAS NÃO PODE DISPOR DOS


BENS.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO

• Proibição de se ausentar do lugar da falência (104, III) • Deveres (104)

O falido somente poderá se ausentar do local (comarca) em que tramita o processo Deveres de ordem pessoal, administrativa e processual.
falimentar mediante a autorização judicial, devendo deixar representante para praticar
atos neste intervalo de tempo. a) Assinar o termo de comparecimento.

Finalidades: evitar fuga, não atrapalhar o curso do processo. Não deve ser entendida b) Tratando-se de sociedade, informar os nomes e endereços de todos os sócios,
como punição. acionistas controladores, diretores ou administradores, apresentando o contrato ou
estatuto social e a prova do respectivo registro, bem como suas alterações.
OBSERVAÇÃO: No caso de sociedade empresária, tal restrição se torna aplicável aos
seus ADMINISTRADORES. c) O nome do contador responsável pela escrituração dos livros obrigatórios.

NÃO ATINGE OS SÓCIOS QUOTISTAS OU ACIONISTAS.

FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AO FALIDO

• Deveres (104) • Deveres (104)

Deveres de ordem pessoal, administrativa e processual. Deveres de ordem pessoal, administrativa e processual.

d) Informar os mandatos que tenha outorgado, indicando objeto, nome e endereço do d) Informar os mandatos que tenha outorgado, indicando objeto, nome e endereço do
mandatário. mandatário.

e) Relação dos bens móveis e imóveis que não estejam no estabelecimento. e) Relação dos bens móveis e imóveis que não estejam no estabelecimento.

f) Comparecer ao processo quando necessário prestar esclarecimento. f) Comparecer ao processo quando necessário prestar esclarecimento.

O DESCUMPRIMENTO DE ALGUM DOS DEVERES PODE ACARRETAR O O DESCUMPRIMENTO DE ALGUM DOS DEVERES PODE ACARRETAR O
COMETIMENTO DO CRIME DE DESOBEDIÊNCIA COMETIMENTO DO CRIME DE DESOBEDIÊNCIA

FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS
CREDORES CREDORES

• Formação da massa falida subjetiva • Vencimento antecipado das obrigações (art. 77)

Início à formação da massa falida subjetiva, isto é, da massa dos credores que Não há necessidade de se aguardar o vencimento futuro das obrigações se o falido não
concorrerão na falência possui condições de pagá-las. A antecipação do vencimento pretende, portanto, tratar os
credores de forma ISONÔMICA.

Trata-se de REGRA GERAL.

Exceções: OBRIGAÇÕES GARANTIDAS POR TERCEIROS, OBRIGAÇÕES


SUJEITAS À CONDIÇÃO SUSPENSIVA E DE CONTRATOS QUE SE DECIDIU
CONTINUAR.

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FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS
CREDORES CREDORES

• Suspensão das ações e execuções propostas contra o falido • Cessação da fluência dos juros após a decretação da falência (art. 124)

Regra geral: suspendem as ações e execuções propostas contra o falido, inclusive as Juros podem ser aplicados DE FORMA ISONOMICA NA FALÊNCIA, NOS
execuções fiscais. TERMOS DA LEI, mas a suspensão da aplicação de juros pretende evitar que juros
diferenciados alterem a proporcionalidade dos créditos com o passar do tempo.
Exceção: PROSSEGUEM ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO AS DEMANDAS QUE
DISCUTEM QUANTIA ILÍQUIDA (Ex: ações trabalhistas). Exceção: NOS CRÉDITOS COM GARANTIA REAL OS JUROS INCIDEM ATÉ O
LIMITE DO BEM GRAVADO (art. 124, parágrafo único).
COMO REGRA, deve ser feita a habilitação DOS CRÉDITOS.

FALÊNCIA FALÊNCIA
EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS EFEITOS DA SENTENÇA DECLARATÓRIA QUANTO AOS DIREITOS DOS
CREDORES CREDORES

• Suspensão da prescrição • Universalidade do juízo falimentar

Fica suspenso o prazo prescricional das ações dos credores contra o falido desde a O juízo da falência atrai a competência para julgamento, também, das ações que
sentença declaratória até o encerramento do processo falimentar. estejam tramitando em outros juízos.

OBSERVAÇAO: Previsão quase INÚTIL, eis que depois de falido, na prática, não será “O juízo da falência é um mar onde se precipitam todos o rios”
mais justificável demandar contra o empresário. (CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. p.303)

Segundo Sergio Campinho: “o sucesso (da pretensão do credor), entretanto, ficará


condicionado à aquisição de bens pelo devedor supervenientemente ao encerramento
da falência”.
(CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresas. 3ª. Ed. Renovar. p. 345).

FALÊNCIA FALÊNCIA
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FALIDO FALIDO

• Atividades - Regra geral • Contratos bilaterais

Encerramento das atividades desenvolvidas pelo falido. A Falência não é causa de resolução dos contratos bilaterais.

POSSIBILIDADE DE CONTINUIDADE (art. 117)

Interesse da massa falida pode fazer com que alguns contratos sejam mantidos.

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FALIDO FALIDO

• Contratos bilaterais • Situações Específicas (art. 119)

MANUTENÇÃO OU NÃO – INTERPELAÇÃO DE TERCEIRO a) Coisas vendidas e em trânsito

Se o terceiro contratante estiver em dúvida sobre a continuidade ou não do contrato, em Trata-se de hipótese em que o falido compra determinada coisa antes de sua falência e
até 90 dias, contados da assinatura do termo de nomeação do administrador judicial, que a mercadoria é expedida pelo vendedor (tradição ficta), ocorrendo a falência
poderá interpelar o administrador judicial para que – no prazo de 10 dias – ele diga se superveniente.
o contrato será mantido ou rescindido.
“Right of stoppage in transitu” do Direito Inglês.
NÃO HÁ FORMALIDADE PRESCRITA EM LEI PARA ESTA
MANIFESTAÇÃO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL.

FALÊNCIA FALÊNCIA
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• Situações Específicas (art. 119) • Situações Específicas (art. 119)

a) Coisas vendidas e em trânsito b) Venda de coisas compostas

Soluções: Se o falido vendeu coisas compostas e o administrador judicial resolver não dar
continuidade ao negócio, poderá o comprador por à disposição da massa falida as
Caso a mercadoria tenha sido revendida pelo falido a terceiro de boa-fé, sem fraude, coisas já recebidas, pedindo perdas e danos.
não poderá o vendedor obstar a entrega das coisas. Deverá entregar o bem e habilitar o
seu crédito na falência. PARTES HETEROGÊNEAS ARTIFICIALMENTE UNIDAS (Sergio Campinho)
Caso a mercadoria não tenha sido vendida pelo falido, poderá o vendedor obstar a
entrega do bem. Exemplo: Venda de equipamento industrial específico montado. Apenas a parte não
interessa ao comprador.

FALÊNCIA FALÊNCIA
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FALIDO FALIDO

• Situações Específicas (art. 119) • Situações Específicas (art. 119)

c) Venda de coisa móvel ou contrato de prestação de serviços com pagamento d) Compra de coisa móvel pelo falido com reserva de domínio
parcelado
Trata-se da hipótese em que, na venda de coisa móvel, o vendedor guarda para si a
Caso o falido tenha vendido coisa móvel ou prestado serviço mediante o pagamento propriedade, até que o preço esteja integralmente pago (521 CC). A transferência da
parcelado, e caso o administrador judicial resolva não dar continuidade ao contrato, o propriedade somente ocorre quando o preço esteja completamente pago (524 CC).
credor deverá buscar a habilitação do seu crédito na classe própria.
O vendedor vende uma determinada coisa, mas guarda para si a propriedade do bem e a
Trata-se, por exemplo, de hipótese em que foi contratado um serviço para o falido posse indireta do mesmo.
executar, mediante o pagamento de sinal de negócio, e não houve cumprimento do
contrato.

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• Situações Específicas (art. 119) • Situações Específicas (art. 119)

d) Compra de coisa móvel pelo falido com reserva de domínio d) Compra de coisa móvel pelo falido com reserva de domínio

Pode ser confundida com a alienação fiduciária, pois, efetivamente, são semelhantes. Caso o administrador judicial decida não continuar o contrato, deverá devolver a coisa
Todavia, a grande diferença entre os dos contratos é que na compra e venda com ao vendedor, mas exigirá a devolução dos valores nos termos do contrato.
reserva de domínio o vendedor, em caso de mora, poderá recuperar o bem para si. Por Evidentemente que despesas judiciais, extrajudiciais e de depreciação do bem poderão
outro lado, na alienação fiduciária o bem será recuperado, mas vendido. ser cobradas pelo vendedor.

FALÊNCIA FALÊNCIA
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• Situações Específicas (art. 119) • Situações Específicas (art. 119)

e) Promessa de compra e venda de imóvel f) Contrato de locação - Falência do locador ou do locatário

Aplica legislação específica (código civil). A falência do locador não resolve o contrato de locação e, na falência do locatário,
pode o administrador judicial, a qualquer tempo, denunciar o contrato e restituir o
Se o contrato não dispuser sobre direito de arrependimento, deverá o administrador imóvel ao locador.
outorgar a escritura pública definitiva na hipótese de falência do promitente vendedor
(art. 1.417 e 1.418 CC) OBSERVAÇÃO: Ausência do direito de preferência na compra do imóvel locado (art.
114, § 1°)
Caso seja o comprador, os direitos serão vendidos como bens da massa falida.

FALÊNCIA
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FALIDO

• Situações Específicas (art. 119)

g) Patrimônio de afetação

Na hipótese de falência de uma sociedade empresária que possua parcela de seu


patrimônio constituído para destinação específica, a declaração da falência não atinge o
patrimônio de afetação.

Exemplo: incorporação imobiliária e securitização de recebíveis imobiliários (Lei


9.541/97).

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