Antes de utilizar o cartão, é necessário conhecer a forma como a linha CP1 aloca as
memórias a partir de expansões de I/O.
Exemplo :
Por ter 24 entradas, a CPU utiliza duas WORDS no CIO, portanto o endereço de entrada
utilizado na expansão será o seguinte disponível.
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2.0 – Conhecendo o cartão MAD11
A faixa das entradas analógicas podem ser ajustadas para : 0 a 5Vdc, 1 a 5Vdc, 0 a
10Vdc, -10Vdc a 10Vdc, 0 a 20mA ou 4 a 20mA.
As entradas possuem uma resolução de 1/6000.
Uma função de detecção de circuito aberto pode ser usada para as faixas de 1 a 5Vdc
e 4 a 20mA.
A faixa da saída analógica pode ser ajustada para : 1 a 5Vdc, 0 a 10Vdc, -10Vdc a
10Vdc, 0 a 20mA ou 4 a 20mA.
A saída possui uma resolução de 1/6000.
Visualização do cartão :
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2.1 – Dip Switch
Contudo deve-se ter em mente que esse processo atrasa a leitura 8 vezes em relação àquela
sem o processamento acionado.
Nos casos em que esse atraso não pode ser permitido, sugere-se que o processo de média
seja feito via software através de cálculos matemáticos.
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3.0 Ligações Elétricas
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4.0 – Programação
Duas words de entrada e uma word de saída são alocadas na unidade, a partir do último
endereço alocado no módulo (ou CPU) anterior a este.
Deve-se escrever na word n+1 no primeiro ciclo do PLC. A conversão A/D ou D/A começa
assim que o código de configuração da faixa é transmitido da CPU para a unidade analógica.
Existe 5 faixas de código que podem ser programados, de 000 a 100, que combinam as
entradas analógicas 1 e 2 e a saída analógica, de acordo com as faixas na tabela acima.
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Utilizando o próprio CX-Programmer, tem-se um método bem simples de se obter o código
hexadecimal para a configuração do cartão.
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Nas definições do projeto, dê um duplo clique em “Memory”, a janela se abrirá :
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Clique com o botão direito do mouse dentro da primeira coluna “+0” em D0, e selecione
“Display” e “Binary”, teremos então :
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Nos campos de “D0”, e teremos :
Observe que no campo “Hex” já temos o valor em hexadecimal (800A) a ser carregado no
software para configurar o cartão.
Esse procedimento serve apenas para realizar a conversão do valor binário para hexadecimal
de forma prática, sem a necessidade do uso de uma calculadora, logo em seguida, anotar o
valor hexa e deletar os valores escritos para que os mesmo não venham a alterar algum
parâmetro do software usuário sendo programado.
Dica – ao apagar o valor do campo “15” em “D0” os outros valores são apagados
automaticamente
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Então a seguinte lógica pode ser utilizada para inicializar o cartão :
Uma vez feito o software, deve-se desligar e ligar a alimentação da unidade, porém após
ligar a alimentação, é necessário dois ciclos de scan mais 50ms, antes que os primeiros
dados sejam convertidos, dependendo do modelo de PLC usado, a bobina “P_First_Cycle”
gera um pulso rápido demais para que o cartão analógico seja configurado.
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Leitura das entradas analógicas
Para executar a leitura das entradas analógicas, basta mover os valores dos canais de
entrada para algum registrador, a fim de trabalhar com esses valores posteriormente.
Lembrando que o número dos canais depende da posição do módulo no rack (ver o capítulo
referente à alocação de I/O)
Para executar a escrita na saída analógica, basta mover o valor de um registrador para o
canal da saída analógica, a saída de corrente ou tensão será proporcional ao valor numérico
escrito.
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Histórico de Revisão.
A cada revisão o final do código é alterado para diferenciá-lo das revisões antigas.
Código: TT_CP1W-MAD11_Parametrização_2010_01
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