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Iniciação Científica

A Iniciação Científica é talvez um dos momentos mais importantes do estudante de


graduação em seu percurso universitário.

É na IC que o estudante participa de sua formação, em relação direta com a


produção de conhecimento.

A IC é oportunidade não apenas de aprofundar-se em temática específica de


interesse, de participar de grupos de pesquisa, grupos de estudos, laboratórios,
trabalhar em colaboração com professores e colegas, mas de fazê-lo na posição de
quem não apenas recebe, mas também inventa e produz.

Os modos de condução das ICs são muito variados e dependem da área, do


professor e do grupo de pesquisa com o qual o estudante irá interagir.

Momentos para a IC:


1. Ao longo do primeiro ano do curso de graduação, os estudantes vão se
familiarizando com as ferramentas técnicas, teóricas e conceituais de suas áreas.
É também o momento em que algumas temáticas passam a chamar mais a atenção,
seja por contato com grupos e pesquisadores que as estudam, seja por interesse
pessoal. É nesse momento que vale procurar um Professor Doutor para uma
primeira orientação quanto a IC.

2. Muitos professores tem grupos de pesquisa e projetos os quais preveem a


participação de graduandos na modalidade de IC. Estes projetos, muitas vezes
amplos, abrigam subtemas, detalhes que podem compor um projeto de pesquisa e
o início de atividade de colaboração dentro da universidade.

3. De um modo geral as ICs compreendem um primeiro mergulho em um tema ou


aspecto de um tema de interesse específico, sendo lugar de uma primeira revisão
bibliográfica e de estudos de campo (experimentações, práticas artísticas,
participação em produtos de comunicação, estratégias pedagógicas das artes,
estudos teórico-conceituais etc).

4. Não há um período ideal para os pedidos, de um modo geral o terceiro semestre


é momento de pedir bolsa de IC, mas nada impede que se peça antes quando já se
tem amadurecida um tema e campo de pesquisa e se tenha conhecimento de um
grupo de estudo e professor orientador prováveis.

A IC e os TCCs:
Muitos alunos fazem de sua IC a etapa de pesquisa do material que constituirá seu
Trabalho de Conclusão de Curso, seja ele monográfico ou prático (como é realizado
por alguns professores das áreas artísticas), ou misto.
Também é comum as ICs nascerem de experiências pedagógicas, atividades em
disciplinas de projetos, técnicas de pesquisa, e suas variáveis.
Caminhos para a IC:
1. a partir de interesse de pesquisa, procurar um professor doutor que trabalhe
com o tema e algumas vezes conforme uma visão que o estudante acredite lhe seja
pertinente. Só um Professor com título mínimo de doutor poderá orientar uma IC.

2. Especificamente para as bolsas PIBIC e PIBIT o orientador tem de ser professor


doutor ativo na USP seja como professor, pesquisador colaborador ou
pósdoutorando.

3. Procure a Comissão de Pesquisa da da ECA para orientações de prazos e


agências de fomento. Na USP, além das IC com bolsas (geralmente atribuídas no
processo PIBIC-PIBIT e bolsa Fapesp), é possível realizar IC sem bolsa, esta
modalidade se destina a estudantes que não podem ter bolsa pois tem vínculo
empregatício que impede, ou já gozam de outra modalidade de auxílio (como as
bolsas PUB). No caso, de IC sem bolsa, as inscrições podem se dar a qualquer
tempo; no caso da IC com bolsa, a USP costuma lançar seu Edital publicado pela
Pró-Reitoria de Pesquisa, entre os meses de abril e maio, para o que é importante
adiantar-se e preparar o projeto com antecedência.

4. O projeto, o histórico escolar do aluno, seu Curriculum Lattes e a qualificação do


orientador são as condições consideradas nas avaliações de pedidos de bolsa.

5. Verifique se o orientador pleiteado é orientador em pós-graduação (esta é uma


exigência do PIBIC e PIBIT), veja se ele participa de grupo de pesquisa e se tem
pesquisa de pós-graduação ativa.

6. Atualize o seu Curriculum na plataforma Lattes do CNPQ.

O projeto de pesquisa:
1 Um bom modelo de projeto de pesquisa é o sugerido pela Fapesp em seu site: (1)
Resumo (máximo 20 linhas); (2) Introdução e justificativa, com síntese da
bibliografia fundamental; (3) Objetivos; (4) Plano de trabalho e cronograma de sua
execução; (5) Material e métodos; (6) Forma de análise dos resultados.

2 Uma boa dica é ter claro qual seu objeto de estudo (o que se quer estudar) e qual
o objetivo deste estudo (onde se quer chegar, quais os resultados esperados);

3 É importante lembrar que a produção artística pode se constituir em resultado,


em objetivo, mas antecedida de um estudo que permita conhecer os principais
debates da área quanto ao tema, identificar suas principais referências artísticas e
teóricas e realizar diálogos com outros pesquisadores.

4 Tenha sempre em mente que um bom projeto toma quase um semestre para ser
bem elaborado, e que os prazos para o PIBIC e PIBIT, por exemplo se dão no
primeiro semestre de cada ano.

Oportunidades que a IC pode trazer:


Em agências de fomento como a Fapesp, à IC pode estar associado um período de
estudos no exterior, a bolsa BEPE (Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior). Já
para todos ex-bolsistas ou que tiveram IC sem bolsa, a USP oferece a possibilidade
de solicitação de bolsas de Mobilidade Internacional Estudantil.

O estágio no exterior é importante instrumento de atualização e de criação de rede


de contatos para projetos e atividades futuras, sendo um importante instrumento
na internacionalização da universidade brasileira.

As páginas do CNPQ, Fapesp, Comissão de Pesquisa da ECA e Pro-Reitoria de


Pesquisa da USP e Comissão de relações Internacionais da ECA (Crint) trazem
informações sempre atualizadas sobre estas e outras modalidades de bolsas, seus
editais e cronogramas.

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