0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
154 tayangan51 halaman
O documento discute as diferentes concepções pedagógicas na história da educação brasileira, incluindo: 1) A influência dos jesuítas no Brasil desde 1549, como disseminar o catolicismo através da educação; 2) As missões jesuíticas que criaram aldeias com organização social e ensino de técnicas agrícolas; 3) A substituição das culturas indígenas por padrões culturais europeus através da catequese.
O documento discute as diferentes concepções pedagógicas na história da educação brasileira, incluindo: 1) A influência dos jesuítas no Brasil desde 1549, como disseminar o catolicismo através da educação; 2) As missões jesuíticas que criaram aldeias com organização social e ensino de técnicas agrícolas; 3) A substituição das culturas indígenas por padrões culturais europeus através da catequese.
O documento discute as diferentes concepções pedagógicas na história da educação brasileira, incluindo: 1) A influência dos jesuítas no Brasil desde 1549, como disseminar o catolicismo através da educação; 2) As missões jesuíticas que criaram aldeias com organização social e ensino de técnicas agrícolas; 3) A substituição das culturas indígenas por padrões culturais europeus através da catequese.
História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
Segundo Saviani, as diferentes concepções pedagógicas
se relacionam ás diferentes concepções de educação. As diferentes concepções de educação têm duas tendências: 1) concepções que dão prioridade à teoria sobre a prática, e a preocupação central está nas “teorias teorias do ensino” ensino e em “como ensinar”; e 2) concepções que fazem o inverso, ou seja, que dão prioridade à prática sobre a teoria, e a preocupaçãoã central t l está tá nas “t “teorias i ded aprendizagem” di ” e em “como aprender”. História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
Reforçando: podemos entender a expressão “concepções
pedagógicas” como as diferentes maneiras pelas quais a educação é compreendida compreendida, teorizada e praticada praticada. Na história da educação, de modo geral, e na história da educação brasileira, em particular, produziram produziram-se se diferentes concepções pedagógicas, cujas características são apresentadas a seguir. História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
centrada no educador (professor), no adulto, no intelecto, nos conteúdos transmitidos pelo professor aos alunos alunos, na disciplina, na memorização. Concepção pedagógica tradicional religiosa: a vertente religiosa da pedagogia tradicional tem suas raízes na Idade Média. Visão filosófica baseada no tomismo e no neotomismo. Pedagogia jesuítica: pedagogia católica elaborada pelos jesuítas e sistematizada no Ratio Studiorum, o Plano de Estudos aprovado em 1599 e adotado por todos os colégios jesuíticos no mundo. Plano constituído por 467 regras que cobrem todas as atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino. História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
Pedagogia brasílica: denominação dada à orientação que os
jesuítas procuraram implantar ao chegar ao Brasil, em 1549, sob a chefia do Pe. Pe Manuel da Nóbrega Nóbrega. Tal plano procurava levar em conta as condições específicas da Colônia. Daí, a denominação de “pedagogia brasílica”. Concepção pedagógica tradicional leiga: concepção elaborada por pensadores modernos como expressão da ascensão da b burguesia. i A escolal passa a ser instrumento i t t de d realização li ã dos d ideais liberais, dado o seu papel na difusão das luzes, tal como formulado p pelo racionalismo iluminista, que q advogava g a implantação da escola pública, universal, gratuita, laica e obrigatória. História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
Concepção pedagógica nova ou moderna: do ponto de vista
pedagógico, o eixo se deslocou do intelecto para as vivências; d lógico do ló i para o psicológico; i ló i dos d conteúdos t úd para os métodos; ét d do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina p para p a espontaneidade; p ; da quantidade q para p a qualidade. Sua manifestação mais difundida é conhecida sob o nome de escolanovismo. Concepção pedagógica produtivista. Pedagogia tecnicista. História da educação no Brasil: diferentes concepções pedagógicas
pedagogias contra-hegemônicas aquelas orientações que não apenas não conseguiram se tornar dominantes dominantes, mas que buscam intencional e sistematicamente colocar a educação a serviço das forças que lutam para transformar a ordem vigente, visando instaurar uma nova forma de sociedade. Situam-se nesse âmbito as pedagogias socialista, libertária, comunista, libertadora, histórico crítica. histórico-crítica Consultar: SAVIANI, Demerval. As concepções pedagógicas na história da educação brasileira. Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos.../artigo História da educação no Brasil: a influência dos jesuítas
Os jesuítas faziam parte da Companhia de Jesus,
ordem criada por Inácio de Loyola em 1534, no contexto da Contrarreforma católica. católica Os jesuítas tinham o objetivo de disseminar o catolicismo por meio da educação. História da educação no Brasil: a influência dos jesuítas
O padre jesuíta Manuel da Nóbrega chegou ao Brasil em 1549
e teve importante papel na educação e catequese dos índios. Apenas quinze dias depois de sua chegada à recém-fundada cidade de Salvador, os jesuítas já conseguiram fazer funcionar uma escola elementar de “ler ler e escrever”. escrever . História da educação no Brasil: a influência dos jesuítas
Fase áurea dos jesuítas no Brasil (1549-1570): representada
pelo trio Manuel da Nóbrega, Aspilcueta Navarro e José de Anchieta Anchieta. Nesse período os jesuítas aprenderam a língua tupi-guarani, elaboraram material didático para a catequese e Anchieta organizou uma gramática do tupi. No processo de educação e catequese, Anchieta usava vários recursos, como a música, a poesia e o teatro. Substituiu as cantigas sensuais cantadas pelos índios pelos l hinos hi de d louvor l à Virgem. Vi As missões ou reduções
As missões ou reduções eram povoamentos ou aldeias
criados pelos jesuítas. Possuíam uma organização bem-definida, que podia reunir várias etnias. Algumas foram muito prósperas prósperas. Nelas se praticava a agricultura, a criação de gado e o artesanato, e os jesuítas tinham uma ação ampla de conversão religiosa, educação e trabalho. A catequese nas missões era mais eficiente; os jesuítas ensinavam i regras ded higiene hi i e saúde, úd técnicas té i e práticas agrícolas. Consequências culturais da ação jesuítica
A ação dos jesuítas, por meio da catequese e da conversão,
procurava anular as tradições indígenas, pois elas eram reconhecidas como atrasadas, atrasadas selvagens e indignas. indignas O saber, a religião e a música dos indígenas eram desprezados e considerados inferiores. A catequese e a conversão procuravam homogeneizar essas culturas a partir do padrão cultural europeu. A sociedade colonial brasileira
O tipo de colonização estabelecido no Brasil foi centrado
numa ocupação do território, de modo a viabilizar a produção agrícola de interesse para o mercado europeu europeu. A viabilização desse modelo teve como apoio a larga e farta distribuição de terras pelo sistema de sesmarias. A economia se expandiu em torno do engenho de açúcar por meio do trabalho dos índios e, depois, dos escravos. Uma economia que se desenvolveu centrada no latifúndio, na escravidão e na monocultura. A realidade social do Brasil colonial e a educação
A educação não era algo primordial, uma vez que as
atividades agrícolas não exigiam formação especial. Numa sociedade agrária e escravista, o interesse pela educação era quase nulo e, portanto, a quantidade de analfabetos era muito grande. As mulheres e os negros eram excluídos do ensino e pouco despertavam o interesse dos padres, que se concentravam na catequese dos curumins. A realidade social do Brasil colonial e a educação
A educação para os filhos dos senhores de engenho
seguia a tradição portuguesa. A ação dos jesuítas se fazia presente por meio da educação que alguns filhos obtinham ao serem enviados aos colégios, ou ainda quando recebiam os ensinamentos em suas próprias residências. Outra forma de educação praticada pelos jesuítas acontecia nos confessionários, pois ao ouvir os pecados os padres iam modelando o pensamento dos colonos. A estrutura da educação montada pelos jesuítas
Ensino elementar: ler, escrever e contar; Ensino Médio:
Humanidades (artes e filosofia) em que era ensinado o latim e a gramática; Ensino Superior: Teologia. Teologia Após o curso médio, o jovem podia escolher entre duas opções: estudar teologia, tornando tornando-se se padre; ou preparar preparar-se se para as carreiras liberais, como Direito e Medicina. Para tal, deveria estudar em uma das diversas universidades europeias. Os brasileiros optavam, em grande parte, pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Três séculos de educação jesuítica no Brasil
Foi uma educação com prioridades no nível secundário
visando a formação humanista, com privilégio dos estudos de latim, latim dos clássicos e da religião. religião Não faziam parte do currículo dos colégios as ciências físicas ou naturais. A educação não era de interesse geral, destinava-se a poucos elementos da sociedade. Possuía um caráter muito mais de erudição e ornamento, por ser literária, abstrata e alheia aos interesses materiais e utilitários. tilitá i Os jesuítas e a educação para o trabalho
Não havia interesse na educação para o trabalho. Esta era
realizada de maneira informal no próprio ambiente de trabalho, sem nenhuma regulamentação nem organização. organização Os jesuítas tinham escolas-oficinas nas missões guaranis para ensinar os índios,, mas não as difundiram para p p o restante da sociedade. A educação jesuítica foi uma educação conservadora, mas que estava t de d acordo d com o tipo ti de d sociedade i d d que aqui se desenvolvia: aristocrática, agrária e escravista,, que q depreciava p o trabalho manual,, entendido como desclassificado. Consequências para a educação
Assim, este quadro social tem funestas consequências
para a educação: analfabetismo; ensino restrito a poucos, elitista, destinado à erudição das classes dirigentes dirigentes, sem compromisso com o mundo do trabalho. Interatividade
Em relação à educação estabelecida pelos jesuítas no Brasil,
assinale a alternativa correta: a)) A educação d ã ddos jjesuítas ít priorizava i i o nível í l secundário dá i e a formação humanista. Tinha um caráter erudito, era literária e alheia aos interesses materiais e utilitários. b) A educação dos jesuítas priorizava o ensino religioso, pois visava exclusivamente à formação de religiosos. c) A educação dos jesuítas era voltada para a prática profissional, formando padres e vários outros profissionais. d) A educação dos jesuítas priorizava todo o processo educativo do ser humano, da infância à idade adulta. e) A educação dos jesuítas priorizava o nível superior, formando apenas padres e advogados. A expulsão dos jesuítas do Brasil e as reformas pombalinas na educação
Por que os jesuítas foram expulsos do Brasil?
Os jesuítas foram expulsos no bojo das reformas pombalinas. As reformas visavam tirar Portugal do atraso econômico e cultural perante outras nações europeias. Enquanto outras nações como Inglaterra e França promoviam as manufaturas, Portugal permaneceu atrelado a uma mentalidade medieval, o que contribuiu para retardar a implantação do capitalismo e colaborar com a decadência. As discordâncias entre o Marquês de Pombal e os jesuítas
Enquanto os jesuítas preocupavam-se com a catequese e o
preparo para a vida religiosa, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência em que se encontrava diante de outras potências europeias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, P b l pensou em organizar Pombal i a escola l para servir i aos interesses do Estado. As discordâncias entre o Marquês de Pombal e os jesuítas
Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, foi
primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, com a missão de reerguer o país da decadência na qual se encontrava encontrava. Os jesuítas detinham o monopólio da educação superior em Portugal e nas colônias portuguesas espalhadas pelo mundo. Mas eram considerados defensores de uma educação tradicional, abstrata, sem fundamento utilitário. As reformas pombalinas
Assim, por meio do Alvará Régio de 28 de junho de 1759,
o Marquês de Pombal, como primeiro-ministro de Portugal, expulsou ao mesmo tempo expulsou, tempo, os jesuítas de Portugal e de suas colônias, suprimindo as escolas e colégios jesuíticos. As reformas pombalinas: principais modificações feitas por Pombal
Criação das aulas régias ou avulsas, autônomas e isoladas,
com professor único de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Criação da figura do diretor geral dos estudos, para nomear e fiscalizar a ação dos professores. Implantação do subsídio literário, literário imposto colonial para custear o ensino. Principais problemas da reforma pombalina
O subsídio literário era um imposto baixo, que nunca foi
cobrado com regularidade, e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos à espera de uma solução vinda de Portugal. Os professores eram geralmente mal-preparados mal preparados para a função, já que eram improvisados e mal-pagos. Eram nomeados por indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam “proprietários” vitalícios de suas aulas régias. O impacto das reformas pombalinas
Segundo Fernando de Azevedo, as ações de Pombal
significaram a destruição do único sistema de ensino existente no país, país sendo a primeira grande e desastrosa reforma de ensino no Brasil, atingindo muito superficialmente a vida escolar, imprimindo na educação meio século de decadência e atraso. Interatividade
Em relação às consequências das reformas pombalinas para
a educação no Brasil, assinale a alternativa correta: a) A reforma pombalina na educação brasileira foi fundamental, estendendo a educação para todos. b) A reforma pombalina foi desastrosa e imprimiu na educação meio século de decadência. c)) A reforma p pombalina significou g o triunfo de uma educação ç de qualidade. d) A reforma pombalina significou o triunfo da classe trabalhadora, b lh d que clamava l por educação d ã profissionalizante. fi i li e) A reforma pombalina significou o triunfo das ideias jesuíticas na educação. educação Transformações na sociedade brasileira entre os séculos XVIII e XX
Com as ideias democratizantes de Rousseau e da Revolução
Francesa, inicia-se um discurso em favor da educação popular. Com a independência, a monarquia que aqui se estabelece acaba se ajustando à dominação oligárquica e, apesar dos discursos em favor da educação popular, apenas os filhos da aristocracia conseguiam ser “doutores”. Um acontecimento eficiente para a educação foi a inserção, na Constituição de 1823, de um artigo que garantia a gratuidade do Ensino Primário a todos os cidadãos. A abolição dos escravos e a proclamação da República
Para Sérgio Buarque de Holanda, a abolição da escravidão foi
um acontecimento decisivo para a mudança da sociedade brasileira assinalando o declínio do predomínio agrário, brasileira, agrário fator decisivo para provocar a hipertrofia urbana. A agitação das cidades e o clima social após a abolição colaboraram para a proclamação da república. A abolição dos escravos e a proclamação da República
Porém, no país persistia um estilo de vida rural e oligárquico,
com a política sendo padronizada pelo voto de cabresto e pelas fraudes eleitorais eleitorais, deixando para segundo plano grandes temas nacionais, como o problema da educação. A Revolução de 1930
Na década de 1920 iniciou-se a crise da
dominação oligárquica. A Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas, pôs fim à política de alianças “café com leite”. Getúlio Vargas foi nomeado chefe do Governo Revolucionário Provisório em 3 de novembro de 1930, iniciando no Brasil um novo regime, uma nova era, e fortalecendo a ideia de um país no qual tudo estava por ser feito, e a educação era considerada o pináculo dessa revolução. A modernidade no Brasil
Podemos afirmar que a modernidade no Brasil,
emblematicamente, iniciou-se em 1922. Acontecimentos marcantes: Semana de Arte Moderna, Revolta dos 18 do Forte de Copacabana; fundação do PCB; primeira eleição moderna com dois candidatos. Os anos 1920 assistiram ao apogeu e declínio da cafeicultura; desenvolvimento do parque industrial brasileiro, concentração de capital e período de progresso, com experiências de implantação do processo taylorista de trabalho para aumentar a produtividade produtividade. A modernidade no Brasil e o pensamento intelectual
Os intelectuais modernistas queriam um país industrializado
e urbanizado, queriam que um novo e moderno Brasil fosse admirável e industrial industrial, mas mas, acima de tudo tudo, queriam que fosse um Brasil brasileiro. Assim,, a elite intelectual irrompeu p a década de 1920 imbuída de fervoroso espírito nacionalista, mas tomando consciência de que nossa população era quase toda analfabeta. P Portanto, t t iniciou-se i i i um ciclo i l de d reformas f educacionais d i i com o objetivo de popularizar e democratizar o ensino, de forma a estendê-lo às camadas médias e p pobres de nossa sociedade. O pensamento educacional no mundo moderno
As correntes de pensamento inovador sobre os rumos,
objetivos e sentidos da educação iniciam-se no chamado mundo culto, culto ou seja, seja Europa e Estados Unidos. Unidos Este pensamento foi fortemente influenciado pelos impactos e inquietações causados pela Primeira Guerra (1914-1918) (1914 1918) e pela Revolução Russa (1917), pelo grau de violência que aventavam à possibilidade de a humanidade voltar ao estado d barbárie. de b bá i O pensamento educacional no mundo moderno
Assim, a educação passou a ser o centro das preocupações
dos intelectuais, que pretendiam contribuir para o processo de estabilização social social. Há uma reflexão em torno dos resultados da pedagogia tradicional e a consequente constatação de sua insuficiência perante as exigências do mundo moderno, capitalista. Conclui-se que as instituições escolares deveriam ser atualizadas de acordo com a nova realidade social. A Escola Nova
O movimento de renovação educacional que surge
especialmente na Europa e Estados Unidos, no final do século XIX ganhando força no século XX como oposição à educação XIX, tradicional, denominou-se Escola Nova. As ideias de dois educadores norte-americanos, norte americanos, John Dewey e William Kilpatrick, representantes deste movimento, marcaram a fisionomia do pensamento educacional brasileiro a partir ti da d primeira i i década dé d do d século é l XX. XX Interatividade
A reflexão em torno dos resultados da pedagogia tradicional
mostra sua insuficiência perante as exigências do mundo moderno conduzindo à seguinte conclusão: moderno, a) A educação não tem relação com as exigências do mundo moderno. b) O mundo moderno necessita de trabalhadores disciplinados e obedientes, e a educação tradicional pode promover estes valores. valores c) As instituições escolares deveriam ser atualizadas de acordo com a nova realidade social. d) A educação d ã não ã pode d serviri aos iinteresses t do mundo moderno. e)) As exigências g do mundo moderno devem ser revistas,, pois a educação não pode mudar cada vez que a realidade social se transformar. O manifesto dos pioneiros da educação
Lançado em março de 1932 e redigido por Fernando de
Azevedo, o Manifesto foi assinado por 26 intelectuais brasileiros dedicados à educação educação. Seus organizadores consideravam a educação como o maior e mais grave problema nacional, sendo que sua inadequação era responsável por todos os outros problemas brasileiros. O período histórico e social imediatamente anterior ao lançamento do manifesto
A revolução de 1930 foi um marco decisivo. Vitorioso,
Getúlio Vargas tomou posse em 3 de novembro de 1930, intitulando se chefe do Governo Revolucionário Provisório, intitulando-se Provisório iniciando a Segunda República ou República Nova. O governo mostra mostra-se se sensível aos problemas educacionais e sanciona três importantes decretos: criação do Conselho Nacional de Educação; instituição do Estatuto das Universidades Brasileiras; normas que dispunham sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro. O período histórico e social imediatamente anterior ao lançamento do manifesto
Ao perceberem a disposição de Vargas em reformular o ensino,
educadores brasileiros pressionaram para que as reformas não ficassem alheias ao ensino popular popular. Convocaram uma conferência para que o presidente definisse uma p política para p o setor. Getúlio Vargas mostrou-se receptivo e convocou os educadores a encontrarem a “fórmula feliz” que definisse o sentido tid pedagógico d ó i da d Revolução R l ã de d 1930, 1930 comprometendo-se t d a adotar esta fórmula na obra de reconstrução do Brasil, àqqual estava empenhado: p nasce o Manifesto. A elaboração do manifesto
Estes educadores tomaram a iniciativa de elaborar
um documento traçando as diretrizes de uma verdadeira política nacional de educação e ensino. ensino Surgia o Manifesto dos Pioneiros, que propunha a reconstrução educacional do Brasil. Na redação do manifesto, houve desentendimentos com o grupo dos educadores católicos, que era contra alguns aspectos fundamentais do documento. As principais ideias que permeavam o conteúdo do manifesto
A escola deveria ser única, ou seja, a mesma para
todos, e não uma educação de classes. Ensino E i leigo l i e obrigatório. b i tó i Educação como direito de todos e, por esse motivo, o Estado deveria garantir uma escola de qualidade qualidade, pública e gratuita gratuita. O Manifesto dos Pioneiros primava pela relação entre diferentes níveis da educação ç entre si,, e destes níveis com o nível de desenvolvimento psicobiológico dos alunos, assim como pela relação entre a escola, o trabalho e a vida – entre a teoria e a prática prática, em favor do progresso progresso. Paulo Freire
Pedagogia do Oprimido – abordagem dialética-marxista
da realidade: determinantes se encontram nos fatores econômicos políticos e sociais. econômicos, sociais Refere-se a dois tipos de pedagogia: a dos dominantes e a do oprimido: pedagogia dos dominantes – a educação existe como prática da dominação; pedagogia do oprimido – a educação surge como prática da liberdade. Pedagogia dominante: concepção bancária de educação
A relação professor-aluno é vertical – de cima para baixo
– e amparada no autoritarismo. Baseada numa concepção bancária centrada predominantemente na narração. O professor “deposita” o saber e o “saca” por meio do exame exame. Porque a concepção bancária de educação é uma pedagogia dos dominantes? Esse tipo de educação mantém a ingenuidade do oprimido e o acomoda em seu mundo de opressão. Pedagogia para a liberdade: educação problematizadora
A “educação problematizadora” ou “educação para
a liberdade” ocorre numa relação horizontal, em que educador e educando estabelecem constante diálogo diálogo, buscando transformar a realidade. A “educação educação problematizadora problematizadora” ou “educação educação para a liberdade” deve estar alicerçada na constatação de que ninguém educa ninguém e tão pouco educa a si próprio: os homens h educam-se d em comunhão, hã mediatizados di ti d pelo mundo. Pedagogia para a liberdade: educação problematizadora
A educação problematizadora ou “educação para a liberdade”:
Em um sentido amplo e libertador significa, também, recusar a concepção “bancária” da educação educação, que concebe as pessoas na condição de recipientes passivos de informação, que necessitam ser conscientizadas, adestradas e treinadas. Pedagogia para a liberdade: educação problematizadora
A educação problematizadora ou “educação para a liberdade”
propõe-se a fazer com que os alunos percebam que o mundo pode ser lido e transformado por professores, professores alunos alunos, camponeses, operários etc. A intenção primordial desse tipo de educação é mostrar que todos somos parte do processo de mudança e que devemos olhar o conhecimento produzido nas universidades e a “realidade” “ lid d ” à nossa volta lt de d forma f crítica íti para que possamos entender a realidade que estaria sendo obscurecida ppelo capitalismo. p A educação para Paulo Freire
Para Paulo Freire, a educação deve ser uma educação
para a libertação. Portanto, deve privilegiar o exercício da compreensão crítica da realidade e possibilitar não só a leitura da palavra, a leitura do texto, mas também a leitura do contexto, a leitura do mundo. Interatividade
Assinale a alternativa correta em relação ao entendimento
de “educação para a liberdade” de Paulo Freire: a)) É um tipo de educação ideal que existe apenas no campo das ideias. b) É uma educação revolucionária que deve ser utilizada por países em guerra. c)) É uma educação ç revolucionária q que deve ser usada p por países que estão sob o comando de tiranos e/ou ditadores. d) É um tipo de educação para a paz que deve ser usada no mundo todo. e) É uma educação que deve privilegiar o exercício da compreensão crítica da realidade e possibilitar não só a leitura da palavra, mas também a leitura do contexto e do mundo. ATÉ A PRÓXIMA!