Podemos ver, pois, que é no conviver que o processo de educação logra seu
sentido de pleno: como viermos é como educamos sentencia Maturana. Desta
forma se educamos nos respeitando a nós mesmos, o respeito ao demais se dará
por extensão. A negação do outro e competência o que nos define como
humanos, mas a colaboração, o amor.
Só conhecimento respeitoso do outro como a natureza o meu próprio vezinho
sem pretender domina-lho ou nega-lho. Para este conviver seja uma realidade
não devemos educar a nossas crianças na base de castigos ou na competência.
Finalmente, e só com o fim re reforçar o dito até aqui, citaremos um trecho de
outro livro que escrevera junto a Francisco Varela intitulado El Árbol del
Conocimiento (2003)
“Sem amor, sem aceitação do outro junto a nós, não há socialização, e sem esta
não há humanidade. Qualquer coisa que destrua ou limite a aceitação do outro,
desde a competição até a posse da verdade, passando pela certeza ideológica,
destrói ou limita o acontecimento do fenômeno social. Portanto, destrói também
o ser humano, porque elimina o processo biológico que o gera.”