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Diretores Comemoremos! A Mecatrônica Fácil chega à
Hélio Fittipaldi sua 50ª edição, mas não pára de inovar. Sempre
trazendo projetos e matérias para tornar mais
MECATRÔNICA divertido o aprendizado dos conceitos de Auto -
FÁCIL mação, Eletrônica e Mecânica. Neste número
www.mecatronicafacil.com.br temos uma matéria sobre tecnologia militar con -
tando tudo sobre uma das mais interessantes e
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Hélio Fittipaldi polêmicas aplicações para os robôs: o combate.
Um robô com garra feito com Modelix, o kit pa -
Conselho Editorial
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Newton C. Braga,
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outro explicando o Princípio de Pascal . E tam -
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Saiba Mais Sobre os Fluídos 07
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O que há de mais avançado em robôs direto dos campos de batalha
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Como Funcionam os Encoders 16


Um dos mais importantes tipos de sensor usados em automação
Associação Nacional das Editoras de
Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas. Modelix 20
Veja como montar um robô com garra utilizando o kit

Como Soldar 25
Truques e macetes para não comprometer seus projetos

Seleção de Controle de Motores


Algumas sugestões para equipamentos de corrente contínua e alternada
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FluidSIM 36
Aprenda como usar este prático software e crie os seus

Monta Treko 38
Sete projetos para aprender brincando

Literatura Técnica
Dicas de livros para quem sempre quer saber mais
45
r robótica

Robô com garra


movido por luz,
da Modelix

Neste artigo, utilizamos o kit RS55 da


Modelix (www.modelix.com.br) para
montarmos um robô que tem o seu con-
trole de direção através de sensores de
luz, e uma garra que é acionada eletro-
nicamente. R enato Paiotti

Apresentamos um jeito di- resolvemos fazer algumas modificações, O que impulsiona nosso carrinho
dático e interessante de montarmos uma vez que isso é possível, para que o são dois motores, cada um ligado a
um robô que tenha um controle de leitor possa ver outras formas de utilizar uma roda de patins, bem resistentes
direção e uma garra acionada eletro - as diversas peças que compõem o kit, e pesadas por sinal, e por este motivo
nicamente. Depois de uma pesquisa, tomando o cuidado de não usar nada é importante que as mesmas estejam
encontramos esse kit RS55 da Mo - que não esteja incluído no mesmo. servindo de contrapeso à garra que
delix. Dentro da caixa estão diversas fica na parte dianteira.
peças, ferramentas, componentes
1
eletrônicos, dois CDs, uma placa com A armação do carrinho
o Arduíno e um protoboard.
O Arduíno (placa de controle) que
acompanha o kit será utilizado em pro -
jetos que montaremos nas próximas
edições, uma vez que sua programa -
ção requer um pouco mais de prática.
Neste primeiro contato com o Mo -
delix, iremos usar um projeto mais
básico com mecânica não muito com -
plexa e acionado por componentes
passivos.

Montando o carrinho
O RS 55 da Modelix vem com um
CD com diversos vídeos e arquivos
que auxiliam o montador na sua jor -
nada. A montagem não é difícil, mas
necessita de atenção.
Como descrever a montagem cujas
instruções já estão inclusas não é nenhu -
ma vantagem para quem vai adquiri-lo,

20 Mecatrônica Fácil nº50


2
robótica r
3
As rodinhas dianteiras Placas do sistema eletrônico do kit

Uma boa distribuição de peso é peças que reforçam seu ponto central, mente, o próprio kit nos oferece al -
fundamental para o veículo não se onde usamos uma contra porca para ternativas para isto, como vemos na
desequilibrar. Notem que o chassis assegurar a firmeza do conjunto, que foto ( figura 5 ).
forma um quadrado na parte traseira deixa o eixo livre para a movimenta - É fundamental notar as polaridade
onde estão presas as rodas. É es - ção das rodinhas ( figura 2 ). das conexões, pois se invertermos
sencial que os parafusos sejam bem qualquer um dos fios, o sistema não
apertados para que as mesmas não Circuito acionador do motor funcionará direito, principalmente a
se soltem com a trepidação. de movimento conexão dos fios dos motores. Neste
Dois tubos na forma de hastes foram O kit Modelix é composto por mó - caso, se invertermos a polaridade, o
colocados na base acima das rodas tra - dulos de Sensores de Luz, Relés, motor rodará para trás. É muito co -
seiras do veículo para instalarmos, em HUBs e centralizadores separados mum esta troca ocorrer nos HUBs
uma posição mais alta, os sensores de para que o usuário possa ter a ma - que servem de ponto de distribuição
luz. Isso foi feito para tornar mais cô - leabilidade de criar o que imaginar. da energia das pilhas ao sistema.
modo para quem irá “dirigir”, e também Estas placas possuem conectores de Utilizamos nesta montagem oito
porquê os sensores de luz precisam saídas e de entradas que são interli - pilhas formato AA, sendo que é pos -
estar voltados para baixo para evitar a gados por meio de fios que também sível utilizar apenas quatro, porém,
luz do sol ou de lâmpadas. estão inclusos no kit ( figura 3 ). quando as pilhas estiverem fracas, o
A parte do veículo que sofre A montagem sugerida pelo fabri - sistema não irá funcionar adequada -
menos vibração é a do eixo onde cante é bem simples e não é preciso mente, pois os motores exigem muita
as rodas estão fixadas, portanto as conhecer a fundo Eletrônica para mon - potência, razão pela qual resolvemos
plaquinhas com os componentes se - tá-la. O sistema é simples: um sensor
rão presas perto delas. Adicionamos de luz que aciona um relé e este acio - Contraporca:
uma caixa invertida para apoiarmos na os motores que colocam o carrinho Com a trepidação, é comum a porca
as pilhas, e por mais que a vibração em movimento. O que propomos aqui é se soltar do parafuso, principalmen-
venha a movimentá-las, elas serão utilizar dois sensores de luz, com dois te quando a peça sofre uma pressão
paradas pelos parafusos de fixação relés para acionarmos os dois motores
contrária.
(figura 1 ). de forma independente.
Para que isto não ocorra, colocamos
A roda dianteira serve mais de No esquema da figura 4 temos o
apoio do que como uma roda de di - uma segunda porca que exerce uma
diagrama elétrico do acionador.
reção em si, pois quem dita a direção pressão sobre a primeira, uma giran-
A chave S 1 liga e desliga todo o
do veículo são as rodas traseiras, po - circuito e os sensores de luz devem do contra a outra, com isso elas não
rém para que esta roda não seja um ter a sua sensibilidade ajustada pelo se soltam tão facilmente.
problema de atrito para o carrinho, invólucro preto que envolve o LDR. Um recurso que a contraporca pos-
ela deve ser móvel, mas resistente Quanto maior o invólucro, menor é a sibilita é a montagem do eixo móvel,
o suficiente para aguentar o peso, o sensibilidade do LDR à luz externa. onde o parafuso tem que ter uma
atrito e o movimento que irá sofrer. Os dois transistores empregados folga da primeira porca, mas tem
Como é possível ver na foto, a são Darlingtons, e por este motivo que permanecer preso à chapa. Des-
roda dianteira é composta por três tendem a esquentar, de modo que é ta forma, a segunda porca prende a
rodinhas de plástico comum, um eixo importante colocarmos um radiador primeira, impossibilitando-a de se
preso por pequenas borrachas e duas de calor em cada um deles. Feliz - soltar.

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r robótica
4
Diagrama elétrico do acionador

5
colocar quatro pilhas para alimentar o tamanho certo para que a engrena - Usando duas chapinhas
sistema de sensores e relés, e outras gem vire ¼ de volta e abra ou feche como radiadores
quatro para acionar os motores. totalmente a garra.
Se a garra fosse presa somente
A Garra pelo seu eixo, quando ela fechasse,
No kit da Modelix vem um exemplo iria continuar curvada e rodar sobre
de uma garra mais elaborada, utilizan - o próprio eixo. Por este motivo, adi -
do duas engrenagens grandes, sendo cionamos uma haste que serve de
uma para cada lado da garra. guia para o cursor que abre e fecha a
Embora esta também seja funcio - garra, a qual, por sua vez, é presa ao
nal, para aumentar as possibilidades chassis do carrinho.
de montagem do leitor iremos neste
artigo produzir uma outra garra, um
pouco mais simples. 6
A garra
A garra que montamos é no estilo
alicate, onde uma chapinha comprida
de 10 furos, acrescentada a outra de
10 furos, formam uma haste para uma
terceira que curvamos para formar a
ponta da garra.
Estas chapinhas formam um “X”
preso por um parafuso que o deixa
solto, e uma contra porca a segura
no lugar. No lado inverso da garra
fica a parte que irá pressionar o “X”
fechando a mesma. Como observa -
mos na figura 6 , a haste interna da
garra é menor que a externa para
servir como alavanca. Como o sis -
tema que fecha a garra está sendo
puxado pela caixa de redução, on -
de a engrenagem é pequena e a
sua volta também, a ponta interna
do “alicate” da garra tem que ter o

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robótica r
Caixa de Redução 7
A caixa de redução
No kit não vem nenhuma instrução
de como se montar uma caixa de redu -
ção, pois as engrenagens são coloca -
das de maneira diferente. O motivo pelo
qual resolvemos montar uma caixa de
redução é que poderemos utilizá-la em
diversas outras aplicações, que iremos
mostrar nas próximas edições.
A caixa de redução consiste em
duas engrenagens grandes, duas
pequenas e uma média, além de al -
gumas polias. Como o motor gira ra -
pidamente, se colocássemos a garra
diretamente sobre um atuador, não
teríamos tempo de manipulá-la e ela e teremos a primeira engrenagem me - conectada no mesmo eixo da quarta
poderia ser danificada pelo impacto. nor rodando 100 voltas, fazendo que engrenagem. Nesta engrenagem mé -
Então, por isso, devemos reduzir a a segunda maior e a terceira menor dia podemos conectar qualquer haste
velocidade transmitida pelo motor e rodem10 vezes, que faz a quarta en - pelos seus furos, ou ainda substituí-la
assim aumentar sua força. grenagem maior rodar apenas 1 volta, por um polia.
Sempre que necessitamos diminuir logo, enquanto a primeira engrenagem
a rotação final de um motor utilizan - roda 100 vezes a última ira rodar 1 vez, Circuito acionador da garra
do engrenagens precisamos ter em resultando em uma relação de 100 por Para a montagem do circuito que
mente o seguinte: que a engrenagem 1. Pode parecer muito, mas em um aciona a garra do nosso projeto, uti -
menor em contato com a maior dá em motor que gira em alta velocidade isso lizamos o que o kit nos oferece: uma
média 10 voltas enquanto a maior ape - é pouco ( figura 7 ). matriz de contato, onde temos junto a
nas 1. Com isso, o eixo em que está a Como é possível ver na foto, pren - ele uma placa do Arduíno, um relé DC
engrenagem maior rodará uma vez só demos o motor do lado oposto da pri - 5 V, fios, duas chaves liga/desliga e
depois que a outra rodou 10 vezes. meira engrenagem que está conectada pinos de conexão.
Agora, imagine colocar uma engre - a uma polia para que ambas aprovei - O acionamento da garra deve ser
nagem menor no mesmo eixo que esta tem o atrito que o elástico oferece. feito invertendo-se a polaridade de
a maior que rodou apenas 1 volta... Ela Do outro lado da caixa de redu - alimentação do motor, para que a
irá rodar apenas uma vez. Junte está ção temos a engrenagem média, que mesma abra e feche. Seria comum
engrenagem menor a uma outra maior fica do lado de fora da caixa e está montar na matriz de contatos uma
ponte H, porém o kit vem com ape -
8 nas 2 diodos. Portanto, teremos que
Esquema elétrico do
acionador da garra utilizar um relé para fazermos esta
inversão. Caso o leitor queira montar
a ponte H para controlar a direção do
motor, será necessário obter mais
2 diodos 1N4007 que não estão in -
clusos no kit para executar a monta -
gem.
Conforme o esquema da figura 8,
a chave S 1 ativa o relé K 1 deixando-o
fechado. Com a chave S 1 desligada, o
relé se abre, fazendo com que a pola -
ridade que alimenta o motor mude de
sentido, porém o circuito que aciona o
motor só é fechado quando pressio -
namos a chave S 2.
Para acionarmos a garra temos
que, em primeiro lugar, acionar a cha -
ve S 1 e depois acionar a chave S 2, que
irá fechar todo o circuito e girar o mo -
tor em uma direção. Quando a garra
chegar ao final, pare de pressionar as
duas chaves. Depois, para girar o mo -
tor na posição inversa, é só apertar a
chave S 2, pois o relé estará aberto e

Mecatrônica Fácil nº50 23


r robótica
assim com o circuito inverso da situa - Dicas importantes como mencionamos acima, cria este
ção anterior. Como em toda montagem, é efeito. Um conselho que dou é testar
O circuito acionador da garra é comum encontrarmos diversas bar - os itens separadamente, uma vez
alimentado por quatro pilhas de 1,5 reiras. Eu costumo dizer que se um que isso ajuda a entender o funcio -
V. Podem ser utilizadas as pilhas do projeto funcionar de primeira, sem namento de cada componente. Mon -
sistema de locomoção, porém o con - apresentar nenhum problema, retor - te um sensor com um relé e observe
sumo será maior e a autonomia redu - ne e reveja todos os itens porque isso se dispara, depois adicione o motor
zida. não é normal. e veja se funciona, dando certo junte
Um dos principais problemas en - ao outro sistema.
Sistema de alimentação contrados na nossa montagem foi a
O kit oferece dois portapilhas, sen - falta de aperto de alguns parafusos, Conclusão
do que cada um suporta quatro pilhas com a movimentação e trepidação O kit da Modelix deixa o usuário
AA de 1,5 V, que, somadas, totalizam as porcas se soltam, por isso tenha que irá fazer a montagem com uma
6 V e podem, através da utilização de em mãos as ferramentas para pres - liberdade de alteração do projeto ori -
uma ponte, aumentar a carga para 12 sionar os parafusos sempre que for ginal muito grande, desenvolvendo a
V usando as duas ligações. Porém, é necessário. Outro problema, é que, criatividade e aumentando o aprendi -
importante ver que os relés trabalham quando o projeto vai tomando forma, zado de quem monta. Esta é a graça
em 5 V. ficará cada vez mais difícil colocar de trabalhar com robótica: saber o
Como a carga é pequena para o aquele parafuso específico naquele que dá certo e o que não funciona tão
tamanho do projeto, o consumo é canto onde ele precisa ficar e que é bem assim.
muito alto e as pilhas se esgotam ra - impossível parafusar, neste caso pare Isso ficará na mente de quem
pidamente. e pense em uma outra forma de se queimou neurônios tentando fazer
Para aumentar a autonomia do sis - fazer o ajuste. aquele determinado robô funcionar,
tema, indicamos a utilização de pilhas Na parte eletrônica poderá acon - valendo-se mais da prática do que
grandes ou de fontes que forneçam tecer também dos relés saírem da teoria aprendida na escola. Claro
5 V. As fontes são mais recomenda - disparando, ou os motores não fun - que quanto mais você lembrar sobre
das porque geram uma amperagem cionarem, ou simplesmente girarem as teorias ensinadas nas aulas de Fí -
maior, garantindo mais força para os no sentido inverso. Neste caso, reve - sica, mais fácil será aplicar soluções
motores. ja a fiação, pois polaridade inversa, criativas nos seus projetos.
f

9
Robô completo Sensores de luz.
Notem que eles
estão virados
para baixo para
Garra alicate. evitar a luz
externa.

Caixa do Kit.

24 Mecatrônica Fácil nº50

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