l l l l i i i i t l l i t
Las limitaciones del método comparativo de la antropologia 85
84 Pratiz BoOíJ
3. Los rasgos similares se pueden haber desarrollado por muchas razones diferen-
tes en culturas diferentes.
4. La visión de que las diferencias culturales son insignificantes no tiene base. Son
las diferencias culturales las que tienen mayor importancia etnográfica.
Boas intentó sustituir el método comparativo con un método que acentuaba los
siguientes puntos:
1. Las costumbres deben estudiarse con detalle y como parte del total cultural.
2. La distribución de una costumbre dentro de culturas vecinas también debería
analizarse.
Según Boas este método permitiría al estudiante 1) manifestar los factores ambien-
tales que influyen en una cultura, 2) aclarar los aspectos psicológicos que forman la
cultura, y 3) aclarar la historia del desarrollo local de una costumbre.
Esto, obviamente, es una llamada al método inductivo de la antropología. Boas
enseñó que el primer trabajo de la antropología fue estudiar las sociedades indivi-
duales y que las generalizaciones comparativas podían llegar sólo en base a los
datos acumulados. Su importancia dentro de la disciplina es precisamente esta
visión, que la antropología debía convertirse en uoa disciplina que usase el método
cieatífícó de índuccióiirEhüná época én'que el método científico era crucíalmente
importante en los círculos intelectuales, no es sorprendente que la idea de Boas se
considerase la alternativa correcta ai método comparativo, cuyo uso de datos de
diferentes culturas se ha llevado al exceso.
4. L a s l i m i t a c i o n e s d e l método
comparativo d e la
antropología*
L a antropología m o d e r n a h a d e s c u b i e r t o e l h e c h o q u e l a s o c i e d a d h u m a n a h a
c r e c i d o y se h ad e s a r r o l l a d o e nt o d o s los lugares, d e t a l m o d o q u e s u s f o r m a s , s u s
o p i n i o n e s y s u s a c c i o n e s t i e n e n m u c h o s r a s g o s h m d a m e n t a l g s e n común.. E s t e
d e s c u b r i m i e n t o t r a s c e n d e n t a l i m p l i c a q u e e x i s t e n l e y e s q u e gobiernáñ'el'deSarro-
11o d e l a s o c i e d a d ; q u e s o n a p U c a b l e s a n u e s t r a s o c i e d a d , a s i c o m o a l a s d e
t i e m p o s p a s a d o s y t i e r r a s l e j a n a s ; q u e s u c o n o c i m i e n t o será u n m e d i o d e e n t e n d e r
l a s c a u s a s q u e a v a n z a n y r e t r a s a n l a civilización; y q u e , g u i a d o s p o r e s t e c o n o c i -
m i e n t o , p o d e m o s esperar g o b e r n a r n u e s t r a s acciones p a r a q u e d e ellas se d e r i v e
el m a y o r b e n e f i c i o p a r a l a h u m a n i d a d . D e s d e q u e este d e s c u b r i m i e n t o se h a ;
f o r m u l a d o c l a r a m e n t e , l a antropología h a e m p e z a d o a r e c i b i r e s a p a r t e l i b e r a l d e l :
interés público q u e l e f u e n e g a d a d u r a n t e t o d o e l t i e m p o q u e s e creyó q u e n o ;
podía h a c e r más q u e i n f o r m a r s o b r e l a s c u r i o s a s c o s t u m b r e s y c r e e n c i a s d e g e n t e s
e x t r a ñ a s ; o , a l o m á s , t r a z a r s u s r e l a c i o n e s y así a c l a r a r l a s p r i m e r a s m i g r a c i o n e s
de l a s razas d e l h o m b r e y las afinidades d e l a s gentes.
M i e n t r a s l o s p r i m e r o s i n v e s t i g a d o r e s c o n c e n t r a b a n s u atención e n e s t e p r o -
b l e m a p u r a m e n t e histórico, l a s c o s a s h a n c a m b i a d o c o m p l e t a m e n t e , d e m a n e r a
q u e ínchiso^jiaY a n T r o p q u edeckraj_gue_tales investigadones_gertenecen |
al h i s t o r i a d o r , y q u e l o s e s t u d i o s antropológicos d e b e n T e 3 ' i c a r s e a investigación
nes sobre las leyes q u e g o b i e r n a n e lc r e c i m i e n t o d e u n a sociedad.
U n c a m b i o r a d i c a l d e método acompañó este c a m b i o d e ideas. M i e n t r a s ,
a n t e r i o r m e n t e , l a s identidades o s i m i l i t u d e s d e l a c u l t u r a se c o n s i d e r a b a n u n a
p r u e b a i n d i s c u t i b l e d e c o n e x i ó n histórica, o i n c l u s o d e o r i g e n c o m ú n , l a n u e v a
escuela se niega a considerarlas c o m o tai, pero lasinterpreta c o m o resultados del
t r a b a j q u n i f o r m e de^ l a m e n t e h u m a n a . E l p a r t i d a r i o m á s d e s t a c a d o d e e s t a i d e a
e n n u e s t r o p a í s e s D . G. B r i n t o n ; y e n A l e m a n i a s o n m a y o r í a l o s s e g u i d o r e s d e
B a s t í a n q u e , e n e s t e a s p e c t o , v a n m u c h o m á s l e j o s q u e e l p r o p i o Bastían. O t r o s ,
a u n q u e n o n i e g a n l a e x i s t e n c i a d e c o n e x i o n e s históricas, ¡as c o n s i d e r a n s i g n i f i c a -
t i v a s e n r e s u l t a d o s y e n i m p o r t a n c i a teórica, c o m p a r a d a s c o n e l f u n c i o n a m i e n t o
d e l a s l e y e s u n i f o r m e s q u e g o b i e r n a n l a m e n t e humána.Tíst5"^es l a visión d e l
m a y o r ñüiiieTódé'áii'tropóTogOS e x i s t e n t e s .
E s t a m o d e r n a visión está f u n d a d a e n l a o b s e r v a c i ó n d e q u e l o s m i s m o s
f e n ó m e n o s éticos s e d a n e n t r e l a s m á s d i v e r s a s g e n t e s , o , c o m o d i c e Bastían, e n l a
h o r r i b l e monotonía d e l a s ideas f u n d a m e n t a l e s d e l a h u m a n i d a d p o r t o d o e l
g l o b o . L a s n o c i o n e s metafísicas d e l h o m b r e p u e d e n r e d u c i r s e a u n o s p o c o s t i p o s .
* Reimpreso de Science 4, n." 103 (18 de diciembre de 1896), cortesía de Charles C . Thomas,
editores, Springlield, Illinois.
l I i I I I I I 111 i i 11 i i l l i l i l l l i i l l l l l
H6 I inn/ l^om
q u e s o n d e distribución u n i v e r s a l ; e l m i s m o c a s o s e d a e n l o r e f e r e n t e a l a s f o r m a s
d e s o c i e d a d , l e y e s e i n v e n c i o n e s . Además, l a s i d e a s más c o m p l e j a s y a p a r e n t e -
m e n t e ilógicas y l a s c o s t u m b r e s m á s c u r i o s a s y c o m p l e j a s a p a r e c e n e n t r e u n a s
p o c a s t r i b u s a q u í y allá, d e t a l m a n e r a q u e l a supo s ic ión d e u n o r i g e n histórico
común s e e x c l u y e . A l e s t u d i a r l a c u l t u r a d e u n a t r i b u , u n a analogía m á s o m e n o s
e x a c t a d e r a s g o s únicos d e t a l c u l t u r a p u e d e e n c o n t r a r s e e n t r e u n a g r a n d i v e r s i -
d a d d e g e n t e s . E j e m p l o s d e t a l analogía h a n s i d o r e c o g i d o s p o r T y i o r , S p e n c e r ,
Bastían, A n d r e e , P o s t y m u c h o s o t r o s , d e m a n e r a q u e aquí n o e s n e c e s a r i o d a r
p r u e b a d e t a l l a d a d e este h e c h o . L a i d e a d e u n a v i d a f u t u r a , i n v e n t o s c o m o e l
fuego y el arco, ciertas caracteristicas elementales de estructura gramatical, nos
s u g i e r e n l a c l a s e d e fenómenos a l o s q u e m e r e f i e r o . D e e s t a s o b s e r v a c i o n e s T e j
d e d u c e q u e c u a n d o e n c o n t r a m o s u n a a n a l o g í a d e r a s g o s únicos d e c u l t u r a e n t r e ?
g e n t e s d i s t a n t e s , l a suposición n o e s q u e h a h a b i d o u n a ftiente histórica c o m ú i h -
sino que h a nsurgido independientemente. .—-
P e r o e l d e s c u b r i m i e n t o d e e s t a s i d e a s u n i v e r s a l e s e s sólo e l p r i n c i p i o d e l :
t r a b a j o d e l a n t r o p ó l o g o . L a investigación científica d e b e r e s p o n d e r a d o s p r e g u n -
t a s r e f e r e n t e s a e l l a s : p r i m e r o , ¿cuál e s s u o r i g e n ? , y s e g u n d a , ¿ c ó m o s e a f i r m a n e n j
varias culturas? —,——f
L a s e g u n d a p r e g u n t a e s i a m á s fácil d e r e s p o n d e r . _ L a s i d e a s n o e x i s t e n e n í
t o d o s l o s l u g a r e s d e f o r m a idéntica, s i n o q u e varían. S e h a ~ á c u m u i á d o s u f i c i e n t e
m a t e r i a l para m o s t r a r q u e las causas d e estas variaciones s o n a l a v e z externas,
c u a n d o se b a s a n e n e l e n t o r n o ( t o m a n d o l a p a l a b r a e n t o r n o e n s u s e n t i d c T m á F
a m p l i o ) o j n t e £ n a S j j ; u a n d o se b a s a n e n c o n d i c i o n e s psicológicas. L a i n f l u e n c i a d e
los factores e x t e m o s e i n t e r n o s s o b r e l a s ideas e l e m e n t a l e s e x p r e s a u n g r u p o de
l e y e s q u e g o b i e r n a n e l c r e c i m i e n t o d e l a c u l t u r a . Así, n u e s t r o s e s f u e r z o s d e b e n
d i r i g i r s e a m o s t r a r cómo d i c h o s f a c t o r e s m o d i f i c a n l a s ideas e l e m e n t a l e s .
E l p r i m e r m é t o d o q u e se s u g i e r e y q u e h a s i d o g e n e r a l m e n t e a d o p t a d o p o r l o s
antropólogos m o d e r n o s e s a i s l a r y c l a s i f i c a r l a s c a u s a s , a g r u p a n d o l a s v a r i a n t e s
d e c i e r t o s fenómenos etnológicos según l a s c o n d i c i o n e s e x t e m a s b a j o l a s q u e v i v e
l a g e n t e e n t r e q u i e n s e e n c u e n t r a n , o según l a s c a u s a s i n t e r n a s q u e i n f l u e n c i a n s u s
m e n t e s ; o a l a i n v e r s a , a g r u p a n d o e s t a s v a r i a n t e s según s u s s i m i l i t u d e s . E n t o n c e s
pueden fundarse las condiciones correlativas de l a vida.
P o r este método e m p e z a m o s a r e c o n o c e r , i n c l u s o a h o r a c o n u n c o n o c i m i e n t o
i m p e r f e c t o d e l o s h e c h o s , qué c a u s a s p u e d e n h a b e r a y u d a d o a f o r m a r l a c u l t u r a
de l a h u m a n i d a d . F r i e d r i c h R a t z e i y W .J . M c G e e h a n investigado l ainfluencia
d e l e n t o r n o geográfico s o b r e u n a b a s e m á s a m p l i a d e h e c h o s q u e l a q u e R i t t e r y
G u y o í ñieron c a p a c e s d e h a c e r e n s u m o m e n t o . L o s s oc iólogos h a n r e a l i z a d o
i m p o r t a n t e s e s t u d i o s s o b r e l o s e f e c t o s d e l a d e n s i d a d d e l a población y d e o t r a s
• s i m p l e s c a u s a s s o c i a l e s . Así, l a i n f l u e n c i a d e f a c t o r e s e x t e m o s s o b r e e l c r e c i m i e n t o
d e l a s o c i e d a d s e está h a c i e n d o m á s c l a r a .
L o s e f e c t o s d e l o s f a c t o r e s K s i c o s están s i e n d o e s t u d i a d o s i g u a l m e n t e d e l a
m i s m a m a n e r a . S t o U h a i n t e n t a d o a i s l a r l o s f e n ó m e n o s d e sugestión e h i p n o t i s m o
y estudiar l o sefectos d e s u presencia e n l a s c u l t u r a s d e varias gentes. L o s
investigadores d e las relaciones m u t u a s d e l a s tribus y l a sgentes e m p i e z a n a
m o s t r a r q u e c i e r t o s e l e m e n t o s c u l t u r a l e s s e a s i m i l a n fácilmente, m i e n t r a s q u e
o t r o s s e r e c h a z a n ; y l a s f r a s e s g a s t a d a s d e l a imposic ión d e i a c u l t u r a p o r p a r t e d e
ÍM llmItadodM del método comparativo de la antropología 87
p e r s o n a s más c i v i l i z a d a s s o b r e u n a c u l t u r a i n f e r i o r q u e h a s i d o c o n q u i s t a d a están
d a n d o p a s o a p l a n t e a m i e n t o s más c o m p l e t o s s o b r e e l t e m a d e l i n t e r c a m b i o d e l o s
l o g r o s c u l t u r a l e s . E n t o d a s e s t a s i n v e s t i g a c i o n e s u s a m o s métodos i n d u c t i v o s y l
r a z o n a d o s p a r a a i s l a r l a s c a u s a s d e l o s fenómenos o b s e r v a d o s . —/
L a o t r a p r e g u n t a , referente a las ideas universales, es decir, l ad es u o r i g e n , es
m u c h o m á s difícil d e t r a t a r . S e h a n h e c h o m u c h o s i n t e n t o s p a r a d e s c u b r i r l a s
c a u s a s q u e h a n l l e v a d o a l a formación d e i d e a s «que s e d e s a r r o U a n c o n l a
n e c e s i d a d d e h i e r r o e n c u a l q u i e r l u g a r d o n d e v i v e e l hombre». E s t e e s e l p r o b l e -
m a más dificil d e l a a n t r o p o l o g i a y p o d e m o s e s p e r a r q u e i m p i d a llegar a n u e s t r o s
i n t e n t o s d u r a n t e m u c h o t i e m p o . Bastían n i e g a q u e s e a p o s i b l e d e s c u b r i r l a s
últimas f u e n t e s d e i n v e n c i o n e s , i d e a s , c o s t u m b r e s y c r e e n c i a s q u e s o n d e e x i s t e n -
cia u n i v e r s a l . P u e d e n ser nativas, p u e d e n s e ri m p o r t a d a s , pueden haber s u r g i d o
d e v a r i a s f u e n t e s , p e r o e s t á n ahí. L a m e n t e h u m a n a está t a n f o r m a d a q u e l a s
i n v e n t a espontáneamente o l a s a c e p t a s i e m p r e q u e se l e o f r e c e n . E s t a e s l a i d e a
e l e m e n t a l más m a l e n t e n d i d a d e B a s t i a n .
H a s t a c i e r t o p u n t o , e l e n u n c i a d o c l a r o d e l a i d e a e l e m e n t a l n o s d a u n a razón
psicológica p a r a s u e x i s t e n c i a . P a r a p o n e r u n e j e m p l o : e l h e c h o d e q u e i a z o n a d e
s o m b r a s a m e n u d o se c o l o c a e n el oeste sugiere e l esfuerzo p a r a l o c a H z a r l a e n e l
l u g a r d o n d e e l s o l y l a s e s t r e l l a s d e s a p a r e c e n . L a m e r a afirmación d e q u e e l
h o m b r e primitivo considera a losanimales dotados c o n todas lascualidades d e l
h o m b r e , m u e s t r a q u e l a analogía e n t r e m u c h a s d e l a s c u a l i d a d e s d e l o s a n i m a l e s
j'son h u m a n a s . E n o t r o s casos l a s causas n o s o nt a nevidentes. A s i , l a p r e g u n t a d e
i p o r qué t o d a s l a s l e n g u a s d i t i n g u e n e n t r e e i m i s m o s e r , l a p e r s o n a a l a q u e s e
' d i r i g e y l a p e r s o n a d e l a q u e s e h a b l a ; y p o r qué i a mayoría d e l a s l e n g u a s n o
h a c e n e s t a lógica y a p l a s t a n t e distinción e n e l p l u r a l e s difícil d e r e s p o n d e r .
C u a n d o e l principio se d a consistentemente necesita q u e e n e l plural haya u n a
distribución e n t r e «nosotros» e x p r e s a n d o e l m i s m o s e r y l a p e r s o n a a i a q u e s e
d i r i g e , y e l «nosotros» e x p r e s a n d o e l m i s m o s e r y l a p e r s o n a d e i a q u e s e h a b l a ,
distinción q u e s e e n c u e n t r a c o m p a r a t i v a m e n t e e n p o c a s l e n g u a s . L a m e n o r t e n -
d e n c i a a l o s m a l e n t e n d i d o s e n e l p l u r a l e x p l i c a e s t e fenómeno p a r c i a l m e n t e p e r o
a p e n a s a d e c u a d a m e n t e . A ú n e s m á s o s c u r a l a b a s e psicológica e n o t r o s c a s o s , p o r
ejemplo, e n e l caso de lasampliamente extendidas costumbres matrimoniales.
P r u e b a d e l a d i f i c u l t a d d e e s t e p r o b l e m a e s l a m u l t i t u d d e hipótesis q u e s e h a n
i n v e n t a d o p a r a e x p l i c a r l o e n t o d a s s u s v a r i a d a s fases.
.Al t r a t a r e s t o , e l p r o b l e m a más d i f i c i l d e l a antropología, e l p u n t o d e v i s t a
t o m a d o e s q u e s i u n .fenómeno e t n o l ó g i c o s e h a d e s a r r o l l a d o i n d e p e n d i e n t e m e n t e
en ciertos lugares, s u desarrollo h a sido e l m i s m o e n todos l o s lugares; o,
e x p r e s a d o d e o t r a m a n e r a , q u e l o s m i s m o s fenómenos etnológicos s i e m p r e s e
d e b e n a l a s m i s m a s c a u s a s . E s t o l l e v a a l a t o d a v í a m á s a m p l i a generalización d e
q u e l a i g u a l d a d d e l o s f e n ó m e n o s etnológicos e n c o n t r a d o s e n d i v e r s a s r e g i o n e s e s
u n a p r u e b a d e q u e l a m e n t e h u m a n a obedece a l a s m i s m a s leyes e n t o d o s i o s
l u g a r e s . E s o b v i o q u e s i d i f e r e n t e s d e s a r r o l l o s históricos p u d i e s e n l l e v a r a l o s
m i s m o s r e s u l t a d o s , e n t o n c e s e s t a generalización n o sería sosteníble. S u e x i s t e n c i a
n o s presentaría u n p r o b l e m a t o t a l m e n t e d i f e r e n t e , e s d e c i r , cómo e s q u e l o s
desarrollos de l a cultura llevan t a n a m e n u d o a los m i s m o s resultados. P o r tanto,
d e b e e n t e n d e r s e c l a r a m e n t e q u e l a investigación a n t r o p o l ó g i c a q u e c o m p a r a
l i l l i i l l l l l i l l i
88 Franz Boas
fenómenos c u l t u r a l e s s i m i l a r e s d e v a r i a s p a r t e s d e l m u n d o , p a r a d e s c u b r i r l a
h i s t o r i a u n i f o r m e d e s u d e s a r r o l l o , p l a n t e a l a s u p o s i c i ó n d e q u e e l m i s m o fenóme-
n o etnológico s e h a d e s a r r o l l a d o d e i a m i s m a m a n e r a e n t o d o s l o s l u g a r e s . A q u í
está e l d e f e c t o e n e l a r g u m e n t o d e ! n u e v o m é t o d o , y a q u e n o s e p u e d e d a r t a l
p r u e b a . I n c l u s o l a revisión m á s r á p i d a m u e s t r a q u e l o s m i s m o s fenómenos p u e -
den desarrollarse de multitud de maneras.
Daré u n o s c u a n t o s e j e m p l o s : l a s t r i b u s p r i m i t i v a s se d i v i d e n c a s i u n i v e r s a l -
m e n t e e n c l a n e s q u e t i e n e n tótems. N o h a y d u d a d e q u e e s t a f o r m a d e o r g a n i z a -
ción s o c i a l h a s u r g i d o i n d e p e n d i e n t e m e n t e u n a y o t r a v e z . L a c o n c l u s i ó n c i e r t a -
m e n t e j u s t i f i c a q u e l a s c o n d i c i o n e s fisicas d e ! h o m b r e f a v o r e c e n l a e x i s t e n c i a d e
u n a organización totémica d e l a s o c i e d a d , p e r o n o s i g u e q u e l a s o c i e d a d totémica
se h a d e s a r r o l l a d o e n t o d o s l o s l u g a r e s d e l a m i s m a m a n e r a . E l d o c t o r W a s h i n g -
t o n M a t t e w s h a m o s t r a d o q u e l o s tótems d e l o s n a v a j o s h a n s u r g i d o p o r a s o c i a -
ción d e c l a s e s i n d e p e n d i e n t e s . B o u r k e h a s e ñ a l a d o q u é a c o n t e c i m i e n t o s s i m i l a r e s
;i d i e r o n lugar a l o s clanes apaches; y e l d o c t o r F e w k e s h a llegado a l a m i s m a
;, conclusión e n l o r e f e r e n t e a a l g u n a s t r i b u s p u e b l o . P o r o t r a p a r t e , t e n e m o s
,¡ p r u e b a s d e q u e l o s c l a n e s p u e d e n o r i g i n a r s e p o r división. H e m o s t r a d o q u e t a l e s
¡: a c o n t e c i m i e n t o s t u v i e r o n l u g a r e n t r e l o s i n d i o s d e l a c o s t a n o r t e d e l Pacífico. L a
•:; asociación d e t r i b u s p e q u e f i a s , p o r u n a p a r t e , y l a d e s i n t e g r a c i ó n d e t r i b u s
!, c r e c i e n t e s , p o r l a o t r a , h a l l e v a d o a r e s u l t a d o s q u e p a r e c e n idénticos p a r a t o d o s
los intentos y propuestas.
; Aquí v a o t r o e j e m p l o . R e c i e n t e s i n v e s t i g a c i o n e s h a n m o s t r a d o q u e l o s diseños
f; geométricos e n e l a r t e p r i m i t i v o s e o r i g i n a r o n b i e n d e f o r m a s n a t u r a l i s t a s q u e s e
;: h i c i e r o n g r a d u a l m e n t e c o n v e n c i o n a l e s o d e m o t i v o s técnicos, o q u e f u e r o n p r i m e -
r o geométricos, o q u e s e d e r i v a r o n d e símbolos. L a s m i s m a s f o r m a s s e h a n
d e s a r r o l l a d o d e t o d a s e s t a s f u e n t e s . D e diseños r e p r e s e n t a n d o d i v e r s o s o b j e t o s
surgen e n e lcurso d e l t i e m p o grecas, m e a n d r o s , cruces y similares. P o r t a n t o , l a
e x i s t e n c i a f r e c u e n t e d e estas f o r m a s n o p r u e b a n i e l o r i g e n común n i q u e s i e m p r e
s e h a n d e s a r r o l l a d o según l a s m i s m a s l e y e s fisicas. P o r e l c o n t r a r i o , e l r e s u l t a d o
; idéntico p u e d e b u s c a r s e e n c u a t r o líneas d i f e r e n t e s d e d e s a r r o l l o y d e u n n ú m e r o
l indefinido de puntos de comienzo.
f O t r o e j e m p l o p u e d e s e r o p o r t u n o : e l u s o d e máscaras s e e n c u e n t r a e n t r e u n
' g r a n n ú m e r o d e p u e b l o s . E l o r i g e n d e l a c o s t u m b r e d e l l e v a r m á s c a r a s n o está
l c l a r o e n t o d o s l o s c a s o s , p e r o s e p u e d e n d i s t i n g u i r fácilmente u n a s c u a n t a s
f o r m a s típicas d e s u u s o . S e u s a n p a r a e n g a ñ a r a l o s espíritus s o b r e l a i d e n t i d a d
d e l q u e l a s l l e v a , q u e d e e s t a f o r m a a s u s t a a o t r o s espíritus h o s t i l e s . O t r a s
máscaras s o n c o n m e m o r a t i v a s . E l q u e l a l l e v a p e r s o n i f i c a a u n a p e r s o n a m u e r t a
c u y a m e m o r i a s e r e c u e r d a . L a s máscaras también s e u s a n e n a c t u a c i o n e s t e a t r a l e s
j i l u s t r a n d o e p i s o d i o s mitológicos ( A n d r e e 1 8 8 9 : 1 0 7 ) . —.
E s t o s p o c o s d a t o s s o n s u f i c i e n t e s p a r a d e m o s t r a c q u e e l rrüsmo ..fenómeno \
; étnico p u e d e d e s a r r o l l a r s e d e f u e n t e s d i f e r e n t e s . C u a n t o m á s ^ m p l e e s e l h e c K o
o b s e r v a d o , más p r o b a b l e es q u e se d e s a r r o l l e a p a r t i r d e v a r i a s f u e n t e s .
Así, r e c o n o c e m o s q u e l a suposición f u n d a m e n t a l q u e a m e n u d o s e p l a n t e a p o r
• l o s antropólogos m o d e r n o s n o p u e d e a c e p t a r s e c o m o v e r d a d e r a e n t o d o s J o i ^ . ^
c a s o s . N o p o d e m o s d e c i r q u e l a e x i s t e n c i a d e l m i s m o fenómeno s i e m p r e s e d e b a a \
: l a s m i s m a s c a u s a s , y q u e así s e d e m u e s t r a q u e l a m e n t e h u m a n a o b e d e c e a l a s \
l l i & l l l l l l l l l l i i J
t
\
t-as timrtaciones del método comparativo de la antropología 89
m i s m a s leyes e n t o d o s los lugares. D e b e m o s exigir q u e l a scausas p o r las q u e se
d e s a r r o l l ó s e i n v e s t i g c H y q u e l a s c o m p a r a c i o n e s s e h m i t e n a e s o s fenómenos q u e ,
c o m o se h a c o m p r o b a d o , s o n efectos d e l a s m i s m a s c a u s a s . D e b e m o s i n s i s t i r e n
q u e e s t a investigación s e a p t s f i a i i i i a r a t o d o s l o s e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s . E n
i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e l a s s o c i e d a d e s t r i b a l e s , q u e s e h a n d e s a r r o l l a d o a través d e
asociación, d e b e n t r a t a r s e s e p a r a d a m e n t e d e l a s q u e s e h a n d e s a r r o l l a d o a través
d e d e s i n t e g r a c i ó n . L o s diseños g e o m é t r i c o s q u e h a n s u r g i d o d e r e p r e s e n t a c i o n e s
convencíoaaHzadas d e o b j e t o s n a t u r a l e s d e b e n t r a t a r s e s e p a r a d a m e n t e d e l a s q u e
h a n s u r g i d o d e m o t i v o s técnicos. E n r e s u m e n , a n t e s d e q u e s e h a g a n c o m p a r a c i o -
nes e x t e i i s a s , d e b e p r o b a r s e l a p o s i b i l i d a d d e comparación d e l m a t e r i a l .
L o s estudios c o m p a r a t i v o s d e l o sq u e estoy hablando intentan explicar cos-
t u m b r e s e i d e a s d e n o t a b l e s i m i h t u d q u e s e e n c u e n t r a n aquí y allí. P e r o t a m b i é n
p e r s i g u e n e l más a m b i c i o s o e s q u e m a d e d e s c u b r i r l a sleyes y l a h i s t o r i a d e l a
e v o l u c i ó n d e l a s o c i e d a d h u m a n a . E l h e c h o d e q u e m u c h a s características f u n d a -
mentales d e l a cultura sean universales, o p o rl o menos ocurran e n muchos
l u g a r e s a i s l a d o s , i n t e r p r e t a d a s p o r l a s u p o s i c i ó n d e q u e l a s m i s m a s características
d e b e n s i e m p r e h a b e r s e d e s a r r o l l a d o d e l a s m i s m a s c a u s a s , l l e v a a l a conclusión d e
q u e h a y u n g r a n s i s t e m a según e l c u a l l a h u m a n i d a d s e h a d e s a r r o l l a d o e n t o d o s
l o s l u g a r e s ; q u e t o d a s l a s v a r i a c i o n e s e x i s t e n t e s n o s o n más q u e pequeños d e t a l l e s
I e n e s t a g r a n evolución u n i f o r m e . Está c l a r o q u e e s t a t e o r i a t i e n e c o m o b a s e
l lógica l a s u p o s i c i ó n d e q u e l o s m i s m o s f e n ó m e n o s s i e m p r e s e d e b e n a l a s m i s m a s
causas. P a r a d a ru n ejemplo: e n c o n t r a m o s m u c h o s tipos d e estructura familiar.
P u e d e p r o b a r s e q u e l a s familias p a t e r n a l e s a m e n u d o se h a n d e s a r r o l l a d o d e l a s
m a t e r n a l e s . P o r t a n t o , se dice, q u e todas l a sf a m i l i a s paternales se h a n d e s a r r o l l a -
d o d e l a s m a t e r n a l e s . S i n o h a c e m o s l a suposición d e q u e l o s m i s m o s fenómenos
% se h a n d e s a r r o l l a d o e n t o d o s los lugares d e l a sm i s m a s causas, entonces p o d e m o s
^ también c o n c l u i r s i m p l e m e n t e q u e l a s f a m i l i a s m a t e r n a l e s h a n s u r g i d o e n a l g u n o s
casos d e instituciones maternales, e n otros casos d e otras maneras. P a r a d a r o t r o
ejemplo: m u c h a s concepciones d e l a Nida futura se h a n desarrollado evidente-
I m e n t e a p a r t i r d e sueños y a l u c i n a c i o n e s . E n c o n s e c u e n c i a , s e d i c e , t o d a s l a s
í n o c i o n e s d e e s t e carácter h a n t e n i d o e l m i s m o o r i g e n . E s t o también e s v e r d a d
sólo s i n i n g u n a o t r a c a u s a p u d i e r a p o s i b l e m e n t e l l e v a r a l a s m i s m a s i d e a s .
; H e m o s v i s t o q u e l o s h e c h o s n o f a v o r e c e n l a suposición d e l a q u e e s t a m o s
h a b l a n d o e n a b s o l u t o ; q u e m á s b i e n a p u n t a n e n dirección c o n t r a r i a . P o r t a n t o ,
i también d e b e m o s c o n s i d e r a r t o d o s l o s i n t e n t o s i n g e n i o s o s a c o n s t r u c c i o n e s d e
E u n g r a n s i s t e m a d e l a evolución d e l a s o c i e d a d c o m o d e m u y d u d o s o v a l o r ,
a m e n o s q u e a l m i s m o t i e m p o s e d e m u e s t r e q u e l o s m i s m o s fenómenos n o
p o d r í a n d e s a r r o l l a r s e p o r o t r o m é t o d o . H a s t a q u e e s o s e h a g a , l a suposición
i está s i e m p r e a f a v o r d e u n a v a r i e d a d d e c u r s o s q u e p u e d e h a b e r t o m a d o e l
f c r e c i m i e n t o histórico.
\ k { - - - ' Está b i e n v o l v e r a p l a n t e a r e n e s t e l u g a r u n o d e l o s o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s d e i a
í. i investigación a n t r o p o l ó g i c a . E s t a m o s d e a c u e r d o e n q u e e x i s t e n c i e r t a s l e y e s q u e
/ gobiernan e l crecimiento d e l a cultura h u m a n a , y es nuestro esfuerzo descubrir
i e s t a s l e y e s . E l o b j e t i v o d e n u e s t r a investigación e s e n c o n t r a r l o s procesos por los
/ q u e se h a n desarrollado ciertas etapas d e l a cultura. Deseamos aprender l a s
; ' razones p o r l a s q u e tales c o s t u m b r e s y creencias existen; e n otras palabras.
90 Franz Boas
d e s e a m o s d e s c u b r i r l a h i s t o r i a d e s u d e s a r r o l l o . E l método q u e a c t u a l m e n t e se
a p h c a c o n más f r e c u e n c i a e n l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e e s t e carácter c o m p a r a l a s
v a r i a c i o n e s b a j o las q u e l a s c o s t u m b r e s o creencias o c u r r e n y se i n t e n t a e n c o n t r a r
l a c a u s a c o m ú n psicológica q u e s u b y a c e a t o d a s e U a s . H e a f i r m a d o q u e e s t e
m é t o d o está a b i e r t o a u n a objección m u y f u n d a m e n t a l .
T e n e m o s o t r o método, q u e e n m u c h o s a s p e c t o s es m u c h o más s e g u r o . U n
e s t u d i o d e t a l l a d o d e l a s c o s t u m b r e s e n s u relación c o n l a c u l t u r a t o t a l d e l a t r i b u
q u e l a s p r a c t i c a , y e n c o n e x i ó n c o n u n a investigación d e s u d i s t r i b u c i ó n geográfi-
ca entre las tribus vecinas, n o sp r o p o r c i o n a casi siempre u n m e d i o d e d e t e r m i n a r
c o n u n a e x a c t i t u d c o n s i d e r a b l e l a s c a u s a s históricas q u e ¡levaron a l a f o r m a c i ó n
d e ¡as c o s t u m b r e s e n cuestión y a l o s p r o c e s o s psicológicos q u e t r a b a j a r o n e n s u
d e s a r r o l l o . L o s r e s u l t a d o s d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s s e g u i d a s p o r este método p u e d e n
ser triples. P u e d e n revelar l a s c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s q u e h a nc r e a d o o m o d i f i -
c a d o l o s e l e m e n t o s c u l t u r a l e s ; p u e d e n a c l a r a r f a c t o r e s psicológicos q u e t r a b a j a n
para f o r m a r l a c u l t u r a ; o p u e d e n traer a n t e n o s o t r o s los efectos q u e l a s c o n e x i o -
n e s históricas h a n t e n i d o s o b r e e l c r e c i m i e n t o d e l a c u l t u r a .
G r a c i a s a este método, t e n e m o s u n m e d i o p a r a r e c o n s t r u i r l a h i s t o r i a d e l
d e s a r r o l l o de l a s ideas c o n m u c h a más e x a c t i t u d q u e l o q u e l a s g e n e r a l i z a c i o n e s
d e l m é t o d o c o m p a r a t i v o permitirían. E l último d e b e s i e m p r e p r o c e d e r d e u n
m o d o hipotético d e d e s a r r o l l o , l a p r o b a b i l i d a d d e ! c u a l p u e d e s e r s o p e s a d a m á s o
m e n o s e x a c t a m e n t e p o r m e d i o d e d a t o s o b s e r v a d o s . P e r o , h a s t a a h o r a , aún n o h e
v i s t o ningún i n t e n t o e x t e n d i d o p a r a p r o b a r l a e x a c t i t u d d e u n a t e o r i a examinán-
dola p o r medio de desarrollos c o ncuyas historias estamos familiarizados. Este
m é t o d o d e e m p e z a r c o n u n a hipótesis e s i n f i n i t a m e n t e i n f e r i o r a l q u e d e r i v a l a
h i s t o r i a r e a l d e fenómenos d e f i n i d o s p o r p r o c e s o s v e r d a d e r a m e n t e i n d u c t i v o s . E l
último n o e s o t r o q u e e l m é t o d o histórico más r i d i c u l i z a d o . S u m a n e r a d e
p r o c e d e r n o es, p o r s u p u e s t o , l a d e t i e m p o s a n t e r i o r e s , c u a n d o l a s pequeñas
s i m i l i t u d e s d e c u l t u r a se c o n s i d e r a b a n p r u e b a s de r e l a c i o n e s , p e r o r e c o n o c e l o s
r e s u l t a d o s o b t e n i d o s p o r e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s . S u aplicación s e b a s a , p r i m e r o ,
e n u n p e q u e ñ o t e r r i t o r i o geográfico b i e n d e f i n i d o , y s u s c o m p a r a c i o n e s n o s e
e x t i e n d e n m á s allá d e l o s límites d e l á r e a c u l t u r a ! q u e f o r m a l a b a s e d e l e s t u d i o .
Sólo c u a n d o s e h a n o b t e n i d o r e s u l t a d o s d e f i n i d o s c o n r e s p e c t o a e s t a área s e
p e r m i t e e x t e n d e r e i h o r i z o n t e m á s allá d e s u s l i m i t e s , p e r o s e d e b e t e n e r s u m o
c u i d a d o e n n o p r o c e d e r d e m a s i a d o rápido e n e s t o , c o m o también l a proposición
f u n d a m e n t a l q u e a n t e s formulé p o d r í a p a s a r s e p o r a l t o , e s d e c i r , q u e c u a n d o
e n c o n t r a m o s u n a analogía d e r a s g o s ú n i c o s d e c u l t u r a e n t r e g e n t e s d i s t a n t e s l a
suposición n o e s q u e h a h a b i d o u n a f u e n t e histórica c o m ú n , s i n o q u e h a n s u r g i d o
i n d e p e n d i e n t e m e n t e . P o r t a n t o , l a investigación s i e m p r e d e b e p e d i r c o n t i n u i d a d
d e distribución c o m o u n a d e l a s c o n d i c i o n e s e s e n c i a l e s p a r a p r o b a r l a c o n e x i ó n
histórica, y l a suposición d e n e x o s c o n e c t o r e s p e r d i d o s d e b e a p h c a r s e c o n m á s
m o d e r a c i ó n . E s t a c l a r a distinción e n t r e l o s m é t o d o s históricos n u e v o s y v i e j o s
todavía s e i g n o r a a m e n u d o p o r i o s d e f e n s o r e s a p a s i o n a d o s d e l método c o m p a r a -
tivo. N o aprecian l a diferencia entre e l u s oi n d i s c r i m i n a d o d e las s i m i l i t u d e s d e l a
c u l t u r a p a r a p r o b a r l a c o n e x i ó n histórica y e l e s t u d i o c u i d a d o s o y l e n t a m e n t e
d e t a l l a d o d e l o s fenómenos l o c a l e s . Y a n o c r e e m o s q u e l a s s i m i l i t u d e s p e q u e ñ a s
e n t r e l a s c u l t u r a s d e América C e n t r a l y d e l e s t e d e A s i a s e a n p r u e b a s u f i c i e n t e y
1 íV> l i n l i l . > < l i i l H - 1 ttii"'Iiiitu (iinili.ll.-tllvn <W' l . l . l r i l l n | n > l . i i l l : i * )I
s a t i s f a c t o r i a d e u n a c o n e x i ó n histórica. P o r e l c o n t r a r i o , l a a n a l o g í a d e o t r a s
s i m i l i t u d e s h a c e q u e t a l c o n e x i ó n s e a i m p r o b a b l e . P e r o , p o r o t r a p a r t e , ningún
o b s e r v a d o r i m p a r a a l negará q u e h a y f u e r t e s r a z o n e s p a r a c r e e r q u e u n número
l i m i t a d o d e e l e m e n t o s c u l t u r a l e s e n c o n t r a d o s én A l a s k a y e n S i b e r i a t i e n e n
o r i g e n común. L a s s i m i l i t u d e s d e l a s i n v e n c i o n e s , c o s t u m b r e s y c r e e n c i a s , j u n t o a
l a c o n t i n u i d a d d e s u d i s t r i b u c i ó n a través d e u n área c o m p a r a t i v a m e n t e p e q u e ñ a ,
s o n u n a p r u e b a s a t i s f a c t o r i a d e e s t a opinión. P e r o n o es p o s i b l e e x t e n d e r e s t a
área fácilmente m á s allá d e l o s límites d e l río C o l u m b i a e n A m é r i c a y e l n o r t e d e
J a p ó n e n A s i a . E s t e m é t o d o d e investigación a n t r o p o l ó g i c a está r e p r e s e n t a d o e n
n u e s t r o país p o r e l d o c t o r E . B . T y l o r ; e n . M e m a n i a p o r F r i e d r i c h R a t z e ! y s u s
seguidores.
P a r e c e n e c e s a r i o d e c i r a l g u n a p a l a b r a c o n r e f e r e n c i a a u n a objeción a m u c h o s
a r g u m e n t o s q u e será p l a n t e a d a p o r l o s i n v e s t i g a d o r e s q u e a f i r m a n q u e l a s i m i h -
t u d d e l e n t o r n o geográfico e s u n a c a u s a s u f i c i e n t e p a r a i a s i m i l i t u d d e l a c u l t u r a ,
e s d e c i r , q u e , p o r e j e m p l o , l a s c o n d i c i o n e s geográficas d e l a s l l a n u r a s d e l a c u e n c a
d e l M i s s i s s i p p i n e c e s i t a n e l d e s a r r o l l o d e u n a c i e r t a c u l t u r a . A l g u n o s i n c l u s o irían
tan lejos c o m o para creer q u el a similitud d e l a f o r m a del lenguaje puede deberse
a causas ambientales. E l e n t o r n o tiene u n efecto h m i t a d o sobre l a c u l t u r a d e l
h o m b r e , p e r o n o v e o c ó m o l a visión d e q u e e s e i m o l d e a d o r p r i m a r i o d e l a
c u l t u r a p u e d e s e r d e f e n d i d a p o r c u a l q u i e r h e c h o . U n a revisión r á p i d a d e l a s
t r i b u s y g e n t e s d e n u e s t r o g l o b o m u e s t r a q u e l a g e n t e más d i v e r s a e n c u l t u r a y
l e n g u a v i v e n b a j o l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s geográficas, c o m o p r u e b a d e l o c u a l
p u e d e m e n c i o n a r s e l a etnografía e n A f r i c a O r i e n t a ! o d e N u e v a G u i n e a . E n
a m b a s r e g i o n e s e n c o n t r a m o s u n a g r a n d i v e r s i d a d d e c o s t u m b r e s e n pequeñas
áreas. P e r o e s t o e s m u c h o m á s i m p o r t a n t e ; n i u n s o l o h e c h o o b s e r v a d o p u e d e
p l a n t e a r s e c o m o d e f e n s a d e e s t a hipótesis q u e n o p u e d e e x p M c a r s e m e j o r p o r l o s
h e c h o s c o n o c i d o s d e difusión d e l a c u l t u r a ; y a q u e l a a r q u e o l o g í a , así c o m o l a
etnografía, n o s e n s e ñ a q u e l a s r e l a c i o n e s e n t r e t r i b u s v e c i n a s s i e m p r e h a n e x i s t i d o
y s e h a n e x t e n d i d o p o r g r a n d e s áreas. E n e l V i e j o M u n d o l o s p r o d u c t o s d e l
Báltico c o n s i g u i e r o n l l e g a r a l M e d i t e r r á n e o y l o s t r a b a j o s d e a r t e d e l e s t e d e l
M e d i t e r r á n e o a l c a n z a r o n S u e c i a . E n América, l a s c o n c h a s d e l o c é a n o c o n s i g u i e -
r o n l l e g a r a l a s p a r t e s más a d e n t r a d a s d e l c o n t i n e n t e y l a s o b s i d i a n a s d e l oeste se
l l e v a r o n a Ohío. M a t r i m o n i o s m i x t o s , g u e r r a , e s c l a v i t u d , c o m e r c i o , h a n s i d o
t a n t a s f u e n t e s d e c o n s t a n t e introducción d e e l e m e n t o s c u l t u r a l e s e x t r a n j e r o s , d e
m a n e r a q u e h a d e b i d o t e n e r l u g a r u n a asimilación d e l a c u l t u r a s o b r e áreas
continuas. P o r tanto, m e parece q u e d o n d e n o puede mostrarse q u e existe u n a
i n f l u e n c i a i n m e d i a t a d e l e n t o r n o e n t r e l a s t r i b u s v e c i n a s , l a suposición s i e m p r e
d e b e e s t a r a f a v o r d e l a c o n e x i ó n histórica. H u b o u n t i e m p o d e a i s l a m i e n t o
d u r a n t e ei c u a l l o s principales rasgos d e las diversas c u l t u r a s se d e s a r r o l l a r o n
según e l carácter y e l e n t o r n o d e l a s t r i b u s . P e r o l a s e t a p a s d e l a c u l t u r a q u e
r e p r e s e n t a n e s t e p e r i o d o se h a n c u b i e r t o t a n t o más c u a n t o q u e es n u e v o y q u e s e
d e b e a l c o n t a c t o c o n t r i b u s e x t r a n j e r a s q u e s o l o p u e d e n d e s c u b r i r s e a través d e l
más c u i d a d o s o a i s l a m i e n t o d e e l e m e n t o s e x t r a n j e r o s .
L o s r e s u l t a d o s i n m e d i a t o s d e l m é t o d o histórico s o n , p o r t a n t o , h i s t o r i a s d e
l a s c u l t u r a s d e varías t r i b u s q u e h a n s i d o t e m a d e e s t u d i o . E s t o y c o m p l e t a m e n t e
d e a c u e r d o c o n l o s a n t r o p ó l o g o s q u e a f i r m a n q u e n o e s e l o b j e t i v o final d e
92 Franz Boas
Questra c i e n c i a , porque l a s l e y e s g e n e r a l e s , aunque i m p l i c a d a s e n t a l descripción,
n o pueden f o r m u l a r s e c l a r a m e n t e n i p u e d e a p r e c i a r s e s u v a l o r r e l a t i v o s i n u n a
c o m p a r a c i ó n c o m p l e t a d e l a m a n e r a e n q u e s e afirman e n culturas d i f e r e n t e s .
P e r o i n s i s t o e n q u e l a aplicación d e e s t e m é t o d o e s l a c o n d i c i ó n i n d i s p e n s a b l e d e l
p r o g r e s o p r o f u n d o . L o s r e s u l t a d o s d e l a investigación histórica c o n t i e n e n e l
p r o b l e m a psicológico. C u a n d o h e m o s a c l a r a d o i a h i s t o r i a d e u n a s o l a c u l t u r a y
e n t e n d e m o s l o s e f e c t o s d e l e n t o r n o y l a s c o n d i c i o n e s psicológicas q u e s e reflejan
e n ella, h e m o s d a d o u n paso adelante, y a q u e entonces p o d e m o s investigar hasta
dónde l a s m i s m a s c a u s a s u o t r a s c a u s a s t r a b a j a r o n e n e l d e s a r r o l l o d e o t r a s
culturas. A s i , c o m p a r a n d o historias d e crecimiento, pueden encontrarse las leyes
g e n e r a l e s . E s t e método e s m u c h o m á s s e g u r o q u e e l m é t o d o c o m p a r a t i v o , según
s e p r a c t i c a n o r m a l m e n t e , y a q u e e n l u g a r d e u n a hipótesis s o b r e e l m o d o d e
desarrollo, l a h i s t o r i a real f o r m a l a base d e nuestras deducciones.
L a investigación histórica d e b e c o n s i d e r a r s e l a p r u e b a crítica q u e l a ciencia
debe exigir antes de a d m i t i r los hechos c o m o evidencia. L aposibilidad d e c o m p a -
ración d e ! m a t e r i a l r e c o g i d o d e b e p r o b a r s e p o r s u s m e d i o s , y l a u n i f o r m i d a d d e
l o s p r o c e s o s d e b e p e d i r s e c o m o p r u e b a d e q u e d i c h a comparación es p o s i b l e .
T a m b i é n d e b e m e n c i o n a r s e q u e c u a n d o p u e d e p r o b a r s e l a c o n e x i ó n histórica
e n t r e d o s fenómenos, éstos n o d e b e n a d m i t i r s e c o m o e v i d e n c i a i n d e p e n d i e n t e .
E n u D o s p o c o s casos, l o s r e s u l t a d o s i n m e d i a t o s d e este método s o n d e u n
ámbito t a n a m p l i o q u e se e n c u e n t r a n c o n l o s m e j o r e s r e s u l t a d o s q u e p u e d e n
c o n s e g u i r s e a través d e e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s . A l g u n o s f e n ó m e n o s t i e n e n u n a
distribución t a n i n m e n s a q u e e l d e s c u b r i m i e n t o d e s u e x i s t e n c i a e n g r a n d e s áreas
c o n t i n u a s p r u e b a e n s e g u i d a q u e c i e r t a s f a s e s d e l a c u l t u r a e n e s t a s áreas h a n
s u r g i d o d e u n a f u e n t e . Así s e i l u m i n a n g r a n d e s p o r c i o n e s d e l a h i s t o r i a t e m p r a n a
d e l a h u m a n i d a d . C u a n d o e l p r o f e s o r M o r s e mostró q u e a l g u n o s métodos d e
l a n z a r l a flecha s o n p e c u l i a r e s a c o n t i n e n t e s e n t e r o s e n s e g u i d a s e a c l a r ó q u e l a
p r á c t i c a c o m ú n q u e s e e n c u e n t r a p o r u n a g r a n á r e a d e b e h a b e r t e n i d o un o r i g e n
c o m ú n . C u a n d o l o s p o l i n e s i o s u s a n u n m é t o d o d e h a c e r f u e g o c o n s i s t e n t e en
f r o t a r u n p a l o p o r u n a r a n u r a , m i e n t r a s casi t o d a s l a s demás g e n t e s h a c e n f u e g o
p o r perforación, m u e s t r a q u e s u a r t e d e h a c e r f u e g o t i e n e u n s o l o o r i g e n . C u a n d o
n o s d a m o s c u e n t a d e q u e l a d u r a p r u e b a se e n c u e n t r a p o r t o d a A f r i c a e n ciertas
f o r m a s peculiares, m i e n t r a s q u ee n las partes d e lm u n d o h a b i t a d o lejos d e Africa
n o s e e n c u e n t r a e n a b s o l u t o o sólo e n f o r m a s r u d i m e n t a r i a s , m u e s t r a q u e l a i d e a
según s e p r a c t i c a e n A f r i c a t u v o u n s o l o o r i g e n .
L a g r a n e i m p o r t a n t e función d e l niétodo histórico e n a n t r o p o l o g í a c o n s i s t e
e n s u h a b i l i d a d p a r a d e s c u b r i r l o s procesos^queTeíTcasos d e f i n i d o s , l l e v a r o n a l
d e s a r r o l l o d e c i e r t a s c o s t u m b r e s . S i l a antropología d e s e a e s t a b l e c e r l a s l e y e s q u e
gobiernan el crecimiento de l acultura, n o debe limitarse a comparar los resulta-
dos d e lc r e c i m i e n t o e n solitario, s i n o q u e siempe q u e sea factible debe c o m p a r a r
i o s p r o c e s o s d e c r e c i m i e n t o , y éstos p u e d e n d e s c u b r i r s e p o r m e d i o d e e s t u d i o s d e
l a s c u l t u r a s d e p e q u e ñ a s á r e a s geográficas.
Así, h e m o s v i s t o q u e e l m é t o d o c o m p a r a t i v o p u e d e e s p e r a r a l c a n z a r l o s
g r a n d e s r e s u l t a d o s p o r i o s q u e está l u c h a n d o sólo c u a n d o b a s a s u s i n v e s t i g a c i o -
n e s e n l o s r e s u l t a d o s históricos d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e d i c a d a s a d e j a r c l a r a s l a s
c o m p l e j a s r e l a c i o n e s d e c a d a c u l t u r a i n d i v i d u a ! . E l método c o m p a r a t i v o , y e l
Los métodos de la etnología 93
m é t o d o histórico, s i p u e d o u s a r e s t o s t é r m i n o s , h a n l u c h a d o p o r l a s u p r e m a c í a
durante m u c h o tiempo, pero podemos esperar q u ecada u n o encuentre p r o n t o su
h o g a r y función a p r o p i a d o s . E l m é t o d o histórico h a a l c a n z a d o u n a b a s e m á s
válida a l a b a n d o n a r e l e n g a ñ o s o p r i n c i p i o d e s u p o n e r c o n e x i o n e s e n c u a l q u i e r
l u g a r q u e s e e n c o n t r a s e n símihtudes d e c u l t u r a . E l m é t o d o c o m p a r a t i v o , a p e s a r
de t o d o l o q u e se h a d i c h o y escrito e n s u favor, h a estado n o t a b l e m e n t e
d e s p r o v i s t o d e r e s u l t a d o s d e f i n i t i v o s , y c r e o q u e n o será fructífero h a s t a q u e n o
r e n u n c i e m o s a l v a n o e s f u e r z o d e c o n s t r u i r u n a h i s t o r i a sistemáticamente u n i f o r -
m e d e l a evolución d e l a c u l t u r a , y h a s t a q u e e m p e c e m o s a h a c e r n u e s t r a s
c o m p a r a c i o n e s s o b r e l a m á s a m p l i a y válida b a s e q u e m e h e a v e n t u r a d o a
perfilar. H a s t a este m o m e n t o n o s las h e m o s i n g e n i a d o c o n m e d i o s d e f o r t u n a .
A n t e n o s o t r o s q u e d a e l grueso d e l t r a b a j o p o r hacer.
N o t a
1. Artículo leído en las reuniones de la American Association for the Advancement of
Science, Búfalo, Nueva York.
Andree, Richard: EthnograpkiscHe Parallelen und Vergleiche. Nevé Folge,
•i
métodos d e l a etnología
I D u r a n t e l o s d i e z ú l t i m o s a ñ o s , l o s m é t o d o s d e investigación e n e l d e s a r r o l l o
histórico d e l a civilización h a n s u f r i d o c a m b i o s n o t a b l e s . D u r a n t e l a s e g u n d a
m i t a d d e l siglo p a s a d o e l p e n s a m i e n t o e v o l u t i v o m a n t u v o casi u n c o m p l e t o
d o m i n i o , e investigadores c o m o Spencer, M o r g a n , T y i o r , L u b b o c k , p o r mencio-
n a r sólo u n o s c u a n t o s , e s t a b a n h e c h i z a d o s c o n ! a i d e a d e u n a evolución g e n e r a l y
uniforme de l a cultura e n l a q u e todas laspartes de l a h u m a n i d a d participaban.
E l d e s a r r o l l o m á s n u e v o v u e l v e e n p a r t e a l a i n f l u e n c i a d e R a t z e l , c u y a formación
geográfica l e i m p r i m i ó l a i m p o r t a n c i a d e l a difusión y l a migración. E l p r o b l e m a
d e l a difusión s e siguió c o n d e t a l l e p a r t i c u l a r m e n t e e n .América, p e r o F o y y
G r a e b n e r l o a p l i c a r o n c o n u n s e n t i d o m u c h o más ampüo, y , finalmente, EUiot
S m í t h y R i v e r s e c h a r o n m a n o d e él c o n u n a aplicación a ú n m á s a m p l í a , d e
m a n e r a q u e actualmente, p o rl o m e n o s entre ciertos grupos de investigadores d e
G r a n B r e t a ñ a y t a m b i é n d e A l e m a n i a , l a investigación etnológica s e b a s a e n e i
c o n c e p t o d e m i g r a c i ó n y d i s e m i n a c i ó n m á s q u e e n e l c o n c e p t o d e evolución.
* Reimpreso con permiso de !a American Anthropologica! Association de American Antkropolo-
gist 22:4, 1920. Prohibida cualquier otra repro^cción.
IIII11IIIIIII
94 Franz Boas
U n e s t u d i o c r i t i c o d e e s t a s d o s d i r e c c i o n e s d e investigación m u e s t r a q u e c a d a
u n a s e e n c u e n t r a e n l a aplicación d e u n a hipótesis f u n d a m e n t a l . E l p u n t o d e v i s t a
e v o l u t i v o s u p o n e q u e e l c u r s o d e l o s c a m b i o s históricos e n l a v i d a c u l t u r a l d e l a
h u m a n i d a d S i g u e l e y e s d e t e r m i n a d a s q u e s o n apücables e n t o d o s l o s l u g a e s , y q u e
c a u s a q u e e l d e s a r r o l l o c u l t u r a l s e a , e n s u s líneas p r i n c i p a l e s , e l m i s m o e n t r e
todas las razas y todas las gentes. T y l o r expresa c l a r a m e n t e esta idea e n las
p á g i n a s i n t r o d u c t o r i a s d e s u t r a b a j o clásico « C u l t u r a P r i m i t i v a » . T a n p r o n t o
c o m o a d m i t i m o s q u e l a hipótesis d e u n a evolución u n i f o r m e t i e n e q u e p r o b a r s e
antes de ser aceptada, toda l a estructura pierde s u fundamento. E s verdad q u e
existen indicaciones d e paralelismo de desarrollo e n diferentes partes del m u n d o ,
y q u e s e e n c u e n t r a n c o s t u m b r e s s i m i l a r e s e n l a s p a r t e s más d i v e r s a s y s e p a r a d a s
d e l g l o b o . L a e x i s t e n c i a d e e s t a s simíHtudes, d i s t r i b u i d a s t a n i r r e g u l a r m e n t e q u e
n o s e p u e d e n e x p l i c a r fácilmente s o b r e l a b a s e d e i a difusión, e s u n o d e l o s
f u n d a m e n t o s d e l a hipótesis e v o l u t i v a , c o m o f u e e l f u n d a m e n t o d e l t r a t a m i e n t o
psicológico d e B a s t í a n d e l o s f e n ó m e n o s c u l t u r a l e s . P o r o t r a p a r t e , p u e d e r e c o n o -
c e r s e q u e l a hipótesis i m p l i c a e l p e n s a m i e n t o q u e n u e s t r a m o d e r n a civilización
o c c i d e n t a l e u r o p e a r e p r e s e n t a e l más a l t o d e s a r r o l l o c u l t u r a l h a c i a e l c u a l t i e n d e n
t o d o s l o s demás t i p o s c u l t u r a l e s más p r i m i t i v o s , y q u e , p o r t a n t o , r e t r o s p e c t i v a -
m e n t e , c o n s t r u i m o s u n d e s a r r o l l o ortogenético h a c i a n u e s t r a m o d e r n a c i v i l i z a -
ción. Está c l a r o q u e s i a d m i t i m o s q u e p u e d e h a b e r t i p o s d i f e r e n t e s y c o e x i s t e n t e s
d e civilización, l a hipótesis d e u n a s o l a l i n e a g e n e r a l n o p u e d e m a n t e n e r s e .
L a tendencia m o d e r n a a negar la existencia de u n sistema general evolutivo
q u e representaría i a h i s t o r i a d e l d e s a r r o l l o c u l t u r a l e n e l m u n d o s e o p o n e a e s t a s
s u p o s i c i o n e s . L a hipótesis d e q u e e x i s t e n c a u s a s i n t e r n a s q u e c a u s a n s i m i l i t u d e s
d e d e s a r r o l l o e n p a r t e s r e m o t a s d e l g l o b o se r e c h a z a y , e n s u l u g a r , se a s u m e q u e
!a i d e n t i d a d d e l d e s a r r o l l o e n d o s p a r t e s d i f e r e n t e s d e l g l o b o s i e m p r e t i e n e q u e
d e b e r s e a l a m i g r a c i ó n y l a difusión. S o b r e e s t a b a s e s e p i d e e l c o n t a c t o histórico
p a r a áreas e n o r m e m e n t e g r a n d e s . L a t e o r i a p i d e u n g r a d o m á s a l t o d e e s t a b i l i d a d
de l o srasgos c u l t u r a l e s , c o m o se o b s e r v a a p a r e n t e m e n t e e n m u c h a s t r i b u s p r i m i -
t i v a s , y además s e b a s a e n l a s u p u e s t a correlación e n t r e u n número d e r a s g o s
culturales diversos y m u t u a m e n t e independientes q u e vuelven a aparecer e n las
m i s m a s c o m b i n a c i o n e s e n partes distantes d e l m u n d o . E neste sentido, l a investi-
gación m o d e r n a t o m a d e n u e v o l a t e o r í a d e G e r l a n d s o b r e l a p e r s i s t e n c i a d e u n o s
c u a n t o s rasgos culturales q u e se d e s a r r o l l a n e n u n c e n t r o y s o n llevados p o r ei
hombre e n sus migraciones de continente a continente.
M e p a r e c e q u e s i l o s f u n d a m e n t o s hipotéticos d e e s t a s d o s f o r m a s e x t r e m a s d e
investigación e t n o l ó g i c a s e a f i r m a n a m p l i a m e n t e c o m o h e t r a t a d o d e h a c e r a q u i ,
e n s e g u i d a está c l a r o q u e l a c o r r e c c i ó n d e l a s s u p o s i c i o n e s n o s e h a d e m o s t r a d o ,
p e r o q u e u n a u o t r a se h a s e l e c c i o n a d o a r b i t r a r i a m e n t e c o n e l o b j e t i v o d e
o b t e n e r u n a i m . a g e n c o n s i s t e n t e d e l d e s a r r o l l o c u l t u r a l . E s t o s métodos s o n e s e n -
c i a l m e n t e f o r m a s d e cia.sificación d e l o s f e n ó m e n o s estáticos d e l a c u l t u r a según
dos principios diferentes, y las interpretaciones d e estas clasificaciones tienen
s i g n i f i c a d o históríco, a u n q u e s i n n i n g ú n i n t e n t o d e d e m o s t r a r q u e e s t a i n t e r p r e t a -
ción e s j u s t i f i c a b l e . P a r a p o n e r u n e j e m p l o ; s e o b s e r v a q u e e n l a m a y o r p a r t e d e l
m u n d o existen parecidos entre las formas decorativas q u es o n representativas y
o t r a s q u e s o n m á s o m e n o s g e o m é t r i c a s . Según e l p u n t o d e v i s t a , e v o l u t i v o , s u
I I I I 11 I 111 I u
Los métodos de ia etnoloíjía 95
d e s a r r o l l o se e x p h c a d e l a s i g u i e n t e m a n e r a ; l a s f o r m a s d e c o r a t i v a s se d i s p o n e n
d e t a l m a n e r a q u e l a s f o r m a s más represeotaüvas se c o l o c a n a l p r i n c i p i o . L a s
d e m á s f o r m a s s e c o l o c a n d e t a l m a n e r a q u e m u e s t r a n u n a transición g r a d u a l d e
f o r m a s r e p r e s e n t a t i v a s a f o r m a s p u r a m e n t e c o n v e n c i o n a l e s y geométrícas; y e n -
t o n c e s s e i n t e r p r e t a q u e e s t e o r d e n s i g n i f i c a q u e l o s diseños g e o m é t r í c o s s e
o r i g i n a r o n d e diseños r e p r e s e n t a t i v o s q u e d e g e n e r a r o n g r a d u a l m e n t e . E s t e m é t o -
do h a sido seguido, p o r ejemplo, p o r P u t n a m , Stolpe, Balfour y H a d d o n y p o r
V e r w o r n y, e n sus p r i m e r o s escritos, p o rv o n d e nSteinen. M i e n t r a s y o n o i n t e n t o
n e g a r q u e e s t e d e s a r r o l l o p u e d a h a b e r o c u r r i d o , sería p r e c i p i t a d o g e n e r a f i z a r y
a f i r m a r q u e e n c a d a c a s o l a clasificación h e c h a según u n p r i n c i p i o d e t e r m i n a d o
r e p r e s e n t a u n d e s a r r o l l o histórico. E l o r d e n t a m b i é n p o d r i a i n v e r t i r s e y p o d r í a -
m o s e m p e z a r c o n u n s i m p l e e l e m e n t o g e o m é t r i c o e l c u a l , p o r l a adición d e
n u e v o s r a s g o s , podría c o n v e r t i r s e e n u n diseño r e p r e s e n t a t i v o , y podríamos
a f i r m a r q u e e s t e o r d e n r e p r e s e n t a u n a s e c u e n c i a histórica. H o l m e s c o n s i d e r ó
a m b a s posibilidades e n 1885. N iu n a t e o r i a n i l a o t r a puede establecerse s i n u n a
p r u e b a histórica r e a l .
L a a c t i t u d o p u e s t a , e s d e c i r , e l o r i g e n a través d e l a difusión, s e e x p o n e c o n e l
intento de Heinrich Schurtz de conectar el arle decorativo del noroeste de
A m é r i c a c o n e l d e M e l a n e s i a . E l s i m p l e h e c h o d e q u e e n e s t a s áreas o c u r r e n
elementos q u e pueden interpretarse c o m o ojos, le indujo a asumir q u e ambos
t i e n e n u n o r i g e n común, s i n p e r m i t i r l a p o s i b i l i d a d d e q u e e l m o d e l o e n l a s d o s
áreas ( c a d a u n a d e l a s c u a l e s m u e s t r a c a r a c t e r i s t i c a s m u y d i f e r e n t e s ) p u e d a
h a b e r s e d e s a r r o l l a d o d e f u e n t e s i n d e p e n d i e n t e s . E n s u i n t e n t o , S c h u r t z siguió a
R a t z e ! , q u i e n y a había i n t e n t a d o e s t a b l e c e r c o n e x i o n e s e n t r e M e l a n e s i a y e l
n o r o e s t e d e América s o b r e l a b a s e d e o t r a s c a r a c t e r i s t i c a s c u l t u r a l e s .
M i e n t r a s q u e l a investigación etnográfica b a s a d a e n e s t a s d o s hipótesis f u n d a -
mentales parece caracterizar l a tendencia general d e l pensamiento europeo, ac-
t u a l m e n t e l a m a y o r i a d e antropólogos n o r t e a m e r i c a n o s s i g u e u n método d i f e r e n -
te. Quizás l a d i f e r e n c i a e n t r e l a s d o s d i r e c c i o n e s d e e s t u d i o p u e d e r e s u m i r s e m e j o r
p o r l a afirmación d e q u e i o s e r u d i t o s n o r t e a m e r i c a n o s están p r i n c i p a l m e n t e
i n t e r e s a d o s e n l o s fenómenos dinámicos d e l c a m b i o c u l t u r a l , e i n t e n t a n a c l a r a r l a
h i s t o r i a c u l t u r a l p o r m e d i o d e l a aplicación d e l o s r e s u l t a d o s d e s u s e s t u d i o s ; y
q u e r e l e g a n l a solución d e l a última c u e s t i ó n d e l a i m p o r t a n c i a r e l a t i v a d e l
p a r a l e l i s m o d e l d e s a r r o l l o c u l t u r a l e n á r e a s d i s t i n t a s , c o m o c o n t r a l a difusión
m u n d i a l , y l a e s t a b i l i d a d d e l o s r a s g o s c u l t u r a l e s d u r a n t e l a r g o s períodos h a s t a
u n t i e m p o f u t u r o e n q u e se c o n o z c a n m e j o r l a s c o n d i c i o n e s reales d e l c a m b i o
c u l t u r a l . L o s métodos etnológicos n o r t e a m e r i c a n o s s o n análogos a l o s e u r o p e o s ,
p a r t i c u l a r m e n t e a l o s e s c a n d i n a v o s , a l a arqueología, o a l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e l
p e r i o d o prehistórico d e l á r e a e s t e d e l M e d i t e r r á n e o .
P a r a e l observador distante puede parecer q u e losestudiantes norteamerica-
n o s están c o m p r o m e t i d o s c o n u n a s e r i e d e i n v e s t i g a c i o n e s d e t a l l a d a s s i n m u c h a
relación c o n l o s p r o b l e m a s d e u n a h i s t o r i a filosófica d e i a civilización h u m a n a .
C r e o q u e e s t a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a a c t i t u d n o r t e a m e r i c a n a sería i n j u s t a , p o r q u e
e s t a s ú l t i m a s c u e s t i o n e s están m u y c e r c a d e n u e s t r o c o r a z ó n c o m o d e l d e o t r o s
e r u d i t o s , y s o l o s n o s e r e m o s c a p a c e s d e r e s o l v e r u n c o m p l e j o p r o b l e m a histórico
p o r m e d i o d e u n a fórmula.
 96 Franz Boas
E n primer lugar, todo el problema de la historia cultural nos aparece como
un problema histórico. Para entender la historia es necesario saber no solamente
c ó m o son las cosas, sino c ó m o han llegado a ser. E n el ámbito de la etnología,
donde, para la mayor parte de las personas, no existen hechos históricos disponi-
bles excepto los que pueden revelarse por medio del estudio arqueológico, toda
evidencia de cambio puede deducirse solamente a través de m é t o d o s indirectos.
Su carácter se representa en las investigaciones de los estudiosos de filología
comparativa. E l m é t o d o se basa en la comparación de los fenómenos estáticos
combinados con el estudio de su distribución. L o que puede hacerse con este
m é t o d o está bien ilustrado por las investigaciones del doctor Lowie sobre las
sociedades militares de los indios de la Pradera, o |x>r la investigación moderna
de la mitología americana. Por supuesto, es verdad que no siempre podemos
esperar obtener datos incontrovertibles relacionados con la secuencia cronológi-
ca de los acontecimientos, pero pueden determinar algunos grandes rasgos con
un alto grado de probabihdad, incluso de certeza.
Tan pronto como se aplican estos método s, la sociedad primitiva pierde la
apariencia de estabilidad absoluta que se transmite al estudiante que ve a una
cierta gente solamente en un momento dado. Todas las formas culturales cam-
bian continuamente y están sujetas a modificaciones fundamentales.
Comprendemos por qué, en nuestros estudios, el problema de la difusión
debería ocupar una posición prominente. Es mucho m á s fácil probar la difusión
que seguir los desarrollos debidos a fuerzas internas, y los datos para tal estudio
se obtienen con gran dificultad. Sin embargo, pueden observarse en cada fenóme-
no de culturización en que los elementos extraños se remodelan según los mode-
los predominantes en su nuevo entorno, y pueden encontrarse en desarrollos
locales de ideas y actividades amphamenfe extendidas. L a razón por la que el
estudio del desarrollo interno no se ha seguido enérgicamente no .se debe a que
no sea importante desde un punto de vista teórico, sino que m á s bien es debido a
las inherentes dificultades metodológicas. Quizás pueda reconocerse que en los
últimos años se está centrando la atención sobre este problema, como manifies-
tan las investigaciones sobre los procesos de culturización y de la interdependen-
cia de actividades culturales que atraen la atención de muchos investigadores.
L a búsqueda de estas investigaciones resalta la importancia de una caracterís-
tica c o m ú n a todos los fenómenos históricos. Mientras en las ciencias naturales
estamos acostumbrados a considerar un número dado de causas y a estudiar sus
efectos, en los sucesos históricos estamos obligados a considerar cada fenómeno
no sólo como efecto sino también como causa. Esto es cierto incluso en la
aplicación particular de las leyes de la naturaleza física, como, por ejemplo, en el
estudio de la astronomía en la cual la posición de ciertos cuerpos celestes en un
momento dado puede considerarse efecto de la gravitación, mientras, al mismo
tiempo, su disposición particular en el espacio determina cambios futuros. Esta
relación se da mucho más claramente en la historia de la civilización humana.
Para poner un ejemplo: un excedente de comida puede causar un incremento de
la población y del tiempo libre, lo cual da oportunidad a ocupaciones que no son
absolutamente necesarias para las exigencias de la vida diaria. A la vez, el
incremento de la población y del tiempo Ubre, que puede aphcarse a nuevos
toti inrlodorí <\c lii eIlK)to(lfJi 97
inventos, da lugar a un mayor suministro de comida y a un posterior incremento
del tiempo Ubre, de manera que resulta un efecto acumulativo.
Podemos hacer consideraciones similares con respecto al importante proble-
ma de k relación del individuo con la sociedad, un problema que debe conside-
rarse siempre que estudiamos las condiciones dinámicas del cambio. Las activida-
des del individuo están determinadas en gran medida por su entorno social, pero
a la vez, sus propias actividades influyen en la sociedad en la que vive, y pueden
causar modificaciones en su forma. Obviamente, este problema es uno de los m á s
importantes a considerar en un estudio de cambios culturales. También empieza
a atraer la atención de estudiantes que ya no están satisfechos con la enumera-
ción sistemática de creencias y costumbres estandarizadas de una tribu, shio que
empiezan a interesarse por la cuestión del modo en que el individuo reacciona a
su total entorno social, y por las diferencias de o p i n i ó n y de modo de acción que
ocurren en la sociedad primitiva y que son las causas de cambios trascendentales.
E l método que intentamos desarrollar se basa en el estudio de los cambios
dinámicos en la sociedad que pueden observarse actualmente. Nos abstenemos de
intentar solucionar el problema fundamental del desarrollo general de la civiliza-
ción hasta que seamos capaces de desenmarañar los procesos que están ocurrien-
do ante nuestros ojos.
Incluso ahora se pueden sacar algunas conclusiones generales de este estudio.
Primero, la historia de la civilización humana no se nos muestra totalmente
determinada p o í i a necesidad psicológica que lleva a la evolución uniforme de
todo el mundo. M á s bien, vemos que cada grupo cultural tiene su propia historia
única, parcialmente dependienteTiel peculiar desarrollo interno del grupo social,
y parcialmente de las influencias ajenas a las que ha estado sujeto. H a habido
procesos de diferenciación gradual, asi como procesos de lúvelar las diferencias
entre centros culturales vecinos; pero seria bastante difícil entender, sobre la base
de un solo esquema evolutivo, qué ocurrió a ciertas personas en particular. U n
ejemplo del contraste entre los dos puntos de vista se indica claramente con la
comparación del tratamiento de la civilización zuñi, por Frank Hamilton Cus-
hing por una parte, y, por la otra, por estudiantes modernos, particularmente por
Elsie Clews Parsons, A . L . Kroebcr y Leslie Spiet. Cushing creía que era imposi-
ble expücar la cultura zuñi totalmente sobre la base de la reacción de la mente
zuñi a su entorno geográfico que seguía necesariamente de la posición en que la
gente estaba situada. L a fuerte penetración de Cushing en la mente india y su
conocimiento completo de la vida más íntmia de la gente, dio gran plausibilídad
a sus interpretaciones. Por otra parte, los estudios del doctor Pársons prueban
concluyentemente la gran influencia que han tenido las ideas españolas en la
cultura zuñi, y, junto a las investigaciones del profesor Kroeber, nos proporcio-
nan uno de los mejores ejemplos de aculturación que han llegado a nosotros. L a
explicación psicológica es totalmente e ngaños a, a pesar de su plausibilídad; y el
estudio histórico nos muestra una imagen totalmente diferente, en la que la única
combinación de rasgos antiguos (que en sí mismos son indudablemente comple-
jos) y de influencias europeas ha originado la situación actual.
L o s estudios de lá dínájnj^ija^s^sia^da primitiva muestran también que una
• suposición de estabilidad; continuada, tal como pide Elliot Smith, no tiene de
U I I l U l l V l II
98 Franz Boas
h e c h o ningún f u n d a m e n t o . D o n d e s e h a n e s t u d i a d o e n d e t a l l e l a s c o n d i c i o n e s
p r i m i t i v a s , p u e d e p r o b a r s e q u e están c a m b i a n d o c o n t i n u a m e n t e , y p a r e c e q u e
existe u n estrecho p a r a l e h s m o entre l a h i s t o r i a d e l a lengua y l a h i s t o r i a d e l
d e s a a o l l o c u l t u r a l g e n e r a l . L o s períodos d e e s t a b i l i d a d - a n s e g u i d o s d e p e r i o d o s
d e c a m b i o rápido. E s s u m a m e n t e i m p r o b a b l e q u e c u a l q u i e r c o s t u m b r e d e g e n t e s
p r i m i t i v a s p u d i e s e m a n t e n e r s e i n t a c t a d u r a n t e m i l e s d e a ñ o s . A d e m á s , i o s fenó-
m e n o s d e a c u l t u r a c i ó n p r u e b a n q u e l a t r a n s m i s i ó n d e c o s t u m b r e s d e u n a región
a o t r a s i n c a m b i o s c o n c o m i t a n t e s d e b i d o s a aculturación s o n m u y r a r o s . P o r
t a n t o , n o e s m u y p r o b a b l e q u e l a s a n t i g u a s c o s t u m b r e s mediterráneas p u e d a n
e n c o n t r a r s e a c t u a l m e n t e d e f o r m a homogénea e n l a s d i v e r s a s p a r t e s d e l g l o b o ,
c o m o pide l a teoria de Elliot Smith.
M i e n t r a s , e n g e n e r a l , e l c a r á c t e r histórico único d e l c r e c i m i e n t o c u l t u r a l e n
c a d a área s e p r e s e n t a c o m o e l e m e n t o d e s t a c a d o e n l a h i s t o r i a d e l d e s a r r o l l o
cultura!, a l m i s m o t i e m p o podemos reconocer q u e ocurren ciertos paralehsmos
típicos. N o o b s t a n t e , n o n o s i n c h n a m o s m u c h o a b u s c a r e s t a s s i m i l i t u d e s e n l a s
c o s t u m b r e s d e t a l l a d a s s i n o más b i e n e n c i e r t a s c o n d i c i o n e s dinámicas d e b i d a s a
c a u s a s s o c i a l e s o psicológicas q u e p u e d e n l l e v a r a r e s u l t a d o s s i m i l a r e s . E l e j e m p l o
d e l a relación e n t r e e l s u m i n i s t r o d e c o m i d a y l a p o b l a c i ó n , a l q u e m e h e r e f e r i d o
antes, puede servir c o m o e j e m p l o . O t r o t i p o d e e j e m p l o se presenta e n aquellos
casos e n q u e u n p r o b l e m a q u e se l e p l a n t e a a l h o m b r e p u e d e r e s o l v e r s e s o l a m e n t e
p o r u n número l i m i t a d o d e métodos. C u a n d o e n c o n t r a m o s , p o r e j e m p l o , e l
m a t r i m o n i o c o m o u n a institución u n i v e r s a l , p u e d e r e c o n o c e r s e q u e e l m a t r i m o -
n i o sólo e s p o s i b l e e n t r e u n n ú m e r o d e h o m b r e s y u n n ú m e r o d e m u j e r e s ; u n
número d e h o m b r e s y u n a m u j e r ; u n número d e m u j e r e s y u n h o m b r e ; o u n
h o m b r e y u n a m u j e r . D e h e c h o , todas estas f o r m a s se e n c u e n t r a n p o r t o d o e l
m u n d o y , p o r t a n t o , n o es s o r p r e n d e n t e q u e s e h a y a n a d o p t a d o f o r m a s análogas
de m a n e r a bastante independiente e n diferentes partes del m u n d o , y, consideran-
d o t a n t o l a s c o n d i c i o n e s económicas g e n e r a l e s d e l a h u m a n i d a d y e l carácter d e l
instinto sexual d e l o s animales superiores, t a m p o c o parece sorprendente q u ee l
m a t r i m o n i o d e g r u p o y l o s m a t r i m o n i o s pohándncos sean, c o m p a r a t i v a m e n t e
hablando, raros. Se pueden hacer consideraciones similares respecto a las visiones
filosóficas d e l a h u m a n i d a d . E n r e s u m e n , s i b u s c a m o s l e y e s , l a s l e y e s están
r e l a c i o n a d a s c o n l o s e f e c t o s d e l a s c o n d i c i o n e s fisiológicas, psicológicas y s o c i a l e s ,
n o c o n las secuencias d e l l o g r o cultural.
E n a l g u n o s c a s o s , u n a s e c u e n c i a r e g u l a r d e éstos p u e d e a c o m p a ñ a r a l e s t a d o
psicológico o s o c i a l . E s t o s e i l u s t r a c o n l a s e c u e n c i a d e i n v e n t o s i n d u s t r i a l e s e n e !
V i e j o M u n d o y e n América, q u e y o c o n s i d e r o i n d e p e n d i e n t e s . U o p e r i o d o d e
recolección d e c o m i d a y d e l u s o d e l a p i e d r a f u e s e g u i d o p o r l a invención d e l a
a g r i c u l t u r a , d e l a c e r á m i c a y , finalmente, p o r e l u s o d e l o s m e t a l e s . O b v i a m e n t e ,
e s t e o r d e n s e b a s a e n l a c a n t i d a d m a y o r d e t i e m p o q u e l a h u m a n i d a d dedicó a i
uso de productos naturales, de herramientas y utensilios, y a las variaciones q u e
se d e s a r r o l l a r o n c o n e l l o . A u n q u e , e n e s t e c a s o , p a r e c e e x i s t i r p a r a l e l i s m o e n l o s
d o s c o n t i n e n t e s , s e r i a inútil i n t e n t a r s e g u i r e ! o r d e n c o n d e t a l l e . D e h e c h o , n o s e
a p l i c a a o t r o s i n v e n t o s . L a domesticación d e a n i m a l e s , q u e , e n e l V i e j o M u n d o
debió s e r u n l o g r o t e m p r a n o , ocurrió m u y t a r d e e n e l N u e v o M u n d o , d o n d e l o s
a n i m a l e s d o m e s t i c a d o s , e x c e p t o e l p e r r o , a p e n a s existían e n e l m o m e n t o d e l
l i l i l i i i i l i II
Los métodos de la etnoloigía 99
d e s c u b r i m i e n t o . E n Perú, c o n l a domesticación d e l a l l a m a , y a se había i n i c i a d o
e l p r o c e s o y l o s pájaros se c r i a b a n e n v a r i a s p a r t e s d e l c o n t i n e n t e .
S e p u e d e h a c e r u n a consideración s i m i l a r r e s p e c t o a l d e s a r r o l l o d e l r a c i o n a h s -
m o . P a r e c e s e r u n a d e l a s características f u n d a m e n t a l e s d e l d e s a r r o l l o d e l a
h u m a n i d a d q u e l a s a c t i v i d a d e s q u e se h a n d e s a r r o l l a d o i n c o n s c i e n t e m e n t e se
c o n v i e r t e n g r a d u a l m e n t e e n t e m a d e r a z o n a m i e n t o . P o d e m o s o b s e r v a r este p r o -
c e s o e n t o d o s l o s l u g a r e s . Quizás, se d a más c l a r a m e n t e e n l a h i s t o r i a d e l a
c i e n c i a , l a c u a l h a e x t e n d i d o e l a l c a n c e d e s u investigación s o b r e u n t e r r e n o
a m p ü o y h a t o m a d o e n consideración a c t i v i d a d e s h u m a n a s q u e s e p r o d u c e n
automáticamente e n l a v i d a d e l i n d i v i d u o y d e l a s o c i e d a d .
H a s t a a h o r a n o m e h e r e f e r i d o a o t r o a s p e c t o d e l a etnología m o d e r n a q u e :
está r e l a c i o n a d o c o n e l c r e c i m i e n t o d e l psicoanálisis. S i g m u n d F r e u d h a i n t e n t a -
d o m o s t r a r q u e e l p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o e s , e n m u c h o s a s p e c t o s , análogo a l a s
f o r m a s d e a c t i v i d a d psíquica i n d i v i d u a l q u e él h a e x p l o r a d o a través d e s u s
métodos psicoanaüticos. E n m u c h o s a s p e c t o s , s u s i n t e n t o s s o n s i m i l a r e s a l a
interpretacióii d e l a m i t o l o g í a p o r p a r t e d e s i m b o h s t a s , c o m o S t u c k e n . R i v e r s
cogió l a s u g e r e n c i a d e F r e u d , así c o m o l a s I n t e r p r e t a c i o n e s d e G r e e b n e r y E l l i o t
S m i t h , y e n s u s n u e v o s e s c r i t o s e n c o n t r a m o s u n a p e c u l i a r aplicación d e s c o n e c t a -
d a d e u n a a c t i v i d a d psicológica y l a a p l i c a c i ó n d e l a t e o r i a d e t r a n s m i s i ó n
antigua.
M i e n t r a s , y o creo q u ea l g u n a s de las ideas subyacentes a los estudios psicoa-
nalíticos d e F r e u d p u e d e n a p l i c a r s e p r o v e c h o s a m e n t e a l o s p r o b l e m a s e t n o l ó g i -
c o s ; y n o m e p a r e c e q u e l a explotación u n i l a t e r a l d e e s t e método avanzará
n u e s t r o e n t e n d u n i e n t o d e l d e s a r r o l l o d e l a sociedad h u m a n a . C i e r t a m e n t e , es
v e r d a d q u e l a iníluencia d e l a s i m p r e s i o n e s r e c i b i d a s d u r a n t e l o s p r i m e r o s a ñ o s
de v i d a se h a s u b e s t i m a d o c o m p l e t a m e n t e y q u e e l c o m p o r t a m i e n t o s o c i a l d e l
h o m b r e d e p e n d e e n g r a n m e d i d a d e l o s p r i m e r o s hábitos q u e s e e s t a b l e c e n a n t e s
del m o m e n t o e n que empieza e l uso d e l a m e m o r i a , y q u em u c h o s d e los l l a m a d o s
rasgos raciales o h e r e d i t a r i o s se c o n s i d e r a n s o b r e t o d o c o m o e l r e s u l t a d o d e u n a
exposición t e m p r a n a a u n a c i e r t a f o r m a d e c o n d i c i o n e s s o c i a l e s . M u c h o s d e e s t o s
h á b i t o s n o s e t i e n e n e n c o n s i d e r a c i ó n y , p o r t a n t o , sólo s e r o m p e n c o n d i f i c u l t a d .
G r a n p a r t e d e l a d i f e r e n c i a e n e l c o m p o r t a m i e n t o d e l varón a d u l t o y d e l a
h e m b r a puede retroceder a esta causa. S i n e m b a r g o , si i n t e n t a m o s aplicar t o d a l a
teoría d e l a i n f i u e n c i a d e l o s d e s e o s r e p r i m i d o s a l a s a c t i v i d a d e s d e l h o m b r e b a j o
f o r m a s s o c i a l e s d i f e r e n t e s , p i e n s o q u e e x t e n d e m o s m á s allá d e s u s h m i t e s legíti-
m o s l a s d e d u c c i o n e s q u e p u e d e n o b t e n e r s e d e l a o b s e r v a c i ó n d e l a psicología
individual n o r m a l y a n o r m a l . H a y m u c h o s o t r o s factores de m a y o r i m p o r t a n c i a .
P a r a d a r u n e j e m p l o : l o s fenómenos d e l a l e n g u a m u e s t r a n c l a r a m e n t e q u e l a s
condiciones, bastante diferentes de aquellas a lasq u elos psicoanalistas dirigen s u
atención, d e t e r m i n a n e l c o m p o r t a m i e n t o m e n t a l d e l h o m b r e . L o s c o n c e p t o s g e n e -
rales subyacentes a l a lengua s o n t o t a l m e n t e desconocidos para l a m a y o r i a de l a
g e n t e . N o s e c o n s i d e r a n h a s t a q u e e m p i e z a e l e s t u d i o científico d e l a g r a m á t i c a .
S i n e m b a r g o , l a s categorías d e l l e n g u a j e n o s h a c e n v e r e l m u n d o d i s p u e s t o e n
ciertos grupos conceptuales definidos q u e ,a causa d e nuestra falta d e conoci-
m i e n t o s o b r e l o s p r o c e s o s hngüísticos, s e t o m a n c o m o c a t e g o r í a s o b j e t i v a s y q u e ,
p o r t a n t o , se i m p o n e n s o b r e l a f o r m a d e n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s . N o se c o n o c e
! lU1111 u u i l l l l l l l l l l l l i » .
100 Franz Boas

cuál puede ser el origen de estas categorías, pero parece bastante cierto que no
hay nada que hacer con los fenómenos que son tema del estudio psicoanalitico.
L a aplicabilidad de la teoria psicoanalitica del simbolismo también tiene
grandes dudas. Deberiamos recordar que la interpretación simbóüca ha ocupado
una posición prominente en la filosofía de todos los tiempos. Está presente no
sólo en la vida primitiva, sino que la historia de la filosofía y de la teología
abunda en ejemplos de un alto desarrollo del s í m b o h s m o , cuyo tipo depende de
la actitud mental general del filósofo que lo desarrolla. Los teólogos que interpre-
taron la Biblia sobre la base del s í m b o h s m o religioso no estaban menos seguros
de lo correcto de sus planteamientos de lo que lo están los psicoanaüstas de sus
interpretaciones del pensamiento y la conducta basados en el simbolismo sexual.
Los resultados de una interpretación simbólica dependen principalmente de la
actitud subjetiva del investigador, que dispone los fenómenos según su concepto
principal. Para probar la aplicabilidad del simbolismo del psicoanálisis, seria
necesario mostrar que una interpretación simbóüca desde otros puntos de vista
totalmente diferentes no sería igualmente admisible, y que las expücaciones que
dejan significado símbóüco, o lo reducen al mínimo, no serían adecuados.
Mientras que podemos dar la bienvenida a la aplicación de todo avance en el
m é t o d o de la investigación psicológica, no podemos aceptar como avance en el
m é t o d o etnológico la cruda tra.sferencia de una novela, m é t o d o unilateral de
investigación psicológica del individuo a fenómenos sociales cuyo origen se de-
muestra históricamente que está determinado y sujeto a las influencias que no
son en absoluto comparables a las que controlan la psicología del individuo.

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