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04/12/2018

Especialização em Arquitetura Comercial

Instalações e Segurança contra Incêndio

Prof. Me. Michelle Trevisan

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CONCEITOS BÁSICOS

• FOGO E COMBUSTÃO
• O homem aprendeu desde a pré-história a dominar o fogo, como
sendo um gerador de energias e riquezas.
• Da mesma forma, a evolução humana nos tirou das cavernas
para habitarmos em grandes centros urbanos.

CONCEITOS BÁSICOS

• FOGO E COMBUSTÃO
 Este conhecimento também ajuda a identificar os riscos
potenciais para quem combate o incêndio e para outras
pessoas enquanto trabalham no local do incêndio.

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CONCEITOS BÁSICOS

• FOGO E COMBUSTÃO

 O fogo é uma reação química denominada de


combustão, que se caracteriza pelo
desprendimento de luz e calor.

CONCEITOS BÁSICOS

• FOGO E COMBUSTÃO

 Para que haja combustão é necessária a presença


simultânea de três elementos nas devidas proporções:

COMBUSTÍVEL

COMBURENTE

CALOR

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CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 COMBUSTÍVEL

 É toda substância capaz de queimar e continuar


queimando sem nenhuma adição suplementar de calor.

 Os combustíveis podem ser, sólidos, líquidos ou gasosos .

CONCEITOS BÁSICOS

 COMBURENTE

 É o elemento que possibilita vida às chamas, e intensifica a


combustão.

 O mais comum é o oxigênio.

 Para que haja uma combustão completa é necessário que a


porcentagem de oxigênio esteja na faixa de 13% a 21%.

 Caso esta faixa esteja entre 4% e 13% a combustão será


incompleta, ou ainda, não se processará, em porcentagens
inferiores a 4%.

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CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 CALOR

 Forma de energia que eleva a temperatura.

 É a condição favorável que provoca a interação entre os dois


reagentes.

 Sendo este o elemento de maior importância no triângulo do


fogo, uma vez que é responsável pelo início do processo de
combustão, já que os dois outros reagentes, em condições
naturais, encontram-se permanentemente associados.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 TETRAEDRO DO FOGO

 Reação em cadeia

 É a queima auto-sustentável.

 É a união dos três itens anteriormente descritos, gerando


uma reação química em cadeia não controlável.

CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 Eliminando um dos elementos do triângulo do fogo,


terminará a combustão.

 Aí se tem uma indicação muito importante de como se


pode acabar com o fogo:
 pode-se eliminar a substância COMBUSTÍVEL;

 pode-se eliminar o CALOR;

 pode-se, ainda, eliminar ou afastar o COMBURENTE (o oxigênio);

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CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 O triângulo do fogo é como um TRIPÉ.

 Eliminando-se uma das pernas, acaba a sustentação, isto é,


o fogo se extingue.

CONCEITOS BÁSICOS

 FOGO E COMBUSTÃO

 De tudo isso se concluí que:

 ... impedindo a ligação dos pontos do triângulo, ou seja,


dos elementos essenciais, indispensáveis para o fogo, este
não surgirá ou deixará de existir se já tiver começado.

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CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à velocidade de propagação

 Lenta

 Quando não há produção de chamas ou de qualquer


fenômeno luminoso;

CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à velocidade de propagação

 Viva

 Quando há produção de chamas e luminosidade.

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CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à velocidade de propagação

 Muito Viva

 Quando a reação se processa com grande velocidade,


porém, inferior a 300 m/s, ou seja, a deflagração.

 Pode ser exemplificada pela queima da pólvora negra ao


ar livre.

CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à velocidade de propagação

 Instantânea

 Quando a combustão se processa de forma súbita, com


velocidade superior a 300 m/s, atingindo imediatamente toda
a massa do corpo.

 O efeito desta combustão é a explosão (detonação).

 Pode ser exemplificada pela detonação da dinamite e da


nitroglicerina.

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à reação

 Combustão Incompleta

 É aquela na qual a concentração de oxigênio é baixa,


variando de 8% a 13%, tendo como produto da reação o
monóxido de carbono (CO).

 Neste caso, nos combustíveis sólidos haverá formação de


brasas sem chamas.

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CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à reação

 Combustão Completa

 É aquela na qual a concentração de oxigênio é propícia à


combustão, ou seja variando de 13% a 21%.

 Neste caso, os produtos resultantes da combustão serão o


dióxido de carbono (CO2), a água em forma de vapor e
cinzas.

CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à reação

 Combustão Espontânea

 Em alguns corpos este fenômeno ocorre sem que haja fonte externa
de calor. Porém, devido a reações físico-químicas (fermentação), há
a emissão de gases que podem provocar combustão. Em outros
corpos, em temperaturas ambientes, há a combustão devido à
emissão de gases e/ou vapores, sem que haja uma fonte externa de
calor.

 (Ex: fósforo branco em contato com oxigênio)

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CONCEITOS BÁSICOS

 CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

 Quanto à reação

 Explosão

 É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima


velocidade, em locais confinados.

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

PONTO DE FULGOR (Flash point) ou

temperatura de inflamação

PONTO INFLAMAÇÃO (Fire point) ou

temperatura de combustão

PONTO DE IGNIÇÃO (Ignition temperature) ou

temperatura de ignição

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CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO DE FULGOR (Flash point)

 É a temperatura mínima na qual um corpo combustível


começa a emitir quantidade suficiente de vapores para
provocar uma chama de curta duração, lampejo (flash) na
presença de uma fonte ígnea externa.

 Porém, ao ser afastada a fonte externa, a combustão não


se mantém, devido à pequena quantidade de vapores.

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO DE FULGOR (Flash point)

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CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO INFLAMAÇÃO (Fire point)

 Também conhecido como ponto de combustão, é a temperatura


mínima, na qual os vapores emitidos por um corpo combustível
provoca combustão na presença de uma fonte ígnea externa.

 Porém ao ser retirada a fonte externa a chama se mantém acesa.

 O ponto de combustão ocorre alguns graus acima do ponto de


fulgor.

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO INFLAMAÇÃO (Fire point)

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CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO DE IGNIÇÃO (Ignition temperature)

 É a temperatura mínima na qual os vapores (gases)


desprendidos por um corpo combustível provocam
combustão ao entrar em contato com o ar, independente
ou não da presença de qualquer fonte ígnea externa e
mantem a combustão.

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 PONTO DE IGNIÇÃO (Ignition temperature)

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 De acordo com a NR 20 (Segurança e Saúde no trabalho


com inflamáveis e combustíveis):

 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS:

 São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60°C

 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS:

 São líquidos com ponto de fulgor > 60°C e ≤ 93°C

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CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

 https://www.youtube.com/watch?v=QzNZDUDLNtQ

 https://www.youtube.com/watch?v=x9S4LtY11Ys

 https://www.youtube.com/watch?v=CQjwggrxtHM

CONCEITOS BÁSICOS

 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO

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CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras:


 Condução,

 Convecção

 Irradiação

 Ainda que eles possam e normalmente ocorrerem


simultaneamente, um deles pode ter maior importância,
sobre os outros, em cada situação.

CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Condução

 É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio


material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo.

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CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Condução

CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Convecção

 É quando o calor se transmite através de uma massa de ar


aquecida, que se desloca do local em chamas, levando
para outros locais quantidade de calor suficiente para que
os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de
combustão, originando outro foco de fogo.

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CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Convecção

CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Irradiação

 É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através


do espaço, sem utilizar qualquer meio material.

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CONCEITOS BÁSICOS

 FORMAS DE PROPAGAÇÃO

 Irradiação

CONCEITOS BÁSICOS

 INCÊNDIO

 Chamamos Incêndio a todo fogo anômalo que não sendo


obstado, se propaga e envolve tudo quanto possa devorar,
seja ele casual ou intencional.

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CONCEITOS BÁSICOS

 INCÊNDIO

 Fogo indesejável, seja qualquer a sua dimensão.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

 INCÊNDIOS NO BRASIL

 17/12/1961 – Gran Circo Norte Americano – 250 mortes

 MARCO DIVISÓRIO

 24/02/1972 – Ed. Andraus – 16 mortes

 01/02/1974 – Ed. Joelma – 179 mortes

CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio do Edifício Andraus

 24/02/72

 16 mortos e feriu outras 375 pessoas.

 A edificação em concreto armado

 Abrigava escritórios e uma loja de departamentos.

 Este incêndio foi um exemplo inusitado de propagação


exterior de incêndio em um prédio elevado

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio do Edifício Andraus

 O incêndio teve início 5º andar.

 Propagou-se para os pisos superiores através do forro do 5º andar.

 O incêndio se desenvolveu em quatro andares da loja de


departamentos e propagou-se externamente, envolvendo outros
24 andares.

 O heliporto proveu refúgio para 300 pessoas, enquanto outras 200


ficaram presas na escadaria durante a propagação do incêndio

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CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio do Edifício Andraus

 Os bombeiros salvaram 100 pessoas na escadaria do 15º andar


através de escadas prolongáveis.

 Helicópteros salvaram 350 pessoas, sendo que o restante saiu pela


escada assim que o fogo foi controlado.

 O prédio era servido por uma escada de alvenaria enclausurada e


não tinha sinalização de segurança, nem iluminação de emergência,
sistema de detecção e alarme de incêndio.

 Possuía sistema hidráulico por hidrantes .

CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio no Edifício Joelma

 01/02/74

 Vitimou 189 pessoas e teve em torno de 300 feridos.

 Embora a edificação fosse basicamente resistente ao fogo,


o acabamento interno era constituído inteiramente por
materiais combustíveis, o que contribuiu para o rápido
alastramento do fogo ao longo do edifício, o que consumiu
todo o material combustível do 12º ao 25º andares.

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CONCEITOS BÁSICOS

 https://www.youtube.com/watch?v=-3RRsCQb1kY

CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio no Edifício Joelma

 O Joelma não contava com condições mínimas de segurança em


situação de incêndio.

 A única escada existente não era enclausurada.

 Não havia sistema de detecção e alarme contra incêndio, sinalização


de segurança.

 Muitas das pessoas tendo presente na memória o incêndio do


Andraus foram para o telhado, mas neste caso a aproximação segura
e o pouso foi impossível, uma vez que o fogo se estendia pelos dois
lados do prédio.

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CONCEITOS BÁSICOS

 Incêndio no Edifício Joelma

 O incêndio que iniciou no 12º pavimento de um edifício de 25 andares


de concreto armado, durante o expediente, destruiu todo o conteúdo
de todos os escritórios acima deste pavimento.

 É um exemplo de como um edifício alto não deve ser construído.

 As paredes internas dos escritórios foram construídas de painéis


combustíveis pregados a estrutura de vigas de madeira.

 O forro do teto que foram suspensas na madeira por ganchos feitos de


fibras combustíveis, móveis combustíveis e grande quantidade de
papel associada com a ocupação de escritório compuseram esta
forte carga de combustível.

CONCEITOS BÁSICOS

 ESCADAS: ROTA DE FUGA SEGURA?

 No edifício Andraus, o incêndio iniciado no 5º andar


comprometeu rapidamente a porta de acesso à escada
(que servia a todo o edifício), permitindo a penetração de
gases quentes e fumaça

 No edifício Joelma a escada era aberta, constituindo-se em


caminho livre para a ascensão dos gases quentes e da
fumaça.

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CONCEITOS BÁSICOS

 INCÊNDIOS SÉCULO XXI

 2003 – The Station – Rhode Island – ± 100 pessoas

 2004 – Ycua Bolaños – Assunção – ± 350 mortos

 2004 – Cromagnon – Buenos Aires – 194 mortos

 2009 – Santika – Bangkok – 70 mortos

 2009 – Lame Horse - Perm, Russia – 156 mortes

 2013 – Kiss – Santa Maria – 242 mortos

CONCEITOS BÁSICOS

 The Station – Rhode Island, EUA, 20/02/2003

 Estima-se a casa estava lotada para um concerto da


banda Great White.

 Contudo, logo depois do início do show, o uso ilegal de


fogos de artifício dentro da boate iniciou um incêndio que
matou 100 pessoas.

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 Ycua Bolaños

 Em 1º de agosto de 2004 , na cidade de Assunção, no


Paraguai, pegou fogo um supermercado da rede Ycua
Bolaños.

 Eram 11:30 horas e encontravam-se no interior da


edificação aproximadamente 900 pessoas.

 Do incêndio resultaram 350 mortos, 70 pessoas


desaparecidas e 300 feridos.

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CONCEITOS BÁSICOS

 Ycua Bolaños

 Materialmente a rede varejista perdeu toda a área do


supermercado, com 6.000 m², e seu conteúdo.

CONCEITOS BÁSICOS

 Ycua Bolaños

 Testemunhas afirmam que portas do supermercado foram


fechadas logo após o início do incêndio, aparentemente
para se evitar furtos.

 Sem a menor dúvida, parte das saídas que se abria para o


estacionamento de veículos, encontrava-se fechada
quando da chegada do corpo de bombeiros.

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CONCEITOS BÁSICOS

 Ycua Bolaños

CONCEITOS BÁSICOS

 O incêndio atingiu temperaturas de cremação


(aproximadamente 1.000° C).

 Iniciou-se sobre o forro, abaixo do teto, provavelmente pelo


acúmulo de gordura e outros combustíveis nessa área. Tais
combustíveis foram aquecidos pelo contato com o calor do
duto de exaustão.

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CONCEITOS BÁSICOS

 Tragédia não foi maior porque os bombeiros arrombaram


uma parede de tijolo de vidro lateral para poder entrar e
dar combate e resgatar as pessoas.

CONCEITOS BÁSICOS

 CROMAGNON

 Em 30 de dezembro de 2004, em Buenos Aires, um incêndio no


Boliche República Cromagnon deixou 175 mortos, com 714
feridos, 102 deles em estado grave.

 80% dos mortos tinha entre 15 e 18 anos.

 No local encontravam-se aproximadamente 3.000 pessoas.

 Indica-se como causa do incêndio o uso de fogo de artifício


no interior da edificação, o qual teria inflamado o material de
acabamento do teto.

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CONCEITOS BÁSICOS

 CROMAGNON

 Houve problemas com as rotas de fuga - quatro, das seis


portas de saída, apresentavam alguma forma de bloqueio
para evitar acesso gratuito de pessoas.

 A maioria das vítimas teve problemas por inalação de


fumaça e gases aquecidos, com queimaduras nas vias
aéreas.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 BOATE KISS

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 BOATE KISS

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CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Sabemos que se o fogo ocorrer em área ocupada por


pessoas, há grandes chances de que ele seja descoberto
logo no seu início e a situação mais facilmente resolvida.

 Mas se ocorrer quando a edificação estiver deserta ou


fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes
proporções

CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Comportamento do fogo depende de vários fatores:


 Ocupação;

 Materiais de acabamento e revestimento;

 Mobiliário (quantidade);

 Ventilação;

 Entre outros.

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CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 https://www.youtube.com/watch?v=OP6EDCiUNbQ

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CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Com a evolução do incêndio e a oxigenação do ambiente,


através de portas e janelas, o incêndio ganhará ímpeto.

 Os materiais passarão a ser aquecidos por convecção e


radiação acarretando um momento denominado de
“Inflamação generalizada – Flash Over”, que se caracteriza
pelo envolvimento total do ambiente pelo fogo e pela emissão
de gases inflamáveis através de portas e janelas

 Neste momento torna-se impossível a sobrevivência no interior


do ambiente.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

 https://www.youtube.com/watch?v=pgDbsv62cu8&list=PL38
6371DD1CBA390F&index=3

CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 O tempo gasto para o incêndio alcançar o ponto de


Inflamação generalizada é relativamente curto e depende,
essencialmente, dos revestimentos e acabamentos
utilizados no ambiente de origem.

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CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Porém, se a oxigenação é inadequada e a temperatura


permanece em elevação, poderemos progredir para um
backdraft.

 A queima torna-se lenta e a combustão incompleta porque


não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

 Por vezes também é chamado de Backdraught

 É a rápida reintrodução de oxigênio em ambiente pobre de


oxigênio.

CONCEITOS BÁSICOS

 https://www.youtube.com/watch?v=THRDLkDZV5Y

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CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Nesses casos, os bombeiros precisam realizar uma


adequada ventilação para permitir que a fumaça e os
gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do
ambiente;

 No entanto, isso deve ser realizado com cautela, pois uma


ventilação inadequada suprirá abundante e
perigosamente o local.

CONCEITOS BÁSICOS

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CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 A possibilidade de um foco de incêndio extinguir ou evoluir


para um grande incêndio depende, basicamente dos
seguintes fatores:
 quantidade, volume e espaçamento dos materiais
combustíveis no local;
 tamanho e situação das fontes de combustão;
 área e locação das janelas;
 velocidade e direção do vento;
 a forma e dimensão do local.

CONCEITOS BÁSICOS

 EVOLUÇÃO DE UM INCÊNDIO

 Entre outros fatores, os que realmente merecem destaque e


estudo são:

 Conteúdo combustível (carga de incêndio)

 Ventilação

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NORMAS REGULAMENTADORAS

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NORMAS REGULAMENTADORAS

 LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.

 Estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e


Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco
de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras
providências.

NORMAS REGULAMENTADORAS

 LEI COMPLEMENTAR N.º 14.555, DE 02 DE JULHO DE 2014.

 Altera a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro


de 2013, que estabelece normas sobre Segurança,
Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e
áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul
e dá outras providências.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

 LEI COMPLEMENTAR N.º 14.690, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

 Altera a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro


de 2013, que estabelece normas sobre Segurança,
Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e
áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul
e dá outras providências.

NORMAS REGULAMENTADORAS

 LEI COMPLEMENTAR Nº 14.924, DE 22 DE SETEMBRO DE 2016.

 Altera a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro


de 2013, que estabelece normas sobre Segurança,
Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e
áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul
e dá outras providências.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

 LEI Nº 13.425, DE 30 DE MARÇO DE 2017.

 Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e


combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos,
edificações e áreas de reunião de público;

 Altera as Leis nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406,


de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil; e dá outras
providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO I

 DOS OBJETIVOS E DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

 Art. 4.º As edificações e áreas de risco de incêndio deverão


possuir Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios –
APPCI –, expedido pelo CBMRS.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 § 1.º Excluem-se das exigências desta Lei Complementar:

 I - edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares

 II - residências exclusivamente unifamiliares localizadas em edificação


com ocupação mista de até 2 (dois) pavimentos, desde que as
ocupações possuam acessos independentes;

 III - propriedades destinadas a atividades agrossilvipastoris,


excetuando-se silos e armazéns, que serão regulamentadas por
RTCBMRS;

 IV - empreendedor que utilize residência unifamiliar, sem atendimento


ao público ou estoque de materiais.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 § 2.º As edificações e áreas de risco de incêndio


enquadradas nos incisos abaixo serão regularizadas
mediante Certificado de Licenciamento do Corpo de
Bombeiros – CLCB –, obtido por meio eletrônico, cumprindo
as RTCBMRS:

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 I - as edificações ou áreas de risco de incêndio deverão atender a todos os seguintes requisitos:

 a) ter área total de até 200m² (duzentos metros quadrados);

 b) possuir até 2 (dois) pavimentos;

 c) ser classificada com grau de risco baixo ou médio, conforme as Tabelas do Decreto Estadual

 d) não se enquadrar nas divisões F-5, F-6, F-7, F-11, F-12, G-3, G-4, G-5 e G-6, e nos grupos L e M,
conforme as Tabelas constantes em Decreto Estadual;

 e) não possuir depósito ou áreas de manipulação de combustíveis, inflamáveis, explosivos ou


substâncias com alto potencial lesivo à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais
como peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas,
substâncias corrosivas e substâncias perigosas diversas;

 f) não possuir mais de 26kg (vinte e seis quilogramas) de GLP;

 g) não possuir subsolo com área superior a 50 m² (cinquenta metros quadrados);

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 I - acesso é o caminho a ser percorrido pelos usuários do


pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para
alcançar a escada ou a rampa, área de refúgio ou descarga,
nas edificações com mais de um pavimento, ou o espaço livre
exterior, nas edificações térreas.

 Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens,


vestíbulos, antecâmaras, sacadas, varandas e terraços;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 II - altura da edificação:

 a) altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que


caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do
paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais
baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 II - altura da edificação:

 b) altura da edificação ou altura descendente é a medida em metros


entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a
projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais
alto do piso do último pavimento. Como paramento externo da parede da
edificação pode ser considerado o plano da fachada do pavimento de
descarga, se os pavimentos superiores constituírem corpo avançado com
balanço máximo de 1,20m (um metro e vinte centímetros), excluídas as
marquises;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 X - carga de incêndio é a soma das energias caloríficas


possíveis de serem liberadas pela combustão completa de
todos os materiais combustíveis contidos num ambiente,
pavimento ou edificação, inclusive o revestimento das
paredes, divisórias, pisos e tetos;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XI - capacidade de lotação é a quantidade máxima de


pessoas em uma edificação ou área de risco de incêndio,
de acordo com a ocupação e demais características, cujo
cálculo é regulado por RTCBMRS;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XII - compartimentação são medidas de proteção passiva,


constituídas de elementos de construção resistentes ao
fogo, destinados a evitar ou a minimizar a propagação do
fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifício, no
mesmo pavimento ou para pavimentos elevados
consecutivos;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XVII - edificação ou área de risco de incêndio existente:

 a) regularizada: é aquela detentora de habite-se ou projeto protocolado


na Prefeitura Municipal ou PPCI/PSPCI protocolado no CBMRS ou
documentação emitida por órgão público que comprove sua existência,
com área e atividade da época, até 26 de dezembro de 2013;

 b) não regularizada: é aquela já construída, que não se enquadre no


disposto na alínea “a”, desde que comprove através de registro
fotográfico, documentos históricos e documentos públicos a existência do
prédio no endereço anteriormente a 26 de dezembro de 2013;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XIX - edificação térrea é a construção de um pavimento, podendo


possuir mezaninos cuja somatória de áreas deve ser menor ou igual à
terça parte da área do piso de pavimento, não excedendo 250m²
(duzentos e cinquenta metros quadrados);

 XXII - mezanino é uma plataforma elevada circulável que subdivide


parcialmente um andar em dois que, em excedendo 250m² (duzentos
e cinquenta metros quadrados) ou a terça parte da área do piso de
pavimento, deverá, para fins de prevenção, ser considerado outro
pavimento. O limite será considerado por unidade autônoma;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XXIV - ocupação ou uso é a atividade ou uso de uma edificação;

 XXV - ocupação mista é a edificação que abriga mais de um tipo de


ocupação;

 XXVI - ocupação predominante é a atividade ou uso principal


exercido na edificação;

 XXVII - nível de descarga é o nível no qual uma porta externa conduz


a um local seguro no exterior;

 XXVIII - pavimento é o plano de piso;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XXXI - Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PPCI –


é um processo que contém os elementos formais, que todo
proprietário ou responsável pelas áreas de risco de incêndio e
edificações deve encaminhar ao Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio Grande do Sul, conforme orientações do
referido órgão. O PPCI será exigido na sua forma completa ou
simplificada, de acordo com o uso, a classificação e a
atividade desenvolvida na edificação;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XXXII - Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra


Incêndio – PSPCI – é um processo que contém um conjunto
reduzido de elementos formais, em função da classificação de
ocupação, carga de incêndio e uso da edificação, que
dispensa a apresentação do Projeto de Prevenção e Proteção
Contra Incêndio – PrPCI – em conformidade com esta Lei
Complementar e Resolução Técnica do Corpo de Bombeiros
Militar do Rio Grande do Sul – RTCBMRS

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XXXIII - Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI – é o projeto


técnico que contém o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o
incêndio, permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de
risco de incêndio, dificultar a propagação do incêndio, proporcionar meios de
controle e extinção do incêndio e permitir o acesso para as operações do
Corpo de Bombeiros.
 O PrPCI será elaborado por profissional registrado e com a devida atribuição no Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA/Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia – CREA (Sistema CONFEA/CREA) ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU,
acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO II

 DOS CONCEITOS E DAS DEFINIÇÕES

 XL - subsolo é o (s) pavimento (s) de uma edificação situado (s)


abaixo do pavimento térreo, de acordo com a NBR 9.077/2001
- “Saídas de emergências em edificações” e RTCBMRS;

 XLI - vistoria de segurança contra incêndio (vistoria) é a


verificação “in loco” do cumprimento das exigências das
medidas de segurança contra incêndio nas edificações e
áreas de risco de incêndio;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO VI

 DAS COMPETÊNCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

 § 1.º O APPCI terá prazo de validade de 2 (dois) anos e de 5


(cinco) anos, de acordo com a classificação de ocupação
e uso da edificação, conforme Tabelas instituídas em
Decreto Estadual.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO VI

 DAS COMPETÊNCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

 § 2.º O APPCI terá prazo de validade de 2 (dois) anos para


as edificações classificadas quanto à ocupação no Grupo
F, com grau de risco de incêndio médio e alto, conforme
Tabelas instituídas em Decreto Estadual, e locais de elevado
risco de incêndio e sinistro, conforme RTCBMRS.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO VI

 DAS COMPETÊNCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

 § 3.º O APPCI terá prazo de validade de 5 (cinco) anos para


as demais edificações e áreas de risco de incêndio.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 16. Compete ao CBMRS realizar vistorias ordinárias e


extraordinárias, de acordo com a ocupação e uso das edificações.

 § 1.º As vistorias ordinárias dar-se-ão por ocasião da liberação e da


renovação do APPCI, conforme segue:

 I - 2 (dois) anos, para as edificações classificadas quanto à ocupação


no Grupo F, com grau de risco de incêndio médio e alto, conforme
Tabelas instituídas em Decreto Estadual e locais de elevado risco de
incêndio e sinistro, conforme RTCBMRS;

 II - 5 (cinco) anos, para as demais ocupações.

 § 2.º As vistorias extraordinárias dar-se-ão a partir de denúncia de


irregularidades ou em atividades de fiscalização organizadas a partir
de iniciativa dos órgãos públicos competentes.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 18. Será obrigatória a constituição de Brigada de


Incêndio nas edificações, levando em consideração um
percentual da população fixa, estabelecido de acordo
com o grupo e a divisão de ocupação, conforme
Resolução Técnica do CBMRS ou normas técnicas vigentes.

 Parágrafo único. Os locais de eventos ou reuniões com mais


de 400 (quatrocentas) pessoas ficam obrigados a dispor da
presença de Bombeiro ou Brigadista, de acordo com
Resolução Técnica do CBMRS.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO VIII

 DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

 Art. 28. As edificações e áreas de risco de incêndio serão classificadas


considerando as seguintes características, conforme critérios
constantes nas Tabelas instituídas no Decreto n.º 51.803, de 10 de
setembro de 2014:
 I - altura;
 II - área total construída;
 III - ocupação e uso;
 IV - capacidade de lotação;
 V - grau de risco de incêndio.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 29. Para fins de aplicação desta legislação, na mensuração da


altura da edificação, não serão considerados:

 I - os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de


veículos, vestiários, instalações sanitárias e áreas técnicas sem
aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana;

 II - os pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos,


casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados;

 III - os mezaninos cuja área não ultrapasse 250m² (duzentos e


cinquenta metros quadrados) da área total do pavimento onde situa;

 IV - o pavimento superior da unidade duplex do último piso de


edificação de uso residencial.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 31. Para fins de aplicação desta Legislação, no cálculo da área a ser
protegida com as medidas de segurança contra incêndio, não serão
computados:

 I - telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de utensílios,


caixas d'água, tanques e outras instalações desde que não tenham
área superior a 10m² (dez metros quadrados);

 II - platibandas e beirais de telhado até 3m (três metros) de projeção;

 III - passagens cobertas, com largura máxima de 3m (três metros), com


laterais abertas, destinadas apenas à circulação de pessoas ou de
mercadorias;

 IV - coberturas de bombas de combustível e de praças de pedágio,


desde que não sejam utilizadas para outros fins e sejam abertas
lateralmente;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 31. Para fins de aplicação desta Legislação, no cálculo da


área a ser protegida com as medidas de segurança contra
incêndio, não serão computados:

 V - reservatórios de água;

 VI - piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados, no tocante


a sistemas hidráulicos, alarme de incêndio e quadras
esportivas com cobertura e sem paredes;

 VII - escadas enclausuradas, incluindo as antecâmaras;

 VIII - dutos de ventilação das saídas de emergência.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 32. A ocupação e o uso das edificações de que trata esta


Lei Complementar são as definidas nos incisos XXIII, XXIV, XXV e
XVI do art. 6.º, combinados com os arts. 24 e 25 desta
legislação, sendo classificadas em grupos e suas divisões serão
estabelecidas conforme a Tabela 1 constante no Anexo A
(Classificação).

 Art. 33. A capacidade de lotação das edificações de que


trata esta Lei Complementar é a definida no inciso XI do art.
6.º, devendo seu cálculo obedecer ao previsto em RTCBMRS.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 Art. 34. A carga de incêndio das edificações de que trata


esta Lei Complementar é a definida no inciso X do art. 6.º,
combinado com os arts. 24 e 25 desta legislação, e é
estabelecida conforme Tabela 3 (Carga de Incêndio)
constante no Anexo A (Classificação), especificada por
ocupação ou uso na NBR 14.432/2000 - “Exigências de
resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações”, ou RTCBMRS.

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO IX

 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 Art. 36. As edificações e as áreas de risco de incêndio serão


dotadas das seguintes medidas de segurança, que serão
fiscalizadas pelo CBMRS:
 I - restrição ao surgimento e propagação de incêndio;

 II - resistência ao fogo dos elementos de construção;

 III - controle de materiais de acabamento;

 IV - detecção e alarme;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO IX

 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 Art. 36. As edificações e as áreas de risco de incêndio serão


dotadas das seguintes medidas de segurança, que serão
fiscalizadas pelo CBMRS:
 V - saídas de emergência, sinalização, iluminação e escape;

 VI - separação entre edificações e acesso para as operações de


socorro;

 VII - equipamentos de controle e extinção do fogo;

 VIII - proteção estrutural em situações de incêndio e sinistro;

LEI COMPLEMENTAR Nº 14.376

 CAPÍTULO IX

 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 Art. 36. As edificações e as áreas de risco de incêndio serão


dotadas das seguintes medidas de segurança, que serão
fiscalizadas pelo CBMRS:
 IX - administração da segurança contra incêndio e sinistro;

 X - extinção de incêndio;

 XI - controle de fumaça e gases;

 XII - controle de explosão.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

 DECRETO N.º 51.803, DE 10 DE SETEMBRO DE 2014.

 (publicado no DOE n.º 175, de 11 de setembro de 2014)

 Regulamenta a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de


dezembro de 2013, e alterações, que estabelece normas
sobre segurança, prevenção e proteção contra incêndio
nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do
Rio Grande do Sul.

DECRETO Nº 51.803

 Art. 3.º A classificação das edificações e áreas de risco de


incêndio quanto à ocupação/uso, área construída, altura,
carga de incêndio e capacidade de lotação, bem como
as medidas de segurança a serem instaladas deverão
observar ao disposto nas tabelas dos Anexos A
(Classificação) e B (Exigências) deste Decreto.

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DECRETO Nº 51.803

 § 1.º São obrigatórias as medidas de segurança assinaladas


com “X” nas tabelas do Anexo B (Exigências) devendo ser
observadas as ressalvas, em notas transcritas logo abaixo
das referidas tabelas.

DECRETO Nº 51.803

 § 2.º Cada medida de segurança contra incêndio constante


das tabelas 4, 5, 6 (6A a 6M) e 7 deverá obedecer aos
parâmetros estabelecidos nas respectivas Resoluções Técnicas
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul
– RTCBMRS.

 § 3.º Os riscos específicos, as instalações de gás liquefeito de


petróleo ou gás natural e o Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas – SPDA, não abrangidos pelas
exigências contidas nas tabelas da Lei Complementar n.º
14.376/2013, devem atender às respectivas RTCBMRS.

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DECRETO Nº 51.803

 Art. 30. Para as edificações e áreas de risco de incêndio


que exigirem controle de material de acabamento,
conforme “Anexo B” (Exigências) deste Decreto, deverá ser
anexado ao PPCI laudo de resistência ao fogo para os
elementos de compartimentação e/ou com características
estruturais, e de reação ao fogo dos materiais de
acabamento, de revestimento, de divisórias e de
coberturas temporárias e/ou flexíveis.

DECRETO Nº 51.803

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DECRETO Nº 51.803

DECRETO Nº 51.803

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DECRETO Nº 51.803

DECRETO Nº 51.803

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DECRETO Nº 51.803

DECRETO Nº 51.803

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DECRETO Nº 51.803

DECRETO Nº 51.803

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DECRETO Nº 51.803

CARGA DE INCÊNDIO

 “A carga de incêndio é um dos principais parâmetros que


devem ser considerados na avaliação da segurança
contra o fogo de uma edificação.” (Brentano, 2015)

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CARGA DE INCÊNDIO

 Carga de incêndio

 É a soma das energias caloríficas possíveis de serem


liberadas pela combustão completa de todos os materiais
combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das
paredes, divisórias, pisos, tetos...

CARGA DE INCÊNDIO

 Carga de incêndio específica

 É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso


do espaço considerado, expresso em megajoule (MJ) por
metro quadrado (m²) ou em kg/m2.

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CARGA DE INCÊNDIO

 Carga de incêndio

 O estudo da carga de incêndio, dos diferentes usos e


ocupações das edificações é uma atividade importante na
Engenharia de Incêndio, pelo fato de que a duração do
incêndio e sua severidade dependem da carga de
incêndio.

CARGA DE INCÊNDIO

 Carga de incêndio móvel

 Normalmente a constitui-se na maior parcela da carga de


incêndio total de uma edificação, e depende diretamente
de sua ocupação.

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CARGA DE INCÊNDIO

 O projeto de uma edificação é o primeiro passo importante


para reduzir o risco de incêndio!

CARGA DE INCÊNDIO

 Uma definição dos riscos em função da carga de incêndio


não é consensual no Brasil (e nem no mundo), e por vezes
podemos obter valores bastantes distintos conforme o autor
ou a entidade.

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CARGA DE INCÊNDIO

 Carga de incêndio

 As normas brasileiras (NBRs) também não apresentam uma


definição clara dos riscos de incêndio, havendo inclusive
falta de comunicação entre as diferentes normas.

 Necessidade Código Nacional de Incêndio, a


exemplo de outros países.

CARGA DE INCÊNDIO

 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA CARGA DE INCÊNDIO

 Para a avaliação da densidade por medida ou avaliação


direta, os valores da carga de incêndio específica para as
edificações destinadas a depósitos, explosivos e ocupações
especiais podem ser determinadas pela seguinte expressão:

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CARGA DE INCÊNDIO

 qfi - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado


de área de piso;

 Mi - massa total de cada componente (i) do material combustível, em


quilograma. Esse valor não pode ser excedido durante a vida útil da edificação
exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que (Mi) deve ser
reavaliado;

 Hi - potencial calorífico específico de cada componente do material


combustível, em megajoule por quilograma;

 Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.

CARGA DE INCÊNDIO

 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado


em módulos de no máximo 1.000 m² de área de piso (espaço
considerado).

 Módulos maiores de 1.000 m² podem ser utilizados quando o


espaço analisado possuir materiais combustíveis com
potenciais caloríficos semelhantes e uniformemente
distribuídos.

 A carga de incêndio específica da ocupação será definida


pela média aritmética entre os dois módulos de cálculo de
maior valor.

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CARGA DE INCÊNDIO

CARGA DE INCÊNDIO

Exemplo de
planilha de carga
de incêndio

Efetua-se o
levantamento de
todo o material
combustível
presente na
edificação ou
setor
e efetuam-se os
cálculos

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CARGA DE INCÊNDIO

Exemplo de
planilha de carga
de incêndio

Efetua-se o
levantamento de
todo o material
combustível
presente na
edificação ou
setor
e efetuam-se os
cálculos

CARGA DE INCÊNDIO

Daqui que saem os


valores médios utilizados
na no Decreto 51.803:

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ARTIGO REVISTA CREA

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