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Lei determina retenção de 3,5% de INSS na Construção Civil

Autores: Andrew Laface Labatut Homero dos Santos


allabatut@almeidalaw.com.br hsantos@almeidalaw.com.br

Para dirimir as dúvidas que os contribuintes Mesmo diante deste impasse, o Poder Judiciário
vinham enfrentando, a Lei nº 12.995/2014, de Minas Gerais proferiu decisão em ação
publicada em 20 de junho de 2014, estabeleceu judicial patrocinada pelo Almeida Advogados
claramente que a alíquota para fins de retenção impedindo que uma empresa do ramo de
da Contribuição Previdenciária das empresas de construção civil sofresse a arbitrária retenção de
construção civil enquadradas na desoneração 11% e determinou que o montante a ser retido
da folha de pagamentos é de 3,5%. deveria respeitar a atual sistemática tributária
que impõe 3,5%.
Para o setor de construção civil, a desoneração
da folha de pagamento foi gradualmente Não podendo der diferente, com o advento da
disciplinada pela legislação e diversas Lei nº 12.995/20141, foi expressamente
manifestações da Receita Federal do Brasil determinado que a alíquota da retenção da
(“RFB”) foram proferidas, o que, Contribuição Previdenciária sobre a Receita
consequentemente, gerou muitas dúvidas e Bruta das empresas de construção civil é de
transtornos para os contribuintes. 3,5%, seja com relação aos serviços prestados
mediante cessão de mão de obra, seja para fins
Isto porque, na antiga sistemática de tributação, de elisão de responsabilidade solidária.
os tomadores de serviços retinham e recolhiam
aos cofres públicos 11% sobre o valor da nota Como se vê, a Lei nº 12.995/2014 afastou
fiscal ou fatura de prestação de serviços. Ocorre completamente a aplicação da ilegal IN nº
que com a desoneração da folha de pagamento, 1.436/2013 no que concerne a retenção da
os tomadores de serviço de construção civil Contribuição Previdenciária sobre a Receita
passaram a ser obrigados a reter tão somente Bruta das empresas de construção civil, vetando
3,5%.

Na prática, o que se observa é que diversas o


1 Art. 7 Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o
empresas construtoras enquadradas na nova
valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e
sistemática de contribuição sofrem a ilegal
os descontos incondicionais concedidos, em substituição
retenção de 11%, sobretudo nos casos de às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei
contratação de obra com entes públicos, nº 8.212, de 24 de julho de 1991, à alíquota de 2% (dois por
quando a legislação em vigor é clara ao cento):
determinar a retenção no percentual de 3,5%. (...)
§ 6o No caso de contratação de empresas para a
execução dos serviços referidos no caput, mediante
Como se não bastasse a confusa cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei
regulamentação do tema, em janeiro de 2014 foi no 8.212, de 24 de julho de 1991, e para fins de elisão da
publicada a Instrução Normativa (“IN”) RFB nº responsabilidade solidária prevista no inciso VI do art. 30 da Lei
1.436, determinando que a retenção para fins no 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá
reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do
de elisão de responsabilidade solidária
valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de
continuará sendo de 11% sobre o valor da serviços.
fatura ou nota fiscal de serviço.

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO BRASÍLIA BELO HORIZONTE


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a sanha arrecadatória do Fisco Federal em reter


o percentual de 11%.

Assim, entende-se que as empresas tomadoras


de serviço e os entes públicos estão legalmente
impedidos de reter o percentual de 11% das
empresas de construção civil quando
enquadradas na desoneração da folha de
pagamento.

Entretanto, caso as empresas de construção


civil se vejam ameaçadas de seu direito de ter a
Contribuição Previdenciária sobre a Receita
Bruta retida pela alíquota de 3,5%, vemos com
boas perspectivas as chances de êxito em
eventual medida judicial.

***

O escritório Almeida Advogados conta com


equipe especializada em Direito Tributário,
colocando-se à disposição para dirimir
quaisquer questões relativas ao tema debatido
neste artigo.

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