GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
São José
2018
Elaine Cristina de Souza
Josemar Guilherme Neto
São José
2018
4
.
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
___________________________________ ____________________________________
Elaine Cristina de Souza Josemar Guilherme Neto
Elaine Cristina de Souza
Josemar Guilherme Neto
________________________________________________
Prof.ª Enf.ª MSc. Tânia Soares Rebello
Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem/FASC
Banca Examinadora:
_______________________________________________
Especialista - Daywson Pauli Koerich
Enfermeiro Hospital Regional
_______________________________________________
Profª Drª Eliani Costa
Docente – Faculdade de Santa Catarina
________________________________________________
Prof.ª Enf.ª MSc. Mayara Rodrigues
Docente – Faculdade de Santa Catarina
Dedicamos este estudo a todos
aqueles que nos apoiaram, nos deram
forças e nos acompanharam nessa
fase de crescimento profissional e
pessoal, contribuindo para a
construção deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Elaine agradece:
A meu Orixá dono de do meu ser, meu pai Oxalá Jobokun Otobi, onde sempre
me forneceu paz, tranquilidade e discernimento para entender as situações
complicadas onde sempre vivi e fui rodeado, por sempre me dar calma nos momentos
mais desesperadores, agradeço ao Pai Bará Lanã Açanã, por abrir sempre os meus
caminhos e me dar as oportunidades de vencer na vida, por ter mandado embora
coisas ruins e negativas que pudessem atrapalhar no meu desenvolvimento humano e
pessoal.
Agradeço a meu Pai de santo Clauner de Iyemonja Bomi Iyaba Temy, que me
forneceu a oportunidade de conhecer o sagrado com outros olhos, que sempre me
instruiu, me mostrou os melhores de diversos caminhos, me orientou e me ensinou a
sempre ver o lado bom de todas as situações, e antes de tudo por ter sido um grande
amigo, me abraçando e me acolhendo.
Aos meus pais Edemilson Guilherme e Roselene Schappo Guilherme, que por
todas as dificuldades que enfrentaram em sua vida, tiveram tempo, atenção, amor e
preocupação em criar seus filhos para serem guerreiros e batalhadores e
conseguirem conquistar todos os seus sonhos e fazer com que ninguém nunca diga
que nós não somos capazes e principalmente em nunca desistir!
A uma grande amiga que conheci na faculdade e que vou levar para vida,
Elaine Cristina de Souza, que além de ser minha parceira desta pesquisa, foi uma
amiga confidente, atenciosa, carinhosa e sempre preocupada, ouvindo minhas
aflições e participando das minhas crises de histeria.
Em especial ao meu esposo Dhyego Lima Rodrigues, que sempre acreditou no
meu potencial, me apoiou e me motivou em todas as situações, que nunca em hipótese
alguma me deixou desistir, que além de ser o grande amor da minha vida é meu
melhor amigo. Obrigado por acreditar em mim quando eu não pude acreditar.
Obrigado por abrir meus olhos em milhões de situações onde eu sempre vivi confuso e
perdido. Hoje eu não encontro palavras o suficiente para mostrar o quanto eu sou
grato por você existir na minha vida, somente Eu te amo!
Juntos agradecemos:
Mark Twain
SOUZA, Elaine Cristina de; NETO, Josemar Guilherme. A classificação de risco em
urgência e emergência: os desafios da enfermagem. 2018. 56f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Faculdade de Santa Catarina, São
José-SC, 2018. Orientadora: Prof.ª Drª. Cladis K.Moraes.
RESUMO
SUMMARY
Introduction: The risk classification allows to locate the flow of care to the public,
promoting the prioritization of patients who need priority care.Objective: To know
the professional nurse's perception regarding the risk classification in a Hospital of
Reference in Urgency and Emergency in Traumatology and Orthopedics of Santa
Catarina. Methods: Qualitative research with an exploratory approach - descriptive
because it allows a better investigation on the research problematic. The interview
technique was used with semi structured questionnaire for the production of the data
and applied to twenty nurses who work in the emergency service. For the data analysis
the precepts of the Bardin Content Analysis were used. Results: The research showed
the perception of nursing professionals regarding the protocol of risk classification,
bringing aspects such as protocol efficacy, and the difficulties faced daily by
professionals when attempting to carry out the protocol of risk classification in a
reliable way, addressing environmental aspects and even the professional's perception
of the user. Conclusion: It was possible to observe that nursing professionals are
aware of the risk classification protocol, being a necessary tool for reliable and
streamlined care according to the needs of each user, professionals recognize the
importance of this tool.
1 INTRODUÇÃO 14
2 OBJETIVO 17
2.1 Objetivo Geral 17
2.2 Objetivos Específicos 17
3 APROXIMAÇÃO COM A LITERATURA 18
3.1 Urgência e emergência 18
3.2 Classificações de risco 19
3.3 A enfermagem na classificação de risco 23
4 METODOLOGIA 26
4.1 Tipos de estudo 26
4.2 Locais do estudo 26
4.3 Participantes do estudo 27
4.4 Coletas de dados 27
4.5 Análises dos dados 28
4.6 Aspectos éticos 29
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 31
5.1 Dificuldades no processo de classificação de risco 32
5.1.1 Dificuldades no processo de trabalho 32
5.1.2 Dificuldades ambientais 34
5.2 A percepção sobre o processo de classificação 37
5.2.1 A percepção do enfermeiro classificador 37
5.2.2 A percepção do enfermeiro sobre o usuário 40
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 42
7 REFERÊNCIAS 44
8 APÊNDICES 49
Apêndice a – Roteiro de entrevista semiestruturada 49
Apêndice b – Termo de consentimento livre e esclarecido 50
9 ANEXOS 51
Anexo a – Declaração dos pesquisadores 52
Anexo b – Declaração de autorização 53
Anexo c – Parecer consubstanciado do cep 54
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
propondo que cada serviço, em seu próprio nível de assistência, seja responsável pelas
atividades de sua competência. Por isso, fez-se a estruturação dos sistemas de urgência
e emergência e a relação com toda a rede de assistência, sendo ela do pré-hospitalar ao
hospitalar, capacitando assim e também responsabilizando cada parte a uma parcela da
demanda de urgência, respeitando a resolubilidade e complexidade de cada parte da
rede assistencial (BRASIL, 2002).
Assim, transforma-se em acolhimento com classificação de risco. O
Acolhimento com classificação de risco é utilizado como ferramenta assistencial
possibilitando a reflexão e alterações nas ações de maneira a executar a assistência a
saúde com mais eficácia, tendo em visão o questionamento da clínica no trabalho em
saúde e dos modelos de atenção. Entretanto, é fundamental uma avaliação além dos
riscos, prestando atenção também aos graus de sofrimento físico e psiquiátrico, pois a
ausência de sinais físicos não delimita a gravidade do caso, com, por exemplo, um
paciente que tenha ingerido alguma substância tóxica e que vá deambulando até a
unidade apresentando sinal apenas de aflição (CUNHA, 2018).
Todavia, o acolhimento com classificação de risco, tem como principal
objetivo, melhorar e facilitar o acesso das pessoas aos serviços de saúde, a fim de
fornecer melhorias da forma tradicional da entrada, que seria as filas, e o atendimento
por ordem de chegada, o relacionamento entre os profissionais da saúde e os pacientes
no que se refere ouvi-los em seus problemas; aprimorar o trabalho em equipe com a
integração e complementaridade das funções exercidas por cada profissional; elevar o
grau de vínculo e confiança com os pacientes correlacionado com o aumento da
responsabilização dos profissionais de saúde; olhar o paciente de uma maneira
holística, visando o atendimento com a abordagem além da sua doença ou queixas; e
estabelecer com o paciente a resposta de sua possível demanda, de acordo com o
serviço disponibilizado (BRASIL, 2006).
È importante reforçar que o acolhimento não é um local, mas sim uma postura;
não designa horário ou profissional específico para efetuá-lo, mas aborda
principalmente a transdisciplinaridade dos saberes e aflições. Porém a classificação de
risco é uma função efetuada pelo profissional de nível superior, como graduado em
enfermagem, na maioria das vezes com experiência em serviços de urgência, e após
essa, capacitação específica para a atividade disposta. Sendo assim, a classificação de
risco deve ser efetuada de forma coesa, com amparo e fundamentada nos princípios
éticos e humanitários (BRASIL, 2011).
21
120 minutos para atendimento ou ser encaminhado para outro serviço de saúde. Azul:
Não urgente e poderá ser encaminhado para outro serviço de saúde (SANTOS 2014).
que o enfermeiro tenha controle de tudo que compõe, não apenas para conhecimento,
mas para que seja possível aperfeiçoar e aplicar as técnicas, visando sempre resultados
positivos, contudo não podemos deixar de ressaltar a importância da escuta
qualificada, que ocasiona num atendimento humanizado, sempre visando o bem estar
do paciente, visando sempre um acolhimento por completo, analisando qual a real
necessidade do paciente que procura esse atendimento (BRASIL, 2009).
De acordo com a legislação (COFEN-DF Nº 423/2012) o acolhimento com
classificação de risco é uma atividade privativa do enfermeiro Para executar a
classificação de risco e priorização da assistência, o Enfermeiro deverá estar dotado
dos conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico
ao procedimento.
26
4 METODOLOGIA
Para a coleta de dados foi utilizado a técnica de entrevista, por permitir uma
melhor compreensão sobre o entrevistado. Para entrevista foi utilizado um roteiro semi
estruturados (Apêndice A) com perguntas abertas direcionadas, onde os participantes
tinham a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto nos objetivos da pesquisa.
Uma vez aprovado o projeto aprovado pelo comitê de ética, foi realizado
contato de forma pessoal com os participantes a fim de viabilizar a coleta de dados em
local e horário apropriado e de escolha do participante. Inicialmente foi realizado a
apresentação do projeto, e seu objetivo, sobre o sigilo das informações, bem como da
possibilidade de desistência da pesquisa a qualquer momento.
A Coleta de dados foi realizada no local de trabalho, os participantes da
pesquisa responderam o roteiro de perguntas semi estruturado que foi disponibilizado
em um local de livre escolha ou onde fosse mais confortável para o profissional. O
roteiro de perguntas foi entregue aos participantes da pesquisa os quais responderam
por escrito em formulário entregue aos mesmos sem interferir ou prejudicar o seu
trabalho e após o término foi devolvido ao pesquisador. O Formulário de entrevista
28
continha perguntas objetivas e de rápida resposta, não trazendo assim prejuízos para
seu desempenho nas atividades do dia em sua profissão e não trazendo nenhum tipo de
prejuízo a assistência com os pacientes. Assim, como em nenhum momento a
privacidade do participante foi exposta, para isso foi utilizado um codinome, através
de nome de frutas. As entrevistas aconteceram no local de preferência dos
enfermeiros, previamente agendado, em sala privativa.
O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE B) foi
entregue a cada participante em duas vias e após foi feita a leitura do mesmo a todos,
para conhecimento e consentimento. Após o consentimento de participação
apresentado através da assinatura do TCLE, foi iniciada a coleta de dados através das
entrevistas.
sucessivas de análise. Sendo assim, a missão desta etapa, vai além da escolha dos
documentos a serem analisados, mas também a formulação de hipóteses para a
elaboração de indicadores para a interpretação final (BARDIN, 2002, p.96).
A exploração do material, de acordo com Bardin (2002, p.101) é realizada
atrás de codificação, ou para melhor entendimento, por categorização de
problemáticas, a ponto de analisar os assuntos nos quais foram abordados nas
respostas da maioria dos participantes, e assim catalogar e comparar com a literatura
atual.
Por fim o tratamento dos resultados obtidos, a interpretação e os resultados,
foram tratados de maneira a serem significativos e válidos a fim de realizar
a interferência à luz da literatura para identificar o alcance dos objetivos propostos (
BARDIN, 2002, p.101).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos dados obtidos com o presente estudo, foi possível identificar a
percepção dos enfermeiros acerca da utilização do protocolo de classificação de risco.
Dos vinte e cinco enfermeiros atuantes na unidade de urgência e emergência,
só foi possível entrevistar vinte profissionais, pois os restantes dos profissionais
estavam afastados devido a férias, atestados e licenças. A caracterização dos vinte
indivíduos apresentados mostrou que os profissionais de saúde que participaram do
estudo eram a maioria do sexo feminino, ou seja, um total de 18.
Quanto à caracterização dos profissionais entrevistados foi possível observar
que quanto ao nível de escolaridade, um participante da pesquisa possuía Mestrado,
doze (60%) participantes possuíam Pós-Graduação, e o demais a Graduação (35%).
Salientamos ainda que a maior parte dos entrevistados, 12 (60%) tinham mais de cinco
anos de formação, e apenas seis (25%) com menos de cinco anos de formados, e dois
não informaram o tempo de formação. Quanto a experiência de atuação como
enfermeiro da classificação de risco, a maioria dos entrevistados possuía mais de cinco
anos de experiência na área, com exceção de apenas seis enfermeiros que possuem
menos de um ano de atuação, e quatro não informaram o tempo de atuação.
Após caracterizar os participantes, foi realizada a análise dos resultados das
entrevistas. Para descrever os resultados obtidos, estes foram analisados e a partir
desta emergiram duas categorias: Dificuldades no processo de classificação de risco
do qual emergiram duas subcategorias, quais sejam: Dificuldades no processo de
trabalho; Dificuldades Ambientais. Como segunda categoria foi elencada: A
Percepção sobre o processo de classificação que desencadearam também duas
subcategorias: A percepção do enfermeiro classificador; a percepção do enfermeiro
sobre o usuário, feito isso para melhor compreensão e entendimento do leitor.
profissionais. Estas dificuldades são perceptíveis até mesmo pelos usuários do serviço
(TAKAHASHI et al., 2008).
A partir dos relatos dos profissionais é necessário ter um olhar holístico, para
pensar na resolutividade do problema. É identificar que existem muitos pontos que
dificultam a assistência prestada, materiais, estrutura física, recursos tecnológicos, até
mesmo da população que não tem compreensão do que de fato é a classificação de
risco, dificultando o fluxo do atendimento.
conseguir implementar a classificação de risco, não somente pela estrutura física, falta
de materiais, mas até mesmo pela população que utiliza de forma errônea os serviços
que o SUS disponibiliza (GOMES et al., 2016).
Uma estrutura física adequada e um ambiente favorável com equipamentos
adequados é fundamental para que a classificação de risco seja executada de maneira
apropriada e fidedigna, evitando interferências adversas que prejudiquem o processo
de trabalho. Outro aspecto observado é a grande demanda e a falta de compreensão do
usuário sobre a função de um serviço de alta complexidade, isto faz com que todas as
necessidades de saúde, independente de sua complexidade, acabam por livre demanda
chegando na porta da emergência, ocasionando superlotação, desgaste dos
profissionais e dificuldade de priorizar a real emergência.
No contexto mundial, são observados alguns indicadores da efetividade dos
atendimento hospitalares bem como avaliar também a capacidade das unidades básicas
de saúde no sentido de resolutividade bem como as condições de saúde de seus
usuários. As grandes taxas de internações por motivos simples e de fácil resolução,
podem demonstrar severos problemas de acessibilidade ao serviço primário de saúde e
até mesmo podendo duvidar de seu desempenho efetivo. Uma grande quantidade de
internações é representada como um sinal de alerta, abrindo a possibilidade de estudos
analíticos para averiguar os motivos. A maioria dos estudos demonstram que o grande
motivo da superlotação das emergências é a deficiência de cobertura dos serviços, e a
baixa resolução para os problemas de saúde abordados na atenção básica
(ALFRADIQUE et al., 2009)
Certamente, existem inúmeras fragilidades dentro da classificação de risco,
como dificuldade estrutural, organizacional, não existe uma coerência entre os
serviços de atenção primária e ambulatoriais, filtrando melhor os casos que necessitam
de uma intervenção imediata e consequentemente evitando uma demanda
desnecessária de pacientes. Esses problemas podem também ser reflexos de
fragilidades no treinamentos e capacitações dos profissionais envolvidos no processo
(DURO et al., 2017).
De acordo com a literatura uma das grandes dificuldades encontradas, está
relacionado a falta de conhecimentos teóricos básicos e específicos sobre o assunto,
quando relataram "não ter aprendido, não saber fazer e interpretar". Parte dessas
dificuldades está relacionada ao diagnóstico de enfermagem, por que dependendo da
patologia do paciente a dúvida ficava cada vez maior, deve-se reforçar que as queixas
36
dos pacientes que são abordados pelo profissional de enfermagem, são totalmente
diferentes e divergentes dos abordados pelos médicos, embora as metodologias que
são utilizadas para sua verificação sejam semelhantes (TAKAHASHI et al., 2008).
Encontra-se fragilidades e dificuldades no espaço físico das unidades, que não
estão estruturadas de fato para realizar o acolhimento de maneira eficaz , falta de
materiais, equipamentos e tecnologias, de forma rotineira o que implica em uma
assistência de qualidade e contínua humanizada (DURO et al., 2017).
Um fator a ser considerado, é a limitação de serviços ofertados pela atenção
primária, o que faz com o usuário procure um serviço de atendimento avançado para
solucionar suas dificuldades. A superlotação e a falta de recursos dos profissionais,
interfere em um atendimento mais ágil e eficaz. (MARQUES, 2007).
Para que possamos ter uma compreensão mais fidedigna sobre a percepção do
profissional enfermeiro, em relação a classificação de risco, é importante atentarmos
para alguns pontos relevantes observados nos resultados. A grande maioria dos
entrevistados afirma a importância da classificação, pela otimização de tempo,
organização do fluxo do atendimento, priorização dos casos que necessitam de uma
intervenção imediata, cujos resultados corroboram com a literatura (MARTINS et al.,
2016).
Ao realizar a análise dos resultados foi possível identificar que o objetivo
proposto promovia a discussão de dois aspectos considerados relevantes pelo
pesquisador e deste modo optou-se por elencar duas sub categorias, que são, a
percepção do enfermeiro classificador e a percepção do enfermeiro sobre o usuário.
chamados para classificação logo terão atendimento médico. A literatura mostra que
para o usuário que esta grave a classificação de risco traz benefícios, mas para aqueles
que na sua percepção necessitam do atendimento, mas sem apresentar maior gravidade
discordam da classificação de risco estabelecida pelos profissionais (OLIVEIRA et al.,
2017)
Frente a grande demanda de trabalho, e a necessidade de um atendimento mais
agilizado, a classificação de risco é bastante objetiva pois necessita ser realizada no
menor tempo possível afim de não causar danos ao usuário pela demora na
classificação. Desta forma os usuários relatam falta de humanização e desrespeito. O
enfermeiro sabe a responsabilidade do ato de classificar no sentido de agilizar o
processo de classificação compreendem que é uma ferramenta para direcionar os
usuários para os setores especializados, para que cheguem ao serviço de acordo com
suas queixas (CAVALCANTE et al., 2013).
Os usuários que passaram pela classificação de risco apontam vantagens e
discordâncias e apontam o que poderia ser aprimorado, reconhecem o esforço e a
contribuição dos profissionais para efetuar um acolhimento humanizado. Os usuários
relatam sobre a grande demanda e sobrecarga de trabalho para os profissionais
enfermeiros, e como há uma grande demanda na unidade hospitalar, esta deveria
investir mais no quantitativo de profissionais para diminuir assim, a superlotação e as
filas intermináveis que comprometem cada vez mais a qualidade do atendimento
(CAVALCANTE et al., 2013).
42
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
DURO, Carmen Lúcia Mottin; LIMA, Maria Alice Dias da Silva; LEVANDOVSKI,
Patricia Fátima; BOHN, Marcia Luciane da Silva; DE ABREU, Kelly Piacheski;.
Percepção de enfermeiros sobre a classificação de risco em unidades de pronto
atendimento. Revista RENE: Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. Vol.
15, n. 3 (maio/jun. 2014), p. 447-454, 2014.
DURO, Carmen Lucia Mottin; LIMA, Maria Alice Dias da Silva; WEBER, Luciana
Andressa Feil. Opinião de enfermeiros sobre classificação de risco em serviços de
urgência. Reme: revista mineira de enfermagem. Vol. 21 (2017), p. e-1062, 2017.
FIOCRUZ. O território e o processo saúde-doença. Acesso em 10 de 03 de 2018,
disponível em Educação Profissional e Docência em Saúde : a formação e o trabalho
do agente comunitario de saude:
http://www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?s_livro_id=6&area_id=4&autor_id=&ca
pitulo_id=22&sub_capitulo_id=59&arquivo=ver_conteudo_2, 2008.
GARLET, Estela Regina; LIMA, Maria Alice Dias da Silva; DOS SANTOS, José
Luís Guedes; MARQUES,Giselda Quintana. Organização do trabalho de uma equipe
de saúde no atendimento ao usuário em situações de urgência e emergência. Texto &
contexto enfermagem. Florianópolis, SC. Vol. 18, n. 2 (abr./jun. 2009), p. 266-272,
2009.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008. 175p.
SANTOS AP; Freitas P; Martins HM. Manchester Triage System version II and
resource utilization in the emergency department. Emerg Med J;31(2):148-52,
2014 Feb.SANTOS, 2014) .
SHIROMA, Lícia Mara Brito; DE PIRES, Denise Elvira Pires. Classificação de risco
em emergência–um desafio para as/os enfermeiras/os. Enfermagem em foco, v. 2, n.
1, p. 14-17, 2011.
TAKAHASHI, Alda Akie; DE BARROS, Alba L˙cia Bottura Leite; MICHEL, Jeanne
Liliane Marlene; DE SOUZA, Mariana Fernandes Dificuldades e facilidades
apontadas por enfermeiras de um hospital de ensino na execução do processo de
enfermagem. Acta paul enferm, v. 21, n. 1, p. 32-8, 2008.
48
8 APÊNDICES
Nome:
Tempo de Formação:
Pós-graduação: Mestrado: Doutorado:
Tempo de atuação na Classificação de Risco:
2. O que poderia ser melhorado na classificação de risco para torná-lo mais eficiente?
4. Quais os relatos dos pacientes frente a espera para o atendimento? Os usuários entendem a
diferença entre urgência e emergência?
5. Houve um treinamento específico para que o profissional enfermeiro esteja apto a efetuar a
classificação adequada conforme a necessidade cada paciente?
6. Você acha que o enfermeiro é o profissional mais indicado para classificar o risco dos
pacientes que procuram os serviços de urgência?
10. A estrutura física do ambiente está apta para que possa ter êxito no Acolhimento de
Classificação de Risco?
11. Você acha que necessita de algum tipo de apoio para desempenhar melhor a função de
classificador?
Você está sendo convidada a participar de uma pesquisa sobre a classificação de risco,
onde ao assinar este documento estou afirmando meu consentimento em participar da pesquisa
intitulada “A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: OS
DESAFIOS DA ENFERMAGEM” que será coordenada por uma professora colaboradora da
Faculdade Santa Catarina (FASC), Dra. Cladis L. K. Moraes e pelos acadêmicos participantes
Elaine Cristina de Souza e Josemar Guilherme Neto, acadêmicos do último ano do curso de
graduação em enfermagem.
Estou ciente de que participarei de uma pesquisa que tem como objetivo Conhecer a
percepção do profissional enfermeiro frente a classificação de Risco na unidade de urgência e
emergência do hospital, e que o mesmo poderá proporcionar reflexões nos profissionais de
saúde sobre ações de melhorias na assistência prestada. Para tanto minha colaboração será
responder algumas perguntas de um questionário semiestruturado sobre qual a importância de
utilizar o Protocolo de Classificação de Risco nas unidades.
Os pesquisadores irão realizar a abordagem em local reservado e sigiloso no ambiente
hospitalar, no qual, irá respeitar minha disponibilidade e os horários sinalizados por mim, para
o início da pesquisa. Será garantindo o respeito aos meus valores culturais, morais e religiosos.
Estou esclarecido de que o questionário que será aplicado tem informações que irão identificar
a necessidade e a importância da aplicação do protocolo de classificação de risco. As dúvidas
que são destacadas pelas pessoas, os comentários, as impressão do entrevistador, as
adaptações efetuadas no processo educativo serão descritos no diário de campo do
pesquisador.
O conjunto de dados coletados nesta pesquisa será analisado em apenas uma única
modalidade. O questionário será analisado, após o mesmo ter sido efetuado com sucesso por
meio das perguntas, com o objetivo de obter dados concretos. Estou ciente que durante todo o
processo de pesquisa será mantido o sigilo e o anonimato das minhas informações, as mesmas,
somente serão utilizadas no propósito da pesquisa. O conjunto destas informações adquiridas
na pesquisa será utilizado em publicações em livro, artigos científicos ou divulgação em
eventos de caráter científico, mas sem que seu nome ou qualquer outra informação que o (a)
identifique seja revelado.
Fui informado de que a pesquisa não me trará ônus e terei direito a indenização diante
de eventuais danos ou custos decorrentes da mesma. Nas entrevistas podem ocorrer
desconfortos em relação a algumas perguntas, mas estou ciente de que posso me negar a
responder. Terei direito a receber assistência física, mental ou emocional se as entrevistas
provocarem alguma necessidade. Esta pesquisa trará como contribuição a construção de
conhecimentos que poderá ajudar os profissionais de saúde a melhorar a assistência prestada a
pacientes em procedimentos cirúrgicos, assegurando segurança.
Assinarei este documento, que terá duas vias, sendo que uma ficará comigo e outra
ficará com a pesquisadora principal. Em caso de dúvida em relação ao estudo, antes ou
durante seu desenvolvimento, ou se eu desistir de fazer parte dele, entrarei em contato com a
pesquisadora responsável, professora Dra. Cladis L. K. Moraes no endereço: Av. Salvador Di
51
Destacamos que o projeto foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
do ICSC (telefone (48) 32719000 – endereço: Rua Adolfo Donato da Silva, s/n - Praia
Comprida, São José - SC, 88103-901. Desde já agradecemos a sua participação.
Eu_________________________________________________________________________
declaro através deste instrumento meu consentimento para participar como sujeito da
pesquisa: “A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: OS
DESAFIOS DA ENFERMAGEM ”. Declaro que estou ciente de seus objetivos, método,
potenciais riscos, incômodos e benefícios que a pesquisa pode acarretar e bem como de meu
direito de desistir a qualquer momento, sem penalização alguma e/ou prejuízo.
Nome: ____________________________________________________________________
______________________________________
Prof.ª Dra. Cladis L. K. Moraes
Pesquisadora responsável/orientadora
________________________________________
Elaine Cristina de Souza
Acadêmico
______________________________________
Josemar Guilherme Neto
Acadêmico
9 ANEXOS
DECLARAÇÃO
_______________________________________
Elaine Cristina de Souza
_______________________________________
Josemar Guilherme Neto
_______________________________________
Prof.ª. Drª Cladis. L. K. Moraes
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