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A teoria econômica ficou muito aquém...

Eu sei que não era o foco, mas se você estiver


interessado eu forneço uma breve dica. Marx nunca fala em valor do trabalho, senão pra criticar
o termo, o trabalho não vale nada no sistema capitalista. O que Marx discute é o valor da força
de trabalho. O capitalista paga sim o total da força de trabalho, Marx não critica a equivalência
do valor nas trocas, mas a insuficiência dessa esfera como objeto de pesquisa para se
compreender a economia e a sociedade. Ao comprar a força de trabalho pelo valor, o capitalista
consome a utilidade de sua mercadoria, agora e por direito. A utilidade da força de trabalho é
trabalhar, ou seja, gerar no processo de produção novos valores de uso a partir de velhos valores
de uso, e acrescentar a esfera da circulação um mais-valor desse jeito. A origem do mais-valor
não ocorre nas trocas, mas na produção, por que ao pagar todo valor da força de trabalho o
capitalista assume direito sobre uma mercadoria que possui o valor de uso específico de gerar
novos valores. Pra isso ser possível é necessário que a força de trabalho esteja a venda, o que
ocorre no sistema capitalista visto que grande parte dos trabalhadores não tem condições de
possuir os meios de trabalho que atualmente atendem às exigências de mercado, assim como no
sistema capitalista é avançada a divisão do trabalho, o que significa que a menos que os
trabalhadores formem uma cooperativa (o que muitas vezes a própria dinâmica do mercado não
permite) eles terão de se reunir em uma empresa privada. Eis a origem da mais-valia (mais-
valor) ou lucro no sistema de Marx, tão incompreensível até para os marxistas mais de humanas,
o que dizer de um rapaz pragmático como você. A grande questão é que o lucro para Marx não
resulta da circulação, mas da produção, e quem não percebe isso simplesmente não avançou
nada na crítica da economia política marxista. Os economistas austríacos, por exemplo, reduzem
a análise de toda história econômica apenas a teoria das trocas (circulação) e por isso mesmo
nunca conseguiram explicar a existência dos lucros (com a exceção de Schumpeter que na
verdade é uma espécie de austríaco marxista...). O sentido que Marx dá ao termo capitalismo
não é pejorativo, e também não é o que Smith chamou de liberdade natural. O sistema de
liberdade natural é um que não tem lucros, como o neoclássico austríaco, e o capitalista é o que
tem a acumulação de capital como movimento central (portanto existe lucro). Smith é um autor
que eu estudei muito e considero imensamente superior aos austríacos, e aliás muito próximo
de Marx, apesar de não possuir uma teoria da exploração, mas sim uma da dedução. Enfim,
restringi minhas observações ao aspecto econômico e me disponho a desfazer qualquer dúvida
ou mal entendido. Ótimo vídeo pra quem estava desinformado sobre o aniver do barbucho. Sem
tabus pra falar de comunismo. O barbucho entendia mesmo é de capitalismo, mas se ninguém
dormir no ponto outra vez a classe trabalhadora pode sair dessa crise do sistema capitalista, livre
graças à teoria de Marx que não é pensada pra maximizar lucros, mas para organizar os
trabalhadores. Abração e sucesso!

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Vitor Sales

Vitor Sales

3 dias atrás (editado)

O erro infantil de Marx e do conceito de mais-valia é crer que economia é um jogo de soma zero
no qual para um ganhar o outro tem que necessariamente perder. Para ele, o simples fato de o
trabalhador poder produzir mais do que o necessário para o pagamento da sua remuneração já
configura a relação empregatícia como exploração. No entanto, ele ignora que isso é um acordo
voluntário entre as partes, onde ambas saem ganhando. O trabalhador não seria capaz de
produzir sem o empregador, pois é o empregador quem idealiza, concebe e planeja o bem a ser
produzido. Sem o empregador o trabalhador sequer saberia bem o que produzir, nem teria
meios físicos de fazê-lo. Para dar um exemplo, o iPhone foi idealizado por Steve Jobs, sem o qual
este bem sequer seria produzido.

Também é bastante óbvia a inviabilidade do planejamento central da economia e como isso


inviabiliza o cálculo econômico.

O marxismo parte de uma visão míope, que fecha os olhos deliberadamente para diversos
fatores, busca analisar as relações de modo unilateral e enxergar somente aquilo que quer,
apenas para criar uma narrativa de exploração e assim disseminar ódio e ressentimento. Trata-se
de um ideologia flagrantemente falsa em todo seu repertório teórico, que serve unicamente
para defender a discórdia.

“Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente
que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social
existente."

Marx, Karl. Manifesto do Partido Comunista. 1848.

“Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da


guerra civil, mais ou menos oculta, que lavra na sociedade atual, até a hora em que essa guerra
explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada
violenta da burguesia.”

Marx, Karl. Manifesto do Partido Comunista. 1848.


"Só existe um modo pelo qual as agonias assassinas de morte da velha sociedade e o nascimento
sangrento da nova sociedade pode ser encurtado, simplificado e concentrado, e esse modo é o
terror revolucionário."

Marx, Karl. (Nova Gazeta Renana, 11 de julho de 1848)

E Engels sugere o destino final para todos os povos considerados anti-revolucionários:

"Todos os outros povos, grandes e pequenos, estão destinados a ser rapidamente suprimidos na
tempestade revolucionária."

Engels, Friedrich (8 de Janeiro de 1849). The Magyar Struggle. Neue Rheinische Zeitung No. 194.

"A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das
classes e dinastias reacionárias, como também dos povos reacionários inteiros. E isto, também, é
um passo adiante."

Engels, Friedrich (8 de Janeiro de 1849). The Magyar Struggle. Neue Rheinische Zeitung No. 194.

Rubens Wit

Rubens Wit

3 dias atrás

Vitor Sales Como eu tenho mais o que fazer, e a resposta acima continuou provando que você
não é honesto e não estuda a respeito do que se põe a concluir sobre, podia apenas ficar com o
que eu já disse. Rapidamente. O jogo de soma zero vale mesmos é para os neoclássicos
austríacos, pois eles não tem uma teoria do lucro. Depois, tem tipos de lucro que se originam da
invenção, e outros que vêm do aspecto geral do capitalismo, é necessário se dar conta. Na
verdade Marx anteviu o que seria a teoria do lucro empresarial de Schumpeter (austríacos) e
mesmo assim tem uma teoria da exploração. Aliás, Marx nunca negou que o direito burguês é
baseado na igualdade perante as trocas voluntárias e impessoais, etc... Reconhecer dentro da
esfera da circulação (troca, comércio) é muito possível. É por isso que Marx é o único pensador
que se propõe a explicar a sociedade através da esfera da produção, enquanto os austríacos
reduzem tudo na história da humanidade à trocas, mesmo a produção e até quando não haviam
trocas de fato. Se as instituições atuais operam de modo a gerar uma transmissão de valores (o
que quer dizer tempo de trabalho) dos trabalhadores aos capitalistas, como você espera que
quem enriquece naturalmente pelo curso das coisas vá deixar pacificamente que surja uma
sociedade em que o tempo de trabalho não está à venda?! Você trouxe muitas citações, mas não
parece ter captado o contexto. Os momentos breves na história em que os trabalhadores
conseguem se organizar e conquistar direitos antecedem brutais retrocessos que continuam até
destruir a "ameaça comunista" e colocar os trabalhadores em termos subalternos antes
tolerados. Os salários podem aumentar, e aumentaram em termos de valor de uso (riqueza
material), mas eles não podem suprimir a taxa de lucro, por que o capitalismo funciona de forma
a gerar lucros e acumular capital, e Marx é o único que consiguiu explicar isso de forma
coerente.

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