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Vitor Sales
Vitor Sales
O erro infantil de Marx e do conceito de mais-valia é crer que economia é um jogo de soma zero
no qual para um ganhar o outro tem que necessariamente perder. Para ele, o simples fato de o
trabalhador poder produzir mais do que o necessário para o pagamento da sua remuneração já
configura a relação empregatícia como exploração. No entanto, ele ignora que isso é um acordo
voluntário entre as partes, onde ambas saem ganhando. O trabalhador não seria capaz de
produzir sem o empregador, pois é o empregador quem idealiza, concebe e planeja o bem a ser
produzido. Sem o empregador o trabalhador sequer saberia bem o que produzir, nem teria
meios físicos de fazê-lo. Para dar um exemplo, o iPhone foi idealizado por Steve Jobs, sem o qual
este bem sequer seria produzido.
O marxismo parte de uma visão míope, que fecha os olhos deliberadamente para diversos
fatores, busca analisar as relações de modo unilateral e enxergar somente aquilo que quer,
apenas para criar uma narrativa de exploração e assim disseminar ódio e ressentimento. Trata-se
de um ideologia flagrantemente falsa em todo seu repertório teórico, que serve unicamente
para defender a discórdia.
“Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente
que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social
existente."
"Todos os outros povos, grandes e pequenos, estão destinados a ser rapidamente suprimidos na
tempestade revolucionária."
Engels, Friedrich (8 de Janeiro de 1849). The Magyar Struggle. Neue Rheinische Zeitung No. 194.
"A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das
classes e dinastias reacionárias, como também dos povos reacionários inteiros. E isto, também, é
um passo adiante."
Engels, Friedrich (8 de Janeiro de 1849). The Magyar Struggle. Neue Rheinische Zeitung No. 194.
Rubens Wit
Rubens Wit
3 dias atrás
Vitor Sales Como eu tenho mais o que fazer, e a resposta acima continuou provando que você
não é honesto e não estuda a respeito do que se põe a concluir sobre, podia apenas ficar com o
que eu já disse. Rapidamente. O jogo de soma zero vale mesmos é para os neoclássicos
austríacos, pois eles não tem uma teoria do lucro. Depois, tem tipos de lucro que se originam da
invenção, e outros que vêm do aspecto geral do capitalismo, é necessário se dar conta. Na
verdade Marx anteviu o que seria a teoria do lucro empresarial de Schumpeter (austríacos) e
mesmo assim tem uma teoria da exploração. Aliás, Marx nunca negou que o direito burguês é
baseado na igualdade perante as trocas voluntárias e impessoais, etc... Reconhecer dentro da
esfera da circulação (troca, comércio) é muito possível. É por isso que Marx é o único pensador
que se propõe a explicar a sociedade através da esfera da produção, enquanto os austríacos
reduzem tudo na história da humanidade à trocas, mesmo a produção e até quando não haviam
trocas de fato. Se as instituições atuais operam de modo a gerar uma transmissão de valores (o
que quer dizer tempo de trabalho) dos trabalhadores aos capitalistas, como você espera que
quem enriquece naturalmente pelo curso das coisas vá deixar pacificamente que surja uma
sociedade em que o tempo de trabalho não está à venda?! Você trouxe muitas citações, mas não
parece ter captado o contexto. Os momentos breves na história em que os trabalhadores
conseguem se organizar e conquistar direitos antecedem brutais retrocessos que continuam até
destruir a "ameaça comunista" e colocar os trabalhadores em termos subalternos antes
tolerados. Os salários podem aumentar, e aumentaram em termos de valor de uso (riqueza
material), mas eles não podem suprimir a taxa de lucro, por que o capitalismo funciona de forma
a gerar lucros e acumular capital, e Marx é o único que consiguiu explicar isso de forma
coerente.