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SOWAïTSPARASËT.I
CARRO
MÚSIgA
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suapúpriacaixaasústica,
Construa
igualasmelhones
tmpoftadas
A'\IOVIK'I empresa lídernafabricaçãodealto{alantes
especiúdealtafiâelidade,lheoferece
t tGRÁTIS,4 valiososprojetosdecai:rasacrústicas
desenvolvidose testadosem laboratório,usandoseuspróprios
sistemas
de alto-falantes,
encontradosnasmelhoresc:rsÍÌs
do ramo.

Instale omelhorsom
emaltafidelidade noseü carro
A *NOvlK'ifabricante damelhore maisexrensalinhade I
alto{alantes especiaisperaeutomóveis:woofers, tweeters,
mid-ranges e full-ranges até30 watts de potêncie,
põea suadisposição
2CRAIïJIïAIì{EME, folheto explicativo j
l^ sistemade
Ã^^lc^ f^l^-r^- I
do -!-+^*^ alto-falantes mais apropriado
-^:- ^-^]-^-.:^.1^

paÍìa serl carïio e forma correta de instalação.

Muúesuacaixa
acústica
eqpecial
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instrumentosmusicais.
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dealto-íalantes
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SABER
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de Oliveirr
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Hélio
Fittipaldi

PX - Acopladorde Antenas(ou Conhecendo


Ondas
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r e re n t e.
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Três e m Um p a ra a B a n c a d a . . . ..29

Alfa: o Ritmo do Momento (ou Biofeedback) AO

ComputadorDigital DG-1 50

Rádio Co n t ro le .......55

S eção d o L e it o r ..'...ó0

Antena Direcional para FM ó5


nrolçÃo
ADMINISTRAçÃO
E PUBLICIDADE: - L iç ã o5 1
Curs od e E le t rô n ic a . . ..72
Av. Dr. Carlosde
Campos,nç 275/9
0302E- S. Paulo - SP.

CORRESPONDÊNCIA:
Endereçarà
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa Postel, í)4í)
0302E- S. Paulo - SP.

Qs artigos assinadossão de exclusiva responsabilidadede seus autores.


E totalmente vedadar reproduçãototal ou parcial dos textos e ilustraçõesdesta Revista, bem como a industria-
lização e/ou comercializaçâo dos aparelhos ou idéias oriundas dos mencionadostextos, sob pena de sanções
legais, salvo mediante autorização por escrito da Editora.
NUI\!EROS ATRASADOS: Pedidos à Ca-ixaPostal 50.450-!ão Paulo, âo pÌeço da última edição em banca,
m a i s d e sp e sa sd e p o sr a g e m .SOM ENT E À P A R TIR D O N [ÌME R O 47 (MA l Onú)
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F
RevistaSabêr Eletrõnica

O que deve ter um bom sistema amPli- ta as dimensões de seu carro, potências de
ficador de som para o carro? até 20 W por canal já são suficientes para
Este é o tipo de pergunta feita por todos uma boa qualidadede som desde que não
que pretendem incrementar o seu som haja distorção e se trate de uma potência
mas cuja resposta nem sempre é dada de real! O nosso amplificador lhe dará, real-
maneira completa. mente, 5OW de potência em carga de 2
Um amplificador para carro deve apre- ohms.
sentar característicasespecÍficas,diferen- - Tensão de alimentação de acordo
tes dos amplificadorescomuns, e que nem com a bateria do carro, ou seja, na faixa
sempre são levadas em conta quando se dos 12V ou pouco mais por motivos ób-
procura adquirir ou montar este tipo de vios.
equipamento. - lmpedância de saída de acordo com
lsso vem de algumas experiênciasdesa- os sistemas comuns de alto-falantes usa-
gradáveis que já tivemos ao constatar que dos em carro, normalmente entre 2 e 8
r_ muitos "amplificadores" de carro nada ohms.
ãd mais são do que simples etapas de saída, - Sensibilidadede entradapara perrnitir
p..
5 com desempenho muito abaixo do espera- sua ligação direta em rádios FM e toca-
do e do anunciado. fitas, para que o sinal de excitação seja
Um amplificador deve então ter as retirado diretamente destes aparelhos.
seguintes características todas importan- - Montagem e instalaçãosimples,com
Ë tes: poucos controles no painel e indicaçãode
g
Ë
E - Fidelidade de reprodução dada por funcionamento.
uma taxa de dÍstorção baixa com pelo Pois bem, o amplificadorque propomos
menos 3/4 de seu volume. Taxas de ao leitor reúne tudo isto e algo mais.
menos 1%ásão consideradas satisfatórias Além das características elétricas dadas
para este ítem, já que este é o limite em abaixo, o amplificador possui ainda um
que o ouvido humano começa a perceber indicador rítmico de funcionamento, ou
qualquer distorção. seja, um conjunto de leds rítmicos que são
- Potência comoatível com as dimen- acionadospela saída do circuito, piscando
sões do ambiente acústico representado ao ritmo da rnúsica. Com isso um efeito
pelo carro. Esta é uma característica especialde luz pode ser con$guido para o
importanteporque,muito há de especifica- seu carro (figura 1).
I
ções enganosasem amplificadores vendi-
INDICADOR
?
O t.Aa ';.,' 'V
i dos por aí. Já tivemos a oportunidade de ..1Õ_,o,
nrirurco

verifícar amplifícadoresespecificadoscom
I
Ë 80W que na realidadenão chegam sequer
A .{.. A )ç
.{ - .{.. ;q,
tI a 2OW realmente...Mas, o que realmente
É importa neste caso, é que levando em con- F I C U R A1

elétricasdeste amplilficador
As características são então:
i Tensãodealimentação. . . 8 à 1 8 V (1 3 , 6 V )
I Potênciatotal (carga .
de 2 ohms). ' . .25W
Potência porcanal(cargade 2 o h ms ). . . . . ..5OW
Distorçãocom 75o/oda potênciamáxima' . . .O,5%
Ganhode tensão ' 90 dB
Sensibilidadede entrada . .. 5OOmV
Correntede repouso .2OO à 5OOmA
Correnteà plena potência. . . '6 A (2 ohms)
C ircuitosintegradosusado s . . ' 4 (T DA 2 O A 2 l
C ontroles ....'..'1
o importante entretanto,para os gue res integradosna basedo projeto,simplifi-
vão montar este amplificadoré a sua sim- ca bastante a montagem, pois poucos
ru
*
^ plicidade.O uso de modernosamplificado- componentesadicionaissão necessários.

I
é
G,
Abril/81

ç
TABELA I
Característicasdo circuito integrado
POÌENCIA DISSIPADAv. otsroRçÃotanuõtrcr tont
POÌENCIA DE SAIOA v . PO T EN C IA D E SAID A

{
=
É
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Í
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o,oìo,o2
o,ol o,o2 0,o5
0,o50.1
0.1 o.2
o.2 0,5 || 22
0,5 5 ro
po-porËr{ctaoe seíor(wl rs-eorÊlrctroe sríor(wl
(a) Este grdfco nos dá a potência dissipada (b) Este gráJìco nos mostra a maneíra como
emfunção da potência de saída, ou seja, a'rela- o amplificador responde aos sinais de diversas
ção que existe enÍre a potência que deveser for- frequências em função da potência de saída. A
necida pela fonte de alimentação e a potência distorção harmônica é dqda em forma de por-
que realmente pgde ser obtida na fòrma de centagem e, conforme o leitor pode observar
som. Este dado é importanÍe pois permite cal- ela se mantém abaixo dos 0,51 na maior
cular a eJïciência do circuito integrado. parte da faíxa audível.

POT€NCIA DE SATDAv3 GANHO MALHA ABERÌA E GAÍiIHO


T E NSAO DÉ ALIMENTÀçAO M ALH A F EC H AD AYt F R EO U ÊN C IA


3
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lo 20 50 loo 200 500 lt 2t 5t ror 20k 50t.Ì@r


5101520
vcc-TENsio oeeuruelÌecÃo-v f- FREOUe|{C|À(Hzl
(c) Estas curr)asnos permitem saber qual é a (d) Estqs duas curvas nos mostrom como o
potência obtida pqra o circuito integrailo indi- circuito.se comporta em relação à amplificação
vidualmente com carga de 2 e 4 ohms, das diversas frequências. Sem realimentação
lembrando-se que na aplicação em ponte os temos a curva Avo que mostra um ganho maior
valoresficam multiplicados por 4. Assim, para no faixa dos médios. Com realimentação,
uma tensão de I3V temos 7W em carga'de 2 como é o nosso cctso,o ganho é mqntido cons-
ohms o que significa em torno de 28 llaits para tante na faixa que vai de aproximadamente 50
o circuito em ponte. Ve.japela posição da òurvq Hz aÍë mais de 30 kHz.
de 4 ahms que, com esta cargo de 13 V de ali-
mentaçãoa potência obtida está em torno 4,5W
o que em ponte nos leva a ISll jinais.

RevistaSaber Eletrônica

i
FASE
Estudandoo seu princípiode funciona- INVERTIOA

mento dado a seguir,os leitorespoderão


entendermelhorporqueachamosgue este
amóliflcador realmente constitui-se em ENÌRADA
tu /

t
à algo ideal para os montadoresque dese-
jam fazer seu próprio som no carro, apro-
Í veitandoo gue há de mais modernoaliado

I
:
a simplicidadee não se contentam com
pouca potênciaI
FUNCIONAMENTO FICURA3
I O "coraçâo"deste amplificadoré o cir- Ora, como a potênciade um amplifica-
cuito integradoTDA 2OO2,um amplifica- dor no casode uma impedânciade carga
dor integrado cujas característicassão fixa (Zl é proporcionalao quadradoda ten-
dadasna tabela 1. são, uma variaçãoduas vezes maior da
Como cada integrado só pode fornecer tensão, implica numa variação 4 vezes
uma potência limitada pela tensão de maior da potência.

t operaçâo,e

fazemos é
gue

usar
no

o
caso não

recurso
é

mais
suficiente
para a finalidadeque deseiamos,o que
comum
lsso
integrados, em
P : V2/Z
significaque, com o uso de dois
lugar de multiplicar por
para quandose dispõede fontes de baixa doiJ a potência, na realidadeconsegui-
tensãocomo a bateriado carro:a ligação mos muito mais: a multiplicaçãopor 4.
em ponte. Como usamos4 integrados,o que temos
Na ligaçãoem ponte (figura2) são usa- no final é que conseguimoscom o nosso
dos dois amplificadores (no caso, dois circuito uma potência 8 vezes maior do
TDA 2OO2),que fornecemao circuito de que a que seriaconseguidaem condìções
carga,ou seia,os alto-falantesno mesmo normaiscom circuitoscomunsl Não é pre-
instante,o mesmosinalamplificadoporém ciso dizer mais nada...(figura4)
com fases opostas.

FICURA2
Explicando melhor:o sinalde áudioque
deve ser amplificado,no caso da figura 3, F I C U R A4
representadoPor uma forma de onda
senoidalé levado ao mesmo tempo aos
I
I
dois amplificadores. No primeiroele é apli- """*
ÊJïi^ïm'.ïni"
I cado na entrada não inversora( + ), de
t
modo que ele apareceamplificadona saí- No nosso caso, os integrados já Pos-
da com a mesma fase. No segundo,entre- suem duas entradas: uma inversora e
tanto, é o sinal levadoà entrada inversora outra não inversora,o gue significaque
(-) de modo que apósa amplificaçãoele nenhum circuito adicionalpara alterara
aparece com a fase invertidana saída. fasedo sinalé necessárioo gue não ocorre
O resultadolíquidodisso no circuitode no caso dos amplificadorestransistoriza-
cargaé muito importante:se o sinalna saí- dos comuns, que com issotêm seu circuito
da do primeiro integrado provocar uma consideravelmente complicadoe com isso
variaçãopara maisde 6V na tensãode saí- encarecido.
da, no segundoa variaçãoserá de 6V para Os elementosexternosao circuito são
menos. então os capacitores e os resistores de

Abril/81
IT
polarizaçãodas entradas,redes de reali- tem o dissipadorúnico para os quatro cir-
mehtaçâoe de manutençãoda impedância. cuitos integrados.
O resistorde 15R e o capacitorde IOO Não é preciso colocarisoladorentre os
nF na saídado primeiro integrado(figura circuitos integradose o dissipador,pois
5) tem por função manter constante a este correspondeao pólo negativo da ali-
impedânciade saída do amplificadorjá mentação.
gue, com a variaçãode frequênciana faixa Neste dissipadorde metal grosso com
de reprodução os alto-falantesnão se as dimensõesindicadas devem então ser
comportamdo mesmomodo na sua exten- feitos os furos para a fixaçãodos circuitos
são. integradose para a passagemdos fios de
ligação.
Na parte frontal existemos leds que for-
mam o indicadorrÍtmicode funcionamen-
to e o interruptorgeral.Junto ao interrup-
tor geralexisteum furo paia a colocação
de mais um led indicador.
A tampa da caixaé presano chassi,e o
dissipadoré preso na parte inferior do
chassi e na parte superior da tampa fe-
chando assim o conjunto.
O dissipadorserve portanto como parte t
traseirapara a caixa.
Na parte inferiorexistemaindaos furos
parafixaçãoda placa de circuito impresso I
I
FI G URA5
com a ajudade 4 espaçadores, conforme
Temosaindao sistemaindicadorrítmico mostra a figura 7. a

visual que consisteem 3 leds para cada O tamanho dos espaçadoresdeve ser 1

canalque são ligadosde tal modoque,seu calculadopara que, com os circuitosinte- 4


brilho sequencialdependeda potênciade gradossoldados,estes possamficar ali-
saídaou do nívelde sinal nos alto-falantes nhadoscom o furo do dissipadoronde um
operandoportantocomo um VU de escala parafusoé colocado.
comprimida.Comoapenas3 ledssão usa- Na parte superiorda caixa deve ainda
dos estes podem ser ligadosem paralelo ser colocadoo sistemade fixaçãodo con-
com o alto-falantesem que com isso haja junto ao carro,segundoa vontadedo lei-
uma absorçãode potênciaque possacom- tor.
promentero desempenhodo sistemade Uma segunda placa de circuito
som. impressoé usadapara a chavecomutado-
A alimentaçâoé feita pela bateria do ra em vista do seu elevado número de ì
carro, com a possibilidadede se colocar pólos, mas a própria chave segura esta
nesta um filtro nos casos em que possa placa, sem a necessidadede elementos i
\
ocorrerinduçãode ruídose ainda um led adicionaÈ.
indícadorde funcionamento. A placados leds será colocadano pai- d
{
nel do aparelho,juntamentecom os resis- I

OS COMPONENTES tores redutoresde corrente. 1


7
Devemosdividiro projetoem duas par- Parao fusÍvelé usadoo tipo comum de (
tes ao se analisara obtençãode seuscom- rádio de carro, de colocaçãoexterna,no 4
ponentes:a parte mecânicae a parte ele- pólo positivodo cabo de alimentação.
trônica. Paraa parteeletrônica,uma vez conse- i
Paraa parte mecânica,damos algumas guidosos circuitosintegradoso leitor não
sugestõesinteressantes em relaçãoà cai- terá díficuldadecom os elementosadicio- I
t
xa que permiteeconomizarmateriale con- n a is . I

seguir ainda uma montagem bastante O circuito integrado,à primeira vista :


compacta. pode parecerum transistor,poisseu invó- 6
1
Assim,na figura6 mostramosas dimen- lucro e suasdimensôeslembrameste tipo
sôes da caixa que em sua parte traseira de componente.No entanto,o leitorque o
{ I

ReyistaSaber Eletrônica
I
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b
F U ROS P / F IX AÇAO
FUROS DOS C IS

Ë. DO D IS S IP A DOR
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TAMPA

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l F UR O P / F IX A çAO
I
DO DIS S IP A D OR

F UR OS P / FIX A Ç Ã O
F U R O S P / F I XACAO DA C H A V E

FU R OSryOS
LE D S R ITMIC OS
FURO P/ O LED

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PAINEL
o FURoP/o o o

FIGURA6

Abril/81
I

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q
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ì
=
-
= t
-
= II
PARAFUSo 4
ì
-
t-l I
FIGURA7

examinarmelhor pode perceber logo de + ÁF


início a diferença:são 5 terminaismais o --TE=- =l
dissipadorque entram em jogo nas liga- Vl:
çôes (figura 8). T ER M IN AIS TERMINAIS
P AR ALELO S ax tats I
I
í
:
4

F I C U R A9
Um único capacitor não é eletrolítico.
Trata-se do capacitor de cerâmica ou
FI G URA8 poliésterde lOO nF. Sua tensãode traba-
Para que o máximo de calor possa ser lho podeser qualqueruma acimade 2bV.
transferidocom eficiênciado circuitointe- Os resistoressão todos de 1/4W com os
grado para o dissipadoro leitor pode usar valores indicadosno texto e na lista de
um pouco de pasta de silicone entre os materiais.
dois.A posiçãode montagemdestecom- Paraos leds,o leitortem muitasopções.
ponentena placadeve ser observadacom No originalrecomendamoso uso do tipo
vermelhode baixo custo, mas os que qui-
o máximo de atenção.
A chave que liga e desliga o sistema seremsofisticaro projetopodemusarleds
para a comutaçãodos alto- verdes e amarelos,pagando é claro um
também,serve
pouco mais.
falantesdaí ser de tipo com elevadonúme-
ro de contactos.Trata-sede uma chavede Materialeletrônicoadicionalque o leitor
pressãode 8 pólos x 2 posiçôes,conforme necessitaé a placa de circuito impresso
principal e as acessórias;os Íios, solda,
mostra o desenhoprincipdl.Este tipo de
parafusose porcase um knob paraa cha-
chave pode ser conseguidocom relativa
facilidade no nosso mercado,pois é de ve comutadora.
fabricaçâonacional. O acabamentodo painel é um ponto
Os capacitoreseletrolÍticos podern ser que fica a critério do bom gosto de cada
todos com tensãode trabalhode 16V ou montador.
mais. Os tipos de terminaisparalelossão MONTAGEM
os preferidosem vista da maneiracomo Para a soldagemde todos os compo-
são colocadosna placa,ou seja,em posi- nentesrecomendamosa utilizaçãode um
ção vertical.Os tipos de terminaisaxiais soldadorde pequenapotênciae pontafina.
podemeventualmente ser usadosmas sua Ferramentasadicionaissão o alicate de
montagemexigeque seusterminaissejam corte laterale o alicatede pontafina além
dobrados,conforme mostra a figura 9. de chavesde fenda e cortadorde fio.

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FI CU R A1 0

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FIGUR,\11
t.
é
t

: Abril/81
l

ì
I
O circuito completo de um canal do minais e colocando-osnos locais corres-
amplificadoré então mostradona figura pondentes.Cuidado com o valor destes
10. Para a versão em placa de circuito componentesque é dadopelosanéiscolo-
impressoque é a única recomendadano ridos. Façaa soldagemrapidamentepara
caso, veja a figura 1 1. que o calor não os afete.
Os cuidadosque devemser tomadosna c) Soldeos capacitores,observandoque
montagem assim como a sua sequência estes componentessão polarizados,isto
são os seguintes: é, têm posiçãocerta. Veja também seus
a) Trabalhe inicialmente na placa de cir- valores marcados no próprio invólucro.
cuito impressosoldandoos circuitosinte- Parao capacitorcerâmicoou de poliéster
grados.Dobre com cuidadoos seustermi- de 1OOnF recomenda-se que a soldagem
nais para que se encaixemem posiçãode seja feita rapidamentepois o calor pode
soldagem.Veja o alinhamentodo Cl com afetá-lofacilmente.
a bordada placacomo mostra atigura 12. d) Nos locais em que devemsair os fios
de conexãodestaplacasolde terminaisde
ligação.
e) Preparea placaparaa fixaçãoda cha-
0 tsstPAo o R
ve. Encaixeos pinos da chave nesta placa
tr
-+f- e faça sua soldagemrapidamente,pois
ú
\ sendo seu corpo de plástico,com o calor
PORC excessivopode ocorrer dano à mesma
com o desprendimentode partes.
f) Solde os fios de conexãoda chave
FI CURA12
conforme mostra a figura 13. Estesfios
vão aos alto-falantes,à fonte de alimenta-
b) Solde os resistoresem posiçãohori- ção, ao led indicadore também à placado
zontal dobrandoinicialmenteos seus ter- amplificador.

+ t2 v
( BATERIAI
ar-rueNrlçÃo
AM PLIFICAO OR IE
oo IE
s ní ort - l E
AM PLIF.
tD
s ar oa( - ì
TOCA FITAS /F M
t t-
ENTRAOA/ AM PLIF .
Í
IE
L r vRE L IE
L IVRE t+ lE
SAIOA( +) ÂMPLIF . IE
IE
sa Ío l ( + l r oca Fl ras /Ê M IE
PLAC A OA C H AVE

CANAL A

FI G U R A1 3

g) Soldeos leds na placacorresponden-é, existe um ressaltoque indicasua posi-


te assim como os resistores.Observeque ção. Na figura 14 damosa placados leds
os leds são componentespolarizados, isto com a posiçãodestes componentes.

10 RevistâSaber Eletrônica
B

€ o co oc o c

t I
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€ o€ o4 1
p c

FI C U R A1 4

h) Façaa interligaçãoda placados leds PROVAE USO


à placa amplificadora.
i) Fixea placaamplificadoraem posição Terminadaa montagemvocê podefazer
de funcionamentoassim como a chave. a prova de funcionamentocom a própria
bateriado carroou entãoem uma fontede
Confira todas as ligações. Veja que 12V com pelo menos 5A de capacidade
temos um fio da placa amplificadora de corrente.
correspondente ao terra que vai ao chassi Na figura.l5 damosentão a ligaçãodo
do aparelho. sistema ao carro para prova de funciona-
Estandotudo em ordemvocê podefazer mento, usandocomo fonte de sinal o seu
a prova de funcionamento. rádio ou o toca-fitas.

i
I
i
R A DIO F M

OU T OC A -FITAS
IK POWEP
CAR
I
2
3
\
ALT O
F T ES
D EPO IS
4
FÌ /

T ER R A N O
c H ASSI

FI GU R A1 5

TWEETER
4Ír

2X22uF

FICURA16

Abril/81
Uma vez ligado o amplificador,o ajuste não pode melhorara qualidadedo som se
de volumee de potênciaportantosão fei- esta já vier baixa.
tos na própriafonte de sinal,ou seja,em Como o amplificadorfornecesua maior
seu rádio ou toca-fitas. potênciacom cargade 2 ohms,damosna
figura 16 algumas ligaçõesde alto-falan-
O mesmo ocorreem relaçãoà tonalida- tes parase obter esta impedânciaem seu
de do som reproduzidoque deve ser ajus- carro,juntamentecom o tweeter.
tada na própriafonte de sinal. O mesmo amplificadorentretanto,tam-
Observamosque, se a qualidade do bém funcionacom igualqualidadede som
toca-fitas ou rádio de seu carro não for com cargasde 4 ou I ohms, caso entre-
boa, sendoele o fornecedorde som, pode tanto em gue sua potênciacai ligeiramen-
haverumareproduçâo ruim.O amplificador te.

FRENTE OIRÊITO ÌR ASEIR O D IR EIT O


4íl 41
A C RE S C E NT A NOOUM
coNTRoLE
oe oruersÃo
(OP CION A L I

e poios
2 PO S| ç O€S

4JL 4JL
FRENTE ESOUERDO T R ASEIR O ESO U ER O O

LISTA DE MATERIAL (1 CANAL)


CI I, CI2 - TDA 2002- circuitointegrado(am- Rl0 - 220Rx l/4W - resistor(vermelho,verme-
plifcador de áudio) Iho. matom)
Ledl,Wcomunsverme- RII - 560R x I/4W - resistor (verde,azul,
Ihos marrom)
Rl - IM5 x 1/4W - resistor(marrom, verde, R12 - Ikx l/4llt-resistor(marrom,preto,ver-
verde) melho)
R2 - I00k x l/414: resistor(marrom,preto, Rl3 - 560R x I/4W - resistor (verde,azul,
amarelo) marrom)
R3 -270R x l/4ll-resistor(vermelho,violeta, RI4 - l80k x l/4W - resistor(marrom,cinza,
marrom) amarelo)
R4'270R x l/4W - resistor(vermelho,violeta, Cl - I0 pF x I6V - capacitoreletolítico
marrom ) C2 - 4k7 - capacitorde poliéster
Ri - 1JR x l/4W - resistor (marrom, verde, C3 - 47 pF x l6V - capacitor eletrolítico
preto)
'R6 C4 - 100 nF - cgpacitor certlmico ou de poliés-
- 2R7 x l/4W - resistor (vermelho, violeta, ter
Qoyralg[ C5 - 220 pF x l6V - capacitor eletrolítico
R7 - 2R7 x l/4lt - resistor (vermelho, violeta, C6 - I0 uF x I6V - caiacitor eletrolítico
dourado) C7 - 220 pF x 16 V -'capacitor eletrolítico
R8-270Rx l/4lIt-resistor(vermelho,violeta, Sl - chave de 8 pólos x 2 posições
marrom) Diversos: placas de circuito impresso, caixa
R9 - 820 R x I/4LI/ - resistor (cinza, vermelho, parq montagem, fos, solda, suporte parafusí-
marrom) vel, fusível de l0A, etc.

RevistaSaber Eletrônica
v'itlo.#,#ffi
##tr ffi
ffiffitrwrwp
ffiwwwryw
powêncar ã0
Jowê o

"50wattsparaseucarro
*pequeno notamanho, grandenapotência
*amplificadorestéreo25+25wattsRMS
*led'sindicadores
denívelatuandotambém
comoluz rítmica
*montagem superÍácil
uMpRoDUro
coMA .,ALTDADE
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ONDASESTACIONARIAS
OUCONHECENDO

Toda a potência do seu transmissor é reslmeníe irradiada? Já notou que em deÍer-


minados canais você "chega" melhor? A resposta está neste artigo: conheçaa'fami-
gerada" onda estaciontirla e construa uni simples acoplador"de antena paia um
melhor casamento de impedância transceptoì antena e, consequentemènte, um
desempenhomuito melhor.

Naturalmente,para que toda a ener- que significa que Íazer o transmissor


gia de seu transmissor seja transferida "mandar" tudo para o ar nem sempreé
paraa antenae desta parao espaço,sen- simples.Parafacilitarestatarefade trans-
do portanto irradiadaé precisoque haja ferir com o máximorendimentoa energia
um perfeito casamento de impedâncía do transmíssorpara a antena,descreve-
entre os três elementosque formam este mos neste artigo um acopladorde ante-
sistema:transmissor,cabo de ligação e nas (na verdadeum casadorde impedân-
antena. cias).
Um problemaqualquerde casamento Trata-sede um dispositivoque interliga-
de impedância tem uma consequência do entre seu transmíssore sua antenafaz
somente:a produçãode ondasestacioná- com que suas impedâncias se casemper-
rias e com ela a dissipaçãode uma parte feitamenteem funçãodo comprimentodo
da energia de seu transmissorno pró- fio e da frequência, obtendo-secom isso
prio cabo que interliga'o transmissor um excelenterendimentoparao seu trans-
à antena. ceptor.
Nem sempreo problemade ondasesta- O circuitoque descrevemos é idealpara
cionáriasé rcsolvidofacilmentesó com o a faixa dos 1 1 metros,e pode operar com
ajuste do comprimentodo cabo, obvia- potênciasde até 25 watts,sendode cons-
mentevocê não operanum único canal,o trução e instalaçâoextremamentefáceis.

Abril/81 15
oNDAsESTAcIoNÁnns dânciasdos dois forem as mesmas,e o
Fala-semuito em ondas estacionárias,cabo só transferea energiapara a antena
na necessidade de Inantersua relaçãoper- em sua totalidade se suas impedâncias
to de 1 :1, e em muitasoutrascoisasrela- coincidirem,e paraque issoaconteçanãoó
cionadas.Você sabe realmenteo que é suficiente comprar o cabo da impedância
uma onda estacionária, como ela se forma especificada como ideal.
e pode roubar potênciade seu transmis- Os cabos coaxiais apresentam uma
sor? ímpedânciadeterminadatambém pelo
Antes de entrarmos em pormenores seu comprimentoque deve manter uma
construtivosde nosso casadorde impe- relaçãocom a frequênciado sinal que é
dânciasserá interessanteque o leitor se emitido e é justamenteaí que os maiores
familiarizecom as ondas estacionáriase problemaspodem acontecer:basta cortar
de que modo elas entram no assunto. o cabo um poucofora da medidae a ener-
Os sinais produzidospelo transmissor gia não se transfere toda para a antena
devem ser enviadosà uma antena para ocor'rendoas perdas.
serem irradiados.Como não podemos Estas perdas pelo não casamentode
colocara antenadiretamenteno transmis- impedância do cabo com a antenaou do
sor na maioriados casos,deve existirum cabo com o transmissordevem-seà for-
cabo de interligaçãoentre estesdois ele- mação das chamadas ondasestacionárias.
mentos(figura1). E o que são as ondas estacionárias?
Muitos leitoresouvem falar muito dessas
ondas,e sabem que sua existênciadeve
ser mantidanum nívelmínimoparaque o
aparelhofuncione,mas são poucosos que
PX sabemporqueelasse formam e o que são
T R A NS C E P T OR na realidade.
Supondoum transmissorligado a uma
linha de transmissãoe a uma antena,
vemosque,em operação,estetransmissor
O COM PRIMENÏODO
caBo É TMPoRTANÌE
envia sua energiana forma de uma onda
NO DESEMPENHO DA que percorrea linhade pontaa ponta,con-
esraçÃo forme sugerea figura2. O que temos nes-
te casoé uma ondaque caminhado trans-
missor para a antena,levandoa energia
FI CURA1
do transmissor.
Nestecaso,a variaçãoentreo valormá-
A colocaçãodo cabo não é tão simples ximoe o valormÍnimoda tensãode RFem
quantopode parecerà primeiravista,pois qualquerponto do cabo é a mesma:todos
uma vez mal colocado,estecabo podeser os pontospassampelamesmavariaçãode
responsávelpela perdade rendimentodo tensão,conforme mostra a figura 3. Dize-
sistema. mos entãoque a relaçãode ondasestacio-
O transmissorsó transfere seu sinal náriasé de 1 para 1 ou 1 : 1. As ondas
parao cabo na sua totalidadese as impe- estacionárias simplesmentenão existem.

FI CURA2

to RevistaSaber Eletrônica
i
Supondo agora que parto da energia
não consiga passar para a antena e seja
refletidade volta para o transmissor.Este
-___> sinal,ao voltar encontrao sinal que vem,
ocorrendoentão um fenômeno em que
elesse combinam,denominadobatimento
(figura4).
O resultadoé uma espéciede paraliza-
çãoda onda,ou seja,forma-seo que deno-
minamos "onda estacionária" com o
- Tr aparecimento de regiõesem que não mais
teremosos máximos e mÍnimostransitó-
CABO
rios, mas máiimos e mínimos fixos, os
quais dependemda posiçãoconsiderada
no cabo (figura5).
O modo segundo o qual ocorre este
fenômenodeterminaa perda de energia
transmitida.Temosentãoque a relaçãode
ondas estacionáriasé dada pela relação
existenteentre os novos valores máximos
FI CURA3 e mínimosnos pontos considerados.

R EF LEXAO

;
t
I

:
t
i

I
D

PON T OS F | XOS
OE M AXIM O

AMPLITUDE MAXIMA qualqueremissãode energiapela antena


I
T pois toda a potênciafica no cabo (figura
F 6 ).
:
I

oo
T OO A ON D AÉ R EF LET ID A
I
t
ì
:
M IN IM O
FI CURA5 I II
I

Se toda a energia for refletida, Por I I


exemplo,teremos pontos fixos em que a caBo IR R AD IAç AON U LA
I
tensão será máxima e outros em que a coNEcÌoR
tensâo será mínima,onde formam-seos F I C U R A6
nodos. Ora, como temos variaçõesentre
um valor máximoe zero,issosignificaque, Devemosentão nos preocuparem eli-
neste caso,a relaçâode ondas estacioná- minar a reflexãode ondas no cabo,redu-
rias(ROE)tendeparao infinito.Nâotemos zindoassima relaçãode ondasestacioná-

Abril/81 17
rias o máximo que for possível.Devemos No transmissor,a energiapodecausara
manter esta relaçãoa mais próximapossí- sobrecargados circuitos ocorrendoentão
v e l de 1 :1 . sua queima (figura 8). Evidentemente,
Um fato importanteque deve ser nota- tudo que falamos acima só poderá ser
do nestefenômenoé a mudançade impe- constatadose você dispuserde um medi-
dÍlnciague ocorrenum caboonde estejam dor de onda estacionária(figura9), o que
presentesondas estacionárias. muitos rádiosjá têm acoplado.
Supondoque num sistemade transmis-
são tenhamosuma relaçãode ondasesta-
cionárias de 2:1. lssoquerdizerque existe
uma variaçãona relaçãode 2 para 1 na
tensão de RF encontradanos diversos
pontosdo cabo. Nos pontosde mínimo,a
tensão não cai a zeÍo, mas sim apenasà
metadedo valor máximo (figura7).
CAMINHANTE

REFLETIDA
+ TRANSMISSOR
2
,/\
''- )
F I C U R AB

vARta ço Es
0 € 2 :ì

Considerando que a potênciafornecida


pelotransmissoré constante,issosignifica
que o produto tensão x correntedeve ser
mantidoconstante(P : V x l).
Como uma variaçãopara mais da ten- F I C U R A9
são implica numa variaçâoproporcional
para menos da corrente,vemos que na A SOLUçÃODO PROBLEMA
realidade,quando a tensão varia numa cortar o cabo exatamenteno compri-
que
refaçãode2,a impedância é dada pelo mrento correspondente a frequênciade
quocientedas duas grandezas varia numa operação é uma soluçâo que nem sempre
relaçãoduasvezesmaisrápida,ou seja2 x pode ser consideradadefinitiva.
2:4 ( Z:Y/l l . Se você transmitirnuma faixa relativa-
Em suma, nuÍna linha de transmissão menteamplade frequências vocênão con-
em que a relaçãode ondasestacionárias é seguiráobter a relaçãode 1 :1 de ondas
de 2:1, a impedância apresentadavaria4 estacionárias em toda esta faixa.lsso sig-
vezespara mais e para menos.Num cabo níficaque,uma pequenavariaçâodeimpe-
de 75 ohms, por exemplo,teremosvaria- dânciaocorrequandovocêpercorrea faixa
çõesde 37,5 à 150 ohms. e esta variaçãoé responsávelpelo rendi-
Com estaVariaçãona impedância, é evi- mentodiferentenasdiferentesfrequências
denteque não há casamentoe portantoa conseguidas com seu equipamento(figura
energiase perde. 1 0 ).
A energiaperdidapode inclusivecausar Esteproblemapodeentretantoser corri-
problemas: gido, se você tiver um meio de alterara
Não podendoser transmitida,estaener- impedânciado acoplamentoentre o seu
gia fica no cabo ou volta ao transmissor. transmissore a linhado mesmomodo em
No caboela podecausaro seu aquecimen- que ela variarcom a frequência,ou seja,se
to e até a formaçãode arcos que o estra- você colocarentre o transmissore o cabo
gam. um casadorde impedâncias (figura1 1).

18 RevislaSaber Eletrônica
b
$ I
I
transferênciade energiaseja mantida no
máximo,com valorespróximosde 1:1 da
I
I relaçãode ondas estacionárias.
ì--- ------
I
Casadoresde impedânciaspodem ser
I
I
feitos com facilidadee adaptadosa qual-
I
I
CURVADE quertipo de transmissore é estapossibili-
ROE
I
I
dadeque oferecemosaos leitoresa seguir.
Í
O SEU CASADORDE IMPEDÂruCIES
F
ll O casadorde impedânciasque descre-
I vemosaqui é recomendado paraos opera-
ï doresda faixa do cidadãoe podesuportar
potênciasde até 25W, sem problemas.Ele
2 - 6 MHz ttfltt 2auHz
possuidois ajustesque permitemlevar a
,*rou,".,o
FREOUENCIA relaçãode ondas estacionáriasao ponto
DO AJUSTE_J ideal,de maíor rendimento.
FI CURA1O Conforme mostra a figura 12, onde
temoso diagramacompletodo,filtro,o que
temos é uma configuraçãoem Pl, com
apenas três componentesusados: dois
capacitoresvariáveise uma bobina.

oH A
oooQ
JI
(ENÌRAOAI

FtcuR A12 !
Os pormenores construtivô3 do filtro
Estedispositivopermiteentãoque você são mostradosna figura 13, sendo então
aiuste seu sistema de tal modo que a feitas as seguintesobservaçôes:

+ EIXOS - - +

{rugos ptÁsrrcos
oe porencrôuernos)
L]

.t 3ì 2

o,'@o

FI CU R A1 3
- Os capacitoresvariáveissão do tipo madamente.
usadoem rádiosportáteisparaondasmé- - A bobinaconstade 5 espÍrasde fio
diascom dielétricosólidoe 27OpF aproxi- esmaltado16 AWG em diâmetrode 1 cm

Abril/81 19
aproximadamentecom um comprimento
d e 1,5 cm .
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' osucEsso
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umÍransmissor
diferenÍe
ALDO VILLEIÁ

_ >:-7s

1t=í .j2à- < áJ,

.-< ?

Recententenle,um acontecimento inedito num grande edificio comerciql da capital


espantou a todo.çque o pre.çenciaram.o ca.sofoí abafudo í: nenhum.jornal notiïiou.
E.çle.rsão.ço.çfatos, como reqlmente aconteceram.
A idéia nasceunuma conversacom meu amigo las sub-atômicas, etc.,etc.,aquiloque todo garoto
Oscar.O Oscaré um grandesujeito,mas.às vezes, aprendena escola.
parece que algum semicondutorno seu cérebro Mas, como se caracteriza a água,já que os eló-
epresentafugas,porque,quando menos se espera, trons, prótonse outros bichinhossão iguaispara
solta alguma besteira - às vezes menos besteira todos os átomos em todas as moléculasTPela
que se pensa- completamenteem desacordocom estruturae pela quantidadedessaspartÍculas, dife-
o seu modo de ser habitual.lsso acontece,comu- rentes em cada tipo de átomo. Então,raciocinei,
mente, quando ele está bem "lubrificado" com bastaanalisara estruturaquÍmica,molecular,atô-
umas e outras alcoólicas. mica e sub-atômicada água, codificarum sinal
Estávamosfalando de seca. inundaçôese o com essas inÍormaçõese transmiti-losató um
desequilíbriode uma parte do paÍs para outra, receptor,onde seria feita a reconstituição.No pro-
quando ele soltou a frase que deu a partida em cesso,o transmissorabsorveriaas partÍculas ele-
toda a confusão: mentaresda água,transforma-la-ia em energia,que
'iPorque alguémnão inventaum transmissorde {
seria captada pelo receptor; este transformariaa
água?" energiaem partÍculassub-atômicase, finalmente,
A minha respostafoi imediata: em moléculas.
"E'por que você não vai prá casa dormir, ao Fiz os cálculos,usandoo computadorda firma
invés de dizer essas besteiras?" (elesnão sabem dissol)e acabeichegandoà con-
Ele ficou ofendido. Ele sempre fica, guando clusãoque uma parteda energia,ou seja,da água
alguém ousa insinuarque não está transmitindo transmitida seria perdida no proc€sso.
pensamentos profundamente filosóficos. Embur- Parti,então, para a realizaçãopráticado proces-
rou. Eu fui prá cama e esqueci do assunto. so. Mas como fazer issoT Todos sabemos que já
Dias depois, eu assistia a um noticiário na TV, existem processoseletrônicosextremamentesofis-
onde mostravama seca no Nordeste.Ouvi de novo ticados para a realizaçãode análisesquÍmicas e
a voz do Oscâr: "Por que alguóm não inventa um moleculares.O equipamentoé, porém,volumoso.
transmissorde água" Eu tinha, então, de estendero processoà área atô-
Aquela idóia de repenteme fascinou;esquecida mica e sub-atômicae, ao mesmotempo,miniaturi-
TV e comecei a eneararo problema.Do que so zar o equipamento.
ôompõea água?De moléculas.E as molóculas?De Discutiminhasteoriascôm um grupode colegas
átomos.que por sua vez são formadospor partícu- e amigos,sóciosde um "clubinho".Pusemosmãos
:
I.
24 RevistaSaber Eletrônica !
j

I
- e cabeças- à obra. O Oscar,emboranão fizesse Paraobtermosresultadosnessaprimeiraparte,a
parte do clube,semprevinha dar palpites- quase transmissâo, levamosquasedois anos,trabalhando
sempre estapafúrdios.Mas nós o tolerávamos, em nossashoras de folga'
pois, além de amigo de todos, era inofensivo- e Na noite em que, finalmente,obtivemosos pri-
era, por assim dizer, o pai da idéia ou, pelo meiros êxitos,prestamosuma pequsna homena-
menos,ele achavaque era. gem ao nossoamigoOscar,que,como de costume,
Acabamos desenvolvendoum processode dis- bebeualgumasa mais.Ao contráriodos seushábi-
secçãoeletrônicada água.O processolibera uma tos, não deu nenhuma"brilhante"sugestão.Pegou
quantidadeenorme de energia,que,em parte,ali- num sono ferrado e tivemos de levá-lo para casa'
menta o próprio processode dissecçãg,mas, em O TR A N S MIS S OR
sua maior proporçãoé dirigidaao receptor,onde,
além de alimentá-lo,é usada na reconversão. A Não vou entrar em detalhes e minúcias por
energiatransmitida,em frequênciaextremamente vários motivos. que poderão ser apreciadosmais
elevada,recebemodulaçãopelasinformaçõesrefe- adiante.A figura 1 mostraum diagramaem blocos
rentesà constituiçãofísico-quÍmica da água. do transmissor.'

ANA LISE
sug-arõutcr

A água admitida,é, inicialmentepulverizada sub-atômicas da águaem energia,irradiadaem for-


usandouma pequenaparcelada energiaproduzida ma de ondaseletromagnéticas de elevadafrequên-
no estágio de-sintetizador.A seguir, passa a uma cia. Antes da irradiação, a energia passa pelo
etapa de análisequímica,onde se estabelecea modulador.
composiçãomolecularexata,inclusivedo material Voltamosao trabalho,sempreerÍfhorasvagas.O
dissolvido.Essainformaçãoé codificadaem PCM e entusiasmocrescera,diante dos prìmeirossuces-
remetidaao modulador. sos. Misturandotécnicasde televisãoe laser,alóm
A seguinteetapa é a análisemolecular,onde a de holografiae outras que não pretendo divulgar,
análiseé levadaum passoadiante,determinando finalmentechegamosa um bom resultado.
os tipos de átomosde que se compóecada molé- a nossaalegriaquandoo primeiro
É indescritÍvel
cula.EssainformaÇão, codificadaem PCM,é tam- protótipo completo conseguiu enviar algumas
gotas d'água da pia da cozinha ató o terraço do
.bém encaminhadaao modulador,
A composição dos átomos é determinada a apartamento!
seguire também levadaao modulador' Novamentecomemoramos,e o oscar não podia
As informaçõessão todas multiplexadase sobre- faltar.Ele chegou"alto" e não entendeunadados
postas à frequênciada energia correspondenteà nossosmotivosde alegria.Mas não deixou de nos
á g ua. ajudar com os "lÍquidos comemorantes". Dessa
O último passoé a conversãofinal das partÍculas vez, dormiu no elevador,

Abril/8'l
(figura2l
O RECEPTOR sionãnte para os assistentesse a água jorrasse a
um simples comando de voz. dado pelo próprio
A energia ó recebidae parte dela retirada para dono do escritório.
alimentaçãodos circuitos. A demonstraçãofoi um grandê êxito: dado o
Oprimeiro passoé a demodulaçãoseparandoa sinal, o companheiroligou o transmissore do tubo
energia portadora da informação necessária à de saÍdado receptorcomeçou a jorrar aquelaágua
reconstituiçãoda água.Essainformaçãoé demulti- imunda,espessae pegajosaque todos conhecem.
plexadae enviadaaos sintetizadores, que se sncar- Os presentesficaram de boca aberta (e nariz tapa-
regam das sucessivasreconstituiçô€s.A primeira. do, porque o chèiro era inacreditávell.
da estrutura dos átomos, depois, a molecular e, Depois de transmitir um volume de água sufi-
finalmente,a quÍmica. cientepara provarque não se tratavade um truque,
O produto (águal é obtido em finÍssimasgot[cu- mandarnosdesligar.
las gue, submetidasa uma frequênciaultra-sônica, Aí é que aconteceuo desastre.Nosso compa-
precipitam-seem forma de lÍquido. nheiro no transmissorhavia se afastadoum pouco
Os controles do receptor estão .todos no trans- e guem recebeue mensagemfoi ,...o Oscar,Ele
missor,evitandoa necessidadede pessoalespecia- virou a chave - só que para o lado errado - ao
lizado na extremidaderoceptora. invés de desligar,colocou no máximo. O brusco
Começou,agora, uma fase muito cansativa.Os aumeRtode carga no transmissor. com aumento
aprimoramentose a miniaturizaçãolevaramquase da sucção,deu um solavancoe a velha ponte não
quatro anos, mas, finalmente.ostávamosprontos. resistiu. Desabou'tudo para dentro d'água e o
O Oscarjá haviaaté se esquecidodo assuntoguan- transmissorfoi ao fundo, funcionandono máximo.
do pudemos anunciaro suc€ssodefinitivo. Felizmenteo Oscar sabe nadar e salvou-se.
Nosso protótipo era capaz de transmitir água a O primeiro indÍcio de que algo estava errado.
centenasde quilômetrosde distância,num volume paranós que estávamosdo lado receptor,foi quan-
realmentecompensador.Ouanto menor a distân- do aumentou,de repente.o volumede águadespe-
cia, maior o volume por unidade de tempo. O jado. A enorme pressãodesprendeua mangueirae
receptortinha de ser fixado ao lugar,pois a pressão o receptor saiu deslizandopelo chão acarpetado,
no local de saÍda era enorme. como se estivegseimpulsionado por um motor a
Começou, agora, a fase. de maior frustração. jato (taí, pensei,mais uma aplicaçãopara essetro-
OuerÍamosdemonstraro sistema,mas não conse- ço). Mas, não parou. Bateu com força na divisória
guÍamos.Bastavacomeçar a explicar.e nos cha- daquelasde "lambris" pouco resistentes)e derru-
mavam de loucos. bou as paredesda sala. Deslizouaté encontraruma
"lsso é fantasia!" coluna de concreto.
"Vocâ bebeu logo cedo?1" Continuoua despejaraquelaágua suja e mal-
"Dona Alice, ligue pro Pinell" cheirosa.Corremostodos para o elevador.O volu-
...foramas coisasmais publicáveisque ouvimos me de água era tanto que em poucossegundoso
nessesdias. andartodo estava à profundidade de meio metro.
O elevador demoiou e, por isso,descemospela
Finalmente,encontramosum lou..,isto é, um escada.E foi bom, porque soubemosdepois que a
homemde visão,que se deixouconvencera assistir ascensoristaquase haviase afogado no 18ç andar.
à nossademonstração.É verdadeque nós o pega- Quando chegamosà rua, a confusãojá tomava
mos numa situação algo comprometedora,num conta do edifÍcio;a âgua ia descendoe alagando
"inferninho"eusamos algunsargumentosde peso sucessivamentetodos os pavimetnos.
(sua esposapesavaquase cem quilos). Havia uma incrÍvelconfusão.A água caÍa de
Entretanto,ele exigiu que a demonstraçãofosse janelasabertase corria pelas escadas,em grandes
feita em seu escritório.no 28ç andar daquelepré- cascatas.Os elevadoresnão funcionavammais.
dio. Alguém chamou os bombeiros,que a princípio
Instalamoso receptornum canto da sala e liga- não quiseramacreditar,quandolhes disseramque
mos numa mangueira,desdeo tubo de saÍdaaté o o edifrcioestavainundado,de cima até embaixo.
banheiro. Alguém disse que estava"pegandoágua".
O transmissorfoi instalado numa camionete, Agora,já é noite. Estouaqui, nestacela,aguar-
pois, apesarda miniaturização, era bem grande. dando os acontecimentos. A água ficou jorrando
No grandedia, um companheirolevoua camio- até que os bombeirosconseguissem içar o trans-
nete até uma velha ponte em desuso sobre o rio missordo fundo do rio e o desligassem. Milhôesde
ïetê e colocouo tubo de sucçãona água,O Oscar litrosde água suja inundaramtudo, inclusivea rua,
insistiuem participare ficou na cabinado veÍculo. num raiode váriosquarteirões. O trânsitovirou um
Haviaintercomúnicaçãoentre o carro e o escritório, pandemdnio.
pois o comando era feito inteiramentepelo lado Os estragosforam incalculáveis. VáriasvÍtimas
transmissor:enguantoele funcionasse, o receptor tiveramde ser socorridas,salvasde afogamento,
despejariaágua. principalmente no 28e andar.
Fizemosisso por váriasrazôes:primeiro porque Não consigodormir;chamo o carcereiroe per-
querÍamosdemonstrara possibilidade de evitar o gunto-lheas horas.Ele, delicadamente:
uso de pessoaltécnicoespecializado para manejar "Vê se não chateia,ô cara.É quasemeia-noite".
o receptor;segundoporque o receptorpoderiaser Graçasa Deus,suspiro.Estáacabandoeste dia
danificado se .a energia recebida não fosse toda a z arado.N unca vi vi um " 1e D E A B R IL" i gual a
reconvertidae terceiro porque seria mais impres- e stel l !

26 RevistaSaber Eletrônica
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Como vocêfaz .tuas montagens eletônicas e qs lesta depgis de prontct.s?V'ocê


possui uma bancada equipada.cõmos recursos mínimos necessáriosà prova e .coloca-
'ção
emfuncionamento de um aparelhoT Se sua respostal! "nã9",que tal equipar sett
cantinho eletrônico com este interessante e utilíssimofaz-tudo psrq o experimenta-
dor?
- Ora, pela sua cara, vejo que as coisas tagem como inversões de componentes,
não deram muito certo corn sua última ligações erradas podem não só compro-
montagqm I Na certa você queimou mais meter o funcionamentodo aparelhocomo
um fusível de sua casa, perturbando todos levar a efeitos mais violentos como os cita-
com o susto e a fumaça, e alnda levou dos. E, o pior dos efeitos não é só o mate-
uma "bronca" daquelas! Não' não desista rial perdido e a frustração do montador em
de tudo! lsso é coisa que acontece com ver que nada daquilo que ele esperava
todos. Veja neste artigo como você pode acontece, mas também o medo e descon-
ter muito mais segurançaem suas mônta- Íiança cada vez maior que ele vai adquirin-
gens e ainda localizar problemas em do a ponto de que o simples fato de ligar
aparelhos defeituosos que não sejam um aparelho na tomada se torne um ver-
aqueles que você montou. dadeiro sdcrifício(figura 2).
Se curto-circuitos, "fumacinhas" e O aparelho gue propomos neste artigo
outros fenômenos inesperadoscostumam é excelentepara evitar tudo isso: além de
acontecerquando você liga os seus apare- proteger a instalação elétrica de sua casa
lhos na tomada isso é sinalque vi:cê ainda em caso de qm erro mais grave no apare-
precisa um pouco de experiência em ele- lho montado, ele permite que este erro
trônica (figura 1). Pequenoserros de mon- seja localizadocom certa facilidade sem a

Abril/81
necessidade de se desligar tudo rapida- sável ao experimentador que gosta de
mente para que o pior não ocorra. fazer seus aparelhosem perfeitaseguran-
Ii ça'

CRAS
COMO FUNCIONA
,
O aparelho que propomos aos experi-
mentadores reune 3 circuitosindependen-
tes com funções específicas.Na figura 3
temos a representação em blocos destas
três funçôes que analisaremosa seguir:
PROVADOR
DE
CONTINUIDADE

&
a crRcurTo

pnoreçÃo
FI CURA1 Et-
Com ele você também poderá testar FONTE

aparelhos montados e certos componen- REGULADA


5 E 9V
tes, além de alimentar aparelhostanto de
1 l OV ou 22OV como os que utilizam F I C U R A3
pilhas.
a) Provador
de Continuidade
O provador de continuidadeque funcio-
na com a tensão de sua rede, 1 lOV ou
22OV, tem por elementos básicos uma
lâmpada de 5W (colorida)e duas pontas
de prova. conforme sugere a figura 4.

'noou 220v
PONTASOÉ
Em suma, o aparelho que propomos é '-ï^
uma verdadeirabancada que pode reunir ï
as seguintes funçôes:
- Evitarque aparelhosem curto causem F I C U R A4
problemas de corrente queimando fusíveis
ou sofrendo sobrecargas. Com a utilização de uma lâmpada de
- Alimentar circuitos em prova com 5W limita-se a corrente a valores muito
correntes reduzidaspara se poder localizar baixos (45 mA em 1 1OY e 22 mA em
falhas. 22OVl o que permite a prova de diversos
- Alimentar ferros de soldar com menor tipos de componentes e aparelhos.
corrente para se obter menor temperatura, Com este circuito pode-se Íazer a prova
ou motores para se obter menores vglocí- de continuidade de dispositivosque supor-
dades. tem a tensão da rede corno eletrodomésti-
- Fazer provas de eletrodomésticos e cos (resistências,lâmpadas, motores, etc),
de componentes. ou de alguns componentes eletrônicos
- Avaliar Consumode eletrodomésticos. como por exemplo a prova de continuida-
- Alimentar aparelhosde baixa tensão de de bobinas, interruptores,resistores de
6 ou9V. fio, chaves, diodos de alta tensão, etc.
Todas estas possibilidades, reunidas Podemos encostar uma ponta de prova
num espaço compacto gue pode ser leva- na outra que a lâmpadalimitará a corrente
do a qualquerlugar em gue você faça uma evitando qualquer problema de curto-cir-
montagem,tornam este aparelhoindispen- cuito.
(
30 RevistaSaber Eletrônica
I
b) Circuitode Segurançae Prova ção 2, quando então a lâmpada ligadaem
Este círcuito é mostrado na figura 5 ten- série passa ser a de 6OW. Neste caso a
do por elementos básicos uma chave correntefica também limitada,porém num
comutadora de 1 pólo x 3 posições,2 lâm- valor maior. Nestecaso, igualmente,pode-
padas. 1 fusível e uma tomada comum. se verificarcom facilidadequalquer anor-
malidade de funcionamento do aparelho
Sua finalidadeé alimentarde modo segu-
alimentado.
ro os aparelhos suspeitos ou recém-mon.
Finalmente,se o aparelhoestiverperfei-
tados.
to e se desejarfazer sua alimentaçãodire-
ta, sem limitações de corrente, a chave é
colocada na posição 3. O seu consumo
pode ser de até 5A com um fusível prote-
gendo o circuito,o qualqueimará em caso
de qualquer problema. Um led indicaráse
o aparelho alimentado está ou não rece-
bendo sua alimentaçãonormal ou se apre-
senta curto-circuito. Este led ligado em
TI G URA5
paralelocom a tomada apagará em qual-
quer uma das 3 posiçôes da chave se o
Na posição 1 a chave comutadora colo- aparelho alimentado estiver em curto ou
ca em série com a tomada uma pequena com consumo excessivo de corrente.
lâmpada de 15W. Esta lâmpada atua Veja que, ligando o seu ferro de soldar
como um primeiro limitador de corrente na tomada em questão, com a chave na
para o aparelho alimentado.Se este tiver posição 1 ou 2 ele receberá uma tensão
um consumo elevado ou apresentarum reduzida,aquecendo-semenos. Você pode
curto-circuito perigoso a lâmpada simples- usar estas posições da chave para manter
mente acenderácom seu máximo brilho e o ferro em ponto de pré-aquecimento.
nada acontecerá; O montador terá tempo
para observar se no aparelho alimentado de BaixaTensão
c) Fontede Alimentação
algum componenteaquece excessivamen- O terceiro bloco de nosso aparelho é
te ou apresenta algum comportamento uma pequena fonte de alimentaçãode 6
suspeito. ou 9V x 5OO mA com a qual o montador
Se o consumo do aparelhofor maior do pode fornecer energia para os aparelhos
que 1OW, a chave pode ser levadaa posi- menores que tiver executado. (figura 6)

FI C U R A 6

Esta fonte é do tipo convencional com são de 6V e com o outro diodo obtemos
um transformador abaixando a tensão da uma saída de 9V.
rede, dois diodos fazendo a retificação (D2 Esta fonte é protegida por u m fusível de
e D3), e um capacitor de valor elevado 1A em sua entrada.
fazendo a filtragem.
A estabilizaçãode tensão é feita com a MATERIAL
ajuda de dois diodos zener que são comu-
tados pela chave 53. Com o primeirodiodo Para a montagem o leitor pode usar
obtemos na saída do transistor uma ten- uma caixa, mesmo de madeira,conforme


Abril/81
sugere a figura 7. Esta caixa poderá ser Os componentespoderão ser consegui-
fevada ao local em que o leitor realizar dos com facilidade devendo apenas ser
suas montagens, ou fixada em sua banca- observado que uma parte destes é do tipo
da. Pode-se até fazer algumas divisões "elétrico" adquírido em casas de material
na parte não usada para alojar os compo- elétrico e de instalações, enquanto que
nentes, para guardar material como ferra- outra parte é do tipo eletrônico, sendo
mentas, etc, exatamente como no dese- çonseguido portanto em outro tipo de
nho. comércio.

s2 * p pl pp? FÌ pl
ã -

m @@ @o o@F I
MATERIALELÉTRICO casos(F1 e F2l. Vocêpode usarqualquer
tipo de suporte.
As lãmpadas,evidentementesão todas A chave51 é rotativade 1 pólox 3 posi-
do tipo incandescente comunspara 1 l OV Esta chave é comum no mercado,
ou 22OVconformesua rede.A de 5W é do çôes. mas se tiver dificuldadepode usar cha-
tipo redondode rosca fiha ou comum.O ves de 2 pólosx 3 posiçôesdeixando
desli-
leitor devecompraros suportespara estas gada uma de
suas seçôes.
lâmpadasdando preferênciaaos tipos de Para S 1 qualquer interruptor serve.
colocaçãoexterna(figura8). Escolhade acordo com sua preferência.
soouErEou
neceprÀculo O1 é um transistorNPNde potênciaBD
COMUM 135 podendo ser usados equivalentes
corRoo BD137, BD139, etc. Estetransistor
deveser dotadode um pequenoirradiador
de calorque nadamaisé do que uma cha-
pinhade metalparafusada em seu invólu-
cro (veja os desenhos).
Os diodos zenerdeterminama ténsão
de saída.Zl e 22 eão diodospara 5V6 e
FI CURA8 8Y2 x 4OO mW.
O transformador Tl tem um enrolamen-
to primário de acordo com a rede local
O cabo de alimentaçãoe a tomada são (1lOV ou 22OV)e
seu secundárioé de 9
também componentes que podem ser + 9 V por 250 ou 35O mA.
encontrados nas casas dè materiais elétri-- D1, D2 e D3 são diodosde silíciodo
cos. A tomada pode ser tipo "externo" ou tipo 1N4OO2ou seus equivalentesde
de ernbutir. maior tensão.
MATERIAL ELETRÔNICO
O led indicadorde tensãoé vermelho
comum,de qualquertipo.
O fusível e seu suporte são do tipo usa- R1 é um resistorde fio de 5W com os
do em aparelhoseletrônicos para os dois valoresindicadosna listade material.Os

32 RevistaSabeÍ Eletrônica
valores deste componente são determina- nes de ligação para estas pontas de prova
dos pela tensão de sua rede. ficam à vontade do'leitor.
R2 é um resistor comum de carbono. Temos ainda os fios, os botôes plásticos
Veja seu valor nd lista de material já que para as duas chaves,a chave comutadora
sua dissipação pode ser de 1/4, 1/2 ou de 1 pólo x 2 posiçõesou 2 pólosx2 posi-
mesmo 1W. ções para os zenersque pode ser de qual-
Os capacitores usados são dois. O pri- quer tipo, a ponte de terminaise os bornes
meiro C1, deve ter o valor maior possível. de saída de baixa terlsão, um vermelho e
O mínimo recomendadopara se obter uma outro preto.diferentesdos usadosna saída
boa filtragém é l OOOuF e sua tensâo de PP1 e PP2.
trabalhodeve ser de pelo menos 16V. C2 é
um capacitor cerâmico ou de poliésterde MONTAGEM
lOO nF ou 0,1 pF. A tensâo de trabalho
neste caso não é importante. devendo Para a montagem o leitor deve usar um
apenas ser maior que 25V. soldador.de pequena potência,ponta fina,
Material adicionalque o montador pre- e solda de boa qualidade.Como ferramen-
cisará será o par de pontas de prova que tas adicionaisum alicate de corte lateral,
podem ser adquiridasprontas (uma verme- um alicate de ponta fina e chaves de fen-
lha e outra preta) ou improvisadas com da.
dois pregos grandes com fios soldados, e O diagrama completo da bancada ,é
protegidasno cabo com um pedaço de fita mostrado na figura 9, e a disposiçãodos
isolante ou então colocados em tubos componentespara a montagem em pon-
vazios de canetas esferográficas.Os bor- te de terminais na figura 1O.

FI C U R A9

33
/\
/\
I \
i\.a/ ., l I
I
i
\ \\z

FI G UR A1 0
O'transformador, as bases das lâmpa- d) O capacitor eletrolítico é outro com-
das, a tomada e os suportes dos fusíveis ponente polarizado. Cuidado para não
são montados na base de madeira ou caixa invertê-lo.
do aparelho.As chaves e o interruptor são Para as ligaçôes entre os componentes
montados na parte frontal da caixa, assim use fios flexíveis de capa plástica, cortan-
como os bornes PP1, PP2, (+) e (-). do-os ern comprimento apropriado. Dê um
São os seguintes os principaiscuidados nó no cabo de alimentação no ponto em
que o montador deve tomar para realizar que ele sai da caixapara não ser arrancado
sua montagem. por um puxão acidental.
a) Observe a polaridade de todos os dio- O Led deve ser montado em localvisível
dos e do led também. do painel, e os fusíveis em local acessível.
A polaridade do led é dada em função Cuidado com a polaridade dos bornes
do lado achatado de seu invólucro, o qual de saída da fonte.
corresponde ao catodo, e dos diodos é
ilada pelo anel em seu invólucro. EXPERIMENTANDOO APARE.LHO
b) Observe a posição do transistor. Na Terminada a montagem, confira com
soldagem deste componente seja rápido cuidado as ligaçõese as posiçôesdos com-
para que o excesso de calor não o danifi- ponentes.Faça isso acompanhandoo dia-
que. gfama para não deixar qualquer dúvida.
c) Os diodos zener também têm polari- Depois,coloque a chave Sl na posição
dade certa a qual é dada em funçâo do que liga L2. Começaremospor testar o cir-
anel em seu invólucro. cuito de segurança.

34 RevistaSaber Eletrônica
Ligue na sua tomada um aparelhoqual- pontas de prova são encostadas em seus
quer como por exemplo, uma lâmpada terminais (não há polaridade).Diodo aber-
comum de um abajur.O aparelhodeve fun- to: lâmpadaapagada;diodo em curto:lâm-
cionar com pequena intensidade (se for pada acessa com o máximo brilho.
lâmpada acenderá fraco, e se for motor - Transformadorespara a rede: enrola-
girará devagar). mento de alta tensão 1 1O ou 22OV a lâm-
O led deve acender com brilho abaixo pada acende um pouco mais fraca que o
do normal e a lâmpada L2 brilharquase no normal. Enrolamento de baixa tensão, a
máximo. lâmpada acende com o brilho normal.
Passe a chave para a posiçâo 2. O
b) Circuitode Segutança
aparelho deve funcionar com mais força
(brilharou girar mais) e a lâmpada L3 bri- Para usar o circuito de segurança,deixe
lhará abaixo do normal). em primeiro lugar a chave S1 na posição
O led deve brilhar um pouco mais fraco Só então ligue o aparelhoque você quer
que o normal. experimentarna tomada.
Agora, corn a chave na posiçâo 3, o - Ligandoo aparelhotemos as seguin-
aparelhofunciona normalmente (brilhoou tes indicações:
velocidademáxima) e o led acendecom o 1. Se a lâmpadaacendercom o máximo
máximo brilho. As três lâmpadas do apa- brilho e o led apagar temos duas pos-
relho permanecem apagadas. sibilidades:ou o aparelhoestá em cur-
Retire o aparelho em prova, e ligue as to ou seu consumo normal de energia
pontas de prova nos terminais PPl e PPZ. é superior à sOW. Passea chave Para
Encoste uma na outra. A lâmpada deve a posição 2 para um segundo teste: se
acender com o máximo de brilho. Está pro- o led continuar apagado e a lâmPada
vado o provador de continuidade. L2 acender com seu brilho máximo é
Depois disso, desligue as pontas de pro- porque o aparelho está em curto. Se o
va, e teste a fonte. Ligueem sua saída uma led acender,e a lâmpada brilhar com
lâmpada de 6V colocando-a na posição de brilho reduzido, o aparelho está nor-
6V. Ligue-a na posição de 9V com uma mal. Pode passar a chave para a posi-
lâmpada de 9V. O brilho da lâmpada nos ção 3 se não notar nada de anormal
dois casosdeveser normal. Se tiver um vol- no aparelho.
tímetro verifique a tensão de saída. 2. Se a lâmpada permanecerapagada é
O aparelho estará pronto para ser usa- porque o aparelho em Prova está
do.
aberto, ou seia, não está recebendo
USO DO "TRÊS EM UM" alimentação.. Faça uma verificaçãoem
a) Provade Continuidade seu circuito.
Com este tipo de prova você pode fazer 3. Se o aparelho estiver aparentemente
as seguintes veriÍicações: em ordem e você ligando-o na posi-
- Teste de eletrodomésticos:encoste as çâo 3 o led apagar é porque o fus[vel
pontas de prova em seus terminaisde liga- F1 está queimado.
ção à rede. Resistência de ferro elétrico, 4. Use a chave na posição 'l ou 2 Para
chuveiro, torneira elétrica, em bom estado manter o ferro de soldar ligeìramente
deve fazer a lâmpada acender côm brilho aquecido. A posiçao 2 dá maior tem-
total. Lâmpadas de até 6OW fazem a lâm- peratura que a posição 1.
pada L1 acender com brilho forte e a lâm-
pada em prova, acende bem fraca.. 5. Aparelhos de alto-consumo como
ferros elétricos,quando testados mes-
- lnterruptores:fazem a lâmpada acen-
mo na posiçâo 2 tazem a lâmPada
der quandofechadose impedem seu acen-
acender em seu máximo brilho quan-
dimento quando abertos. Encoste as pon-
tas de prova em seus terminais. do bons. Não passe a chave Para a
posição 3 senâo o fusível vai queimar-
Diodos: diodos de silício como o
1 N4OO4, 1 N4OO7, 8Y127 podem ser tes- se.
tados com o provador. A lâmpada brilha Podemos então dar a seguinte regra de'
com brilho abaixo do normal quando as segurançapara o seu circuítode proteção:

Abril/81
REGRA GERAL passea chavepara a posição3. (figura 1 1)
1. Só ligue algum aparelhosuspeitoou 3. Só passea chavepara a posição3, se
em prova com a chave na posícão 1 ou o aparelho for verifícado normal e o led
2. Nunca na posiçâo 3. acender,mesmo que, com brilho reduzido.
2. Se a lâmpada L3 brilhar no máximo A lâmpada L3 não deve estar em seu má-
com qualquer prova, e o led apagar, não ximo brilho.

\ BRTLHO aBAT XO
'\ DO NOR M AL

PR O VA D E U M
ELEÍR O D O M EST IC O

m #6s (}F-r"8
P R OV A D E UM D IO OO 1N 4004

FI CUR A1 1

c) Fonte que se deseja alímentar.Certifique-seque


Para usar a fonte basta acionar o inter- 53 está na posiçãoque correspondea ten-
ruptor S1 e ligarem sua saida o aparelho são desejada,ou seja, 6 ou 9V.

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36 RevistaSaber Eletrônica
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Braga

O que existe entre q mente humana e a eletrônica? I4testigue os misterios da


mente com um aparelho eletrônico especial. Você poderafazer suas próprias expe-
riências de c.oncentração,relaxamen'to, meditaçãò transcedental e parapsicologia
com o aparelho que descrevemosneste artigÒ. Os mistérios da prodição dos ritmos
do cérebro, como o ritmo alfa, podem ser-reveladospelo piscãr de uma lâmpada.

Os mistériosda mente exploradoscom que permitemnão só a observaçâoime-


a ajuda da eletrônicaoferecemum fasci- diata dos seus efeitos como também a
nantecampode trabalhoparamuitospes- possibilidade dele própriocontrolara expe-
quisadores. riência.
Entretanto.por mais simplesque possa ' Esta possibilidadeinteressanteé que
parecer,nãobastaa simplesligaçãode ele- pretendemos levar aos nossos leitores
trodos a um indivíduopara que possamos interessadosem eletrônicae biologia.
èstudar o que se passa etn seu interior. Além das experiênciasque podem ser
Alémde havero perigode aplicaçóes inde- feitas com relaxamentoprofundo,medita-
vidasde potenciaísqus possamserperigo- ção transcendental,parapsicologia,até
sos a sua integridade existe ainda o rnesmo animais podem ser analisadose
problemade se saber o gue captar com mesmoplantas.
.esteseletrodose o que fazernas experiên- Basicamente o que oferecemosao leitor
cias. é a possibilidade
de controlaras pulsaçôes
O biofeedbacké atualmenteum dos de qma lâmpadaem velocidadeque se
métodos de se integrar a eletrônicaao aproximados ritmos alfa e com issoobter
indivÍduocom experiências interessantese um relaxamentoquase total (figura l ).

40 RevistaSaber Eletrônica
r
t
I
a
l

i' Além das tensõeselétricasque se mani-


festam existem ainda as mudanças de
I resistênciada pele que são justamente
aproveitadaspara o funcionamentodos
a
denominadosdetectoresde mentiras.
;
As alteraçôes destes potenciais ou
resistências detectadasexternamenteser-
vem apenaspara se ter uma idéiado que
se passaem nossoorganismo,que é muito
mais importanteagora.
Estas variaçõesde potenciaisindicam
que sempreque uma açâoocorreem nos-
so organismo,seia para contrairum mús-
culo ou paradistendê-loao mesmotempo
O aparelhoé sirnplese pode ser mane- volta ao nosso cérebro uma informação
jado com facilidade.Sua sensibilidade per- sobreo modo como esta açâo está sendo
mite sua ligaçãoaté mesmoem plantas e executada.
com total segurança. Ouando apertamos um objeto Para
Todos os componentes podem ser cori- quebrá-lo, ao mesmotempo que os mús-
seguidos com facilidade de modo que culos recebem a ordem de contraçãodo
mesmoaqueles que não tenham qualquer cérebro, o cérebro recebe dos órgãos do
experiênciaem eletrônica poderão montá- tato a informação sobre a pressãoque está
lo. Com isso colocamosaos leitorespes- sendoexecutada nurn processo de retorno,
quisadoresnão-eletrônicos a possibilidade conforme mostra a figura 3.
de ter um interessanteequipamentode
pesquisa.Basta seguir as intruçõesgue
daremose usaros componentesrecomen-
dadosparaque o aparelhofuncioneperfei-
tamente.
O OUEÉOS IOTCE DB A CK
Os estadosemocionaise físicosde um
indivíduoprovocamtambém a manifesta-
ção de fenômenoselétricos.A contração
de músculos,a concentra.ção numa tarefa
ou o relaxamentosão responsáveispelo
aparecimentode tensões elétr{casque
podem ser acusadascom certa facilidade
por instrumentoseletrônicossensÍveis(fi- Em muitos processos,o processo de
gura 21. retornonaturalda informaçãoé insuficien-
te parapossibilitarcom facilidadeum con-
I
t
AMPLIFICADOR DE

I
ALTO GANHO
trole do que se passa.É o que ocorre no
relaxamentoonde qualquerruído ambien-
te; qualquerdistraçãoimpossibilitaa des-
t
contraçãototal, e isso só é conseguido
com um treinamentomuito grande que
per.miteobteraltosgrausde concentração.
EstaconcentraçâÒ pode ser obtidacom
mais facilidadese o cérebrodo indivíduo
tiver um retornorefoqçado,um retornoque
impossibilitea ação de fatoresque o dis-
traiam conseguihdo-secom isso os efeitos
desejados.
ELETRODOS
O que temos é entâo uma realimenta-
FI CURA2 ção de sinal que permita que o indivÍduo

Abril/81 41
receba de volta informaçôes sobre uma
determinadaação.Estaaçãopodeser uma
tensãomuscular,um relaxamento ou qual-
guer outra coisaque se pretenda.Estepro-
cessode realimentaçãoou feedbackcom
indivíduosou mesmo animais e plantas
ofereceum campointeressante de pesqui-
sa (figura4).
ELETRODOS

c a 3ì40
(FE Ì A .O}

F I C U R A5

FI CURA4

Como a realimentaçiioó um reflexode


um processoque ocorre no indivíduoe
pode ser detectadofacilmente,externa- ELETRODOS
mente,o pesquisador tem um acessomui-
F I C U R A6
to'maiorao pesquisado e não ó só, permite
que o própriopesquisadotambémcontrole justamenteo nosso
A figura7 representa
a experiência. aparelho. Neste temos na saÍdauma lâm-
Alguns .exemplosde onde o biofeed- pada que pisca
em intervalosregulares
back tem sido usado mostra aos leitores podendoser controladaporpotenciais
ou
suas i númeraspossibilidades. por variaçôes de resistência do próprio
O primeiroaparelho,mostradona figura paciente.
5, é formadgpor um sensívelamplificador
operacionalde muito alta impedânciade LÃMPADA

entradao qual é ligadoa um instrumento


indicador.Na entrada deste amplificador
são ligadoseletrodosque vão ao paciente.
As variaçôesde potencialproduzidas pelas
contraçôesmuscularesdestepacientesão
acusadaspelo instrumentoe portantovis-
tas pelo mesmo.Com isso ele pode con-
centrar-seno sentido de forçar o instru-
mento a determinadostipos de deflexão.
F I G U R A7
Na figura6 temos um caso em que o
aparelhoé ligadoa uma plantade modoa Com este tipo de circuito o paciente
detectar variaçôesde resistênciaou de pode conseguirpor sua vontadedetermi-
potenciaiselétricosnas suas células.Na nadosritmos de acendimentoda lâmpada
saídado aparelhotemosuma lâmpadaque os quaiso induzama um total relaxamento
é o meio de fazera planta"sentir" as suas ou a determinadosestadosde concentra-
própriasvariaçôes.Experiências no sentido ção.
de fazera plantapor sí só acendera lâm- Alertamosos leitoresque as pesquisas
pada quandoprecisarde luz têm sido fei- que envolvemo uso deste aparelhodevem
tas com êxito. ser feita com conhecimentodo assunto

42 RevistaSaber Eletrônica
para não haverqualquertipo de riscopara parao funcionnamento maislentoaté 4 ou
as pessoasenvolvidas.E claroqueos leito- 5 por segundono funcionamentomais rá-
res que não são profissionaisdo assunto pido são usadospara dispararum SCR.
mas se interessampor ele podemperfeita- O SCR (diodocontroladode silício)fun-
mente utilizaro aparelhocom animaisou ciona como um interruptorque pode ser
plantas, evidentementeprocuiando não usadoparaacionaruma lâmpada,ou se o
colocar em risco a sua int€gridade. leitor preferir,uma campainha.
O NOS S OCIRCU]TO Este é portantoo elo final do aparelho
que forneceo sinal de realimentação ao
Na figura8 mostramosnumdiagramade paciente.
blocos o nosso biofeedbacke explicamos U ma c a ra c t e rí s t ic aimp o rt a n t e d o
seu funcionamento. aparelhoé a segurançade seu funciona-
mento. O circuito é alimentadopela rede
local,estandoportantosujeitoa potenciais
elevadose perigosos.Paraevitaro proble-
ma de choques,os eletrodossão ligados
ao circuito por meio de resistênciasde
valores muito altos que funcionam com
limitadoresde corrente.Com estas resis-
FI G URA8 tências, a correnteque circulapeloseletro-
dos e portantopelo pacienteé reduzidaa
Eletrodosque podem ser colocadosna um valor muito baixo, insuficientepara
pele do paciente,detectamvariaçõesde causarchoquese portantoapresentar peri-
sua resistênciaas quais são enviadas a gos.É claroque,mesmohavendoestapro-
um circuito amplificadorsensÍvel. teção, deve-setomar o máximo cuidado
Este circuito controla a frequênciade com o seu uso, conforme explicaremos
um oscilador,convertendoportantovaria- oportunamente.
çôes linearesde resistênciaem variaçôes O MATERIAL
de númerode impulsosproduzidos. Trata-
se portanto de um conversoranalógico Os componentesutilizadosnesta mon-
digital que utilizaum transistorunijunção tagem são todos comuns pdendo ser
{figura9). conseguidoscom facilidadenas casasde
materiaiseletrônicos.Alguns componen-
tes poderãoinclusiveser aproveitadosde
€LETROOOS velhos aparelhosabandonadose me$mo
improvisados.
O leitor,precisará paraa partemecânica
da montagem,de uma caixa apropriada
r rng ou Êrcra
sa iDA que, preferivelmente deve ser de material
OE P E N OE I\ltl\
JT J L JL
não condutor (plásticoou madeira).(figura
oEc 10)

I
FI CURA9
coP o P LÁ snco
TRANSPARENTE \.\

O \-
,/l gt
./ \
\
Neste circuito a frequênciabásicados
impulsos produzidosé determinadapelo
úm I
capacitorC. De modo a obtermosduasfai- ; üul
xas de impulsosque podem ser aplicadas
ï
em experiênciasdiversas,são utilizados 22 c m
dois capacitores diferentes os quais
ELÊT R OO O S
podem ser trocadospelo simplesaciona- F I C U R A1 0
mento de uma chave.
Os impulsosdeste circuito que variam A montagemdos componentespodeser
na proporçãode 1 acada 2ou3 segundos feita numa ponts de terminais (versão

Abril/81 43
I
mais simples)que pode ser adquiridaem sões de trabalhoacima de SOV.C2 e C3
qualquercasa de componentes,servindo podem ter seus valoresdiferentesdos
como "chassi",ou então em placade cir- recomendados na listacasoo leitor deseje
cuito impressocaso em que o leitor deve alteraro ritmo das piscadasda lâmpada.
ter os recursosparasua elaboração(cane- Valoresmaioresimplicamem menor velo-
ta especial,percloreto,furadeira,etc). cidade.
A versão em ponte de terminais é a Temosaindao potencíômetroP1.Trata-
recomendadapara os menos experientes. se de um tipo comum sem chave de 4,7
Oscompongntêsdevemseguiras espe- M. Valores próximos deste pod'emser
cificações da lista, havendo entretanto usados casoo leitor tenhadificuldadeem
algumas possibilidades de se empregar obtê-lo.Estecomponentecontrola a sen-
equivalentes. sibilidadede entradado circuito.
O SCR,por exemplo,originalmente é do A chaveSl é um interruptorsimples,de
tipo MCR 106 para 2OOV se a tensão'de qualquertipo,que serveparaligare desli-
sua rede for de 1 10V e para 4OOVse a gar.o aparelho,enquantoque 52 é uma
tensãode sua redefor-de22OV.Os únicos chavede 2 pólosx 2 posiçôes,usadapela
equivalentesadmitidospara este compo- metadepara Íazera comutaçãodos capa-
nentesão os SCRdo tipo lRl O6qu Cl Oo citoresde tempo.
para as tensõesindicadas.Não use qual- Completao materiala lâmpadaincan-
quer 'outro equivalentepois o aparelho descente com suportecuja potência pode
poderánão funcionarlA utilização de um variar de 5 à 15W. Lâmpadascoloridas
SCR imprópriofará com que a lâmpada são especialmente recomendadaspara
L1 não pisque permanecendo acesacons- estafinalidade. O cabode alimentação que
tantemente. pode ser adquiridocompletoe peçasadi-
O tr an sistor unijunção é do tipo cionaiscoÍrxros jaquespara os eletrodos,
2N2646 em função do qual são feitos os fios, solda,etc. Os eletrodos serãocons-
desenhos de montagem.Podemser usa- truÍdos pelo montador conformeinstru-
dos equivalentes mas o leitor deveverifi- çôes dadas oportunamento.
car a disposiçâodos terminais destes.
Os'diodosDl e D2 podemserde qual-
quertipo com correntea partirde 5OOmA MONTAGEM
e tensãosuperiora 1OOV.Utilizamos no
protótipoo 1N4OO2mas podem ser usa- Paraa montagemo leitor deveusarum
dos os seguintes:I N4OO3, 1N4OO4,soldadorde pequena potência (máximo
1 N 4O O5e, tc, 8 Y 126 e 8Y 127.E scotha o 3OW)e pontafina. Ferramentas adicionais
de menorcusto que tiver na sua loja. são o alicate de corte lateral,alicatede
O transistorQ2 é um NPN de silÍcio ponta, chave de fenda, etc.
para uso geral. Optamos pelo BCS48, Na figura 1 1, damos o circuitocomple-
mas são os seguintesequivalentes que to do biofeedbackcom os valores dos
podem ser usados: 8C237, BC238 e componentes.
8C547. Se o leitor escolhera versãoem ponte
Temos dois tipos de resistoresnesta de terminais deve orientar-sepela figura
montagem.Os de fio, de maiordissipação12. Se a versãoescolhida for em placade
que apresentamvaloresdistintos confor- circuito impressoseu desenhoé dado na
me a ligaçâodo aparelhoseja feita na fig u ra 1 3 .
redede 1 1Oou 22OV,e os de carbonoou Se a montagemfor feita em ponte de
carvâoque são todos de 1/8W com qual- terminais, esta deveráser fixadana caixa
quertolerânciaaté 2O%.Estescomponen- após a soldagemdos componentes.Do
tes têm valorespadronizadosnão haven- mesmo modo, deve-seprevero modo de
do portantodificuldadeparaseremconse- fixaçãoda placa de circuito impressona
guidos. caixaapósa soldagemdos componentes.
São usados capacitoresde dois tipos: Damosa seguira sequênciade opera-
os eletrolíticosque devemter tensõesde ções e cuidados que devem ser tomados
trabalhode pelo menos 25V e os de tanto na versâo em ponte de terminais
poliésterou cerâmicaque devemter ten- como em placa de circuito impresso.

44 RevistaSaber Eletrônica
ELEÌROOOS
Bì A2

Ì t o/

R8 D2
4,7K tN 4002
4?OK ìoopF - fg 52
R7
-F '| K

FI GU R A1 1

_-_--1-1ÈL-J|:" l- ì-

aos
Ìooos
ELEÍROOOS
---f:Í-lr- I 10/220v
c.A .

{
FI C U R A1 2

a) Aqueçabem o ferro de soldar e esta- posiçãocerta de colocação.Na versãoem


nhe sua ponta,isto é, molhe-acom solda ponte o lado metálicodeve ficar voltado
depois de limpá-la com uma esponja de parabaixo.Na versãoem placaa posiçãoé
aço ou lima. mostradano desenho.
A placade circuito impresso,ouponte c) Solde os resistoresde fio Rl e R2.
de terminais,já deverá estar pronta para Veja os valores se estão corr€tos, e na
recebertodos os componentes. vsrsãoem pontede terminaisdeixeosfios
bl Solde em primeiro lugar o SCR de ligaçãodestes componentesno com-
observando que este componente tem primento mostradono desenho,pois estes

Abril/81 45
ajudam a dissipar o calor gerado pelo e) Soldeo transistorQl. Veja a posição
aparelhoquando em funcionamento.Na dada pelo lado chato de seu invólucro.
versãoem placa os resistoresdevem ficar
1 ou2 mm afastadosdas mesmasquando 'rou2mm Rr : *2 :..|lï'igi
montados, conforme mostra a figura 14. oilepanrçÃo rMPREsso
+
dl Solde o transistor unijunção obser- \./---|----_---\|
\.?4,':X /
vando sua popiçãogue ó dada pelo ressal- f f i\ /
to em seu invólucro. FaÇaesta operação
rapidamentepara que o calor não o danifi-
m v
------- sotoa/v
que. FIC U R A 14

46 RevistaSaber Eletrônica
f) Parasoldar os diodos Dl e D2 você aumento de sensibilidadecom seu movi-
deve observara posição do anel em seu mento para a direita.
invólucro.Os terminais podem ser corta- b) Faça a ligaçâoda chavereversÍvel52
dos curtos tanto na versão em ponte e do interruptorS1.
como em placa. c) Ligue os pluguestipo bananaonde
g) Solde os demais resistorestomando serão conectados os eletrodos. Use fios
cuidadoparanãoconfundÍ-los.Veja nq lista fÍno de capa plásticaos mais curtos pos-
de material as cores correspondentesa sÍveis para esta finalidadee não esqueça
cada um. na versão em ponte de ligar os resistores
h) Na soldagemdos capacitoreso lei- R9 e R10. Na versão em placa, estes
tor além de observaros seusvaloresdeve componentesjá estão soldados.
tambémtomar cuidadocom a polaridade, d) Solde o cabo de alimentação.
marcadano invólucrodos eletrolíticos. Terminadaa montagem,antes de fazer
il Se sua montagemfor em pontè de a prova de funcionamentovocê devecon-
terminais,faça ,as interligações usando feccionar os eletrodos.
!
fios de capa plástica flexÍveis ou rÍgidos. Temosduas opçôes(ue são mostradas
Cuidadopara não esguecernenhumaliga- na figura 15. A primeiraé feita com uma
çËlo. placa de circuito impresso ou se o leitor
Completadaa soldagemdos componen- desejar o contãcto de duas mãos, com
tes na ponte ou placa, os componentes duas placasseparadas.A segundaé feita
externos devem sêr conectados.você já utilizando-sedois pedaços de lata oJ
poderá fixá-los na caixa para colocar os folhasde cobrecoladasou pregadasnuma
fios em comprimentoapropriado.Paraa basede materialisolantecomo por exem-
lâmpadavocê terá duas opçôes:fazer a plo madeira.Os fios de ligaçãodos eletro-
ligaçáo direta do fio ao seu soquete ou dos ao aparelhonão devem ter mais do
então'usaruma tomadaespecialna càixa. que meio metro e nas suas pontasdevem
a) Comece então com a ligagão do ser soldadosos pinos banana.
potenciômetro,usando para este compo- Com os eletrodos prontos,confiratoda
nenté fios não muito longos.Veja a posi- a montagemparadepois fazeruma prova
ção das ligaçôesde modo que sejaobtido de funcionamento.

F
rÍ LA TA OU C OB R €
È D E sxÌOcm Ê M
l B A S E OE MA D E IR A

FI C U R A1 5

PROVA.E USO Ajuste o potenciômetroaté que a lâm-


padacomecea piscar.Se a chave 52 esti-
Coloque no receptáculouma lâmpada ver na posiçãoque conectao capacitorde
de 5 à 15W comum de acordocom a ten- lpF as piscadasserâorápidase se a cha-
são de sua rede (110 ou 22OVl. ve estiverna posiçãoque conectao capa-
.Acione Sl depois de ligar os plugues citor de 4,7 1tFas piscadasserãomaislen-
dos eletrodos. tas.

Abril/81 47
Ajuste vagarosamente o potenciômetro Uma vez ajustadopara operarsegundo
até o pontoem que as piscadastornam-se dito anteriormente,sente-senumacadeira
muito lentás ou param.Coloque entiio a apoiandosuas mãds no eletrodo. Procu-
mâo ou as pontasdos dedos nos eletro- re relaxar ao máximoe sem mexero bra-
dos (figura16). O contactodestesdeverá ço ou a mão f,aÇacom que o rÍtmo das pis-
fazercom que a lâmpadacomecea piscar. cadasda lâmpadase modifiquemsegundo
Faça um novo ajuste do potenciômetro sua vontade.Quando issoacontecervoc6
para reduzirao máximo a velocidadedas teú conseguidoum controle completo
piscadas. de sÍ mesmo,com um relaxamento profun-
.i.: do.
FIOS AOS BORNES

=
m

3". a
(9
s2
t-1ilt
I ìlll
t:t,
o Fro
FrcuR A1z

Parausaro aÈarelhoem plantas,os ele-


FI CURA16
trodos podem ser pequenas peças de
metal que serão colocadasem contacto
Você verá que, conformea pressãode com a folha ou outro ponto da mesma
sua mão nos eletrodosocorrem variaçôes com a ajudade pregadorde roupas,confor-
da velocidadedas piscadasda lâmpada. me mostraa figura 17. Paracada tipo de
Para usar a. aparelho proceda do plantaestudadaexisteum ponto idealde
seguintemodo: ligação.

LISTA DE MATERIAL
,SCR1- MCR106,C106ou IRI06 - diodocon- R7 - lk x I/8W - resistor(marrom,preto, ver-
- +
trolado de silício para 200V se a redefor de melho)
I I|V e para 400V se a redefor de 220V RS - 4k7 x I/8W - resistor (amarelo, violeta,
OI - 8C548ou equivalenle - transistor vermelho)
R9,Rl0'- 220k x I/8W - resistores(vermelho,
b t , OZ - I N4002ou equivalente- diodode silí- vermelho.amarelo)
cio Cl - 220 pF x 25V - capacitoreletrolítico
R I I1k x I|W - resistordefio (redede I l|V) - ica--
22k x l0W-resistor de íìo (redede 220V) * oü-ôe-pofi.efier*
R2 - 2k2 x 5W - resistor de fio (tanto para C3 - 4,7 pF x 25 Y - capacitoreletrolítico
I l0V como220V) C4 - 100 pF - capacitor cerômico
R3 - IM x I/8W - resisíor (marrom, preto, ver- PI - potenciômeÍro de 4M7
de) @
R4 - 470k x I/814 - resistor (amarelo, violeta,
amarelo) BI, 82 - bornes banana
R5 - )R6 x I /8ll - re.sístor(verde, azul, verme- LI lâmpada incandescentecomum de 5 a I5 W
lho) Diversos: cabo de alimentação, caixa para
R6 - 470R x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, montqgem, eletrodos, Jìos, solda, knob para o
ntarrom) potenciômetro, soqueteparo a lâmpada, etc.

RevistaSaber Eletrônica
PXOPY
ACOPLEAO fuoqusÏ
sEUTRANSMISSOh
o AuEo.RãR
@ E...FINALMENTE..
PAZNAVIZINITANçA!!!

cARAcïERúsrtcas
TIPO:FiltroPosso'Boixos Siméirico
TMP E D Â N C IA52: + ì0% Ohms
CONECTORES: SO 239
POTÊNCIAMÁXIMA DE ENSAIO:
LG P2: 100 Wotts PE.P
LG M3: l5O0 Wotts PE.P
FAIXADE OPERAçÂO/ATENUAçÃO:
Vide Grófico
FATORDETRANSFENÊNCII DESINAL
FU N D A ME N TA L: LG P 2: l :0.98
LG M3: l:0.95
U S O IN D IC A D O:
LG P2: Foixodo Cidodõo
LGM3: Foixode Rodioomodorismo
l0 o 80m e Foixodo Cidodõode
Alto Desempenho
20 30 10 50 ió0i 7p qo e0
(MHzi
FREo.uÊNclA D IME N S ÓE SLG : P 2:35X 35X 2OOMM
clNr t s r v i Ó t r 5 LGM3:5Ox50x250mm

P2 Cr$2.55O,OO
M3 Cr$ 5.OOO,OO
GOMPUTADOR
DTGTTAU
DG.C RenéMortinsBoptisto
lYesÍeartígo vocêtem qm computador ultra simples,projetado para servir de gaba-
riío pora testesde multipla escolha, e também pars servir de ponÌo de partida para o.s
projetistas de equipamentos digitais mais còmplexos.

1 - TNTRODUÇÃO poder ser A, B, C, D ou E. Par'aum melhor


entendimento,víde figura 1.
Este computador foi projetado para
resolver testes de múltipla escolha com
cinco opcões,constituindo-senuma espé-
cie de "gabaritoeletrônico".Seu funciona-
mento é baseado num circuito comutador
simplesque desempenhaa funcão de uma FIGURA1
memóría de leitura exclusivapreviamente Sua finalidade é fundamentalmente
programada(PROM). didátíca:trata-se de uma biblioteca de res-
Na verdade,o simplessistemaaqui des- postas a 3125 questões (sobre qualquer
crito não pode serconsideradoum compu- assunto)que podem ser consultadasrapi-
tador (como nós conhecemos),mas sim damente,bastandopara isso que o usuário
um decodificador: sua função é receber "programe" o computador adequadamen-
um código na entrada (programa)e deco- te.
dificá-lode modo a forneceruma informa-
2-USO
ção em um display de LEDs de sete seg-
mentos. que é a saída. O código é uma O aparelhoé usado da seguinte manei-
combinacão de quatro algarismos que ra:
variam de O a 9, e a informaçãoque apare- 1) O professor elabora uma prova cons-
ce no displayé q respostade um teste,que tituída de testes de múltipla escolha. já

RevistaSaber Eletrônica
com o.conhecimentode todas as respos- Note-se que o uso fica particularmente
tas. interessante em se tratando de crianças,
2) O professor coloca ao lado de cada que ficam motivadasa estudarpara opera-
questão um código previamenteescolhido, rem seu "cérebro eletrônico" lmotivação
correspondente à resposta certa (p/ cada constatada pessoalmente no ensino de
letra existem 625 combinações diferen- matemática).
tes).
3 - FUNCIONAMENÏO
3) O aluno responde a todas as ques-
tões da prova, corpparando no fim suas O circuito esquemáticodo computador
respostas com as o'Otidasno computador. digital DG-1 está na figura 2.

ìo9 8 7 6

D I SPLAY FIGURA2
F N 0560

12345

3V
( OU AS -
-. ?_

4 5
a

Seu funcionamentoé simples:O display Letra C: segmentos a. d, e, f.


de cátodo comum FND56O tem os pinos Letra D: segmentos a, b, c, d, e, f .
1, 5, 9 e 7 ligadosdiretamenteao neg'ativo Letra E: segmentos a, d, e, f, g.
da fonte de alimentaçãodo circuito,de tal
forma que os segmentos a, e, f (veja a
figura 3) além do ponto decimal acendem
toda vez em que o interruptor de pressão
normalmente aberto CH 1 é acionado. Os

H
pinos 6, 2, 4 e 1O (que correspondemres- FIGURA3
pectivamente aos segmentos b, d, c, g)
se encontram ligados ao negativo através
de chaves comutadoras, que permitem
que esses segmentos sejam alimentados
apenasquando 5 de cada 1O posiçõessão
selecionadas. Os demais segmentos são variáveis,ou
O motivó de se manterem os segmentos seja, podem estar ligados ou desiigadosde
a, e, Í fixos é devido a serem eles comuns acordo com as combinações numéricas
às cinco primeiras letras do alfabeto,que presentesnas chaves comutadoras.
neste projeto são representadasda seguin- Pela inspecão ao circuito, percebe-se
te maneira: : ainda que:
Letra A: segmentos a, b, c, e, f, g. a) O segmento b (pino 6) é controlado
Letra B: segmentos a, b, c, d, e, f, g. pela chave comutadora 1 (CC1),que só o

Abril/81 51
faz acender quando se encontra na posi- c) ldem para o segmento c (pino 4) e
cão O, 1, 2, 5 ou 7. CC3 quando as posiçõessão 1,2,5,6 e 9.
b) ldem para o segmento d (pino 2) e d) ldem para o segmento g (pino 1O) e
CC2 quando as posiçõessão 3,4,7,8 e 9. CC4 quandoas posiçõessão O, 5,7 ,8 e 9.

TABELA1
O R D EM CHAVE LETRAB LETRAC LETRAD LETRAE
19 ALGARISMO cc1 o ,1 ,2 .5 ,7 3.4,6.8.9 o,1,2,5,7 3 , 4 , 6 , 8 , 9
29 ALGARISMO cc2 3,4,7,8,9 3 , 4 , 7 , 8 , 9 3,4,7,8,9 3,4,7,8,9
3 9 A L G ARISM O cc3 1,,2,5,6,9 o,3,4,7,8 1 , 2 , 5 , 6 , 9 o.3.4.7.8
49 ALGARISMO cc4 o ,5 ,7 ,8 ,9 1 , 2 , 3 , 4 , 6 1,2,3,4,6 0.5.7.8,9
A partir dessas característicasdo circui- Por exemplo:a combinaçãoO158, devi-
to, são então construídasas tabelas que damente "programada" em nosso coÍrìpu:
deverão ser consultadas pelo professor ao tador, fará com que este dê como resposta
escolher os códigos para as letras-respos- a letra A.
tas referentes às questões de sua prova. Continuando com este mesmo raciocí-
Para a letra A, devemos ter no display nio para as demais letras, chegamos à
os segmentos a, b, c, e, f , g, logo as tabela 1, a qual deveráser consultadapelo
seguintes condiçôes devem ser satisfeitas: professor ao elaborar a prova que será "re-
1) CC1 deve estar conduzindo,logo sua solvida" pelo DG-1.
posicão deve ser O, 1, 2, 5 ou 7.
2l CC2 nâodeve estar conduzindo,logo 8.55 1.4 5.55

sua posição deve ser O, 1, 2, 5 ou 6.


3) CC3 deve estar conduzindo,logo sua
posição deve ser 1,2, 5,6 ou 9.
4l CC4 deve estar conduzindo, logo sua
posição deve ser O, 5, 7, I ou 9. o
o;
Assim, temos os códigos que devem ser
usados para a letra A:
1s algarismo (CCll: O,1,2,5,7
2s algarismo (CC2): O,1,2,5,6
3ç algarismo (CC3)r 1,2,5,6,9
4e algarismo (CC4): O,5,7,8,9 FIGURA4

TIGURA 5

52 RevistaSaber Eletrônica
, O número de combinações possíveis D G- I
para cada letra é de 54 :625. Como são
-
5 letras, o número total de respostas
armazenadasé de 5 x 625 : 3125.
Observe-seainda que o número total de PRoGRÂua--l
combinações possíveisde se obter com as s, 9, 9, L
quatro chavesé de 104:1OOOO, sobran-
í\1' ,A:. í\a'
do assim lOOOO- 3125: 6875 códigos
que não devem ser utilizados. ïL-/; ".\-,/; ï\-l;
?è 7ê s 7ó s
";\_l;
".íì-:.
?ó 5
5

4 - MONTAGEM FICURA6
A montagem é muito simples: Em pri-
O material necessárioé o seguinte: meíro lugar, fazem-se os furos e a janela
- 1 display FND 560; do display na parte frontal da caixa (que
- 4 chaves comutadoras rotativas de 1 será o painel do aparelho),de acordo com
pólo x 1O posíções; a figura 4. Em seguida,fixam-se as chaves
- 1 interruptorde pressãonormalmente comutadoras e o interruptor de pressão.
aberto (botão de campainha); Depois, cola-se com araldite o pedaço de
I
- 4 botões para as chaves comutado- plástico transparentena janela feita para o
ras; display pelo lado de dentro e, posterior-
- suporte para duas pilhas peguenas; mente (quando a cola já tiver secado),
- fio de ligação fíno; solda; pedaco de cola-se o display à esse pedaço de plásti-
plástico transparente com as medidas 3 x co. Para terminar, são feitas as soldagens,
3 cm e uma caixa de madeira,plásticoou de acordo com o chapeadoda figura 5. O
aço com as medidas: 18,5 (comprimento) aspecto final do aparelho é mostrado na
x 9,5 (altura)x 3 (profundidade)cm. figura 6.

ffi
tonEIIEouulDo
ModeloAFE
esteÍeofônico
I ESPECTÍrCAç0rS
' Respostsde freqrência: 20 à 18.000KHz
!
Potência:300 mW
t
lmpBdância:I ohms
Ì Cordão:espiraladode 2 metros

Cr$15OO,OO
(sem mais despesas)

Abril/81 53
queFalÍava
0lnstrumenÍo
nolaboraÍOrio
DECADA -
DR-Ó
RESISTIVA
( Oe 1 à 999 999 Ohms)

Cr$ 2.8OO,OO
(s E M MA rSDE S P E S A S )

U M P RO DUT OCO M A O UA L I DA DE

D!flÊril!t

KITSELETNôXrcOS?
A CNSN DO
KIT€LffRÔNICO
'Assistência
Técnica l!

.Reposiçao
e Uenda
dePeçase Componente
s pau|o
Rvito'u,rïâ:'ï,iJ,';;;:;;;;'ffffiï;1o
(Estacionamento
-. .nríE cATALOGO GrátisparaClientes:
R. Vitória,317)
SOLtutt- Revendedor Malitron,
Superkit, Nova Eletrônica.
Mart<ete tdimkir
ë*AttS
Receptores de rádío controle de grande sensibilidade e estabilídade s.ãoddíce.i's
clemontaí e aju.síar.A .soluçãoeconôitica possível consistena uÍilização de um rddio
portdíil de AM na recepção desíes sinais bom a ajuda de -co-nv-ersores.NesÍe artígo
'damos circuítos conversores para esta
sugestõe.sde finalidade'

Rádiostransistorizados paraas faixasde outra, a osciladoradeve operarnuma fre-


ondas médiase curtaspodem ser modifi- quência455 kHz maís alta que é iusta-
cados para receberos sinais correspon- mentea frequência intermediáriaquedeve
dentes à faixa de rádio controle,ou seja, ser aproveitada no rádio'
27 MHz.
Entretanto,as modificaçôesexigemum
cuidado muito especial,pois as bobinas
que devem ser alteradasalém de críticas
t
são extremamentedelicadas.
Ê Deve-seentão num rádio receptorde
AM do tipo super-heteródino retirartanto
a bobina osciladoracomo a de antena(fi-
gura 1) e em seu lugardevemser coloca-
das outrasparasas frequênciasdeseiadas.
O críticoda colocaçãodestasbobinasé
i o fato delas deverem estar exatamente
defasadasde 455 kHz,ou seja,enquanto Lembramosque num receptor super-
que uma bobinadevesintonizara frequên- heteródino existemduas etapasde entra-
cia do transmissorde rádio controle, a da, a misturadora e a osciladoralocal que
*
&
H 55
tÈ Abril/81
F
F
t
sinais separadosde 455 kHz em modelos dirigidos à distância e para
esta diferença apareça nas esta- seu funcionamentonestafunção tudo que
I sintonizadasnesta frequência, se exige é o conversor e o circuito de filtro
amplificadas(figura 2). ou acionamento de relês ligado à saída
que seria do alto-falante.
lmportante,no caso, é que em nenhum
ajuste do rádio precisamostocar, mas tão
somente no conversor.
OS CIRCUITOSPRÁTICOS I

t
Os melhores conversores são os que
utilizam cristais pela estabilidadede fun- {
cionamento que pode ser obtida. Sem a
ajuda do cristal o circuito se torna instável
e o sinal do transmissor pode fugir facil-
mente da sintonia do receptor.
Temos na figura 4, o diagrama de blo-
cos básico de um conversor onde o leitor
FI CURA2 pode ver o circuito oscilador,o misturador
Sem um bom conhecimentodo funcio- ou etapa de sintonia e a saÍda aplicada
namentodo aparelhoe sem a disponibili- diretamente à antena do receptor, ou
por um elo indutivo (espiraenrolada
dadede bonsaparelhosde ajusteé'muito então,
difícil tentar-se este tipo de em torno do rádio).
adaptação,
aindamaisse considerarmos que os circui-
tos em que devemosmexerpodemvariar
de configuraçãode aparelhoparaapare-
lho conformea marca,númerode faixas.
sensibilidade,etc.
A solução para se poder utilizar um
receptor comum de qualquer tipo na
recepçâode sinaisde rádio controlecon-
siste em se empregarum conversorexter-
no. F I C U R A4
Esteconversorleva então o sinal de 27
MHz captadopara uma frequênciamais
baixa,que o rádio receptorde AM possa
sintonizarsem a necessidadede altera- O primeirocircuitoque mostramosfun-
(figura ciona com uma tensãode 9V e não usa
ções em seu circuito 3).
cristal..(figura5)
Com este circuitoo sinaldo emissorde
rádio controle, pode ser captado em 1
M Hz,ou seja,no centroda faixade ondas
médias.(Nas localidadesem que existir
estaçãooperandonestafrequência,deve-
se escolheroutro ponto de funcionamen-
FI CURA3
to).
O conversorconsisteentão basicamen- Temos 6 bobinasa serem enroladase
te num osciladorque opera de 540 à todassão algo críticaspoisdelasdepende-
1 600 kHz acima da frequêniado sinal rá o perfeitofuncionamentodo receptor.
que deve operar o rádio controle,já que As característicasdestas bobinas são
estaé a faixa sintonizadapor um rádiode então as seguintes:
ondas médias. L1 - 1O voltasde fio 22 em formade 1/4
Vejaque muitosdospequenosrádiosde de polegada(núcleode fer.)
ondasmédiasde 2 pilhas(3V)sãobastan- L2 - 2 ou 3 voltas de fio 22 sobre L1
te pequenospara poderemser ínstalados L3 - 20 voltas de fio 28 sobre L4

56 RevistaSaber Eletrônica
L4 - 80 â 1OOvoltasde fio 28 num bastão do transmissorde rádiocontrole,enquanto
de ferritede 1Ocm ou bobinaparafaixade que LGjuntamentecom o trimer de 47 pF
ondas médiassintonizadaem 1 MHz devem ser ajustadospara operar 1 MHz
L5 - 10 voltas de fio 28 (saídapara o abaixo da frequênciado transmissor.A
receptorde ondas médias)sobre L3 e L4 diferença será o l MHz sintonizadono
LO- 10 voltasde fio 22 em forma de 1/4 receptor.
de polegadacom núcleode ferrite ParaQ1podeserusadoqualquertransis-
L1 - juntamentecom o capacitorde 47 pF tor NPNde silÍciopara RFcomoo BF 254,
em paralelodevemsintonizara frequência BF 184 e BF 494, etc.

AJ U ST AR
PAR A ìM H z

l c-.ao
rÈ Ls R A D TO
\--_____-_-----> aM

FI C U R A5

A tomadana bobinaLl deveserfeitana devemos fixar a frequência do transmissor


terceiraespirado lado da massa. num úníco valor que não pode ser altera-
Paraque o conversorfuncionesatisfato- do.
riamente,as bobinasL1/L2e LGdevemser
montadasperpendicularmente, e todas as
ligaçõesentre os componentesdevemser
curtas.
Os resistoressão de 1/8W e os capaci-
tores fixos são cerâmicos.
Para ajustareste circuitoo leitor pode
orientar-sepelo sinal do seu transmissor
ou entãousarum aparelhoPX que devespr
ouvido no rádio AM.
A antena será do tipo telescópicocom
pelo menos 40 cm de comprimento.
A tomada na bobina L6 pode ser feilla
t'
no centro ou então mais próximodo lado
de massa. F I C U R A6
i O segundocircuito,bem mais simples,
em relaçãoao número de componentes, Neste circuitotem-se ainda a vantagem
i utilizaum cristal.(figura6) de se utilizar apenas uma bobina o que
f
No caso,temosum osciladorcontrolado sem dúvida simplifica a montagem e o
I pelocristal,que operaem 26 2OOkHz,ou ajuste.
i
seja, aproximadamente1 MHz abaixodo A bobina é formada por dois enrolamen-
b
canal para o qual deve ser sintonizado o tos cujas característicassão:
transmissor. L1 - 1 5 voltas de fio 26 em forma de
: Com a utilizaçãodo cristaltemosa van- 3/8 de polegada com núcleo de ferrite
I tagem de obter excelenteestabilidadede ajustável.
'| funcionamento,mas em compensação L2 - 2 voltas de fio 26 sobre L1.
r
I
Abril/81
i
È
I
I
O ajuste deve ser feito para obtenção de 2 OU 3 VOLTAS DE FIO

maior sensibilidadena frequêniado trans-


missor.
A alimentaçâodeste conversor é feita
com 3 pilhas pequenasligadasem série o RAOIO
AM
que correspondea uma tensão de 4,5 V.
O transistorusado pode ser de qualquer
tipo para RF como o BF 494, 2N2222,
8F194, etc. Outra possibilidadede se fazero acopla-
mento do conversor ao receptor consiste
Os dois capacitoressão cerâmicose o
resistorde 1/8W. A montagem será feita em se interligar os pólos negativos das
numa pequena placa de circuito impresso fontes de alimentação e transferir-se o
com todas as ligaçõesdiretas e curtas. sinal para a própria bobina de antena do
receptor,conforme mostra a figura 8.
LrGAçÃO NOS RECEPTORES
Os receptores portáteis não possuem
normalmenteterminaisde antena e terra.
Nestes casos,o acoplamentodo conver-
sor ao receptor pode ser feito por meio de
uma ou duas voltas de fio enroladassobre
a caixa do mesmo, conforme mostra a FONTE DO
CÕNVERSOR
-<--
figura 7.
Em alguns casos,o leitor deveráexperi-
F I C U R A8
mentar outros números de voltas no aco-
plamento até obter o melhor casamento Um capacitorcerâmico,de 1O pF apro-
de impedânciasentre os aparelhose com ximadamente,isola os dois aparelhos da
isso maior rendimento do conversor. alimentaçâocontínua.

Fonte Estqbilizqdorq
de
T?nsõoModeloF- SOOO
- Te nsãova riá,:e lr egulada:10 a Í 5 V c om
destaq uee m 13 , 5V
- Corrente de trabalho: 5 A
- Esta bilid ad e:me lhor que 1oloem 13, 5V
- On du lação :inÍe r ior a í 0 m V em 1, 5 V
- Circu ito in teg rado
- Retificaçãoem ponte e circuito protetor de curto
- 2 tran sistore sde pot ênc iana s aí da
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X
Nesta seção publicamos proietos enviados por nossosleitores, sugestõese respondemosà per-
guntas que.iulgamos de interesse geral, assini como esclarecimentoísobre dúvidàs que suriam em
nossos pro.ietos. Á e^scolhados proietos a serem publicados, assim como das cartas que são-respon-
didas nesta ;eção fica a critério de nosso depaitamento tëcnico estando a revista ãesobrigaãa de
-mesma.
.fazer a publicação de qualquer carta ou pròieto que julgue não atender a !ïnalidade da

São muitos os leitores que nos escre- mos será um aparelho de comunicações
vem todos os meses pedindo a publicacão (figura I ).
de projetos "proibidos" ou "impossÍveis". Outro tipo de solicitação que recebe-
Muitos desses leitores são infiuenciados mos é referente à publicaçãodas chama-
em seus pedidos pelas histórias de espio- das "butinas" para aparelhos transcepto-
nagem ou ficcão que enchem a televisãoe res PX. Tratam-se de amplificadores a RF
o cinema, fazendo-os acreditar que os gue aumentam a potência do transmissor
aparelhos usados podem ser facilmente para além do permitido por lei. Evidente-
construídos. mente, o uso de tal aparelho é proibido
Os aparelhos predíletos dos leitores podendo levar o seu usuário até a perda de
que fazem os pedidosde publicação são sua licença.A publicaçãode tais aparelhos
os "transmissores secretos" que, com um de modo algum será feita por nós.
reduzido tamanho permitem alcances
muito grandes,da ordem de quilômetros.

fr +MlcRoFoNE
l-t

qilïl TRANSMISSOR
Iil]ilI
:
H

[il'frl TV- RELOGIOOÊ


PULSO.
OUTRO APARÊLHO

Ì'J
USAOO PELO.S
SUPER_ESPIOES

FI CURA1
l.-,,lH:i,t,
Estes aparelhos,do tipo usado no filme Finalmente temos as solicitações de
"Agente da Uncle" que é instaladonuma aparelhos cuja finalidade revela-se bas-
caneta (l) realmente podem ser feitos, mas tante interessante,mas infelizmenteainda
nâo com o alcanceindicadoe mesmo que não descobertos. Sugestões de aparelhos
tivesse,sua operação exigiria do leitor uma que acoplados a máquinas de escrever
licença.Aparelhos como o nosso Scorpion permitem que ela opere quando se fale
estão no limite do que se pode chamar de diante de um microfone,escrevendo,natu-
brinquedo. A partir daí, é preciso permis- ralmente o que ditamos; aparelhos para
são para sua operaçãopois o que já tere- "ver através das paredes" ou ainda para

60 RevistaSaber Eletrônica
"talar com habitantesde outros planetas" cado nas suas proximídades. O alcance
sãoapenasalgumasdas coisasque gosta- deste aparelho,evidentemente é pequeno,
rÍamosde ver executadasà pedidode mui- da ordem de alguns metros, mas trata-se
tos leitores(figura2). Ouem sabe,os leito- de excelente montagem experimental que
resque agoranos lêemnãoteriamos proje- inclusive pode ter seu desempenho me-
tos indicadosjá em fase adiantada de lhorado.
andamento... Basicamente o oscilador opera numa
Mas, passandoa uma realidadediferen- frequência bem menor do que a determi-
te, os leitores que nos mandam suas nada pela faixa de ondas médias (55O à
sugestões(viáveis)estão sempreaumen- 16O0 kHz) mas como existem muitas har-
tando em quantidade.Escolhemosmais mônicas em sua oscilação,pelo ajuste de
algunsprojetosinteressantes paraa seç,ão P1 pode-se fazer com que sinais sejam
t do leitor deste mês. irradiados.
O transformador usado nesta monta-
t SEMFI()AM
MICROFONE gem . é de saída para transistores com
I
impedânciade primário da ordem de 1 k
Este é o projeto enviado pelo leitor e o alto-falante usado em seu secundário
J o à o L Ulz D E JE S US ,de 16 anos,da serve cõmo microfone.
J
cidadede Anápolis- GO. (figura3) Como antena deve ser usado um peda-
f
ço de fio de 50 cm até 5 metros de com-
J, primento.
O transistor originalmente empregado
pelo leitor em seu proieto é o 8C548 mas
todos os seus equivalentesdeverão funcio-
+
I
nar.
I,
Os valores dos demais componentes
usados são dados no próprio diagrama.

NICOP
t Trata-sede um simplestransmissorde Este é o interessantecircuito enviado
AM, um aparelhoem que vocêfala e sua pelo leitor JosÉ CESAR FAGNANI,da
voz sai em qualquerradinhode AM colo- cídadede Mirandópolis.(figura4)
c oN T AOO R / O EC O O
t
i

EL. D E F U ID O S

SEN SOR
!

5.
K3

2K2

ï
t

FI G URA4

Abril/81 ol

f
Como pode-se perceber trata-se de um Ouando a luz do sensor (LDR) é inter-
bem elaborado placar automático para rompida, aparece uma ddp na bobina do
jogos de Pebolim,em que a passagemda relê que aciona o circuito eliminador de
bola pelo canal da gaveta após cada gol ruídos. Este circuito é formado por duas
faz a mudança do número do display.Evi- portas N E e pelo relê de dois contactos
dentemente..para uma aplicação normal, reversíveis,sendo sua função evitar que
deve-se montar duas unidadescomo esta, com apenas um pulso no ôensor sejam pro-
instalando-seseus sensores,um na passa- duzidos mais de um pulso no contador.
gem de cada gol. A chave CH1 (Clear)é do tipo normal-
O leitor sugere que atrás de cada gol mente fechada, já que, quando ela for
exista um tubo por onde passe a bola ao aberta teremos a volta a zero da conta-
cair, e neste tubo seria instalado o sensor, gem.
um LDR que seria iluminado por uma Veja que neste circuito pelo uso de inte-
pequena lâmpada. A passagem dq. bola, grados TTL temos uma alimentação de
interrompendo o feixe de luz faria o acio- 5V. Para o circuito do sensor,entretanto, a
namento do circuito com a mudança de tensão de alimentaçãoé de 9V.
placar.
E claro que os leitoresimaginososterão
outras alternativaspara a instalaçãodo O leitor SERGIOAPARECIDO D. CAS-
placar e inclusive poderão usá-lo em TRlANl, de 17 anos, da cidade de Campi-
outros jogos ou ainda na contagem de nas - SP. nos envia uma modificaçãono
objetos,lembrandoque o uso de um único receptor publicado na Revista Eletrônica
display limita sua capacidadeaos valores ne 82, e que também servepara o receptor
deOa9. da Revista87 e que permite a captaçãode
O funcionamento do placar explicado estaçõesdistantesde ondas curtas.(figura
pelo próprio leitor é o seguinte: 5)
ANTENA (MONÍAGEM EM PONÌE:VEJA REVISTA 82)

c4.
2zolrF OU
6V
BC 54A
R2
100 R


4 ìOpF
F IC URA
5

A modificaçãoconsisteem se acrescen-
tar uma chave de 2 pólos x 2 posiçõese
uma bobina. Esta bobina é enroladapara a
faixa de ondas curtas tendo as seguintes
característicasmostradasna figura 6: são
enroladas 15 espirasde fio 25 com toma-
da na quinta espira. Esta bobina é feita F I C U R A6
numa forma de aproximadamente1 cm de
diâmetro sem a necessidadede núcleo de O leitor que nos envia esta colaboração
ferrite. cita-nos uma boa relação de emissoras
Na ligacãoao circuito,da tomada até a distantescaptadasa noite: RádioTupi,Rá-
ligação ao negativo comum da alimenta- dio Globo, Rádio Difusora,Rádio Apareci-
ção devem ficar as 5 espiras.Para bons re- da, além de uma rádio não identificadada
sultadosdeve ser usadauma antena longa. Argentina (possivelmente).

62 RevistaSaber Eletrônica
103
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: Nas telecomunicaçõesexiste um ele- Na práticao comprimentode um Dipolo
mento de importânciafundamental:A de 1/2 onda é calculado pela fórmula:
ANTENA.Porsuateoriaintrincadae quase
desconhecida, ela é muito mal compreen- 141
L_
dida. t
Este artígo visa esclareceralguns pon- OndeL é o comprimentoem metros,e f
tos, e ao final dar um exemplopráticode é a frequênciacentral da faixa recebida
um tipo particularde antena:a Antena (e m MHz ).
Yagi. O Dipoloé um circuitobalanceado, pois,
O DIP OLO ambas as varetasestão isoladasda terra,
por isso é errado ligar um cabo coaxial
o Dipoloconstade duasvaretaspresas diretamentea um Dipolo, por isso, deve
a uma basede materialisolante.No centro ser feito por meio de um balum, cujo o
das duas varetasé ligadaa linha de desci- qual veremosadiante.
da. (figuraÍ ) O Dipoloé própriopara ser ligadodire-
tamenteàs linhasde descidasparalelas.
Existetambémo Dipolodobrado(figura
2), que possuiuma impedânciamais ele-
vada que o Dipolo aberto.
ANTENASDE ALTO GANHO
O Dipolo simplesou dobradode 1/2
onda assegurauma recepção satisfatória
em boas condiçõesde propagação.
O Dipolo é uma antena ressonanteque O problemado ganhoestá intimamente
pode ser de onda completa, 1/2 onda ou relacionadocom a diretividadeda antena,
1/4 de onda. istoé, a capacidadeque a antenapossuide

Abril/81
recebersinais procedentesde várias dire- maior que o Dipolo, e colocado atrás do
cões. mesmo (figura 4), em sentido paralelo.

D IPO LO
-

FIGURA2

No que diz respeito ao ganho, podemos Na figura 5 temos o padrão de diretivi-


escolher como ponto de referênciao Dipo- dade deste tipo de antena.
lo simples de meia onda, e diremos então
que seu ganho relativo é de O dB.
A figura 3 mostra o padrão de diretivida-
de do Dipolo.

F I G U R A5

Como pode-se notar, o Dipolo com


F I G URA3
refletor apresentaum lóbulo maior na fren-
te e outros laterais, que são de menor
O Dipolo é representado na direçâo importância
AB, com o centro em O. A direçãoem que O refletor reduz para a metade a impen-
o sinal é captado com ganho máximo, é a dância do Dipolo, dando um valor de 36
direção CD, perpendicularao Dipolo. ohms para o Dipolo simples e 15O ohms
Como o leitor pode observar, o ganho para o Dipolo dobrado.
do Dipolo na direçãoOD (frente)é igual ao A relaçãofrente-retaguardaé de 2,5:1.
ganho do Dipolo da direçâoOC.Assim diz- O ganho do Dipolo com refletor é da
se que a relação frente-retaguarda do ordem de 3 a 5 dB (2 à 3 vezes melhor
Dipolo é de 1:1. que o Dipolo).
Por outro lado, o ganho do Dipolo na O acréscimode mais um elemento cha-
direção AB é mínimo. mado diretor (cujo qual é 4?6 menor que o
Se tivermos duas estações transmisso- Dipolo) na frente do Dipolo vai aumentar
ras, uma na direçãoX e outra na direçãoY mais ainda as suas características de
o Dipolo simples de meia onda, orientado ganho e diretividade.Um Dipolo de meia
na direção AB, proporcionará uma recep- onda com diretor e refletor apresenta urn
çâo satifatóriasde ambas. ganho de 5 a 7 dB;e sua impedânciaé de
como não temos nenhuma estaçâo na 1/4 à 1/8 da impedânciado Dipolo,depen-
direção C, o lóbulo de retaguarda repre- dendo do espaçamento entre elementos.
senta um desperdício na capacidade de No nosso caso vamos construir uma
captação do Dipolo. Deveremos então antenaYagi (como é chamada)que consta
pensar num meio de transferira maior por- de um Dipolo, um relfetor e três dirdtores.
ção do ganho do Dipolo da retaguarda Sua impedância está próxima à 75
para a frente. ohms, seu ganho é de 1O dB e a relação
lsso se faz possível com a utilização de frente-retaguardaé de 1O:1.
um elemento denominado refletor,que Foi escolhida essa antena, devido ao
consta de uma vareta de alumínio 5% seu ganho elevado e a sua facilidadede

66 RevistaSaber Eletrônica
1 construção,inclusivea baixo custo, pois se De posse do material, passe à confec-
Ít" quizermoster uma antena de 13 dB, ou ção da antena, seguindo as instruções
pagamos mais de três mil cruzeiros, ou abaixo.
montamos uma com o Dipolo, dois re- no nosso caso, o Dipo-
doDipolo:
Consirução
fletores e sete diretores. Além do mais lo é do tipo dobracio de meia onda, seu
ficaria muito difícil acertar a sua impedân- comprimento é calculado pela fórmula:
cia e casá-la com a linha de descida. 141
L_ L: 1,4Om
CASAMENTO E EOUILíBRIODE 98 MHz
IMPEDÂNCIAS
Como o Dipolo é do tipo dobrado, será
Embora considerado problema secun- necessário o dobro de tubo para a sua
dário, o casamento de impedâncias ou a construçâo,mais o tubo perdido nas cur-
passagemde um circuitodesequilibradoou vas, assim sendo,para cada lado do Dipolo
vice-versa, é responsável por muitos devemos usar 1,44 metros de tubo.
casos de má recepção (ou transmissão) Na construçãodo Dipolo pode ser usa-
em grande número de instalações. do tubo maciço de alumínio de 114 de
A passagemde um circuito equilibrado polegada.
para outro desequilibrado é feita através Corte 1,44 metros de tubo, prendauma
de um "Balum", como o aqui mostrado na das pontas à uma morsa, fechando assim
figura 6. Esse Balum consta de 1/4 de a extremidadedo tubo (não mais de um
onda de cabo coaxial 75 ohms, dobrado centímetro deve ser preso à morsa), repita
em forma de "U" e ligado conforme mos- o mesmo na outra extremidadeou ponta,
tra a figura 6. tomando cuidado para que as duas extre-
midades fiquem com os amassadospara-
lelos.

l'oo":*oo-=-

FI CURA6 F I C U R A7

Agora fure as duas extremidades de


Note as soldas ligando os condutores
acordo com a figura 7, feito isso marque o
externos dos cabos.
É fundamental o casamento de impe- centro do tubo e dobre-o ao redor de um
cano de 5 à 7 centímetrosde diâmetro (fi-
dânciasentre a antena e a linha de desci-
gura 8).
da, e entre esta e o receptor pois se não
houver casamento de impedâncias,surgi-
rão ondas estacionáriasna linha de desci-
da, o que se reflete diretamente no recep-
tor.
Se a linha de descidafor um cabo coa-
xial de 75 ohms, e a entrada do receptor
de 3OO ohms, deverá ser usado um sime-
trizador ou casador de impedâncias de F I C U R AB
75/3OO ohms, o qual é facilmente encon-
trado no comércio.
Repita a operaçãomais uma vez. Deixe
DADOS PARA A CONSTRUçÃO DA os lados do Dipolo para utilizaçãoposte-
ANTENA rior, e passe agora à construção do refle-
6 suportes para elemen- tor. O refletor é 5% mais longo que o Dipo-
Utilizado:
Material
tos de antena tipo Yagi; 1,O5 metros de lo. ou seja:
tubo quadradode alumÍnio, 1 polegada;9 14O cm x SYo
metros de tubocircular 1/4 ou 1/2polegada
(tubo paravaretasde antenas de televisão). 100

Abril/81
L o g o ,te m o s:7 cm + 140 cm:'1,47 Corte então 6 pedaços de 73 cm.,
metros. amasse e fure as suas extremidades,assim
O leitor deveráutilizardois pedaçosde como fez com o refletor.
tubo de 72,5cm devidamentefurados e Reserveas varetas dos diretores para a
com as pontas achatadas (figura7). utilizacãoposterior.
Reserveas peçasdo refletorpara utiliza- Tome agora um pedaçode tubo de alu-
ção posterior. mínio de 1 polegada,quadrado,e fure-o de
Passeagoraà construçãodos diretores. acordo com a figura 9.
Como já sabemos,os diretoressão 4% Este tubo servirá de base para a antena.
menoresgue o Dipolo,ou seja: Prenda aos furos os suportes, tomando
cuidado para prender ao furo correspon-
14Ocm x 4"1" dente ao Dipolo dois suportes, um acima
= 5,6Om
140 e outro abaixo da base da antena. Prenda
ao suporte (o mais afastado dos outros),
14Ocm - 5,6 cm - 1,34m as varetas maiores, ou seja, o refletor.

\ /

BRAÇADEIRAPAR A
FIXAR AO MAST R O
F U R O C O R R ESPO N O EN
ao otPoLo
EÍ FURO
AO ï::::ï:x"'-"
FI CU R A9

Antes de apertar os parafusos interligue Prenda as varetas nos suportes, e inter-


os mesmos com fio 16 ou 18 AWG, rígi- ligue a parte superior do Dipolo com fio rÍ-
do. Passe agora ao Dipolo. gido. (figura 1O)

L INHA DE
BALUM
DESCTOA -------
c a80 c oax r aL
- 1t4 0E O N O A
7O c m

FI CUR A10

Prenda agora as varetas dos diretores, um lado contra o outro, isto é, não poderá
assim como procedeu com o refletor, inter- haver elemento que se apresente mais lon-
ligando suas partes superiorescom fio rígi- go de um lado e mais curto de outro. Veri-
do. Confira os comprimentos medindo de fique também o alinhamento horizontal
ponta a ponta os elementos, os quais de- dos elementos.
vem medir: Feito isso, passamos à construção do
Balumque consta de um pedaço de cabo
Refletor - 1,47 metros
coaxial75 ohms, de 1/4 de onda dobrado
Dipolo - 1,4O metros
em "U" e ligado conforme a figura 1O.A
Diretor - 1,34 metros
linha de descida consta de um cabo coa-
O leitor deverá observar também se os xial de 75 ohms, com a malha aterrada(li-
elementos estão alínhadosem relacãode gada à terra).

68 RevistaSaber Eletrônica
PROVA E USO da à antena do mesmo, e a malha ao seu
terra.
Após tudo conferido, prenda a antena a Se a entrada do seu receptorfor de 3OO
um mastro provisório (sarrafo), de 3 ohms, linha paralela,utilizeum simetriza-
metros de altura, ligue agora o fio de des- dor ou casadorde impedânciasde 75/3OO
clda ao seu receptor. ohms.
Após conferida e testada, instale a ante-
Se o seu receptor for do tipo portátil, na no mastro definitivo orientando-a na
ligue o pólo vivo (centro)da linhade desci- direção de onde provém o sinal.

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onde o espaço é vital, ou no "cantinho" do hobista, o MlNlgsrador GST-2 é o IDEAL.

E S P E C IFIC A Ç ÔE S
FAIXAS DE
FR E OU Ê N C IA S :
1- 42QKHz a l MHz (fundamenrall
2- B OKHz a 2MHz (harmônical
3- 3,4MH z a S MH z (fundamental )
4- 6,8MH z a l 6MH z (harmôni ca)
MODULAÇÃO:4OOHz,interna,com 4O% de proÍundidade
ATENUAçÃO: Duplo,o primeiropara atenuaçâocontÍnuae
o segundo com ação dêsmultiplicsdorade
25O vezes.
INJETORDE SINAIS: Fornece2v pico a pico, 4OOHzonda
senoidal pura,
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((]PCI[)NAL) {0PC|ONAL) I

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99F-E9),
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OE
EUÍRrO
EITETI-ÍRÔì
LtçÃo 51
Os SCRsnão sãoos únicos comutadoresde estado solido. Além destes,existem
outros que encontrdm uma srande quantidade de aplicaçõespráticas. Nesta lição
veremoi algunsdestes outrol comutâdores e suas aitlicaiões {ípicas.

121. Or trlacr
Da mesma famÍia quo os SCRs encontralnosos triacs. Os
triacs são tiristores, ou seja, dispositivos comutadores qu€ em
princípiode funcionamentose assemelhamaos SCRs,A dife-
rença básica exist€nte €ntre os Triacs e os SCRsé que este últi-
mo só conduz a corronte num sentido enquanto que o Triac
pode conduzir a corrente em ambos os sentidos. em ambos os
lsso quer dizerque os Triacspodemser usadoscom eficiência
maior nos controlesde onda completa,nos circuitos alimenta-
dos por corr€ntasaltemadas.
Estruturalmentepodemosrepresôntarum triac por dois SCRs
ligados em oposição conforme mostra a figura 646.

Dois SCRs em oposição

figura 646
Entretanto,existe um sÍmbolo apropriado para reprasentar
este componente quo é o mostrado na figura 647.

figura 647
O princÍpiode funclonamentodo triac é basicamenteo mes-
mo do SCR. Entre os seus dois anodos(A1 e A2) são ligadoso
circuito de alimentaçãoe o circuito.decarga. Na comporta (ga-
te) é aplicadoo sinal de disparo,conÍorme mostra a figura 648.
Neste caso. entÍetanto, a condução de corrente será feita por
um dos SCRsequivalentesse ostivermosno semiciclonegativo
e pelo outro se estivermosno semiciclo positivo. Conduçãoalternada

mvisu $âüeiEbr,ônica
figura 648
Paraum circuito de correntealternadatÍpico,em que o dispa-
ro seja fsito em ambos os semiciclos,t€mos a conduçãoda for-
ma de onda mostrada na figura 649 que correspondeportanto a
uma corrente altornada no circuito de carga.

a::fi]
iìiiì
$,li

figura 649 :t'iiii::Ì:Ij


Veja o leitor que, como no caaodos.SCRsexisteuma tensão
mÍnima entre o anodo 1 e o anodo 2 que deve ser aplicadapara
que ele dispare,o que quer dizer que a conduçãode corrente
não se faz exatamenteno inÍcio de cadasemiciclô.Um pequeno
pedaço do semiciclo é então perdido.
Uma aplicaçãotÍpica para o triac como controlede potênciaé
mostrada na frgura 65O. Neste circuito, um resistor de valor
apropriadolimita a corrente pela comporta de,modo que, com
uma pequ€nacorrente pode-se obter um .controlede grandes
potências num circuito de carga. As correntestípicas para os
triacs comerciaisque devem ser aplicadasà comporta variam
entre 20 e 50 mA e as corr€ntesprincipaisde controlevariam
ent r eS eS O a mp è re s . Controlede potência

figura ô5O
Do mesmo modo que no caso dos SCRs,podemos usar os
triacs como eficientescontrolesde potênciacortandoos semici-
clos da alimentaçãoem momentosoportunosde modoque ape-
nas uma parte seja conduzidapara a carga. É evidente que no
caso dos triacs, conduzindoestes cqmponentesa corrente nos
dois sentidos obtemos uma faixa muito maior de variação de
potênciaque pode ficar entre zeroe 95% paraos casoscomuns.
A configuraçãousada para um circuito de controle de potên-
cia nestecaso é semelhantea dos-SCRs,com a diferençado
diodo usado na comporta.

t3
Temos então um componenteadicionalque seria um equiva-
lente bilateraldo diodo, ou um SBS (comutadorbilateralde silí-
cio) conforme mostrâ o circuito da figura 651.

figura 651
Pode também ser usado no mesmo circuito de controle de
potência outro equivalentemais comum para os dois diodos
que é o Diac, cuio sÍmbolo aparece na figura 652.
O funcionamentodestes dois elementosé o seguinte:
Tanto o SBS como o Diac disparamem ambos os sentidos
quando uma tensão entre s€us terminais é atingida. Para os
SBS a tensão de disparoé da ordem de 8V enquantoque para
os diacs a tensão de disparoé da ordem de 35V. lsso quer dizer
que, quando a carga do capacitoró tal que a tensãOem seus
pólos atinge os valores indicados (conforme o componentel
ocorre o disparo e um pulso de grande intensidadeatinge a
comporta do triac. suficiente para dispará-lo. Não funcionamentonormal
Vejaque. no caso de não usarmoseste compon€nte,o circuito
de tempo em sÍ nãò conseguefornecera correntenecessáriaao
Í;r';riiiiiiir disparode modo que o@rreumafugaque impedeque o circuito
iiÉi "ligue" no momentodesejado,isto em vista dos valoresrelativa-
Ìii:Í Íli mente pequenosdos capacitoresde tempo empregados.
Um componente comum usado nos controlesde potência é ái{
ttLlllilt
o que reune num único invólucroo triac e o diac. Este compo-
nente cujo símboloé mostradona figura 652 recebecomumen-
te o nome de "quadrac",

'^'o
1:l
*ijiiii
ijjjï:

figura 652
É claroque, nasaplicaçõespráticastantofaz usarum quadrac
ou simplesmenteum triac e um diac separadosligados de
maneiraapropriada.
A velocidadede ação dos triacs nos circuitosé relativamente
alta, chegandopara algunstipos a 1 ys, o que significauma
operaçâoem frequênciasató 1 MHz. Estavelocidadede comu-
tação é responsávelpela produçãode interferênciassemelhan-
tes as que ocorremnos circuitoscom SCRsdasquaisjá falamos
e explicamostambém como eliminar. Velocidade
Podemos resumir as principais caracterÍsticaselétricas do
triac do seguinte modo: Característicaselétricas
a) Na ausênciade sinal na comportao triac se comportacomo
um interruptor aberto não circulandocorrente entre seus ano-
dos. A correntedesprezívelgue pode aparecernestascondições
(correntede fuga) á devido a portadoresde carga liberadospor
ação térmica.
b) Se houveruma.diferonçade potencial(apartirde certovalor
mÍnimo) entre os dois anodos,não importandoa Polaridade'o
triac podeser disparadopelaaplicaçãode um sinalna sua com-
porta. Paraos tipos comuns,alguns micro-segundossão neces-
sários para comutá-lo.
c) Se o triac continuar polarizadono mesmo sentido após o
disparo ele continuaráneste estado. Para desligá-lo,como no
caso do SCR é preciso que a tensão entre os anodos caia
momentaneamenteà zero. se o triac for usado num circuito de
corrente alternada,seu desligamentose fará automaticamente
na passagemde um semiciclo para outro'
Os triacs como os SCRsem conduçãomanifestamuma ten-
são em conduçâoentre seusanodos da ordem de 2Y. Estaten-
são multiplicadapela corrente conduzidanos dá a quantidade
de calor que este componente gera em funcionamento.Para
uma correntede 1OA,por exemplo,temos 10 x 2 : 20 W. Os
triacsque conduzemcorrentesintensasdevem ser montadosem
dissipadoresde calor.

Reeumodo quadro 121

- Os triacs são dispositivoscomu'.adoresde estado sólido da


mesma famÍliague os SCRs.
- Os triacs são tiristores.
- Os triacs diferenciam-sedos SCRs por poderem conduzir a
corrente em ambos os sentidos.
- Os triacs são recomendadosparacontrolesde onda completa
em circuitosde correntealternada.
- O disparodos triacs é feito por uma aplicaçãode sínal a
comporta desdeque haja tensãoentre os anodos .
- A polarização dos anodospode ser feita em qualquersentido'
- Uma vez disparado,e quandohouvertensãoentre os anodosos
triacs continuamconduzindoa corrente.
- Os triacs podem ser usados em controles de potência.
- A sensibilidadede disparo para os triacs comuns é da ordem
de 20 à 50 mA.
- Para"desligar"um triac uma vez disparadoé precisoreduzira
tensâoentre seus anodosa um valor inferior ao denominado
' de m anut en ç ã o " .
- Nos circuitosdecorrente desligam-se
alternadaostriacs na pas-
saggm de um semicicloParaoutro.
- Èarao disparodos triacssão usadoscomponentesauxiliares
que podem ser os diacs ou os SBS.
- Os SBS comutampassandoparao estadode plenacondução
com uma tensãoda ordem de 8V.
- Os diacscomutampassandodo estadode não conduçâopara
plena conduçãocom uma tensão da ordem de 3OV'

iriiirt
,l,r l+,-l
rillìlllìiiirllì!lli

g;tÏ.;r
,rriii:: ffij ilr'iii
'

Avallação 380
Em estruturae funcionamento,um Triac pode ser comparadoa
gue componentesT

íff*
a) dois diodos em oposição
b) dois transistorescomplementares
c) dois SCRs em paralelo e ligados em oposição
d) um SCR e um diodo em série

ii'Ìl:::l:ï

lr;Íii
l::iiryiì
irrjii
ã

Expllcação
Os triacs funcionam exatamentecomo os SCRscom a dife-
rença que podem conduzir a corrente em ambos os sentidos,
Isto.equivalea dizer que um triac ó o mesmo gue dois SCRs
lígadosem paralelo,poróm de tal maneiraqu€ possamconduzir
rffi# a corrente em sentidosopostos.EstesSCRs entretanto podem
ser disparadospor um únicoeletrodoque ó a comporta. e Triac
possuiportanto um único elementode disparoque é a compor-
ta. A resposta correta é a da letra c.
rilïr
íilii;t!ü

Avallaçáo 381
Umavezdisparadosostriacspelaaplicaçãode um pulsode cur-
ta duraçãona comporta,e existindoentre ssus anoáosu ma ten-
são constante,o que ocorre?
a) o triac conduz soment€ durante o tempo de disparo
b) o triac não dispara
c) o triac conduz indefinidamentea corrente
dl o triac conduz por tempo determinadoque correspondeà
constante de tsmpo a ele associada.

Explicação
Exatamentecomo no caso dos SCRs,uma vez disparados,gs
triacs conduzem a correntg enquanto houver tensâo entre os
anodos.Paraque o triac desligue,
o quedevemosÍazer é reduzira zero
monentaneamente a tensãoentreos anodos.Num circuitode corren-
te contínua em que a tensão permanceconstante,uma vez li-
gado o scR conduza corrente constantemente,mesmo depois
que desapareceo impulsoda comporta, A resposta é a da
letra c.

ll:i:uììii

Avaliação 382
Em conduçãoqual é a tensãoque apareceentreos anodosde
um triacT
a ) 0, 6 V
b ) 2, 0 v
c) 5.O V
dl 220v
Explicação
Existemtrâs junçóes semicondutorasem quatro camadasde
materialpara a correnteatrav€ssarnum triac, exatamentecomo
num SCR. lsso significa gue, em cada junção havendo uma
barreirade aproximadamenteO,7 V, temos no total perto de 2,O
V que é a queda de tensão que apresentouum triac em condu-
ção. A resposta corr€ta paÍ8 este teste é a da letra b.

122. Clrcuitor prátlcor


Como os triacs podem conduzira correntenos dois sentidos,
estessão especialmenteindicadosparaseremusadosem circui-
tos de corrente alternada.E lógicoque havendoum único senti-
do de correntenos circuitosde correnteconiÍnua,a utilizaçãode
um triac em um SCR seria um desperdÍcio,pois haveriauma
parte de não condução para este componente.
O circuito mais simplescom triac é o mostradona figura 653
em que este componenteé usado para permitir um controle de
uma corrente intensacom um interruptorde pequenacapacida-
de. Controle simples de potên-
cia)

figura 653
Fi+i:
üiiir A correntede disparo do triac é determinadapelo resistorR
que deve então ser dimensionadode acordo com sua sensibili-
dade e com a capacidadedo interruptor.
fffl#
1ìÌ.r:iriiirï
Como para um triac de capacidadede correnteda ordem de
1O a 2OA temos uma correntede disparona faixados 20 aos 50
mA até mesmo reed-switchespodem ser usadoscom eficiência,
ou ainda pequenosrelês.,
Outra aplicaçãoé mostradana figura 654 em que temos um
controlede duas intensidadespara uma cargaque pode ser uma
lâmpadaou um motor. Controlo de duas potências

figura 654

1Ìiiliii
;jt
iì ; +,;,rjÌ
,,*ï ri! i
:il. Ì,'-$ il. :
iii{:Í.'l$
a:ltnÌ.iiii!
Iiilti::,iÌiÍ

No caso de um motor ter€mos 2 velocidados, conforme a


posição da chave, e no caso da lâmpada,dois brilhos.
Na posiçâo em qu€ o diodo fica, fora do circuito, a corrent€
disparao triac nos dois semiciclose toda I potênciaé aplicadaà
carga. Na posiçãoem gu€ o diodo ó colocadono circuito.este
permite o disparodo triac em somsnte metadedos semiciclos.
A carga recebe então m€tade da potência.
Veja gue n6ste circuito,o diodo usadopode ser de capacida-
de de corrente bem peguena.
Uma terceira posição da chave permite que o circuito seja
inaJivado.
A terceiraaplicaçãoá do conhecidocontrolede potênciaem Controle linear de potância
que podemosfazer uso como carga de um motor (furadeiraelé-
trica, ventilador,etcl ou então de uma lâmpada caso em que
teremos o chamado "dimmer".
O circuito ó mostrado na figura 655 com os valores para a
" rede de 1 1OV, observando-seo uso do diac que poda estar ou
não incorporadoao triac.

- Como em todas as aplicações,o Triac desenvolveuma certa Encapsulamento


quantidadede calor que dependeda intensidadeda correntecir-
culante,é preciso montá-lo em irradiadorde'calor. Os invólu-
cros dos triacs já são dotados de recursosque facilitam a sua
.montagem neslses.irradiadores. Na figura 656 vemos um triac
!liíiilri
jii om seu invólucrotÍpico montado num dissipador.Entreo metal
do triac qu€ tem conexãocom seu material semicondutore o
dissipadordeve haver um isolante elétrico que pode ser uma
ftilha de mica ou plásticoespecial.Esteplásticoou mica devem
ser impregnadoede pastadssilicone gue facilita I transmissão
do calor.
A quantidadede calor desenvolvidanum triac como nos SCRs
pode ser facilmente calculada multiplicando-sea intensidade
módia da corrsnteconduzidapor 2,OVque é a'queda de tensão
nests componente.

figura 656
f,rlrïflïËì
Um triac que conduzauma correntede 5A desenvolveuma
potênciade 10W.

Resumo do quadro 122


- Os triacs são projetadospara funcionaremem circuitosde
correntealternada.
- Os triacs permitemo controlede grandesintensidades de
correntea partir de pequenascorrentes.
- Reed switchese relêsde pequenacapacidadede corrente
podem ser usadospara o disparode triacs.
- Ligando-seum diodoà comportade um triac ele só dispara
em metadedos semiciclosde correntealternada.
- Nos controlesde potênciasão usadosdiacs nos circuitos
com triacs.
- Os triacs devem ser montadosem dissipadoresde calor
ffi quandoconduzemcorrentesintensas.
- A potênciadesenvolvida num triac é dada pela intensidade
da correntemultiplicadapor 2.
- Entreds triacse os dissipadoresdevemsercolocadosisola-
dores de eletricidadeporém não de calor.

Avaliação 383
Oue potênciadesenvolveum triac num circuito em que a
correntemédia que ele conduzé de 2OA?
a) 1O W
b) 20w
c) dependeda tensão de alimentação
d) 40w

Explicação
A potência desenvolvida num triac e que se transforma ern
calor é dada pelo produto da corrente média pela tensão de 2V
que existe em condução nos seus extremos,Temosentão 2O x 2
=4OW. É evidente que este triac deve ser montado num dissipa-
dor de calor. A resposta correta nos leva à letra d.

Í#ïïfi
!ffi+* Avaliação 384
I+# No circuitodafigura657deguemodose processaa condu-
çâo do triac?

ï-
ii!'

:+,::lil :Iiriil;iiiiliir:
al os dois semiciclossão conduzidos
b) somente os semiciclospositivos
c) somente os semiciclosnegativos
d) não é possívelesta ligação pois o triac queima

Explicação

Na ligação indicada,teremos impulsos para o disparo do


triac ssmente nos semicilospositivos,o que quer dizerque ape-
nas estesserãoconduzidos.A carga recebemetadeda potência
normal pois os semiciclosnegativosnão são conduzidos.Este
tipo de ligaçãoé possÍvelna prática e a respostacorretacorres-
ponde à letra b.

Avaliação 385

Oual é o motivo para a utilizaçãodo diac nos controlesde


potênciacom triacsT
a) necessidadede maior tensão de disparo
b) necessidadede maior corrente de disparo
c) necessidadede maior retardo no disparo
ffi
.rËrìli
d) necessidadede maior velocidadede comutaçâo

Explicação

Ao atingir a tensão dedisparo do triac o capacitor não tem a


possibilidadede Íorçar a corrente que provoca seu disparo. Ele- i:i:i:iil.:.,-Ìr:iÍ
va-se esta tensão com a finalidade de se obter um pulso de
corrente intensa quando o diac comuta. Este pulso é então suficien-
te para levar o triac à condução. A resposta certa para este
teste é a da letra b.

ïfi-.*Ëailïffiiiil i*jiltÌ.i:i::i.:..*

rlllliiiiiffiir#
Reuista Sabet.

A ITïIAGETTI
DE IDÉNS
'UAS

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