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Capitulo 16 ARQUEOLOGIA E PALEOAMBIENTES RESUMO. A arqueologia brasileira, segundo uma perspectiva de estudos do Quaternério, tem seguido duas linhas principais. Uma, como usuéria dos estudos paleoambientais, que usa esses dados como pano de fundo para cendrios arqueol6gicos, procurando entender a ocupago do teritéro brasileiro por populagdes pré-hist6ricas através de modelos paleoambientais. A segunda linha a da arqueologia como geradora de dados que contribuem para a construgio de ‘modelos paleoambientais mais abrangentes, com a incorporagio da relago humana com 0 meio ambiente ao longo do tempo. A colaboragio entre arqueologia e ciéncias afins(e.g., antracologia, geomorfclogia, palinologia etc.) tem gerado dados inéditos para 0s dltimos 12,000 anos sobre 0 ambiente no qual viviam as populagbes pré-hist6ricas, dados que tém implicagées diretas nos modelos arqueolégicos. Neste capitulo, tomou-se como base o modelo paleoambiental proposto por Aziz Ab’ Saber, ue ainda é0 mais utilizado pelos estudos arqueolégicos, para discutir como a arqueologia brasileira ter usado os dados paleoambientais, Na sua grande ‘maioria, os estudos arqueol6gicos consideram os modelos paleoambientas estticos fragmentados ao longo do tempo. No eral, ndo ha uma discussao critica dos modelos empregados nem uma preocupacao em atualizé-los. Um exemploilustrado neste capitulo é a questo das primeiras ocupag6es humanas do Brasil Central durante o final do Pleistoceno e comego do Holoceno. Assume-se que as mudancaécliméticas ocorridas no perfodo pés-glacial foram uniformes no Brasil Central, No ‘entanto, estudos paleoarbientais realizados nos timos dez anos tém gerado dads regionais mais especificos e demonstrado aii a transigio do Pleistoceno para o Holoceno € mais complexa do que se imaginava. Os novos estudos tém demonstrado ‘que oscilagées climéticas associadas deglaciago, eventos j4 bem representados nos registros paleoambientais das regides temperadas, também estio presentes nos registros paleoambientais dos trépicos. Mais recentemente, varios estudos paleoambientaistém identificado diversas mudangas climéticas no Brasil Central, nfo necessariamente ligadas a0 perfodo ‘lacial, wnas-que, inclusive, pgdem ser muito mais recentes (Holoceno superior). Conseqlentemente, as populagées pré- histéricas tiveram que lidar gom essas condig6es ao longo do tempo regionalmente. Até dez anos atris, no havia quase ‘nenhum registro de lagoas {e.g., coluna de pélen ou nivel d’égua) para as regides Sufe Cental do Brasil que pudessem gerar ‘modelos mais refinados. Nests itimos dez anos, um némero considerével de trabalhos taseados em registros recolhidos em lagoas,turfeiras, veredas e sedimentos aluviais tem sido realizado, methorando assim nosso conhecimento da historia paleoambiental brasileira. Hoje, conta-se com novos instrumentos para.a construgo de modelos mais rfinados das condigdes climiticas nas regides tropicais durante o perfodo pés-glacial para poder entender melhor o povoamento do tert6rio brasileiro, (Os estudos da ocupagio humana ao longo do litoral brasileiro por populagdes associadas aos Sambaquistém gerado

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