Anda di halaman 1dari 30

Liderança e Empreendedorismo

MÓDULO 1: Líder Empreendedor (a pessoa)


PROFESSOR: Rodrigo A. Diez Trucco
1.1 Liderança, Criatividade e Inovação

Um dos
grandes líderes
empreendedores
foi Nelson Mandela,
quem liderou
o movimento
antiapartheid, durante
o período em que
esteve na cadeia.

U
m bom líder deve possuir as seguintes 1) Estilo direto: O líder não pede aopinião dos
qualidades: empatia, timidez, firmeza, subordinados e dá instruções detalhadas de
aceitação do fracasso, visão de longo como, quando e onde devem realizar
alcance, vontade de transformar e ética, uma tarefa e logo examinar muito bem
entre outras. Muitas pessoas têm acesso a execução. Se o líder gera um clima de
à liderança, não estando reservada a uma confiança, os subordinados assumirão que
pessoa como se pensa. o líder mudou para este estilo de liderança,
porque as circunstâncias assim o requerem.
Normalmente realizamos a seguinte
pergunta: a liderança é nata ou pode ser 2) Estilo participativo: Os líderes pedema
desenvolvida? Cada pessoa tem uma opinião aos subordinados, informações e
característica de personalidade mais recomendações, mas são eles que tomam
marcante, que sobressai em relação às as decisões finais sobre o que deve ser feito.
demais e essa característica pode determinar É recomendável para aqueles líderes que
o estilo de liderança. têm tempo para consultar e que
tratam com subordinados experientes.
Estilos de Liderança: Descrevem-se cinco,mas
temos que considerar que os líderes 3) Estilo delegativo: Os líderes cujos
competentes misturam estes cinco subordinados são experientes ou
estilos para poder adaptar-se ao lugar, à aqueles que desejam criar um espaço de
tarefa e às pessoas: aprendizagem para seus subordinados, só
precisam delegar sua autoridade e deixar bem
claro o propósito da missão.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
2
1.1 Liderança, Criatividade e Inovação

4) Transformacional: Este estilo permite ao líder beneficiar-se das aptidões e conhecimentos dos
subordinadosexperientes que poderiam ter melhores ideias sobre como cumprir uma missão. Também obtém bons
resultados quando as organizações enfrentam uma crise, instabilidade, mediocridade ou decepção.

5) Estilo de liderança transacional: Utiliza técnicas como a de motivar os subordinados para trabalhar
oferecendorecompensas ou ameaçando com castigos, designar tarefas por escrito, delinear todas as condições para
que uma missão seja dada por finalizada e dirigir por exceção, ou seja, dando conhecimento só ao subordinado que
tenha feito incorretamente.

Tipos de Liderança
Os tipos de líderes que existem são:

- Líder Carismático.

- Líder de Inteligência Superior.

- Líder Autocrático.

- Líder Empreendedor.

- Líder Pró-ativo.

Alguns tipos de liderança tradicionais são:

- Liderança egoísta.

- Liderança de poder.

- Liderança Capitalista.

- Liderança Empática.

- Liderança Participativa.

- Liderança Flexível.

- Liderança de Especialista.

- Liderança de Colega.

- Liderança de Sargento.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
3
1.1 Liderança, Criatividade e Inovação

Qualidade Pessoal e Técnicas de Líder


Ser um líder é um compromisso, uma responsabilidade e uma obrigação. Algumas
das qualidades necessárias que um bom líder deve ter:
- Honestidade.
- Disciplina.
- Sinceridade.
- Justiça.
- Coragem.
- Sensibilidade.
- Obediência.

Poderíamos resumir as técnicas para ser um bom líder seguindo estas


características:

- Aptidões diárias.
- Relações interpessoais.
Dinamismo.
- Eficácia pessoal.
- Visão. Amplie a Leitura
- Ser o líder da equipe. Robbins, S. (1998). La Administración
-Tomar decisões. en el Mundo de Hoy. México:
- Comunicar. Prentice-Hall.
- Administrar os Conflitos.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco

4
1.2 Trabalho em equipe

“Trabalho em equipe

não é simplesmente a

somatória das

contribuições

individuais”.

L
evar em consideração os seguintes deve ajudar o grupo a estabelecer objetivos,
pontos-chave para que sua equipe consiga organizar o trabalho e articular relações. Sua
melhores resultados: função deve estar orientada não somente à
tarefa em si, mas também na manutenção do
- Trabalhar com outros não é a mesma coisa que grupo.
integrar uma equipe: Fala-se de verdadeiras
equipes quando a sinergia gera resultados - Trabalhar em equipe não é concordar com
extraordinários, ou seja, quando o desempenho tudo: Grande parte do valor do trabalhoem
do grupo é superior à somatória dos equipe reside na diversidade de visões e na
desempenhos individuais. negociação entre elas necessária para alcançar
os objetivos.
- As atividades de “team building” facilitam a
formação das equipes: Através de - Uma boa equipe gera experiências de
propostas coletivas como jogos, esportes crescimento pessoal: A base de equipes de
ou desafios facilita a construção das relações sucesso, é a confiança mútua e o desempenho
necessárias para que uma equipe funcione. extraordinário através da integração com os
outros.
E a função de um coordenador é central:
dependendo do tipo de equipe, a coordenação
pode recair no chefe, ser decidida por votação

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
5
1.2 Trabalho em equipe

Atividade
3) A espada do tempo: O grupo se divide em
Algumas atividades que podem ser realizadas duas equipes que devem completar um desafio em
dentro de uma equipe de trabalho são:
um tempo determinado, como por exemplo, armar
um quebra-cabeça, uma construção com materiais
1) O comunicador: Uma pessoa do grupo realiza de escritório ou uma dramatização.
um desenho, oculto para os outros (pode começar
com figuras geométricas ou simples linhas). Depois, 5) A equipe ideal: Com cartolinas ou com cartões e
tenta dar instruções para que a equipe reproduza uma só cor,cada participante deve enumerar cinco
nas suas folhas. Exemplo: “desenhe um retângulo qualidades individuais e descrever cinco
alongado à direita da folha”.Ao finalizar, é comparado características das pessoas com quem trabalha bem
o original com as reproduções realizadas. em equipe.
Depois se analisa a atividade confrontando a “equipe
2) Emoções em andamento: Um dos membros real” versus a “equipe ideal”. Este exercício permite
da equipe é instruído para representar o papel de refletir sobre fortalezas e pontos fracos dos membros.
um cliente que realiza uma reclamação com
uma determinada situação emocional, por
exemplo, “irritação, tristeza, entusiasmo, etc.”. Os
participantes restantes devem entendê-lo e guiá-lo
para um objetivo (compra, retenção, etc.)

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco

6
1.2 Trabalho em equipe

Autoestima
A autoestima corresponde à valorização positiva ou negativa do à gente faz de si mesmo.

AUTOESTIMA POSITIVA AUTOESTIMA NEGATIVA

Sentimento de prazer e satisfação consigo mesmo. Esta pessoa sente-se descontente consigo mesma, já que se
Conhecem, aceitam e valorizam suas virtudes, considera de pouco valor e inclusive, em casos extremos,
defeitos e possibilidades. observa-se sem valor algum, e porém, não querida.

Limitações não diminuem o valor das pessoas, pelo Autocrítica dura e excessiva mantém os membros em um
contrario descobrem a importância do cuidado a si mesmo. estado de insatisfação permanente.

Aceitam e valorizam as pessoas pelo que elas são. Sentimento de descontentamento e falta de confiança em si
Não sentem a necessidade de se mostrar superior ao restante mesma.
das pessoas.
Não sabem quais são as suas capacidades ou habilidades
Não sentem a necessidade de se mostrar superior ao restante que as façam dignas de ser estimadas por elas mesmas
das as pessoas. ou pelos outros.

O rosto, a atitude, a maneira de falar e de mover-se, refletem Dificuldade para aceitar e valorizar aos outros do jeito que eles
o prazer que sentem de estarem vivas. são, tentam mudá-los para satisfazer suas necessidades e
expectativas através deles.

Serenidade ao falar das conquistas e dos fracassos direta e Atitude de lamentação, tristeza, insegurança e pouco
honestamente, já que mantém uma relação de amizade com sociável, perfeccionista, desafiante, pessimista.
os fatos. Parecem pouco vitais, falta de espontaneidade e apresentam
agressividade.

Sente-se a vontade para dar e receber cumprimentos, expres- Necessidade de chamar atenção e de sentir-se valorizada e
sões de afeto e estima. apoiada pelos demais.. Apresenta uma especial
sensibilidade diante de atitudes de rejeição.

Facilidade para estabelecer relações de dependência, Ocultam seus verdadeiros sentimentos e pensamentos ao
comunicando-se de forma clara e direta com os demais. achar que não concordam com o restante das pessoas.

Tendência a ser independentes. Não conseguem estabelecer relações saudáveis, nem expor
ideias claras por medo de serem rejeitados.

Indecisão crônica, temor excessivo a cometer erros, o que os


Aberto as críticas e flexibilidade para reconhecer erros. fazem poucos criativos. Preferem dizer “não sei”.

Suas palavras e ações tendem a ser serenas e espontâneas. Marcado sentido do ridículo.

Harmonia entre o que dizem e o que fazem e no seu aspecto e Preferem ser descritos como “fracos” e não como “incapazes”,
seus gestos. quando têm um baixo rendimento.

Comodidade com uma atitude positiva em relação a elas Irritabilidade frente a pessoas entusiastas com respeito à vida.
mesmas e nos outros.

Capacidade para desfrutar dos aspectos engraçados da vida. Buscam a segurança do que é conhecido, não correm riscos,
não há tentativas de superação, por isso acabam mais
facilmente tendo sentimentos de frustração.

Atitude aberta e curiosa às ideias, experiências e possibilidades A reação frente a um erro particular se transforma em uma
de uma vida nova. crítica generalizada consigo mesmo.
Flexibilidade para responder as situações e aos desafios para confiar em
Pouca resistência frente às adversidades que enfrentam.
sua própria mente e não ver a vida como uma fatalidade ou derrota.

Valor e resistência para assumir riscos e enfrentar os fracassos Inapetência generalizada para desfrutar da vida mesma.
e frustrações.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
7
1.2 Trabalho em equipe

Criatividade
As três etapas:

1) Etapa divergente: 3) Etapa proactiva (focalizada):


É a etapa onde se produzem as ideias se estimula Depois da análise vem a sínteses, a ideia estáaprovada.
o pensamento divergente e a equipe é motivada A etapa de “luz verde” é como a largada em uma corrida
para encontrar todos os caminhos possíveis que de atletismo. É agora ou nunca. Já não é o momento de
permitam alcançar à meta.Deve ser uma etapa onde pensar, é o momento de atuar.
o líder permite todo tipo de opiniões, onde vale tudo.
Nesta etapa um estilo de liderança autoritária seria O líder deve promover atitudes próativas, o entusiasmo
totalmente incoerente, por exemplo: “adoro as e o sentimento de conquista. Deve acompanhar a equipe
ideias dos meus colaboradores desde que sejam motivando-a quando as coisas não resultarem conforme
iguais às minhas”. A equipe precisa ser livre para o planejado, estimulando as correções para garantir o
explorar novos caminhos, para expor diferentes sucesso. Deve ser o suficientemente aberto para
maneiras de ver o problema, para brincar com as aceitar sugestões durante o processo e suficientemente
ideias, para querer ir além sem sentir-se ridículos, enérgico para não permitir que a equipe se afaste da
pelo fato de ser ousados e de ver as coisas de meta.
maneira diferente .É importante esclarecer que esta
etapa é a mais agradável do processo, por isso, às Resumindo, o líder deve preparar a equipe para o caos
vezes tende a prolongar-se muito. da etapa azul, a disciplina metódica da etapavermelha
e a energia que desborda da etapa verde.
2.) Etapa analítica (convergente):
Chama-se desta maneira porque ajuda a identificar
possíveis perigos no processo. Deve ser uma
etapa onde o líder estimule o pensamento crítico
construtivo.
O questionamento a fundo sobre a viabilidade da
ideia. Quanto vale? Quanto dura? É possível? Temos
os recursos disponíveis? São perguntas típicas desta
etapa. Se o líder prolongar seu estilo de liderança
aberto e participativo, pode gerar descontrole
na equipe, e esse é o momento de estimular o Acesse:
pensamento convergente, de ver comoalcançar o http://www.youtube.com/watch?v=U25F6-fbCmE
objetivo de uma maneira realista, em função dos
tempos e dos recursos disponíveis.É uma etapa difícil
que gera atritos, discussões e conflitos na equipe. O
líder deve ser muito receptivo para poder conciliar as
diferenças, assim como o de reconhecer as pequenas
conquistas que ajudam no grande objetivo.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
8
1.2 Trabalho em equipe

O trabalho em equipe está baseado


nos “5Cs”
Complementariedade: cada membro controla uma Por exemplo: em uma operação de transplante, todos
parte do projeto. Todos estes conhecimentos são os especialistas que participam, buscam o sucesso
necessários para levar o trabalho em frente. da operação.

Coordenação: o grupo de profissionais, com a O cirurgião se interessa pelo trabalho da equipe e


chefia do líder,deve atuar de forma organizada para não por aspectos pessoais. Além disso, se a cirurgia
realizar o projeto. fracassar pouco vale que uma participação individual
tenha sido de sucesso.
Comunicação: o trabalho em equipe exige
umacomunicação aberta entre todos os membros, Compromisso: cada membro se compromete
para poder coordenar as diferentes atuações acontribuir e colocar seu maior empenho na
individuais. A equipe funciona como uma concretização do projeto.
maquinaria com diversas engrenagens; todos
devem funcionar perfeitamente, se alguém falha a
equipe fracassa.

Confiança: da pessoa confia no bom


desempenho dos colegas. Esta confiança antepõe
o sucesso da equipe do destaque individual. Cada
membro contribui com o melhor de si mesmo,
não se destacando e sabendo que esta é a única
maneira da equipe possa alcançar seu objetivo.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
9
1.2 Trabalho em equipe

As que diferenças existentes entre equipe de trabalho e grupo de trabalho são importantes.

EQUIPE DE TRABALHO GRUPO DE TRABALHO

Responde em seu conjunto de trabalho realizado. Cada pessoa responde individualmente.

É fundamental a coesão entre os integrantes. A coesão não tem nenhum interesse no grupo.

Na equipe de trabalho as hierarquias se diluem:


há um chefe e um grupo de colaboradores escolhidos O grupo de trabalho se estrutura por níveis hierárquicos
em função de seus conhecimentos e que funcionam dentro da
equipe com igualdade, embora suas categorias de trabalho
podem ser muito diferentes.

Cada membro domina um aspecto determinado e realiza uma Seus membros têm uma formação semelhante e realizam o
parte especifica do projeto (caso sejam complementares). mesmo tipo de trabalho (não são complementares).

É necessária a coordenação na equipe. Cada pessoa tem uma maneira particular de


funcionar.

Na equipe de trabalho cada membro domina um aspecto No grupo de trabalho os membros têm uma formação
determinado e realiza uma parte especifica do projeto (caso semelhante e realizam o mesmo tipo de trabalho (não são
sejam complementares). complementares).

É necessária a coordenação na equipe e exigirá estabelecer No grupo de trabalho cada pessoa pode ter uma maneira
estabelecer padrões comuns de atuação (rapidez de particular de funcionar.
resposta, eficácia, precisão, dedicação, etc.)

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
10
1.3 Comunicação não verbal

A comunicação não

verbal é o processo de

comunicação mediante

mensagens sem

palavras.

S
e dá mediante a indícios ou sinais Entre os sistemas de comunicação não verbal
quecarecem de sintaxes, ou seja, temos.
não tem estrutura sintática, por isso,
não podem ser analisadas em sequência de A linguagem corporal: Nossos
constituintes hierárquicos. gestos,movimentos, o tom de voz, nossa
roupa e inclusive nosso cheiro corporal
Por isso a CNV é importante na medida em também fazem parte das mensagens quando
que: nos comunicamos com os outros.

“Quando falamos (ou escutamos), nossa A linguagem icônica: Abrange muitasformas


atenção está centrada nas palavras e não de comunicação não verbal que podem ser:
na linguagem corporal. Embora o nosso Código Morse, Códigos Universais (Sirenes,
juízo inclua ambas as coisas. Uma audiência Morse, Braile, linguagem dos surdos-mudos,
processa simultaneamente o aspecto verbal códigos semi-universais (o beijo, os sinais de
e não verbal. Os movimentos do corpo não luto ou dor), códigos particulares ou secretos
são geralmente positivos ou negativos em (sinais dos árbitros esportivos).
si mesmos, ao contrário, a situação e a
mensagem determinam sua avaliação”.
Givens, 2000, p.4

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
11
1.3 Comunicação não verbal

Modalidades da Comunicação não verbal

“Uma lista das modalidades da comunicação não verbal inclui: a) o movimento corporal
ou conduta cinética, gestos e outros movimentos corporais, incluindo a expressão facial,
o movimento ocular e a postura; b) a paralinguagem
ou paralinguística: as vocalizações, determinados sons não linguísticos como o riso,
o bocejo, o resmungo e certas distorções ou imperfeições da fala, como pausas
repentinas e repetições e, c) a proxêmica: a utilização do “espaço social e pessoal e a
sua percepção” (Hall 1966:1)

1. Movimento corporal ou conduta Cinética: Vem do grego kineo e significa movimento. Estuda a expressãodas
mensagens corporais não verbais como:

a) Gestos: É o movimento corporal próprio das articulações, principalmente dos movimentos corporais realizados com
as mãos, braços e cabeça.
Dentro dos gestos existem:
Gestos emblemáticos ou emblemas: São sinais emitidos intencionalmente. Podem representar uma palavra ou um
conjunto de palavras conhecidas.
Gestos ilustrativos: São produzidos durante a comunicação verbal. Servem para ilustrar o que está sendo comunicado
e desempenha um papel auxiliar na comunicação verbal.
Gesto pantográfico:Acompanha a palavra e reflete o estado emotivo da pessoa.
Gestos reguladores: Sua finalidade é regular as intervenções na interação. Podem ser utilizados para:
- Parar ou acelerar o interlocutor.
- Indicar que deve continuar.
- Indicar que deve ceder sua vez.
Gestos adaptadores: São gestos utilizados para ocultar emoções que não queremos expressar. São utilizados
quando nosso estado de ânimo é incompatível com a situação.

b) A expressão facial: É o meio mais profuso e importante para expressar emoções e estados de ânimo.
2. Paralingüística: O comportamento linguístico está determinado por dois fatores: o código e o conteúdo que se
pretende comunicar.
Entretanto, estes dois fatores não constituem a totalidade do comportamento verbal nem comunicativo. Existem
variações linguísticas, entre elas podemos citar: a escolha do idioma, a utilização de uma linguagem simples ou
elaborada, a escolha dos tempos verbais, etc; e existem por outro lado, variações não linguísticas como o ritmo, o tom
e o volume da voz. O estudo das variações não linguísticas é dedicado a paralinguística.

Amplie a Leitura:
“La comunicación no verbal”, en J. Sánchez Lobato e I.
Santos Gargallo (Eds.); “Vademécum para la formación
de profesores. Madrid. SGEL, pp. 593-612”; “Estudios de
comunicación no verbal. Madrid. Edinumen”; “Dicciona-
rio de gestos y sus giros más usuales. Madrid. Edelsa”.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
12
1.4 Efeitos dos exercícios de Liderança

Quando se
exerce a
liderança pessoal
conseguimos ser
confiáveis.

U
ma pessoa que demonstra atravésdas O que podemos fazer
atitudes sua missão e sua razão de
ser, a visão e valores que a guia, é uma ante o individualismo e a
pessoa digna de confiar, ou seja, confiável.
O exercício de liderança interpessoal exige que crescente concorrência?
a pessoa não somente seja confiável, mas que
gere confiança.Que espalhe energia positiva,
atrativa e muito pouco frequente em um O exercício da liderança pessoal e interpessoal
mundo que a desconfiança é crescente. exige que sejam reduzidas a termos aceitáveis
as atitudes individualistas e egoístas, porque
O exercício da liderança gerencial equivale a liderança exercida a níveis pessoais e
a ser líder no que faz e, portanto, convida interpessoais é uma rejeição ao individualismo
e possibilita facultar o poder das demais e uma vitória ao serviço e ao bem comum,
pessoas. Tenho certeza de que faço, faço cumprindo uma missão social com a satisfação
bem as coisas e portanto, nada impede que de ser útil.
a outras pessoas façam o que sabem fazer
ou que lhes corresponde fazer. É como uma
orquestra na qual cada músico conhece sua
melodia e ocupa uma posição na composição,
sem medo de que outra pessoa toque sua
melodia.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
13
1.4 Efeitos dos exercícios de Liderança

O exercício da liderança organizacional reflete na alienação prática das pessoas que formam a organização. Todas,
desde suas identidades, especialidades e características, contribuem na mesma direção que seus dons e carismas,
suas potencialidades e limitações.

Principais virtudes no exercício da liderança


Não podemos dizer que uma virtude não seja importante. Na realidade, todas as virtudes são importantes no exercício
da Liderança. Mas é importante destacar que algumas se relacionam de maneira mais direta com o trabalho
de equipes altamente efetivas.

A classificação geral das virtudes é a seguinte:

- Virtudes Teológicas: Fé, Esperança e Caridade.


- Virtudes Cardinais: Prudência, Fortaleza, Temperança e Justiça.
- Virtudes derivadas.

Dentro da classificação anterior, destaco aquelas consideradas como as mais importantes para tratar do assunto.Por
fé devemos entender, por um lado, confiança ou credibilidade, e por outro lado autoridade.

Quando falamos que um Líder necessita promover a fé como virtude, não me refiro à fé religiosa.
Quero dizer que, um líder precisa despertar a fé nos seus colaboradores, ou seja, é necessário que todos os colaboradores
confiem nas suas decisões, na sua atuação, na sua capacidade e na sua habilidade. Esse é o primeiro passo. Se os
colaboradores têm fé no Líder, então o Líder tem autoridade como resultado desse processo.
Neste sentido, a autoridade não é compreendida como pressão exercida sobre o colaborador, e sim a consequência
da confiança depositada em uma pessoa na qual se confia plenamente.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
14
1.4 Efeitos dos exercícios de Liderança

A prudência é um hábito operativo da pessoa, faz

o que quer ou deseja fazer, diz o deixa dizer

em função das consequências do

“bem comum” em um grupo.

A prudência é denominada “a virtude de ouro”, porque cada ato humano é acompanhado de um juízo de prudência e
como resultado cada ato é prudente, caso a prudência tenha atuado ou imprudência, caso este não tenha feito.

O Líder precisa saber fazer, saber conduzir, mas também precisa saber fazer no momento oportuno, além de deixar
de fazer quando for preciso, tudo sempre em favor do beneficio do grupo.

Por último, e sem menosprezar o resto das virtudes falamos sobre a justiça. Virtude pela qual damos ao próximo àquilo
que de fato lhe pertence.

Justiça não é ser equitativo ou dar a cada pessoa a mesma coisa. Representa dar a cada um aquilo que lhe pertence.

Sobretudo, o Líder deve ser justo, promover a justiça e através dela fundamentar o clima de trabalho no grupo. Um
ato injusto gera inconformidade, enquanto que, a justiça no grupo promove o desenvolvimento e a ajuda mútua.
O principal promotor da justiça em um grupo é o Líder. Isto não significa que seja o único. O Líder deve zelar para que
cada um de seus colaboradores seja promotor da virtude e por sua vez seja justo no trato com o resto da equipe.

Amplie a Leitura:
Dyer, William G. (1988) Formación de Equipos, Sistemas Técnicos de
Edición S.A.C.V., México; A.A.V.V. (1980) Psicología de las organizacio-
nes: problemas contemporáneo, Editorial Prentice/may Internacional,
Madrid, España”.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
15
1.5 Conceito de criatividade

“A criatividade é a

habilidade que, antes de

uma situação concreta,

permite elaborar

respostas alternativas,

originais, novas e pouco

convencionais”.

Q
uando falamos de criatividade Uma vez que temos passado da reflexão a
fazemos referência ao pensamento ação, produzimos uma mudança na
divergente e como sinônimos da realidade.
faculdade de inovar e produzir uma A criatividade pode ser entendida como:
transformação. Trata-se de identificar
a situação, os problemas e condições - Processo: O processo de inventar algo novo.
que a determinam, para que através dos
conhecimentos e destrezas que possuímos, - Capacidad: A destreza para criar novas
coloquemos em prática nossa imaginação, respostas para diferentes problemas.
dando uma resposta que não tenha sido
pensada até o momento. - Producto: Da intenção de modificar a
Envolve, primeiramente e em maior realidade para conseguir um objetivo.
porcentagem, reflexão e análise. Tem caráter emocional e racional, sendo
ambos igualmente importantes, porque
Mas também supõe ação, porém prática que se complementam e se enriquecem.
o talento para obter um resultado interno Mas ao mesmo tempo, cada vez está aceito
(chegar a uma conclusão, tomar uma seu caráter inconsciente: Quantas vezes a
decisão, estabelecer uma hipótese) ou inspiração surgiu em nós, enquanto não nos
externo (criar a máquina, pintar um quadro, dedicávamos ao problema? Por exemplo,
realizar uma estratégia). Uma vez que temos enquanto cozinhávamos ou durante um
passado da una estrategia). passeio.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
16
1.5 Conceito de criatividade

A criatividade não é patrimônio exclusivo do ser humano. Os animais também são criativos. Podemos observar as
condutas criativas que estes animais manifestam através de suas condutas sociais dentro de seu conjunto social
ou rebanho em relação com sua espécie e com outras: cortejo, construção e defesa de seu ninho/ guarida, uso de
ferramentas.
As organizações devem fomentar um clima que inclua oportunidades para o uso da imaginação, experimentação e
ação.

O que as pessoas criativas tem em comum?

- Confiança em si mesmo.
- Valor.
- Flexibilidade.
- Alta capacidade de associação.
- Sutileza de percepção.
- Capacidade intuitiva.
- Imaginação.
- Capacidade crítica.
- Curiosidade intelectual.
- Características afetivas para sentir-se querido e protegido.
- Foco e liberdade.
- Entusiasmo.
- Profundidade.
- Tenacidade.

Os pontos-chave para potencializar a criatividade, tanto nos âmbitos pessoais como empresariais, podem ser
resumidos a quatro aspectos:

1) A busca de “o elemento”: o assunto, tema ou projeto que interioriza a realização pessoal epermite que o
indivíduo se note como “alguém que deixará marcas”para sempre.

2) A paixão como componente transversal: nos níveis de Inteligência Emocional, está presente nos processos
debusca e de eleição do nosso “elemento”.

3) Constância, trabalho e controle: os processos de criatividade caracterizam-se por um nível de esforço, planejamento,
reiteração e realimentação. Normalmente, associou-se erradamente e de maneira unívoca a criatividade com a “ideia de
felicidade” instantânea.

4) Sair da “zona de conforto”: a criatividade implica intrinsecamente coragem, risco e atrevimento.A analogia com
os personagens principais ou heróis da maioria dos contos ou das histórias em quadrinhos é muito importante para
identificar a necessidade de “sair da rotina e da comodidade” para intensificar as conexões cognitivas e emocionais
da criatividade.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
17
1.6 Conceito de inovação

Etimologicamente

o termo provém

do latim “innovare”,

que quer dizer

mudar ou alterar as

coisas, introduzindo

novidades

3) Criação de uma fonte de fornecimento de

O
conceito de inovação evoluiu através matéria prima ou produtos semielaborados.
do tempo e foi analisado por
numerosos autores exaustivamente. 4) Abertura de um novo mercado em um país.

A inovação é uma ferramenta específica dos 5) Implementação de uma nova estrutura em


empresários empreendedores, sendo o meio um mercado. Esta teoria de mudanças inclui a
pelo qual explorar a mudança como uma inovação no produto, inovação de processos,
oportunidade para um negócio diferente. A inovação em uma nova estrutura de mercado
inovação cria um “recurso”. e a abertura de novos mercados, bem como
novas formas de tratar comercialmente os
Joseph Schumpeter (1935) definiuinovação processos existentes.
em um sentido geral e levou em consideração
diferentes casos de mudança como uma
inovação

Estes princípios básicos são:


1) Introdução no mercado de um novo produto
ou serviço, com o qual os consumidores ainda
não estão familiarizados.

2) Introdução de um novo método de produção


ou metodologia organizativa

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
18
1.6 Conceito de inovação

Howard Stevenson, realizou na década de 80 uma análise sobre a mentalidade empreendedora e o conceitode
inovação. Segundo ele, inovar não implica somente criar um novo produto, pode inovar ao criar uma nova organização,
uma nova forma de produção ou uma forma diferente de levar a diante uma determinada tarefa, etc.

Freeman (1974) expressa que, quase a totalidade dos estudos de casos sobre inovação concordam que o sucesso
está mais próximo daqueles que se preocupam com as exigências futuras dos seus clientes. Observa-se que
quase todos os fracassos estão relacionados com o desprezo pelas necessidades do mercado ou por uma escassa
compreensão das demandas do cliente.

Ao mesmo tempo, indica que as empresas que foram exitosas em inovação tiveram as seguintes características:

- Intensa pesquisa e desenvolvimento profissional dentro da empresa.


- Realização de pesquisa básica ou forte conexão com quem a realiza.
- Uso de patentes para garantir proteção e poder de negociação com a concorrência.
- Capacidade e estrutura para financiar grandes gastos em pesquisa e desenvolvimento durante longos períodos.
- Prazos de decisão mais curtos do que os da concorrência.
- Inclinação para assumir fortes riscos.
- Rápida e imaginativa identificação de um mercado potencial.
- Especial atenção sobre mercado potencial e consideráveis esforços para captar, educar e ajudar os usuários.
- Esforço empresarial eficiente para coordenar a pesquisa e o desenvolvimento, a produção e a comercialização.
- Boas comunicações com o mundo exterior e com os clientes.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
19
1.6 Conceito de inovação

“Estas diferentes organizações inovadoras

certamente têm muitas estruturas particulares,

diferentes atividades características e inclusive

distintas filosofias organizativas e administrativas”.

Peter Drucker

Estudos sobre as diferentes organizações que incluíram este conceito entre suas variáveis permanentes foram explicitados
claramente por consultores e especialistas como o expressado por Peter Drucker na frase intrudutoria.

Mas exibem algumas características comuns:


1. As organizações inovadoras sabem qual é o significado de “inovar”.
2. As organizações inovadoras compreendem a dinâmica da inovação.
3. Aplicam uma estratégia inovadora.
4. Sabem que a inovação requer objetivos, metas e medidas que são diferentes dos objetivos, das metas e das medidas de
uma organização gerencial e que se ajustam à dinâmica da inovação.
5. A administração, especialmente a alta direção, representa um papel diferente e tem uma atitude diferente em uma
organização inovadora.
6. A organização inovadora está estruturada de diferente maneira e sua organização é diferente daquela que encontramos
na organização gerencial. (P. Drucker -1998- La Gerencia, Tareas, responsabilidades y prácticas).

Atualmente distinguem-se uma serie de categorias de inovação.Aqui aparecem algumas das áreas temáticas importantes:
- Inovação técnica.
- Inovação dos serviços.
- Inovação dos modelos de negócio.
- Inovação do design
- Inovação social.

As inovações podem ser distinguidas, conforme a forma que aparecem:


Inovação fechada (Closed Innovation): Os inovadores estão somente dentro de uma organização.
Innovación aberta (Open Innovation): As organizações dum mundo crescentemente diversificado com o conhecimento
internacionalmente disperso já não podem ficar somente com sua própria força inovadora senão que estão cada vez mais
submetidas à integração e utilização de informações e competências externas.Também são classificadas de acordo com
seu grau de «novidade». Aqui se considera a combinação entre o propósito do
objeto ou produto e os meios com os quais é possível atingir esse propósito. Se uma inovação alcançar valores altos em
ambas às dimensões, fala-se então de uma inovação radical, destrutiva ou revolucionária.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
20
1.7 Liderança Empreendedora

Um líder
empreendedor é
capaz de descobrir
as capacidades das
pessoas que estão
sob seu comando.

O
s empreendedores normalmente são Um líder deve ser capaz de comprometer-se
líderes, entre outras razões, porque com as pessoas que guia sem abandonar seus
são capazes de ver oportunidades de objetivos.
negócio onde a maior parte das pessoas não
vê nada. Um líder empreendedor é capaz de descobrir
É conhecido que o tipo de liderança que tem as capacidades das pessoas que estão sob
um empreendedor é diferente de outros tipos seu comando e utilizar estas no momento
de liderança que são necessários em outros em que é necessário para a organização.
âmbitos de trabalhos. Da mesma forma, o líder empreendedor
também é consciente de suas fortalezas e
Uma das funções dos líderes empreendedores sabe aproveitá-las da melhor maneira para
é persuadir as pessoas de que as ideias que benefício da organização.
elas têm podem dar certo. Seja empreendedor
ou não, uma das mais importantes qualidades Outro traço que define o líder empreendedor é
de um líder é que seja capaz de convencer a ter a capacidade de ser adaptável e aplicar os
um bom número de pessoas de que o que ele diferentes modelos de comando dependendo
propõe é válido. de qual for à situação que está sendo exposta
em cada momento.
Entre os lideres empreendedores existem
uma série de características que todos eles
apresentam. A primeira destas características
é a capacidade de acompanhamento.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
21
1.7 Liderança Empreendedora

“Estimo que para um líder, no mundo atual, não


basta uma competência em apenas uma das áreas
administrativas, bem pelo contrário, afirmo que
é necessário um conhecimento integral, que consiga
uma sinergia efetiva entre o operacional, o
humano e o contextual. Como um todo e não somente
jogar entre as partes desse todo”.

Fabio Alberto Cortés Guavita

Alguns dos melhores líderes do mundo são: se transformem na melhor versão de si mesmo.
- Henry Ford, fundador da Ford e inventor da forma Criar ambientes onde os colaboradores cresçam
de fabricação da linha móvel de montagem. profissional e pessoalmente. Ambientes onde os
- J.P. Morgan, o primeiro banqueiro, resgatou o lideres não têm medo do desenvolvimento pessoal,
governo dos Estados Unidos duas vezes. mas que os incentivam cotidianamente.
- Sam Walton, fundador do Walmart.
- Alfred P. Sloan fundadorda General Motors. Foi o
primeiro a estabelecer a gestão moderna em uma 2) O líder empreendedor deve zelar pelo seu pessoal:
grande corporação. Os líderes buscam condições para
- John D. Rockefeller, criou o monopólio petroleiro assegurar três coisas: - Buscam a equidade e a vêem
que, como único diferenciador do desempenho da sua
quando foi dividido, resultou nas maiores empresas equipe.Com regras claras e transparentes, todos os
petroleiras do mundo: Exxon, Texaco, Chevron. colaboradores entendem como é possível crescer
- Steve Jobs, Apple. dentro da organização.
- Jeff Bezos, da Amazon. - Como apoiar os colaboradores em situações de
- Bill Gates, da Microsoft. emergência pessoal.
- Michael Bloomberg estabeleceu do nada a empresa - Como criar condições básicas para equilibrar sua
de informação financeira dominante. vida profissional e pessoal.
- Ray Kroc, fundador do Mc Donalds.
- Andy Grove, da Intel. 3) O líder empreendedor deve ser grato: Reservar
- Katharine Graham levou o jornal The Washington um tempo todos os dias para agradecer o trabalho
Post à liderança mundial. dos colaboradores permite criar laços. . É importante
que os colaboradores saibam que você sabe o que eles
Conheça a seguintes 3 características do Líder fazem e como se desempenham, isto permite
Empreendedor. desenvolver modelos de desempenho para sua
1) O líder empreendedor deve incentivar: Para organização.
issotem que criar espaços onde seus colaboradores

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
22
1.7 Liderança Empreendedora

Imaginem, por um segundo, que sua empresa está composta só por pessoas que possuem duas qualidades, que
são: Líderes e Empreendedores. Agora só fica na mente deles uma palavra: Sucesso, pois este tipo de pessoa faz com
que uma empresa consiga todas as suas metas no menor tempo e se pudéssemos ter só este tipo de pessoas na
empresa nosso sonho financeiro só poderia conduzir-nos ao sucesso econômico.
Mas como reconhecer o líder empreendedor, que características deve ter, o que o caracteriza, e que diferencia
um simples colaborador de um executivo bem-sucedido?. Na verdade são muitas as variáveis que entram em
jogo, entretanto, podemos resumir em 6 características que deve ter todo líder empreendedor.

1). O líder empreendedor tem ambição: Conseguir algo significativo, mas NÃO ganhar a qualquer custo. A ambição
podecegar as pessoas e inclusive na ausência de integridade leva a condutas não desejadas e inclusive à corrupção.

2) O líder empreendedor tem impulso e tenacidade: Buscar, ser persistente e monitorar, mas NÃO fazê-lo durantemuito
tempo. Alguns líderes têm um motor interior que os motiva a encontrar soluções, mas este impulso e esta tenacidade
pode levá-los a seguir trabalhando em questões que já estão fora de tempo ou em investimentos que já não são
prioridades.

3). O líder empreendedor tem autoconfiança: Sobrepor-se ao medo e ao fracasso, ao medo de responder ou a
necessidade de gostar e usar o poder com discernimento, mas NÃO transformar-se em um ser arrogante e narcisista.
A autoconfiança pode chegar ao abuso de poder usando-o irracionalmente ou inclusive contra aos interesses da
organização.

4). O líder empreendedor tem abertura psicológica: Ser receptivo a novas e diferentes ideias e NÃO anular
outras pessoas. Os líderes que são abertos permeiam o sistema social e melhoram a comunicação.

5). O líder empreendedor tem realismo: Ver o que realmente pode ser conseguido e NÃO minimizar os problemas.
Orealismo é o ponto médio entre o otimismo e o pessimismo. Só os realistas são capazes de analisar a informação,
avaliá-la, testá-la para determinar qual é o próximo passo a seguir.

6). O líder empreendedor tem apetite para a aprendizagem: Continuar crescendo e melhorar os “saber como” e NÃO
repetir os mesmos erros. Os líderes que procuram novas experiências e sabem aprender delas podem construir seus
“saber como” de maneira mais rápida do que os que não o fazem.

Para assistir o vídeo, acesse:


http://www.youtube.com/watch?v=wc0yHevPEp0

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco

23
1.8 Perfil do empreendedor

Para ser um empreendedor

é necessário ter

determinado

perfil, atitudes e

características de

personalidade.

N
ão é uma tarefa fácil identificar quando as vêem. São pessoas que utilizam
comclareza qual deve ser esse perfil, seu pensamento criativo para resolver os
mas muitos autores coincidem em problemas da sua própria maneira.
que os fatores mais importantes para levar
em consideração são os seguintes: Focados em concretizar: Os empreendedores
de sucesso são normalmente indivíduos
- Criatividade e inovação. altamente motivados e com a habilidade de
- Ideias claras. concretizar o que eles se propõem. Sua frase
- Capacidade para enfrentar e assumir riscos. favorita é “mãos à obra” e são capazes de
- Capacidade para adaptar-se a situações conseguir que os planos se concretizem.
novas.
- Saber priorizar. Líderes: São pessoas influentes,
- Capacidade para comunicar-se e para comcredibilidade e exercem sua atração
socializar-se. e influência nos outros para conseguir as
- Tenacidade e persistência. metas comuns.
- Flexibilidade e capacidade para
adaptaremse Perseverantes e tolerantes à frustração: Sem dúvida
as circunstâncias. alguma, ninguém nasce sabendo tudo e menos em um
- Otimismo. mundo tão oscilante como o atual.A grande maioria
dos empreendedores de sucesso falhou em algum
Algumas habilidades que um empreendedor momento, aprenderam com seus erros, corrigiram o
deve ter. caminho e tentaram de novo até encontrar a fórmula
do sucesso, e nada garante que não voltarão a se
Criativos e Inovadores: São pessoas abertas a equivocar. Entretanto, tem em mente a máxima:
experimentar novas formas de fazer as coisas, “Quem persevera, alcança”.
capazes de reconhecer as oportunidades

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
24
1.8 Perfil do empreendedor

Previsores e solucionadores de problemas:


Os empreendedores de sucesso reconhecem os
problemas como parte inerente de todo negócio. É por
isso que preveem a maior quantidade de eventualidades
possíveis e quando elas aparecem utilizam métodos
criativos para resolvê-las e assim evitam consequências
maiores.
Estão interessados no desenvolvimento pessoal e
profissional contínuo: Um empreendedor de sucesso
reconhece que a capacitação é um investimento e não
um gasto; lê tudo o que pode sobre negócios e sobre
sua indústria em particular. Participa de quase todos
os eventos relacionados com seu empreendimento e
sempre está pensando em como ser melhor.

Diferentes tipos de empresários


Empresário Capitalista: É o proprietário dos meios deprodução e é quem realiza as funções de “empresário”.
Necessita certo controle sobre o uso que as máquinas realizam. Pago os salários, o resto é seu o beneficio ou renda
residual que o apropriaria.

Empresário Controle: Aquele que controla e dirige o processoprodutivo por conhecimentos técnicos. Exila o
“proprietário”a um papel secundário. Apropriação da renda residual.

Empresário Risco: ““O verdadeiro empresário é aquele queassume riscos”. Se tudo der certo, ele se apropriará da
renda residual como prêmio. Em definitivo o que realiza é assegurar todas as rendas, menos a sua.

Empresário Inovador: O verdadeiro empresário é o queinova; é o inventor. Muitas vezes são denominados como
empresários técnicos.

Empresário Completador: “O verdadeiro papel do empresárioé completar o processo produtivo que é incompleto por
natureza”.

Empresário Manager: É um colaborador, não necessariamentecapitalista, com conhecimentos em gestão e técnicas


empresárias adquiridas na universidade. Apropriação do excedente empresarial graças ao controle e domínio na
empresa.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco

25
1.9 Condições para o sucesso de um
programa empreendedor

“Se seguimos com confiança o

caminho dos nossos sonhos e

se ousarmos viver a vida que

imaginamos,

acharemos o sucesso

inesperado a qualquer

momento”.

Henry David Thoreau

O
sucesso significa diferentes coisas - É um ativo que dá suporte à sua vida.
para diferentes pessoas. Não há
uma clara visão, nem uma definição - Criar uma visão para sua vida: Nós a
universal do que é o sucesso em função de que chamamos objetivo da vida. É a essência de
é muito pessoal e depende de cada um de nós sua vida, seu propósito, quem é você no seu
descobrir. melhor momento. Seu objetivo de vida ajuda
Para o dono de um negócio empreendedor a guiá-lo a determinar como deseja que sua
o verdadeiro sentido do sucesso pode vir vida seja.
do processo de construir um negócio que
“funcione”. Conforme o ponto de vista dum - Criar uma visão para seu negócio:Nós o
negócio que funciona, é um negócio chave chamamos de seu objetivo estratégico, o qual
em mãos, dependente de sistemas que serve guia o crescimento e o desenvolvimento de sua
como veículo para dar mais e melhor vida a empresa. Pode criá-lo pensando e sonhando
todas as pessoas envolvidas no negócio: o na grande ideia por trás do seu negócio, como
dono, os colaboradores, os clientes e, em ele se destacará se sentirá e operará quando
longo prazo, a comunidade. esteja completamente desenvolvido e maduro.
Isto lhe ajudará a definir como seu negócio
Esta classe de negócios extraordinários faz contribuirá em sua vida e em seu sentido do
duas coisas: sucesso.
- Satisfaz seus sonhos e aquilo que lhe encanta
na vida.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
26
1.10 Introdução, Prática e Habilidades
do Líder

A liderança é um

processo que nos

permite desenvolver

uma mudança pessoal,

melhorar nossa forma

de fazer as coisas ou

simplesmente conseguir

um resultado desejado.

A
lém disso, ajuda a nos conhecermos os membros da equipe, por meio das quais
melhor. Orienta-nos durante o envolve a equipe na tomada de decisões e se
caminho para tomar o equipe torna acessível como líder.
produtiva, a política de portas abertas, Este estilo de liderança torna-se evidente
o reconhecimento de méritos, a comunicação pela presença de instruções resumidas para a
nos dois sentidos (de cima para baixo e de equipe produtiva, a política de portas abertas,
baixo para cima), a dedicação por parte o reconhecimento de méritos, a comunicação
do líder, de trabalhar ao lado de suas nos dois sentidos (de cima para baixo e de
equipes. controle da nossa vida profissional ou baixo para cima), a dedicação por parte
pessoal. Ir do que atualmente somos para onde do líder, de trabalhar ao lado de suas
queremos chegar ou o que nós gostaríamos equipes.
de ser.
Líder mentor:
Apresentam-se a seguir seis estilos de - Constrói relações fortes com todos ou alguns
liderança e as características de cada estilo. dos membros de sua equipe.

Líder comunicador: - Busca assumir um papel ativo no


Sua maior destreza consiste em construir desenvolvimento de seus projetos de longo
relações abertas e acessíveis com os membros prazo.
da equipe.
Como recursos-chave aplica a comunicação - Oferece uma orientação informal sobre a
efetiva e contínua e as interações abertas com organização.

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
27
1.10 Introdução, Prática e Habilidades
do Líder

-Seus recursos-chave se baseiam na comunicação eficaz e contínua com seus líderes, em uma forte relação
com cada um de seus indivíduos-chave, em oferecer orientação a longo prazo sobre a organização e
orientação profissional.

- Este estilo se evidencia mediante as comunicações sobre questões profissionais que o líder transmite as
pessoas que tomam as decisões, perseguindo o interesse da equipe.

Líder tutor:
- Centra-se na tarefa e compartilha seu conhecimento e especialidade técnica com a equipe de trabalho.

- Entre seus recursos estão à competência técnica, a transferência de habilidades e conhecimento e o bom
desenvol mento das tarefas.

- Este estilo do líder se evidencia porque este é considerado um especialista em seu campo, delega
oportunidades para a aprendizagem dos outros, propicia oportunidades para que os membros da equipe
pratiquem novas habilidades.

Líder modelo:
- É o exemplo a seguir, portanto, é inspirador. A equipe o respeita.

- Seu talento principal radica na habilidade de inspirar e motivar o pensamento positivo orientado ao
sucesso e não ao fracasso, a tal ponto que o líder pode não ser um “bom líder”, e ainda assim, as pessoas
aprenderem dele.

Líder desafiante:
Estabelece metas e oferece uma retroalimentação construtiva e constante sobre as tarefas.

- A poia as pessoas na obtenção de metas exigentes.

- Seus recursos-chave são o estabelecimento de metas exigentes, mas alcançáveis, a supervisão do


trabalho da equipe, o apoio para a obtenção dos resultados.

- Enfrenta e desafia os membros de sua equipe, dá retroalimentação efetiva e constante delegando


trabalhos compensadores e desafiantes.

Líder consultor:
- É o líder que desenvolve os membros da equipe ajudando-os a descobrir o conhecimento, a potenciar
habilidades e emitir opiniões por eles mesmos.

- Evidencia-se pelo uso prático de perguntas abertas que ajudam os membros da equipe a que descubram
as respostas por eles mesmos.

- As decisões são tomadas uma vez coletada a opinião da equipe. A revisão do trabalho é realizada através
MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
28
1.10 Introdução, Prática e Habilidades
do Líder

Habilidades de um bom líder

Observamos que existem quatro grandes elementos necessários que se apresentam em todo processo de liderança, o
líder, os líderes, as reuniões periódicas e o Plano de Desenvolvimento Individual.

A seguir mencionaremos um deles, talvez o mais importante e a chave de todo processo de liderança: o líder.

“O líder não é um solucionador de problemas, um mestre, um conselheiro, um instrutor,


nem sequer um especialista. É um facilitador, um assessor, uma pessoa que ajuda a elevar
a consciência.” John Whitmore

Se pensássemos nas qualidades e/ou habilidades que deve possuir um bom líder encontraríamos as seguintes:

- Paciência.
- Imparcialidade.
- Interessado.
- Sabe escutar.
- É perceptivo.
- É consciente.
- É responsável.
- Sabe transmitir e comunicar suas ideias com clareza e se assegura de ter sido entendido.
- É aberto ao diálogo.
- Inspira confiança e credibilidade.
- Conhecimentos e experiência.

Isto faz com que nos perguntemos se em realidade existe alguma pessoa que possa ser líder. A resposta é SIM. Isto não
quer dizer que uma pessoa possua todas as qualidades e que as use de maneira simultânea.

“O líder menos capaz tende a usar sua experiência em excesso e deste modo reduz o
valor do treinamento porque cada vez que instrui desse modo reduz a responsabilidade
do discípulo” John Whitmore

Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=ZZp4t57XiaQ

MÓDULO 1
LÍDER EMPREENDEDOR (A PESSOA)
Rodrigo A. Diez Trucco
29
Bibliografia

A.A.V.V. (año 1980); Psicología de las “Estudios de comunicación no verbal”.


organizaciones: problemas Madrid. Edinumen.
contemporáneos, Editorial Prentice/may
Internacional, Madrid, España. “Gestión de Cambio”. Primera edición.
Buenos Aires, Argentina 2004 p. 31-68
Alonso Monreal, C. (año 2000); Qué es la
creatividad. Madrid: Biblioteca Nueva. Jhon C. Maxwell (año 2005); Líder de 360º.
EditorialGrupo Líder Latino
Carlos Rebate, Alicia Fdez del Viso (año
2011); Las ruedas mágicas de la creatividad, J. Sánchez Lobato e I. Santos Gargallo (eds.);
Plataforma Editorial, Barcelona. La comunicación no verbal.

Collins, James y Porras Jerry. Construir la Lic. María Rosa Gaggero (año 2005);
visión de su empresa, en Harvard Business Liderazgo Situacional
Review.
Mariño, Manuel; Liderazgo, las personas y las
“Diccionario de gestos y sus giros más usua- cooperativas. Sin fecha de publicación.
les”. Madrid. Edelsa.
Robbins, S. (año 1998); La Administración en
Dyer, William G. (año 1988) Formación el Mundo de Hoy. México: Prentice-Hall.
de Equipos, Sistemas Técnicos de Edición
S.A.C.V., México “Vademécum para la formación de
profesores”. Madrid. SGEL, pp. 593-612.
Eduardo Kastika – Ed. Macchi; Los 9 mundos
de la Creatividad en el Management. Viviane Launer y Sylviane Cannio; Libro
prácticas de coaching.
Eduardo Kastika – Ed. Macchi; La gestión de
equipos eficaces.

Anda mungkin juga menyukai