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330 Sobre conflito linguístico e planificação cultural

num revelador plano de normalizar lusos e brasileiros, que permite Glossário


mobilidades de profissionais galegos do ensino secundário e
Os conceitos são acompanhados polos números de página em que aparecem
universitário.
citados no texto, uma breve definição/ explicação e a indicação das fontes donde
121 Quero deixar apontada a desqualificação doutro mito no são retirados os fragmentos explicativos (cujas referências completas podem ser
relacionamento galego­ ‑português. A da sua assimetria (pouca consultadas na bibliografia).
atenção lusa, muita galeguista), sustentada, por exemplo, por Pilar
Autonomia/ Heteronomia: pp.
Vázquez Cuesta (1995) e crença comum em setores galeguistas. É
muito discutível; o galeguismo contou com aliados lusos de primeira “Por muito emancipados que possam estar [os campos de produ‑
fileira nas várias fases da sua história e em mais duma ocasião reagiu ção cultural] em relação às imposições e exigências externas, conti‑
contra eles ou ignorou­‑nos quando estes intervieram na questão nuam a ser atravessados pela necessidade dos campos englobantes, a
galega, precisamente reclamados por esses galeguistas e utilizando do ganho, económica ou política. Segue­‑se disso que são também, a
e reforçando os mesmos argumentos galeguistas; cito quatro casos cada momento, lugar de uma luta entre os dois princípios de hierar‑
de dous momentos diferentes: Teófilo Braga, Leite de Vasconcelos, quização, o princípio heterónomo, favorável aos que dominam eco‑
Jacinto do Prado Coelho e Manuel Rodrigues Lapa (vid. para alguns nómica e politicamente o campo (por exemplo, a ‘arte burguesa’), e
casos, Torres Feijó 1999b e 2003). o princípio autónomo (por exemplo, a «arte pela arte»)” (Bourdieu
1996: 248­‑249). “O grau de autonomia de um campo de produção
cultural revela­‑se no grau em que o princípio de hierarquização ex‑
terna se encontra nele subordinado ao princípio de hierarquização
interna” (Bourdieu 1996: 249). [Grau de Autonomia Global:] “grau
em que as suas normas e as suas sanções próprias conseguem impor­
‑se ao conjunto dos produtores de bens culturais incluindo esses que,
ocupando a posição temporalmente (e temporariamente) dominante
dentro do campo de produção cultural (autores de peças ou de ro‑
mances de sucesso) ou aspirando a ocupá­‑la (produtores dominados
disponíveis para o desempenho de tarefas mercenárias), são os mais
próximos dos ocupantes da posição homóloga no campo do poder,
e portanto os mais sensíveis às procuras externas e os mais heteró‑
nomos” (Bourdieu 1996: 249).
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Autonomismo [linguístico]: pp. Energia: pp.

“Os autonomistas consideran que o galego foi a mesma lingua “A «xeración de enerxía» significa, en termos concretos e simples,
co portugués na Idade Media, e que procedeu posteriormente a un que cada vez menos xente dentro dunha certa comunidade ten medo
proceso de individualización, considerándose na actualidade unha a tomar decisións e adoptar responsabilidades tanto para a súa propia
lingua autónoma. Son partidarios dun desenvolvemento autónomo vida como para a daqueles que viven no seu contorno inmediato”
baseado no galego falado, e na tradición literaria [moderna] (Cidadania (Even­ ‑Zohar 2002b: 48). “para el mantenimiento de cualquier
2002: 77­‑78). entidad humana la actividad de planificación en sí misma crea a la
larga algún tipo de dinámica, una intensificación de la vitalidad que
Défice projetivo: pp. permite a la entidad correspondiente tener acceso a opciones de las que
tal vez antes estaba excluida. Sugiero el término «energía» para designar
“é a essas interpretaçons de carências sistémicas a que denomino
este conjunto de acontecimientos, al menos hasta que encontremos
défices projectivos, «na medida em que indicam um vazio que
un término más adecuado” (Even­‑Zohar 2017: 183). “Definimos a
se quer preencher (ou umha presença que se quer substituir), um
energia como a força de trabalho social necessária para fabricar um
projecto que se quer realizar» (Torres Feijó 2000: 975 e ss.)” (Torres
produto ou desenvolver um processo num determinado sistema e,
Feijó 2004b: 438).
paralelamente, entendemos que a «energia de ativaçom» será a força
Enclave: pp. de trabalho social mínima necessária num sistema antes de poder
iniciar um determinado processo ou fabricar um determinado produto
“Nesta mesma dirección [a de Naftoli Bassel (1991)], Elias Torres (como criar um tipo concreto de instituiçom, por exemplo). Por sua
Feijó ([…] [2004b: 429 e ss.]) e o grupo Galabra, por el coordinado, parte, Even­‑Zohar entende a energia como o resultado das expetativas,
aplican a noción de enclave para estudiar o conxunto de actividades da vontade e do trabalho dos agentes participantes num sistema: «El
literarias desenvolvidas nun espacio social que se vincula a outro que masivo trabajo invertido en la fabricación de nuevos repertorios, y
actúa como metrópole, asumindo sempre a pertenza de ambos a un los esfuerzos por distribuirlos e inculcarlos, pueden eventualmente
único sistema literario” (Equipo Glifo 1998: 71­‑72; itálico no original). haber creado una amplia gama de resultados, un nivel alto y vivo de
“secçom do sistema cultural situada num território geograficamente actividad que puede ser denominada ‘energía’ [...] es precisamente esta
afastado do da comunidade originária, configurando um espaço «energía» la que ha hecho posible en el caso de los grupos estudiados
no qual as pessoas e as instituiçons presentes mantenhem relaçons que compitan razonablemente bien con el mundo inmediato» (Even­
específicas entre elas e com os seus homólogos da metrópole” ‑Zohar 2007: 124 [> 2017: 151])” (Samartim 2017: 43, n12).
(Samartim e Cordeiro Rua 2009: 179).
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Galeguismo: pp. Intersistema cultural / literário: pp.

“Este conceito de galeguismo deve ser entendido aqui como “Quanto ao termo intersistema cultural, inspiramo­‑nos na
o movimento de reivindicação da identidade diferenciada da Galiza noção de “interliterary System” de Naftoli Bassel (1991), parecendo­
com independência do grau de autonomia política proposto para a ‑nos mais adequado falar de intersistema, conjunto de sistemas que
colectividade galega polos vários grupos ou agentes autoproclamados partilham e formam um (inter­‑)sistema superior constituído pola
galeguistas, assim como o processo de fabricação de ideias que partilha de materiais e normas comuns” (Torres Feijó 2000: 980).
apoiam e justificam os vários graus desta reivindicação. Quando “Devo também a Naftoli Bassel (1991: 775) o desenvolvimento deste
este movimento vise a reivindicação política da Galiza como ente conceito, em que o autor considera o nível dos sistemas interliterários
nacional diferenciado dum referente de oposição identificado com segundo critérios como o zonal, o etno­‑lingüístico e o regional. Como
o par Castela/ Espanha, estaremos falando em nacionalismo, uma das bem indica Arturo Casas (2003: 88), num excelente trabalho­‑quadro
várias ideias possíveis de galeguismo” (Samartim 2005: 10, n3) para o assunto que aqui nos ocupa, «la traslación del prefijo inter­‑
en relación con el marbete empleado por Bassel es explicada por la
Habitus: pp. voluntad de reforzar el postulado de una fuerte cohesión cultural
entre los sistemas asociados, ‘que partilham e formam um (inter­‑)
“La teoría del habitus de Bourdieu es una significativa
sistema superior constituído pola partilha de materiais e normas
contribución a la conexión entre el repertorio generado socialmente
comuns’ (Torres Feijó 2000: 980)». E acrecenta: «Se hace evidente, en
y los procedimientos de inculcación e internalización individual.
consecuencia, que el Grupo Galabra no aplicaría al dominio ibérico el
Bourdieu defiende la hipótesis de que los modelos puestos en
concepto de intersistema cultural /literario, bastante más restrictivo, y
funcionamiento por un individuo o grupo de individuos no son
entiendo que de menor aplicabilidad en el ámbito comparatista, que el
esquemas universales o genéticos, sino «esquemas o disposiciones
de sistema intercultural/ interliterario, tal como aquí se ha introducido
adquiridos mediante la experiencia, esto es, dependientes del tiempo
este último». Certamente, som dous níveis diferentes de análise e
y el lugar» (Sapiro, en prensa). Este repertorio de modelos adquiridos
perspectiva. Apesar da nossa confusa definiçom, citada por Casas, a
y adoptados (así como adaptados) por individuos y grupos en un
consideraçom de intersistema quer colocar a focagem nas relaçons
medio dado, y bajo las constricciones de las relaciones sistémicas
estabelecidas entre sistemas vinculados por elementos comuns,
vigentes que dominan este medio, se denomina habitus” (Even­
balizas sistémicas ou circunstáncias similares caso das repúblicas
‑Zohar 2017: 45); “é essa espécie de sentido prático do que se deve
bálticas, Galeusca ou do intersistema hispano­‑hispanoamericano para
fazer numa situação dada” (Bourdieu, 1997: 26); “categorias de
evitar qualquer confusom entre o nível proposto por Bassel (que ele
percepción e apreciación producidas polos condicionamentos sociais
denomina sistema) e os diferentes agregados sistémico —sistemas
de cada individuo” (Bourdieu, 2004: 25).
que formam esse conjunto superior. Da consideraçom de Bassel,
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e de determinada aplicabilidade dos seus pressupostos, tal como Normas de repertório: pp.
perspectivados, aliás, por Arturo Casas, pode deduzir­‑se que nom
tenhem por que existir vínculos entre os complexos que configuram “elementos que, nom sendo apresentados como delimitadores
esse sistema interliterário; umha delimitaçom geo­‑humana, de seu, de sistemas, som promovidos como elementos que dotam de
nom o é, dado o seu carácter arbitrário e nom vinculante” (Torres Feijó maior genuinidade ao entendimento e elaboraçom dos produtos
2004: 441, n21). dessa comunidade como próprios da mesma ou constituem as
especifidades de que se nutrem as tendências subsistémicas”(Torres
Macro­‑texto: pp. Feijó 2004b: 437).

Conjunto de produções textuais que se define por funcionar Polissistema: pp.


de modo (relativamente) homogéneo em um dado momento do
polissistema: por exemplo, o Macro­‑texto da literatura medieval “el término «polisistema» [no] es más que una convención
galego­‑portuguesa na época contemporânea; ou o galeguista de terminológica. Su propósito es hacer explícita una concepción del
finais de século e os materiais de origem portuguesa como Referente sistema como algo dinámico y heterogéneo, opuesta al enfoque
de Reintegração nesse mesmo período. sincronístico. De este modo, enfatiza la multiplicidad de intersecciones
y, de ahí, la mayor complejidad en la estructuración que ello implica.
Norma sistémica: pp. Recalca además que, para que un sistema funcione, no es necesario
postular su uniformidad. […] No obstante, todo énfasis es poco
“O que permite balizar cada um desses sistemas, ou, segundo os a la hora de establecer que no hay propiedad alguna relacionable
casos, programas e elaboraçons proto­‑sistémicas, é o que denomino con el «polisistema» que no pueda, como tal, relacionarse con el
normas sistémicas […]. As normas sistémicas (materiais ou regras «sistema». Si uno está dispuesto a entender por «sistema» tanto la
repertoriais da perspectiva analítica de Even­‑Zohar) som critérios idea de un conjunto­‑de­‑relaciones cerrado, en el que los miembros
delimitadores que actuam como princípios básicos que se activam reciben su valor de sus respectivas oposiciones, como la idea de una
nas práticas culturais dos espaços sociais, e de cuja interpretaçom e estructura abierta que consiste en varias redes­‑de­‑relaciones de este
aceitaçom pola comunidade participante dependem as possibilidades tipo que concurren, entonces el término «sistema» es apropiado y
e os modos de obter uso, posiçom e funçom nos sistemas culturais. completamente suficiente” (Even­‑Zohar 2017: 10­‑11).
As normas sistémicas, aliás, nom apenas determinam os nutrientes
da estrutura do sistema mas os modos e efeitos de serem atingidos Produção/ Tradição / Importação: pp.
os seus pertencentes” (Torres Feijó 2004b: 429­‑430).
“O professor J. Lambert (1986) introduz três conceitos explicativos
das relaçons que se estabelecem entre sistemas: a Produçom, a
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Tradiçom e a Importaçom. O primeiro [produção] tem a ver Referente de oposição: pp.


coas actividades literárias num dado momento e lugar, o segundo
[tradição] vem constituído polas actividades literárias do passado que “sistema do qual se pretende a emancipaçom e sobre o que se gera
sobrevivem e, por último, a Importaçom é toda aquela actividade umha atitude de rechaço” (Torres Feijó 2004b: 442).
literária procedente doutros sistemas. Na Importaçom podemos
Referente próprio ou Afirmativo: pp.
englobar as práticas de traduçom e todos aqueles elementos que
chegam ao sistema de destino por meio das transferências ou das “es el concepto de nación en sentido estricto, pues encierra todo lo
interferências com outros sistemas; o carácter máis ou menos que la define como tal y la visión de su génesis. Está formado, a sua
voluntário diferenciará as primeiras das segundas” (Samartim 2003: vez, por la combinación, completa o no, de los factores constitutivos
32). Os agentes ou grupos implicados podem recorrer à Tradição, del ser nacional, que agrupamos en cuatro clases, cada una de las
Importar (incluindo a tradução) ou Produzir materiais e textos, as cuales puede abarcar varios elementos ideales simples: a) estructurales
três fontes constitutivas dos repertórios dos sistemas literários e políticos; b) estructurales socioeconómicos; c) de etnicidad, y d) de historicidad”
culturais, cujos peso e proporção determinam o estado dos sistemas (Beramendi 1991: 134).
e o seu processo (Lambert 1986).
Referente de reintegração: pp.
Protossistema/ Tendências protossistémicas: pp.
“(um agregado dos sistemas que se reconhecem utentes dumha
“práticas tendentes à configuração dum novo sistema segregado do mesma norma sistémica, [no caso galego] a língua portuguesa, que
sistema a que se está vinculado” [no caso galego, o espanhol], veja­‑se na actualidade, constituem um intersistema cultural) (Torres Feijó
Torres Feijó (2004b: 429 e ss.). “Entendemos por tal protossistema 2004b: 442). “Evoca un ente nacional hermano —en realidad, una
cultural aquele que, deficitário na conformaçom dos seus macro­ parte del propio que se separó en el curso de la historia, a pesar de
‑factores sistémicos (tal como definidos por Even­‑Zohar 1990) pertenecer al mismo tronco étnico o nacional. La intensidad de este
pretende balizar­‑se a respeito doutros, particularmente do espanhol, referente es indicativa del grado de asunción real de la idea de nación
invocando como norma sistémica fundamental (ainda que nem y, por tanto, de la radicalidad actual o potencial de la afirmación
sempre única) o uso do galego” (Torres Feijó 2007: 689, n3). nacionalista” (Beramendi 1991: 136).

Referente de analogia ou de emulação: pp. Reintegracionismo: pp.

“son aquellos entes nacionales con los que se compara “O reintegracionismo, a ideia de (re)inclusão da Galiza num
positivamente el propio. […] funcionan como modelos emulativos intersistema cultural compartilhado com os espaços do sistema
[…]” (Beramendi 1991: 136). linguístico comum conhecido internacionalmente por Lusofonia,
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tem sido definido em mais ocasiões unicamente do ponto de vista Soberania/ independência/ suficiência sistémica/ cultural: pp.
linguístico por exemplo (Fouces 2001: 9): “[orientação que pretende]
estabilizar na Galiza a codificaçom de umha variedade do padrom “Assente «num conjunto de materiais suficientes caracterizados
policêntrico galego­‑português” do que como um programa de ação pola sua capacidade diferencial, concorrente e identitária» (Torres
e ubiquação cultural: “todo o modo de ubiqüaçom galego e do seu Feijó 2000: 979), o director do grupo Galabra define a soberania
relacionamento com o restante mundo lusófono feito desde o par cultural como a capacidade dos intervinientes num sistema cultural de
galego­‑lusófono, significando isto que a afirmaçom da Galiza como manter a suficiência sistémica, isto é, a existência, funcionamento,
comunidade cultural, senso amplo, está situada e referenciada no continuidade, identidade e estabilidade do próprio sistema sem que
mundo lusófono. É, por outro lado, um programa de normalizaçom estes traços sejam alterados em dependência de agentes, instituiçons
cultural para as galegas e os galegos (Torres Feijó 2004a)”. (Samartim ou sistemas alheios” (Samartim, 2005: 26). “Na medida em que
2005: 34, n.41) os materiais com que é (re­‑)construído esse sistema sejam mais
ou menos suficientes e diferenciais a respeito do RO [Referente
Resistência sistémica: pp. de Oposiçom], e em dependência do grau de competitividade em
relaçom a esse mesmo referente, o grupo que pretende emancipar­
Entendido neste volume por Torres Feijó como a reação de ‑se terá maior ou menor êxito, disporá de instrumentos que lhe
proteção do sistema, em todos os seus agentes/macro­ ‑fatores permitam a emancipaçom cultural e o exercicio da sua soberania ou,
à importação do sistema espanhol ou à penetração de agentes e polo contrário, será conduzido à regionalizaçom, à dialectalizaçom
materiais provindos dele, foi definido em Samartim (2017: 54) (nom apenas lingüística, cultural sobretodo) ou mesmo à diluiçom
da seguinte maneira: “partimos dos termos resistência simbólica dentro do espaço cultural que pretensamente queria ser impugnado”
(González­‑Millán 1991) e suficiência sistémica (Torres Feijó 2004) (Torres Feijó 2000: 970).
e propomos este conceito de resistência sistémica para identificar as
tomadas de posiçom e as estratégias político­‑culturais que atribuem Subsistema/ Tendências subsistémicas: pp.
ao conjunto dos elementos que participam num sistema periférico
em processo de autonomizaçom (de construçom da suficiência “práticas que, mantendo especificidades a respeito do sistema
sistémica) umha funçom eminentemente defensiva a respeito do originário, não pretendem impugnar a sua pertença a este (o que,
sistema que funciona como referente de oposiçom. De acordo com provisoriamente e de forma insuficiente e esquemática, se pode fazer
isto, estes grupos atuam em virtude dumha lógica heterónoma que equivaler a «literaturas regionais» tal como entendidas, por exemplo,
fai depender o seu programa (regras, materiais, açons, posiçons...) do no contexto cultural ibérico)” (Torres Feijó 2004b: 429).
contraste e da distinçom com o referente de oposiçom”.

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