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As Leis Mentais

Compreender o modo como a mente funciona

By Barbara Berger

As leis Mentais descrevem o modo/a forma como a mente funciona.


Esta informação pode tambem ser chamada Ciencia da Mente porque a sua realidade
é ciência, tao impessoal como a lei da gravidade e outras leis físicas.
Neste livro, tentei mapear as leis mentais e o modo como a mente funciona tão
simples e consistentemente quanto possível.

Porque é que esta informação é tão importante?


Porque sem esta compreensão podemos facilmente tornarmo-nos vitimas da nossa
mente.
A boa noticia é q de que quando nos tornamos conscientes dos mecanismos simples,
impessoais que governam a mente, podemos começar a usar construtivamente essas
forças impessoais nas nossas vidas. Por outras palavras, podemos ver que quando nos
tornamos conscientes das leis que governam estes mecanismos, podemos aprender a
usar esse poder para nosso beneficio. Tal como necessitamos de perceber as leis dos
fenómenos físicos (e.G., as leis que governam a electricidade) de modo a usá-las
construrtivamente.

Descubrimos também que uma vez que compreendemos as leis mentais e o modo
como a nossa mente funciona, compreenderemos porque é que experimentamos a
vida do modo que a experimentamos. E quando isto acontece, veremos igualmente
aquilo que pode mudar de forma realista na nossa vida e o que é que pode ser
mudado. Quanto melhor compreendermos a diferença entre a realidade (aquilo que
está a acontecer verdadeiramente agora) e o teu pensamento, esta descoberta
conduzir-nos-á a uma compreensão profunda de quem/o que nós somos

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verdadeiramente.
Em suma, esta informação pode transformat totalmente a nossa vida! Assim com isto
na nossa mente. Deitemos um olhar breve ao conceito de Lei antes de entrar no
estudo do modo como a mente funciona.

O que é uma lei mental?

O que é uma lei? Uma lei é um principio imutável que descreve o modo como um
fenómeno opera. Existem leis que descreve. A maneira como um fenómeno físico
opera e existem leis que descreve. O modo como os fenómenos mentais operam. Seja
uma lei que descerva um fenómeno físico ou mental, uma lei é sempre uma descrição
de uma sequencia impessoal de eventos. Por outros lado, as leis podem ser observadas
e confirmadas por qualquer um de nós.
A lei da Gravidade é um bom exemplo de uma lei física. Tal como sabes, a lei da
gravidade é impessoal e opera sempre. Por causa desta lei, se saltas de um prédio tu
irás imediatamente cair no chão. Não existem excepções para esta lei. Não importa
que tu és ou quanto dinheiro possas ter. e quão famoso tu possas ser porque a lei é
impessoal e opera independentemente da situação, altura do ano, ou pessoas
envolvidas. Não existem excepções para esta lei.
Uma outra coisa importante a respeito desta lei é que ela opera estejas consciente
dela ou não. Por outras palavras, se tu saltas de um prédio, tu cairás saibas ou não
desta lei. A lei não se importa se tu sabes ou não da sua existência. A lei simplesmente
opera, é uma força cega da natureza.
A mesma coisa acontece para as leis mentais. Elas são impessoais e descrevem
simplesmente o modo como a nossa mente funciona. De qualquer modo, podes
observar e confirmar esta informação. Assim quando aqui lemos acerca das leis
mentais, é uma boa ideia recordar que as leis são princípios invisíveis que descrevem
como um fenómeno se comporta e que as leis operam automaticamente. (Tu não
podes fazer com que elas aconteçam ou não acontecam). As leis são impessoais. (Não
importa quem tu és). As leis operam igualmente para todos. E finalmente – as leis são
cientificas. (Elas podem ser observadas e confirmadas por qualquer um de nós).

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Deste modo, vamos agora aprofundar as Leis mentais.

LEI 1:
A LEI DOS PENSAMENTOS QUE SURGEM

PENSAMENTOS SURGEM E DESAPARECEM

Os pensamentos surgem e desaparecem. Esta é a 1ª Lei porque descreve um


Fenómeno universal impessoal que é verdadeiro para qualquer um. Ninguém sabe
porquê ou de onde os pensamentos vêm ou o que os pensamentos são, mas todos
têm pensamentos. Esta é a lei da vida neste plano.
Tu podes observar e confirmar isto por si mesmos. Podes testar isto e ver se é
verdadeiro ou não – para ti.
Aqui está o que fazem.

Contempla uma parede branca. Senta-te numa cadeira e vislumbra uma parede
branca. Se possível uma parede completamente branca – sem qualquer imagem ou
qualquer coisa – uma parede branca simples. Preferencialmente não deveria ter nada
especifico na parede que pudesse ser contemplado.

Agora senta-te, olha a parede branca e tenta não pensar. Procura que a tua mente
fique branca, por assim dizer. Tenta faze-lo ao longo de 2 minutos. Simplesmente
senta-te e olha a parede procurando não pensar. Será que o podes fazer?
Provavelmente não. Porque não? Bem porque os pensamentos surgem. Isso é o que
acontece. Não podes fazer com que a tua mente fique branca por meuito tempo
porque os pensamentos subitamente aparecem. Obviamente não foste tu que fizeste
com que os pensamentos aparecessem. Especialmente posto que foste tu que
decidiste quando te sentas na cadeira e quando olhas para a parede branca e não
pensar. Mas não conseguiste faze-lo. Porquê? Simplesmente porque não é possivel –
não é possivel para ninguem. E isto é assim porque a natureza da vida neste plano é
que os pensamentos simplesmente despontam por si mesmos. Esta é a natureza da
mente. Nao tem nada a ver conosco. Nós não fazemos com que os pensamentos

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apareçam. Os pensamentos vêm e vão por si mesmos.

É por isso que isto é uma lei. Acontece a qualquer um. É um fenómeno impessoal. E é
algo que podes observar e confirmar por ti mesmo. E acontece a todo o momento – a
todos – em cada hora da nossa vida.
Se observares cuidadosamente, pode até mesmo ver isso acontecer. Se te sentares por
um momento, podes ver como os pensamentos simplesmente ocorrem - e podes vê-
lo por um momento.

E deste modo o que é que acontece? O pensamento desaparece novamente. Tudo por
si mesmo.
Agora sabes. Os pensamentos surgem e desaparecem, Esta é a verdade. Tu podes
observá-lo por ti mesmo. Podes testá-lo por ti mesmo e podes ver que isto acontece-
por si mesmo. O interessante é que está a acontecer todo o tempo. Mesmo quando
estas sentado e começas a observar a parede branca. O facto dos pensamentos
surgirem e desaparecerem é um fenómeno completamente impessoal. Simplesmente
acontece. E não há que possa fazer para parar este fenómeno.

O que é então a meditação?

Muitas pessoas meditam na intencionalidade de encontrar a calma e parar o processo


de pensar. Mas será isso possível? Na minha experiencia de anos, tu não podes evitar
os pensamentos de surgirem. Mesmo as pessoas que meditam por anos não podem
não pensar.

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LEI 2: A LEI DE TESTEMUNHAR

EXISTE UMA DIFERENÇA ENTRE TI E OS TEUS PENSAMENTOS

Existe uma diferença entre ti, aquele que está a ter pensamentos, e os próprios
pensamentos. Isto é um outro fenómeno impessoal universal e é verdadeiro para
todos. Uma vez que alguém te aponta isto, podes observar e confirmar por ti mesmo.
(É por isso que é uma lei, não necessitas de ter um grau em psicologia para
reconheceres que é assim). Deste modo, sim, tu podes observar que existe uma
diferença entre ti – entre tu – e os teus pensamentos. E, uma vez mais, tu podes testá-
lo por ti mesmo. Assim, como é que podes fazer isto?

Voltemos à parede branca. Para testar esta lei, volta a sentar-te na cadeira diante da
parede branca. Agora respira e vê o que acontece. A mesma coisa que acontece agora
e que aconteceu em relação ao reconhecimento da 1ª lei é simplesmente esta: Os
pensamentos surgem e desaparecem. Mas desta vez procura notar algo mais. Dá-te
conta de quem ou do quê está a observar/ contemplar os pensamentos a surgirem e a
desaparecerem? Que ou o quê está a observar este fenómeno?

Quando colocas imediatamente esta questão, notas que tu (o que quer que seja que
isso é) está a reparar/observar os pensamentos que surgem e que desparecem – posto
que estás a contemplar eles surgirem e desaparecerem! Tu estás ai enquanto os
pensamentos surgem e desaparecem. Deste modo, tem de existir uma diferença entre
ti e os pensamentos posto que tu estás ainda ai uma vez que os pensamentos
desaparecem novamente. Assim tu não podes ser os pensamentos que vêm e vão.
Não. Tu és algo mais. Tu deves ser aquilo que está a testemunhar, a contemplar e a
obervar o que ocorre na tua mente. Tu és a testemunha e o observador. Existe
definitivamente, reconheças ou não, uma diferença entre ti, o observador dos
pensamentos, e os próprios pensamentos.

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Nota que tu ainda permaneces ai, mesmo quando os pensamentos desaparecem.
Quando começas a ver isto, verás que tu (a testemunha) estás sempre ai quer estejas a
pensar “esta é um bom dia”, “ Tenho frio”, “sinto-me fantástico”, “estou deprimido”,
“sinto fome”, “estou cansado”. Não faz qualquer diferença que pensamentos (e
sentimentos) possam surgir, tu ainda continuas ai. Tu, a testemunha, aquele a quem os
pensamentos estão a surgir e a desaparecer.
Isto é uma descoberta muito importante e fundamental, portanto testa-o por favor
por ti mesmo até que estejas completamente convencido que tu não és os teus
pensamentos. Observa e confirma este fenómeno até que vejas a diferença entre
aquele que está a observar (tu) e os pensamentos que vêm e vão.

A chave para a Liberdade

Esta descoberta – de que existe uma diferença entre ti e os teus pensamentos – é tão
importante porque é a chave para a liberdade. Esta descoberta básica abrirá as portas
para grandes insights, grandes descobertas, e no fim – libertas-te de tudo o que te
incomoda. Portanto, recorda-te por favor disto e pensa profundamente sobre esta lei.
Deste modo, porque é que estou a dizer isto? Bem, por imensas razões, mas sobretudo
e simplesmente porque a maioria das pessoas hoje em dia ainda estão totalmente
identificadas com os seus pensamentos.
Elas pensam que são os seus pensamentos e por isso correm movidos pelos seus
pensamentos. Mas quando começas a despertar para a natureza da realidade e dás-te
conta que existe uma diferença entre ti e os teus pensamentos – isto permite-te dares
um passa a trás e examinares os teus pensamentos ao invés de correres com eles. E
isto não te dá apenas um pequeno espaço e uma maior distancia às coisas que estão a
acontecer na tua vida, esta descoberta pode conduzir-me verdadeiramente ao
nascimento da sabedoria! Ou tu podias dizer que esta descoberta é o nascer da
sabedoria! E a chave para a liberdade- a tua!!! A Liberdade da tirania dos teus
pensamentos e crenças e, ainda, Liberdade daquilo que percebes que são os
pensamentos ou as crenças das outras pessoas. É por isso que esta descoberta é
verdadeiramente transformadora!!!

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Mas…uma vez mais… Não acredites em mim. Testa por ti mesmo estes conceitos e
reconhece se esta realidade é ou não verdadeira. Uma vez que vejas por ti mesmo que
é verdadeira – ela começará a funcionar de forma magica na tua vida.

Verificação da Realidade

Podemos chamar de contexto o Observador no qual surgem os pensamentos porque o


observador é o campo no qual os pensamentos aparecem e desaparecem. Os
pensamentos são simplesmente o conteúdo do campo. Ver a diferença entre o
contexto e o conteúdo é muito poderoso porque quando vês que o tu real não é o
conteúdo – não tens mais de ir atras dos pensamentos.
Podes também ver a diferença entre o observador e os pensamentos significa que
podes mudar o teu foco da identificação com o conteúdo (pensamentos) para a
identificação com o contexto (o campo da consciência no qual os pensamentos
surgem). Esta mudança no foco re-contextualiza imediatamente todos os eventos e
experiencias para ti e como um resultado és capaz de ver as coisas a partir de uma
perspectiva maior. Esta é a chave para compreender a compaixão e a leveza que notas
nas pessoas sabias.

Deste modo, quem és tu?

Assim que fazes esta descoberta importante- de que não és os teus pensamentos mas
o observador dos pensamentos que surgem e desaparecem – a questão naturalmente
surge – então quem és tu? Ou melhor, O que és tu?
Isto é a maior questão existencial, não é?
Então, qual é a resposta?
Se manténs o olhar naquilo que está a observar, descobrirás aquilo que todos os
grandes ao longo da história descobriram – que este tu que está a contemplar e a
observar é a própria consciência.
Esta é a qualidade mais básica e fundamental da existência. A consciência que
encontras ai é a base e a pré-condição para tudo o que experimentamos na vida. Sem

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esta consciência, não existe experiencia.
Se estás em duvida acerca disto, pergunta-te: Estás consciente disto agora? E a
resposta é sim. Claro que estás, de outro modo como poderias estar a ler o que se
escreve agora? A consciência é a precondição para tudo – para cada experiencia.

LEI 3. A LEI DE NOMEAR

Os pensamentos nomeiam o mundo

No sentido em que nos movemos no estudo do modo (ou na forma) como a nossa
mente funciona, deparamo-nos com a próxima lei que descreve como as nossa mentes
interpretam o mundo entorno a nós.
Eis o que acontece.
Quando olhamos o mundo, pensamos que vemos “isto” ou “aquilo” e um “tu” e um
“eu” ou um “mim”. Mas na realidade, de acordo com a ciência moderna, aquilo que
vês como um mundo solido é de facto um campo de energia continuo e inquebrável.
De acordo com a mecânica quântica, estas ondas de energia tornam-se partículas ou
eventos localizados no espaço-tempo. Outras tradições chamam esta campo unificado,
de O Absoluto, A Realidade Ultima, Rigpa, O Tao, Deus; Brahman, e assim por diante.
O campo não-dual é a realidade e esta realidade, tudo é tudo e não existe isto ou
aquilo…até
Nomear

Nomear é o nome do jogo que jogamos. Vamos ver o que fazemos.


Quando nascemos, não temos linguagem. E então os nossos pais ensinam-nos. No
nível mais básico, aprendemos simplesmente a nomear o mundo – é deste modo que
todos começamos.
A nossa mãe e nosso pai ensinam-nos a dizer “arvore”, “carro”, “rapariga”, “rapaz”,
“homem”, “mulher”, “computador”, “frigorifico”, gelado e assim por diante.
É isto o que o mundo nos ensina.

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Obviamente, este nomear o mundo e tudo o que está nele é uma importante
vitalidade e uma ferramenta muito útil que permite percorrermos o nosso caminho ao
longo da nossa vida. E para a maioria, é um processo inocente e completamente
automático – fazemo-lo todo o tempo sem pensar sobre o que estamos a fazer. E
mesmo depois de crescermos, continuamos a faze-lo todos em os dias da nossa vida,
começando logo pela manhã. Começamos quando acordamos – nomeamos o mundo
com os nossos pensamentos. Sim, os nossos pensamentos nomeiam o mundo. Se
repararmos mais de perto, podemos ver a nós mesmos a fazer isto assim que
despertamos pela manhã.
Se não entendes o que isto significa aquilo que estou a dizer, já tiveste a experiencia
de acordares e não saberes quem tu és ou onde estiveste?
Por momentos sentes-te totalmente em branco? Então lembras-te…sou isto e estou
aqui na cama e esta é a minha esposa e tenho de ir para o trabalho. É isto o que quero
dizer. Se olhares cuidadosamente tal como despertas verás que é isto que fazes todas
as manhãs.

Apendemos a nomear o mundo, mas isto é apenas o início. Num nível mais complexo,
colocamos adjectivos juntos e as afirmações que fazemos e os pensamentos que
temos tornam-se mais descritivos. Dizemos “A próxima casa é grande”, “ O carro é
novo”, “o meu computador está a trabalhar novamente”, “a arvore é tão bonita” e
assim por diante. E, uma vez mais, isto é um processo inocente. Nomeamos o mundo e
então começamos a “contar historias” acerca dele. E começamos a acreditar nas
nossas historias. Acreditamos que as nossas historias são a realidade e que isso ( as
nossas historias são o mundo).

As historias e os julgamentos

Mas existe mais.


Num próximo nível, as nossas historias tornam-se mais complexas e começamos a
fazer julgamentos.
Começamos a contar historias sobre o que é bom e mau, certo e errado. Dizemos “Não
é bom que ele gaste tanto tempo diante do computador”, “Ela não devia conduzir tao

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rápido, é perigoso”, “ as pessoas da casa ao lado podiam daitar a arvore a baixo
porque bloqueia a visão do sol”…e assim por diante. Começamos a fazer julgamentos.
Dizemos que as coisas “deviam” ou “não deviam” de ser de uma certa maneira.
Dizemos que as coisas são “boas” ou “más”. E uma vez que nomeamos “isto” ou
“aquilo”, começamos a comparar “isto” ou “aquilo” entre si, um com o outro. Tudo se
torna mais e mais comlkicado e acreditamos que isso é o mundo. Mas a questão é…é
isto realmente o mundo? Será?
Ou são apenas e simplesmente as nossas historias?

E, uma vez que, já olhamos para o modo como nomeamos o mundo e dizemos as
nossas histórias sobre ele – olhemos para o que acontece quando acreditamos nas
historias que contamos? O que acontece quando acreditamos naquilo que pensamos?

LEI 4: A LEI DE CAUSA E EFEITO

O PENSAMENTO É A CAUSA, A EXPERIENCIA É O EFEITO

O nosso pensar – os pensamentos que nos entretém – determina a nossa experiencia


da vida. Isto é a grande lei da vida neste plano. Em suma, isto significa que a nossa
experiencia da realidade( ou esta coisa a que chamamos de vida) é o resultado dos
nossos pensamentos sobre a vida ou a realidade – e não o resultado de experimentar
directamente a própria realidade.
Isto é, também, uma Lei universal impessoal. Não tem nada a ver com quem tu és. Não
importa se és jovem ou velho ou rico ou pobre. Esta lei aplica-se a todos – sem
excepção – e é por isso que é uma lei.
Esta lei significa:
-O que quer que penses, experimentas.
-O que quer que eu pense, eu experimento.
Quando pensas que algo é fantástico, começarás a experiencia-lo.
Quando pensas que algo é terrível, começarás a experimentá-lo.
Nada mais está acontecendo.
A realidade é aquilo que é.

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É a nossa interpretação que vivemos. Mas, uma vez mais, não acredites em mim.
Testa-o.
Experimentas aquilo em que acreditas,
Especialmente naquilo que acreditas com convicção

A tua 1ª reacção…pode ser: Mas isso não é verdade.


Todos podem ver que “isto e aquilo” é uma coisa terrível. Não tem nada a ver com o
meu pensamento! Mas, tens de olhar mais de perto e questionar te a ti mesmo se isso
é realmente verdadeiro. Porque descobrirás que quando olhas mais de perto para isto,
que tudo debaixo deo sol é interpretado numa multiplicidade de modos e maneiras
diferentes por diferentes pessoas. O mesmo evento é experimentado de diferentes
modos por diferentes pessoas. E isso aplica-se à saúde, às finanças, às relações. O que
é uma excelente saúde para uma pessoa não é para outra…o que é muito dinheiro
para uma pode não ser suficiente para outra.

A nossa experiência é sempre subjective. E sempre baseada no que nós somos e


naquilo que acreditamos que é bom ou mau para nós. Não existe uma definição
objectiva, neutra de um evento “bom” ou “mau”. Tudo depende do ponto de vista e
do sistema de pensamento da pessoa envolvida. E o nosso ponto de vista depende de
uma multiplicidade de coisas…de como fomos programados, da nossa cultura, da
nossa religião, do nosso background, do nosso sexo, idade e por si em diante.
E provavelmente isso pode mudar à medida que amadurecemos…ou se a experiencia
nos leva a dar-nos conta de que aquilo que pensávamos era “mau” afinal até é “bom”

Impõe-se considerar cuidadosamente e honestamente. Se o fizeres, asseguro-te que


descobrirás que todas as nossas reacções (tuas, minhas e de qualquer pessoa) em cada
e em todas as situações estão baseadas nos pensamentos e crenças que temos sobre e
acerca da vida…e as nossas crenças sobre o significado destas situações e eventos.

Encontramos este processo em todas as situações. O mecanismo básico é o


pensamento é a causa e a experiencia é o efeito. É assim que funcionamos- em todas
as alturas para qualquer um de nós.

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Por exemplo, vê o que está a acontecer, se pensas que é bom, sentes-te bem em
relação a isso e experiencias isso como bom.
Mas isso não tem absolutamente nada a ver com o próprio evento. E descobres que,
na realidade, não existe qualquer conexão entre um evento e a nossa reacção a ele.
O modo como experimentamos os eventos é completamente determinado pelos
nossos pensamentos sobre os eventos.

Assim…descobrimos que tudo o que experimentamos é um efeito de nosso


pensamento. E isto é a lei de acusa e efeito em acção.
Infelizmente, muitos estão inconscientes deste processo porque não conhecem essa
lei que opera sem excepção. E como resultado, não a vêm a acontecer. Não vêm que
um evento que toma lugar (algo acontece) e então clicamos imediatamente nas nossas
interpretações do evento. Acontece tão rápido que a maioria não se dá conta do
processo. Ao invés eles simplesmente pensam “oh isto é mau” e colocam a culpa no
evento exterior. Não vêm o passo intermédio – o medo como o nosso pensamento, a
nossa interpretação dos eventos estimulam ou disparam a nossas reções e a nossa
experiencia.
Mas o facto é – a realidade é aquilo que é e o resto são simplesmente pensamentos na
nossa mente. E os nossos pensamentos não são a própria experiencia directa, mas
unicamente a nossa interpretação dos eventos. Assim, é a nossa interpretação que
vivemos. Dizemos a nos mesmos historias acerca dos eventos, pessoas, e coisas e
aquilo que eles significam – e é apenas isso o que vivemos. É apenas isto que é a nossa
experiencia.
Mesmo que seja a primeira vez que ouçamos este conceito, provavelmente dar-te-ás
conta de que é profundamente transformador. E é assim – porque é uma mudança
radical de perspectiva de tudo o que aprendemos e fomos ensinados a acreditar
acerca da vida.

Verificação da realidade:

Assim, o que é que acontece se te desprendes dos teus pensamentos sobre o


significado do que se está a passar?

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1ª de tudo…isso é possível? Podemos nos desprender dos nossos pensamentos acerca
do que está acontecendo? E se podermos – mesmo que seja por pouco momentos – o
que é que experimentaremos?

Quando tentas, a 1ª coisa que podes notar (quando deixas os teus pensamentos sobre
o significado de qualquer coisa que esteja a acontecer) é que subitamente alcancas um
estado de paz e quietude. A 2ª coisa é que, existe apenas eu aqui e agora. Existe este
momento com aquilo que está a acontecer. E eu estou simplesmente nele (no
momento). Por exemplo, neste momento agora, estou eu sentado diante do
computador. A vida está bem diante de mim. Simplesmente. E isso é muito pacifico. É
interessante não é?
Experimenta o instante presente sem qualquer interpretação ou pensamentos sobre o
significado do que se está a passar/ocorrer. Tenta não julgar ou tecer qualquer opinião
sobre o que se está a passar. Sem o pensamento sobre o passado ou sobre o futuro,
não existe absolutamente nada para comparar a este momento.. Existe unicamente
este momento. Usualmente não vimos isto porque estamos demasiado ocupados com
as nossas interpretações do que está acontecendo. Estamos geralmente a comparar
“isto” com “aquilo”. Pensamos “isto é bom” ou “aquilo é mau”…e é isso que
experimentamos nesse momento. Esta é a historia da tua e da minha vida. A tua
experiencia é a tua interpretação do que está a acontecer. Não é isso uma descoberta
fantástica? Quando compreendemos a lei de causa e efeito…compreendemos que não
há nada com o qual tenhamos que lidar a não ser com os nossos pensamentos. A
realidade nunca te dá qualquer problema – é o teu pensamento que te dá o problema.
Se queres conhecer a verdade, existe apenas um único lugar onde encontrá-la: Dentro
de ti mesmo!!! Porque a lei de causa e efeito diz-nos que toda a nossa experiencia é
um evento interno. E é isso que é a vida!!!
Assim a grande questão é: Quem decide o que tu experimentas da vida?

Isto conduz-nos a uma próxima grande descoberta: Que é a nossa identificação com os
nossos pensamentos que nos faz sofrer!!!
Porque, o que é que de facto nos faz sofrer?
Apenas a nossa interpretação de um evento pode fazer-nos sofrer.

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Unicamente os nossos pensamentos podem fazer-nos sofrer.
Nada mais.

Verificação da realidade

O único sofrimento é discutir com a realidade

A realidade não é “boa” nem “má”. A realidade simplesmente é. Mas todos os


pensamentos e acções têm consequências. É esta a lei de causa e efeito.

LEI 5: A LEI DA EMOÇÃO

Não podes ter uma emoção sem teres um pensamento primeiro

Esta lei importante sublinha: O pensamento precede a emoção. O pensamento é


sempre a causa da emoção. Por outras palavras, não podes ter uma emoção sem teres
um pensamento primeiro.
Isto é uma surpresa para muitas pessoas porque uma vez que ouçam esta lei de causa
e efeito – que o pensamento é a causa e a experiencia é o efeito – frequentemente
questionam: Mas e em relação às emoções? E dizem coisas como “eu não estava a
pensar em nada em particular, simplesmente senti tristeza (ou raiva, ou perturbação,
ou irritação, ou deprimido, ou medo…etc).

E a resposta é que sim talvez te pareça como se esta emoção simplesmente apareça.
Mas a verdade é que um pensamento ou u grupo de pensamentos e crenças precedem
sempre cada emoção, qualquer emoção que seja. Porque o mecanismo automático e
impessoal é que tu não podes ter uma emoção sem teres um pensamento primeiro.
O pensamento vem primeiro.
O pensamento precede SEMPRE a emoção.
Testa-o por ti mesmo. Quando o fizeres, descobrirás que não podes estar irritado sem
teres um pensamento de raiva primeiro. É impossível.

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Se tu não tiveres o pensamento ou a crença que existe algo sobre a situação ou a
pessoa que está errada, inapropriada ou incorrecta de algum modo – tu não poderias
ter-te sentido simplesmente irritado.

Dares-te conta disto, é uma autêntica revelação – especialmente porque a maioria de


nós é guiada pelas suas emoções. Reconhecer e compreender como o nosso
pensamento dispara as nossas emoções – tanto em nos mesmo como nos outros – é a
maior mudança na consciência e um sinal de que estás a despertar para a realidade.
Isso significa também que começas a compreender o modo como a nossa mente
funciona e influencia a nossa vida.

Compreender que o pensamento precede a emoção também nos ajuda a


compreender a maneira na qual somos responsáveis pelas nossas próprias
experiencias.

A ordem na qual o fenómeno ocorre é sempre – pensamento primeiro – e depois a


reacção emocional – e depois a reacção física. Isto é verdade mesmo que ocorra rápido
e não conseguimos perceber.

LEI 6: A LEI DE FOCAR

Aquilo em que tu focas a tua atenção, cresce

Esta lei ensina-nos que qualquer coisa em que tu te focalizes a tua atenção, cresce.
Esta é uma descoberta ponderosa. Significa que energizamos qualquer coisa em que
nos centremos a nossa atenção. A nossa atenção “traz à vida” o vasto campo de
energia infinita ou potencialidade pura.

O poder da atenção

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A atenção, parece, é uma varinha magica da criação.
Estás focado nas dificuldades, nas faltas, e na doença ou estás centrado nas bênçãos
actuais tua vida? O que é que estás a fazer exactamente?
Se olhares cuidadosamente (e fores honesto) verás que a tua experiencia é o reflexo
perfeito daquilo em que te focas. Sempre! E, uma vez mais, isto é porque o
pensamento é a causa e a experiencia é o efeito. Deste modo, quando olhas o poder
do teu pensamento em termos daquilo em que te focas, vês que é tudo acerca de
aprender a usar de forma sábia o poder da tua atenção. Isto é uma chave
extremamente importante quando se trata de compreender porque é que as nossas
vidas são tal como elas são.

LEI 7: A LEI DO LIVRE ARBITRIO


Tu podes escolher

Tu és o único pensador na tua mente. Isto é a descoberta mais poderosa que qualquer
um pode fazer. É a chave para a liberdade. Porque quando compreendes isto,
compreendes também que te podes tornar aquele que tomas decisões na tua vida.
Podes tornar aquele que decide.

A maioria das pessoas estão dormindo – inconscientes que tem a capacidade de


escolher o foco da sua atenção. Mas simplesmente porque estão inconscientes e não
exercitam conscientemente a sua habilidade de escolher o foco da sua atenção, a
realidade é que a cada momento tem de escolher.

A capacidade de escolher o foco da nossa atenção é a nossa dadiva maior. É a dadiva


do livre arbítrio. Faz com que nos tornemos indivíduos livres. Se assim não for não
seremos livres. Mas podemos porque ninguém mais consegue pensar por ti. A maioria
está um pouco inconsciente desse facto. E seguem apenas a sua “programação” sem
questioná-la. Cada pessoa e o pensador da sua mente.

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É isto aquilo que nos faz seres humanos.
É isto aquilo que faz com que a vida seja tão preciosa, porque temos a capacidade de
estar conscientes do que estamos pensando e temos a habilidade de escolher o foco
da nossa atenção. É algo que podemos fazer. É o que nos faz livres. Ter o livre arbítrio
é a nossa maior dadiva e maior privilegio. É também a nossa maior mudança ou
capacidade de mudar.
Porquê?
Porque não importa aquilo que está a acontecer entorno de nós – qualquer coisa que
seja – não importa o que qualquer pessoa diga ou faça, tu e só tu sozinho
(independentemente se estás consciente do que estás a fazer ou não) escolhes o foco
da tua atenção. Mais ninguém pode fazer essa escolha por ti. Só tu podes fazê-la. Essa
escolha, esse livre arbítrio é a tua única liberdade.
Deste modo, desperta par o facto de que estás escolhendo justamente agora – e a
cada segundo. Nada mais está ocorrendo. Nada mais é tão esplendido como isto.

Escolhes o teu foco e, deste modo, obténs a experiencia que escolhes. É tão simples
como isso.

É por isso que é tão importante escolher com sabedoria. Porque obténs a experiencia
da tua escolha. Deste modo, faz sentido aprender a focar a tua atenção sabiamente.

A maioria trabalha o seu corpo, mas não trabalha a sua mente

Praticar o Não-Julgamento

Um bom ponto para te focares no caminha espiritual é a decisão de deixar ir os teus


julgamentos sobre as pessoas, as coisas e os eventos. Isto é uma excelente pratica
porque usamos muita energia mental para julgar as pessoas, as coisas e os eventos, a
todo o momento, e isso gria uma grande turbulência interior. Praticar o não-
julgamento (por outras palavras, deixar que as coisas sejam simplesmente como são)
quieta a mente e permite suavemente o emergir da serenidade interior. Requer

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autodisciplina. Fazê-lo requer o uso do livre arbítrio. Deves decidir manter esta pratica
a cada momento.

A pratica da não Resistência


Law 8: THE LAW OF UNDERLYING BELIEFS
Your underlying beliefs determine your experience
Um outro ponto focal bom é
usar o livre arbítrio para decidir não resistir a qualquer coisa que esteja a acontecer no
momento. Mesmo que não estejamos conscientes disso, a maioria de nós estamos
sempre em guerra com o momento presente…com o que está a acontecer no
momento. Estamos a resistir ao que está a acontecer neste instante nas nossas vidas –
e isso cria um imenso stress e ansiedade. O que acontece, então, quando pararmos de
resistir ao que está a acontecer agora? É uma experiencia fantástico e uma pártica
espiritual maravilhosa. Mas, uma vez mais, estamos tão habituados a resistir aquilo
que é, que isto requer um real foco e autodisciplina para parar de resistir a este
momento. Tornar-te consciente desta escolha e de a fazer numa base regular e verás
como a vida se transforma.

Verificação da verdade:

Quando compreendemos a ver a nossa mente e o seu processo interior, começamos a


ver os mecanismos que geram a vida que vivemos. Assim que aprendemos a observar
os nossos pensamentos a surgirem e a desaparecerem, uma vez mais, descobrimos
que temos também uma escolha quando começamos a apegarmos a um pensamento.
Por outras palavras, começamos a ver que não necessitamos de acreditar nos nossos
pensamentos! Podemos, por exemplo, simplesmente observa-los a surgirem e a
desaparecerem. Podemos questionar a sua validade. Podemos ver um pensamento a
surgir e questionar: Estes pensamento será verdadeiro?
Precisamos de acreditar neste pensamento? Quero deixar que a minha vida seja
guiada por este pensamento? Esta capacidade de te destacares dos teus pensamentos
e questioná-los é também o poder daquele que toma decisões.

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LEI 8: A LEI DAS CRENÇAS SUBJACENTES

As tuas crenças subjacentes determinam a tua experiencia

A realidade é aquilo que é. A vida é o que é. Mas a nossa experiencia desta coisa
chamada vida é determinada pelos nossos pensamentos e pelas crenças subjacentes
acerca da vida – sejam esta crenças ou pensamentos conscientes ou não…e sejamos
conscientes destes mecanismos ou não.
E posto que a nossas crenças básicas acerca da vida determinam a nossa experiencia
da realidade numa medida mais grandiosa do que nos damos conta, servir-nos-á para
investigar este fenómeno.

Por crenças subjacentes não quero dizer as emoções, ideias diários ou pensamentos e
opiniões acerca disto ou daquilo. O que quero dizer ou apontar são a maioria das
crenças subjacentes que determinam a nossa visão da vida. São as crenças subjacentes
que sustentam tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. Poderíamos dizer que estas
são as nossas crenças e ideias sobre como a vida e a natureza da realidade é.
São algo que aprendemos muito cedo. São elas que constituem a nossa programação.

O que acontece é que somos todos inocentes e simplesmente acreditamos no que nos
dizem.
Não existe visões individuais e independentes

Podes dizer…sou inteligente, individual e independente e que a minha própria visão da


realidade e da vida é independente. E em certa medida é verdade. Cada pessoa tem a
sua versão única da natureza da realidade, dependente do seu background. O que
resulta em diferentes reacções aos eventos e diferentes experiencias de vida. Mas isto
não é a historia completa. Cada individuo é grandemente influenciado pela sua
programação.

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Crenças Universais

Existe mesmo um nível de crenças que são universais. Crenças partilhadas pela maioria
de nós. Esta crenças são comuns à condição humana. Estas são crenças subjacentes
que frequentemente são inconscientes e que têm uma grande influencia nas nossas
escolhas, acções e experiencia da vida, até que comecemos a questioná-las. O que nos
faz questionar a validade das nossas crenças é o sofrimento.

Exemplos de crenças universais.


A vida é perigosa
A morte é perigosa
Existe algo de errado comigo
Eu não sou suficientemente bom
Os pais deveriam de amar os seus filhos
A minha mãe deveria de me entender
Os filhos deveriam de amar os seus pais
Não deveria de existir guerra no mundo
Necessito do amor dele/dela para me sentir bem
Necessito de mais dinheiro
Necessitamos da salvar o mundo
É falta dela
É falta minha
Fiz tudo mal
Como é que estas crenças afectam a nossa vida?

Tomemos um exemplo.
Tu acreditas que “a vida é perigosa”. Esta é uma das maiores crenças universais que
temos. Podemos observar como a nossa vida é governada por esta crença. Pensa
numa situação na qual poderias agir de forma diferente se não acreditasses que “a
vida é perigosa”. Pensa em todas as escolhas que fazes que reflectem esta crença.
Pensa em todas as precauções que tomas por acreditares nesta crença.

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Verificação da realidade:
As coisas simplesmente acontecem

A verdade é que as coisas simplesmente acontecem. A nossa experiencia dos eventos é


um resultado das nossas crenças e da nossa interpretação quer estes acontecimentos
sejam ou não bons, felizes ou não, certos ou não. Isto é tudo o que experimentamos.
Nada mais acontece. É isto justamente o porquê

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