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A administração pública brasileira passou por diversas reformas desde Vargas até

o governo de Lula. Discuta a reforma promovida por Vargas e apresente até que ponto
essa reforma promove uma mudança no modelo patrimonial para o modelo burocrático
racional-legal.

A administração pública brasileira passou por diversas reformas desde Vargas até
o governo de Lula. Discuta a reforma promovida por Vargas e apresente até que ponto
essa reforma promove uma mudança no modelo patrimonial para o modelo burocrático
racional-legal.
A administração pública brasileira passou por diversas reformas desde Vargas até o
governo de Lula. Discuta a reforma promovida por Vargas e apresente até que ponto essa
reforma promove uma mudança no modelo patrimonial para o modelo burocrático
racional-legal.
A administração pública brasileira nasce num Estado Colonial com características
de um regime patrimonialista que confunde o público e o privado sem impor limites e ao
chegar na era Vargas assume um novo modelo de atuação, ainda que com características
de alguns vícios patrimoniais. Esse novo modelo propõe expandir o papel do Estado e sua
intervenção econômica e social para a modernização e desenvolvimento da
industrialização e urbanização nacional do país. Diante deste propósito era necessário a
construção de uma burocracia com maior atuação da esfera administrativa. Começa assim
a grande reforma administrativa, na Vargas, em meados de 1930, momento este em que
o país passou por um processo de industrialização e de intervenção do Estado nos setores
de produção, no qual é importante destacar que essa nova burocracia não seria inserida
apenas pela escolha de bons quadros. Vargas cria numa parte do aparelho estatal, uma
estrutura institucional profissional e universalista de meritocracia com o propósito de
inserir formas gerenciais de controle e padronização nos procedimentos, permitindo
a racionalização dos processos. Também nasce nesse período as carreiras burocráticas,
pela primeira vez sob o aval da Constituição de 1934 foi proposto concurso público para
acesso ao cargo público. Além de haver a preocupação em reorganizar a administração
pública, também foram realizadas medidas para padronizar os vencimentos.
Considerado o mais importante destaque do Governo Vargas a criação do
Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) em 1938, tinha como um dos
seus principais objetivos garantir recursos para melhoria da gestão pública, oferecendo
assessoramento técnico ao Presidente, além de formular a proposta orçamentária. Neste
sentido a reforma DASP além de organizar a administração pública acabou também
centralizando as principais decisões de governo. Definindo as principais políticas
públicas para áreas estratégicas como gestão de pessoal e financeira com a racionalização
de métodos e procedimentos na execução dos processos administrativos, mesmo que sua
finalidade tivesse como propósito combater práticas viciosas do modelo patrimonialista
para enfim conseguir moderniza-la.
Neste sentido, embora tenha implantado mudanças na gestão pública com as
reformas, as características de um modelo autoritário e centralizador eram evidentes e
muito bem enfatizada, apesar de sua proposta modernizadora, não conseguiu alterar o
status e as influências que os interesses agrários representavam. Já que para se manter
politicamente no poder (governo) era necessário ter uma parcela do estado voltada à
“patronagem”, com o propósito de garantir o apoio de parcela da elite ao seu governo, ou
seja para manter apoios importantes, era importante ter a troca de favores que acabava
gerando a manutenção das formas clientelistas.
Assim mesmo com a criação do DASP e da nova política de reformas, a relação
entre política e administração pública não mudou, o que houve foi apenas a troca de
personagens no cenário do poder e dos privilégios da nova elite que surgia. E como é
característico dos modelos burocráticos, as deliberações adotadas por Vargas nesta época
tiveram concentração nos métodos (nas formas de execução) das atividades
administrativas e na organização da gestão pública no geral, mas não no resultado final.
Sob este parâmetro a reforma administrativa do seu governo representou o ponto de
partida para a superação do patrimonialismo, ainda que não tenha conseguindo com a
introdução de métodos de controle da burocracia, romper com o clientelismo e com o
patrimonialismo. A reforma foi sem dúvida um conjunto de medidas que centrou esforços
na burocratização dos serviços públicos do Estado para alinhar a impessoalidade, a
hierarquia, a meritocracia e a separação entre o público e o privado da estrutura
organizacional pela qualificação técnica na administração pública.

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