03.01.19 21h31
Setores como farmácia, lavanderia, área de gerador, cozinha e cobertura de forros de vários pontos ainda estão inacabados. (Ivan
Duarte / Redação Integrada)As obras do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém, serão concluídas no
mês de abril. Foi o que assegurou o governador Helder Barbalho na tarde desta quinta-feira (3), após visita às instalações da unidade. O
novo gestor percorreu todas as instalações e informou que vários setores, como farmácia, lavanderia, área de gerador e cozinha ainda
estão inacabados."Solicitei uma análise do processo contratual e, dependendo do resultado, o processo será encaminhado ao Tribunal
de Contas do Estado. Se não houver outros problemas daqui para frente, a previsão da Secretaria de Obras é que a inauguração do novo
hospital ocorra no próximo mês de abril", afirmou.Helder Barbalho visitou o "Abelardo Santos" junto com integrantes da sua equipe de
governo, entre eles o vice Lúcio Vale, o secretário de Saúde Pública, Alberto Beltrame, e uma equipe técnica. "Vimos de perto que a obra
está de fato inacabada, diferente do que mostrou o antigo governo. Não há a menor chance de inaugurar o hospital sem que esses
espaços estejam realmente prontos", completou.O governador garantiu que a conclusão dos hospitais regionais e dos hospitais
estratégicos são prioridade na área da saúde e informou que o contrato com a Organização Social responsável pela administração do
Abelardo Santos será revisto. "Tenho orientado a equipe para que a conclusão das obras seja conduzida de maneira transparente. Não
podemos prosseguir com eventuais vícios e desvios de recursos que, porventura, possam ter acontecido na gestão anterior", disse.
"Já sabemos o montante que a OS recebeu. Está proximo de 31 milhões de reais. Vamos verificar quais foram as razões e em que foram
aplicados esses recursos. O que nos causa mais preocupação é que boa parte destes recursos foram para a aquisição de equipamentos,
sendo que o contrato com a organização social não cobria esse item. Não descartamos a possibilidade de denunciar o contrato, abrir
uma tomada de contas especial e encaminhar para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas do Estado", afirmou. Após vistoriar o
nono, oitavo e sétimo andares, além da cozinha, farmácia, lavanderia, área de desinfecção de aparelhos e de manutenção, Helder
também destacou que solicitou à Auditoria Geral do Estado uma revisão de mais de 170 milhões de reais em contratos que foram
firmados para a construção do hospital. Segundo ele, pelo valor total, o preço da construção de cada metro quadrado teria saído por mais
de R$ 14,5 mil. IRREGULARIDADESDe acordo com o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, que também participou da vistoria, já
foi feito um levantamento dos procedimentos licitatórios, que constatou profundas irregularidades na forma como foram estabelecidos
esses certames. “A licitação foi feita sem parecer jurídico, o que é um requisito fundamental da Lei de Licitações. Isto, por si só, já é motivo
para macular o procedimento como ilegal”, comentou.Ele também destacou que o contrato estabelecido para a compra de equipamentos
é proibido. “O que se pode fazer é o repasse de valor para a ampliação de áreas dentro de um hospital já existente; mas quando o hospital
é novo, é necessário que esta compra seja feita pela própria Secretaria de Saúde”, concluiu Sefer.Concluído, o hospital Abelardo Santos
deverá beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas. As obras começaram em dezembro de 2013 e estavam previstas inicialmente para
serem concluídas em dezembro de 2015, sofrendo um atraso que alongou esse prazo para julho de 2016. Em agosto do ano passado,
uma nova previsão de conclusão das obras foi anunciada para setembro, com a entrega à população em novembro. No dia 30 de
dezembro, o então governador Simão Jatene visitou as instalações do hospital para apresentar o espaço como último ato de seu
governo. O objetivo foi mostrar à população que o hospital estava pronto para ser inaugurado.BRT METROPOLITANOEm sua conta
pessoal no Twitter, Helder Barbalho postou informações sobre uma reunião de que participou também nesta quinta-feira (3) para tratar do
BRT Metropolitano. "No intuito de acelerar a construção do BRT Metropolitano, me reuni hoje com o secretário de Transportes do Estado
e a construtora responsável pela obra. Na ocasião definimos um novo cronograma para que as obras iniciem já no dia 15 de janeiro".
SUS vai oferecer remédio para tratar doença rara
Remédio deve estar disponível na rede pública em até 180 dias
03.01.2019
Uso do medicamento é feito de forma complementar à realização de dieta com restrição de alimentos (Marcello Casal Jr./Agência
Brasil)O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (3) a incorporação do medicamento dicloridato de sapropterina, utilizado no
tratamento da fenilcetonúria, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio deve estar disponível na rede pública em até 180 dias e será
ofertado a mulheres que estejam em período pré-concepcional ou em período gestacional e que tenham feito teste de responsividade
positivo ao medicamento.De acordo com a pasta, o uso do dicloridato de sapropterina para o tratamento da fenilcetonúria é feito de forma
complementar a realização de dieta, com restrição de alimentos como carne, ovo, trigo e feijão, além do uso de fórmula metabólica rica
em aminoácidos, vitaminas e minerais.“Para incorporar o medicamento ao SUS, foram realizadas discussões com profissionais da
saúde e especialistas que compõem a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (Conitec)”, informou o
ministério, por meio de nota. “Além disso, também foi levado em conta as observações e sugestões da população, sendo a maioria de
pacientes e familiares dos portadores da doença.”A fenilcetonúria tem herança genética e faz com que o indivíduo nasça sem uma
importante enzima (fenilalanina-hidroxilase), dificultando o trabalho do organismo na quebra adequada de moléculas de aminoácido
presente em proteínas animais e vegetais (fenilalanina-FAL). Os altos níveis desse aminoácido e de substâncias associadas a ele, no
corpo, exercem ação tóxica em vários órgãos, especialmente no cérebro.
Números - Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria revelam que um em cada 12 mil nascidos vivos é diagnosticado com
fenilcetonúria. A doença é identificada logo que a criança nasce, por meio do teste do pezinho. O exame identifica outras cinco doenças:
hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de
biotinidase.
Helder visita hospital que Jatene não aprontou
Helder visita hospital que Jatene não aprontou (Foto: Thiago Gomes/Agência Pará) O governador do Pará viu de perto a situação
do Abelardo Santos (Foto: Thiago Gomes/Agência Pará)
O governador Helder Barbalho realizou, na tarde de ontem, uma visita técnica ao Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, e constatou
diversas pendências que ainda impedem a inauguração da obra. Segundo o gestor, o objetivo da visita foi mostrar à sociedade a realidade
em que se encontra a construção do hospital. No final do ano, o ex-governador Simão Jatene foi impedido pela Justiça do Pará de
inaugurar o local. “O governo passado disse que estava tudo pronto, mas a realidade é outra”, lamentou.
A obra no Abelardo Santos já se arrastra há cinco anos, mas a nova equipe do Governo do Estado já constatou que ainda há a
necessidade de diversos serviços a serem concluídos antes que o espaço comece efetivamente a funcionar.
Em análise preliminar, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) constatou que o contrato de R$ 170 milhões já destinou aproximadamente
R$ 31 milhões para a Organização Social, contratada para administrar o hospital. “Não entendemos o porquê da OS já ter recebido uma
quantia dessas sem que o hospital esteja funcionando”, questionou Helder Barbalho.
Além disso, há outros indícios de irregularidades envolvendo a OS. Segundo o procurador geral do Estado, Ricardo Sefer, os
equipamentos foram comprados via Organização Social sem que a compra esteja prevista no contrato. “Encontramos graves indícios de
irregularidade. Primeiro que o processo licitatório para a contratação da gestão do hospital foi feito sem parecer jurídico, o que viola a lei de
licitações, e segundo porque os equipamentos deveriam ter sido comprados pela própria secretaria e não pela administradora”, explicou
Sefer.
IMPASSE
O próprio valor da obra está sob suspeita, já que o montante de R$ 170 milhões equivale a R$ 14.500 o metro quadrado, um dos mais
caros do Brasil, segundo Helder. O governador solicitou uma análise do processo contratual, incluindo a forma de contratação da OS e um
levantamento de todos os recursos já destinados à construção. Dependendo do resultado, o processo será encaminhado ao Tribunal de
Contas do Estado para tomada de contas especial.
Durante a visita, o governador percorreu uma parte dos andares do Abelardo Santos e constatou que algumas áreas ainda estão
inacabadas, como cozinha, farmácia, lavanderia e a área de manipulação alimentar. Tudo isso motivou a decisão judicial de cancelar a
inauguração do espaço.
Segundo Helder, se não houver outros problemas daqui para frente, a previsão da Secretaria de Obras do Estado é que a inauguração do
novo hospital ocorra no próximo mês de abril.
Governador solicita auditoria nos contratos para a construção do Hospital Abelardo Santos
Participaram também da visita o vice-governador Lúcio Vale, o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame e
deputados estaduais eleitos e reeleitos.
03/01/2019 20:54h
O governador Helder Barbalho vistoriou as obras do Hospital Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém, na tarde desta quinta-feira
(3). Helder constatou que vários serviços precisam ser executados na unidade de saúde, mesmo após cinco anos de obras. O governador
solicitou ainda, à Auditoria Geral do Estado (AGE), uma revisão de mais de R$170 milhões em contratos que foram realizados para a
construção do hospital. Segundo ele, pelo valor total dos contratos, o preço de construção de cada metro quadrado teria saído por mais de
R$14,5 mil. “O metro quadrado mais caro do Brasil”, destacou Helder.
Um segundo ponto que deve ser levado em conta, como explicou o governador à imprensa durante coletiva, é a contratação, por parte do
governo anterior, de uma Organização Social (OS) para administrar o Abelardo Santos. “Esta OS já recebeu R$ 31 milhões sem que o
hospital esteja funcionando”, alertou o governador.
Helder Barbalho explicou que solicitou ao procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, que seja feita a análise e verificação da contratação
da OS, assim como o destino dos recursos pagos. “Mais de R$31 milhões sem que o hospital esteja funcionando é um fato grave e que
deve ser esclarecido. Após a análise, nós tomaremos as providências legais”, afirmou.
Se forem comprovadas as irregularidades, os contratos serão denunciados ao Ministério Público do Estado e ao Tribunal de Contas do
Estado do Pará, como explicou Helder Barbalho.
O governador ressaltou que a orientação para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas é a de prosseguir com
as obras do Hospital Abelardo Santos, para que efetivamente fique pronto e seja entregue à sociedade. Ele comentou que durante a
vistoria encontrou ainda ambientes, como a farmácia e a lavanderia do hospital, sem condições de uso.
Helder Barbalho afirmou que a inauguração dos hospitais regionais e estratégicos é uma das prioridades de seu governo. “O que eu tenho
orientado a equipe é que a conclusão seja feita de maneira transparente. Nós não podemos prosseguir com eventuais vícios e desvios de
recursos que porventura possam ter acontecido na gestão anterior”, afirmou.
Vistoria - A visita foi iniciada pelo nono andar, partindo daí para o oitavo e sétimos andares. Em seguida, o governador também vistoriou a
cozinha, a farmácia, a lavanderia e a área de manutenção. Uma das irregularidades ainda encontradas pela comitiva foi a ausência de
gerador de energia sem condições de uso.
O Procurador-Geral do Estado, Ricardo Sefer, explicou que assim que assumiu a PGE realizou o levantamento dos procedimentos
licitatórios e constatou profundas irregularidades na forma como foram feitos. “A licitação foi feita sem parecer jurídico, o que é um
requisito fundamental da Lei de Licitações. Isto por si só já é motivo para macular o procedimento como ilegal”, classificou.
Outra irregularidade já identificada pela PGE foi um contrato estabelecido para compra de equipamento, o que é proibido segundo o
procurador-geral. “O que se pode fazer é o repasse de valor para a ampliação de áreas dentro de um hospital já existente; mas quando o
hospital é novo, é necessário que esta compra seja feita pela própria Secretaria de Saúde”, explicou Ricardo Sefer.
Participaram também da visita o vice-governador Lúcio Vale, o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, e deputados
estaduais eleitos e reeleitos. “Se não houver qualquer interrupção, até o mês de abril nós deveremos estar com as obras conclusas”,
concluiu Helder Barbalho.
O alerta é que os voluntários retomem a rotina da doação para que a instituição possa atender de forma satisfatória a população
que precisa de transfusão.
03/01/2019 14:54h
A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) faz um alerta quanto à baixa no estoque de sangue. O ideal era que,
todos os dias, fossem coletadas 300 bolsas de sangue no Hemocentro Coordenador; em dezembro a média foi de 120 unidades/dia e,
nesta quarta-feira, 2, foram coletadas somente 80 bolsas.
Segundo a gerente de Captação de Doadores, Juciara Farias, devido ao reduzido estoque, a Fundação já está priorizando atendimento,
dando preferência aos mais urgentes. “O grande problema é que a demanda deve aumentar nos próximos dias. O número de cirurgias
eletivas reduziu no final do ano por conta das festas, mas agora em janeiro tudo volta ao normal”, explicou.
O alerta é que os voluntários retomem a rotina da doação para que a instituição possa atender de forma satisfatória a população que
precisa de transfusão. “Estamos passando por um momento delicado, mas isso pode mudar se as pessoas se colocarem numa posição
solidária e virem doar sangue. Além da sede do Hemopa, temos duas Unidades de Coleta e também nossa Unidade Móvel que até sexta
(4) está na Avenida Presidente Vargas, tudo para facilitar o acesso do doador”, ressalta Juciara.
Plaquetas - Neste momento, a grande preocupação tem sido com a falta de plaquetas, células do sangue responsáveis pela coagulação e
muito utilizadas por pacientes em tratamento contra cânceres e coagulopatias em geral. Por isso, a Captação de Doadores do Hemopa
está entrando em contato com voluntários para realização de doação por aférese, método que exige uma colaboração maior do doador, já
que a duração da doação é de aproximadamente uma hora.
“Para ser um doador por aférese são necessários critérios bem mais rigorosos do que o doador convencional, como fazer doações de
sangue constantemente e ter veia bem calibrosa. Quando identificamos voluntários com esse perfil, conversamos com ele e explicamos
como funciona a coleta. Sempre que precisamos, entramos em contato com ele”, explica Juciara.
O porteiro Franciney Moraes foi acionado e imediatamente se dirigiu ao hemocentro. Ele doa sangue assiduamente há cerca de um ano,
quando uma conhecida precisou de transfusão. “Tem tanta gente que precisa. Sangue é vida, não custa nada eu gastar um pouco do meu
tempo doando sangue. Faço pelo outro o que gostaria que fizessem por mim”, declarou.
Morador do município de Muaná, Natalino Calandrini vive uma eterna angústia. O filho mais velho, Isaac Calandrini, de 10 anos, é portador
da aplasia medular, doença caracterizada pela alteração no funcionamento da medula óssea, e constantemente precisa de plaquetas. “É
muito ruim saber que quem a gente ama precisa de uma coisa que não tem. Passei a ser doador por causa dele”, afirma. Natalino também
faz doação por aférese e suas plaquetas são destinadas ao próprio filho.
Para ser um candidato a doação de sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal),
ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto.
Campanha externa - Até sexta-feira, 4, a Unidade Móvel do Hemopa estará na Avenida Presidente Vargas, em frente ao Banco do Brasil,
de 8h as 13h. No dia 8, a campanha será no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de 8h as 16h. E nos dias 9 e 10, a
Unidade estará em frente ao Hospital Ophir Loyola, também de 8h as 16h.
As doações de sangue também podem ser feitas no Hemocentro Coordenador e na Estação de Coleta Castanheira, de segunda a sexta-
feira, de 7h30 as 18h30, e aos sábados, de 7h30 as 17h. Há ainda a Estação de Coleta Pátio Belém que funciona de segunda a sexta-
feira, de 10h as 17h. E na última semana de cada mês, a Unidade Móvel está na Estação Cidadania de Icoaraci, de 8h as 13h.
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