No século XVII Portugal vivia sobretudo da reexportação de produtos coloniais como açúcar, tabaco e
especiarias.
A partir de 1670, uma grave crise abate-se sobre o território nacional - fatores da crise:
- concorrência de novas zonas produtoras de açúcar e tabaco no “Mediterrâneo americano” (mar das
Caraíbas);
- política protecionista de Colbert;
- concorrência de ingleses, franceses e holandeses no mercado asiático.
Crise:
- as mercadorias acumulam-se em armazém e os preços descem continuamente;
- decaem as vendas de sal e o afluxo de prata americana;
- Portugal vê-se privado dos meios necessários ao pagamento das importações.
Resposta à crise - adoção do mercantilismo:
- Principais teorizadores: Manuel Severim e Duarte Ribeiro de Macedo
- Responsáveis políticos: D. Pedro II, e os seus vedores da fazenda – D. João de Mascarenhas,
marquês de Fronteira e D. Luís de Meneses, conde da Ericeira.
- Medidas:
criação de indústrias têxteis, de vidros, de fundição de ferro entre outras, beneficiadas com
privilégios, isenções fiscais, subsídios;
contratação de artífices estrangeiros;
publicação de medidas protecionistas com a promulgação de leis pragmáticas;
desvalorização monetária;
apoio ao comércio
o criação de Companhias monopolistas;
o incentivos à construção naval.
Pombal