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Prefacio de Fabio Konder Comparato sh ‘Atende pela iene ‘earned arena RENGVAR 6. Do que falamos quande falamos de normas internacionais de Direitos Humanos?*» a. Os tratados internacionais © Direito Internacions] dos Direitos Humanos consis: te, conforme sustentado em obra anterior, no conjunto de direitos e faculdades que garantem a dignidade da pessoa Judnana e se beneficiam de garantias internacionais institu. stonalizadas ® - No mesmo sentido, para VILLAN DURAN, o Direico Internacional dos Direitos Hamanos ¢ um sistema de prin. ciptos @ norinas que regula a cooperagéo inzernacional dos 85 Parafroseands Pedso Cruz Villal6n, ao se referir as normas de direitos fundameatais (éDe qué estames hablando cuands hablarnos de derechos fundamentales?). Ver VILLALON, Pedro Cruz. "Formaciin y evolucisn de los derechos fundsmentales', 25 Revista Espatata de Derecho Constituctonal (1989), pp 35 e sepuintes. 86 Ver in RAMOS, André de Carvalho, Processo Internacional de Di- reitas Humanos — Andlise des sistemas de apuragdo de violazées dos direitos humancs ¢ a implemenvagae das decisdes no Brasil. Rio de la neiro: Ed. Renovar, 2002, p.25, notas de rodapé do original suprimides 49 Estados ¢ cujo objeto é a promogao do respeito aos direitos humanos ¢ liberdades fundamentais wniversalmente reco- nhecidas, assim como 2 estabelecimenta de mecanismes de garantia e protecao de vais direitos." Seu marco histérico inicial € a Carta de Sio Francisco, tratado internacional que criou a Oxganizagdo das Nagées Unidas cm 1945, que em seu predmbuto e nas objetivos da Organizagao consagram a vontade da comunidade interna- cional em reconhecer ¢ fazer respeitar os direitos hurmanos no mundo. E claro que, antes de 1945, houve importantes tratados internacionais de protegio ¢ direitos especificos. Citem-se, como antecedentes do atual Direito Internacional dos Di reitos Humanos, a proibigéo da escravidio; o regime de mandatos da vetusta Sociedade das Nacées, que impds obrigacées de respeito aos direitos des populagdes de terri- Y6rios sujeitos a0 mandato; a protecio dos trabalhadores, com a criagéo da Organizagio Internacional do Trabalho em 1919; a protegdo das minorias na Europa Oriental no pos-Primeita Guerra Mundial; os primeiras convénios de Genebra sobre a protecio de feridos e enfermos em tempo de guerra, entre eutros, ‘Mas, 0 passo decisivo para a internacionalizagdo da te- mética dos direitos humanos foi a edicdo da Carta de $0 Francisco, que além de mencionar expressamente 0 dever de promogio de direitos humanos por parte dos Estados signatérios, estabeleceu tal promogio como sendo um dos pilares da Organizagio das Nagbes Unidas (ONU), entae ctiada. No preimbulo da Carta, reafirma-se 2 fé nos direi- tos fundamentais do homem, na dignidade ¢ no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos de homens e mu 87 Ver VILLAN DURAN, Carlos. Curso de Dereche Internacional de os Derechos Humanos. Madrid: Ed. Trotta, 2002, p. 85. 50 Iheres. Os artigos 55 ¢ 56, por seu tumo, explicitam 0 dever de todos os Estados de promover os direitos huma- os. Assim, € a Carta de Sio Francisco, sem dtivida, 0 pr meiro tratado de alcence universal que reconhece os dire’ tos fundamentais de todos og seres hurnanos, imponda o dever dos Estados de assegurar a dignidade ¢ 0 valor da pessoa humana. Pela primeira vez, o Estado era obrigado a garantir direitos bésicos a todos sob sua jurisdigic, quer nacional ou estrangeiro. Para explicitar quais seriam esses “direitos humane’ previstos geneticamente aa Carta de Sao Francisco foi aprovada, sob a forma de Resolucio da Assembléia Geral da ONU, em 10 de dezembra de 1948 a Declaracdo Uni versal de Direitos Humanos.* Qvorre que uma resolugio da Assembléia Geral sobre tel tema nile possul forga vincu- Jante®, 0 que impulsionou os trabalhos de redacao de no- vos tratados internacionais. Em 1966, aproveitando-se de certo degelo das relag6es internacionais entre os blacos ca: pitalista € comunista, foram adotados dois Pactos Interna clonais peta Assembléia Geral da ONU ¢ postes 3 disposi- io dos Estados para ratificagao. Forarn o Pacto Internacio: nal de Direitos Civis ¢ Politicos® ¢ 9 Pacto Internacional de Direitos Econémicos, Sociais e Cuiturais® 88 A Declaracdo Universal dos Dirsitos Humanos fot adotada pele Resolugto 217A ie dezembro de 1948. Houve sits abstencées, entre 58 Estados partici antes, a saber: Bielonissia, Checoslovéquia, Polonia, Uniso Soviétice, Uerénia, tugoslavia, Ardbia Saudita e Afvica do Sul. Iemen ¢ Honducar allo participaram da votacée 83. Veremos mals ibaixo a transformacso da Declaragio Universal de Direitas Hurnanos em verdadeiro costume intern: cional 9 Texto aprovado em 1966 e entrada em vigor em 23 de margo possuindo até 2002, 148 Estades signatirios, incluindo o Brasil. O Pac a

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