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Elaboração da Monografia

Conceito, Tema, objetivos e hipótese Questão Inicial e Dificuldades

Etapas do processo de pesquisa


Fase 1 - A determinação do problema
Selecionar o assunto e o tema a ser pesquisado
Definir e formular o problema de pesquisa
Realizar uma primeira prospecção sobre o problema de pesquisa
Reunir e selecionar a documentação sobre o assunto-problema a ser pesquisado
Elaborar a revisão de literatura sobre o problema de pesquisa

Fase 2 - A organização da pesquisa:


Descrever o objeto da pesquisa em relação a um referencial teórico
Formular as hipóteses e os objetivos da Pesquisa
Determinar as técnicas de experimentação ou descrever os métodos e estratégias
escolhidas para coletar os dados
Construir os instrumentos necessários à coleta de dados
Definir a população e a amostra da pesquisa
Testar e validar os instrumentos escolhidos
Determinar o período e as estratégias de coleta

Fase 3 - A Execução da pesquisa:


Estabelecer um cronograma de trabalho
Gerenciar os prazos estabelecidos
Coletar os dados
Organizar os dados (bancos de dados)
Criticar os dados
Analisar os dados

Fase 4 - Redação
Redigir o texto preliminar, explicando o fenômeno observado
Redigir o texto definitivo, incorporando ao texto, indicações e críticas pertinentes.

O OBJETO / PROBLEMA DE PESQUISA CIENTÍFICA

O Ponto de Partida
• Como começar bem a pesquisa? Esse é o primeiro problema do investigador. Não
é fácil traduzir um foco de interesse ou uma preocupação relativamente vaga num
projeto de investigação operacional.
• Dois erros comuns:
• “fuga para frente” ou renunciar o projeto.
• A dificuldade em começar de forma válida um trabalho tem, freqüentemente,
origem numa preocupação de o fazer demasiado bem e de formular desde logo um
projeto de investigação de forma totalmente satisfatória.
• O investigador deve obrigar-se a escolher rapidamente um primeiro fio condutor
tão claro quanto possível, de forma que seu trabalho possa iniciar-se sem demora
e estruturar-se com coerência.
• Pode ser banal e ainda não totalmente maduro; pouco importa.
• É provável que o pesquisador mude de perspectiva ao longo do caminho.
• Deve ser assinalado que autores mais respeitados não hesitam em enunciar os
seus projetos de investigação sob a forma de perguntas simples e claras, ainda
que, na realidade, essas perguntas tenham subjacente uma sólida reflexão teórica.

A Escolha do Tema
• Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o
trabalho de pesquisa:
Fatores Internos:
• Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal: Para se
trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A
escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado.
Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num
exercício de tortura e sofrimento.
• Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa: Na escolha do
tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos
que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que
temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
• O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido: É
preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos
para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências
humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.

Fatores Externos:
• A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus
valores acadêmicos e sociais: Na escolha do tema devemos tomar cuidado para
não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho
merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de
pessoas ou para a sociedade em geral.
• O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho: Quando a
instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não
podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo.
O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão
do trabalho.
• Material de consulta e dados necessários ao pesquisador: Muitas vezes o
tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes
secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar
fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho.
Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em
consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.

A Justificativa
• O autor deve procurar responder, neste tópico, o “por que” da pesquisa e “para
quem” os seus resultados serão úteis.
• Deve descrever as razões teóricas e práticas que justificam a pesquisa, suas
contribuições e potencial de influência na área de conhecimento onde a mesma se
insere
• Trata-se do convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser
efetivado.
• Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar
a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado
no trabalho de pesquisa.
• A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a
necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

O Objeto de Pesquisa
A formulação do objeto da pesquisa é o momento mais importante da definição. Em
relação ao tópico, os autores fazem a seguinte menção:

• Toda pesquisa, análise ou estudo, tem como ponto de partida uma situação
percebida como problemática, ou seja, que causa desconforto e que, em
conseqüência, exige uma explicação.
• Esta situação problemática surge quando há defasagem entre a concepção ou
explicação de um fenômeno e a observação ou percepção da realidade.
• É desta defasagem que se origina o objeto da pesquisa.
• A pesquisa tentará resolver a discordância entre um modelo, uma teoria ou uma
explicação da realidade percebida.
• Um objeto de pesquisa é assim “uma interrogação explícita em relação a um
problema a ser examinado e analisado com o fim de obter novas informações”
(CONTANDRIOPOULOS et al., 1999, p. 19).

Definição de Problema
• Uma forma de atuação é enunciar o projeto de investigação na forma de uma
pergunta de partida, através da qual o investigador tenta exprimir o mais
exatamente possível o que procura saber, elucidar, compreender melhor.
• “(...)dizer de maneira clara, explícita, compreensível e operacional, qual a
dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando seu
campo e apresentando suas características. Desta forma, o objetivo da formulação
do problema da pesquisa é torná-lo individualizado, específico, inconfundível.”
• (RUDIO, 1978, p.75)

• “é uma dificuldade ainda sem solução” (ASTI VERA, 1974)


• Toda pesquisa científica começa pela formulação de um problema e tem por
objetivo buscar a solução do mesmo.

• O problema da pesquisa é apresentado em forma de pergunta ou sem a forma


interrogativa direta (Ex.: Deseja-se saber...)
• O problema só é válido se:
o Apresentar-se sob a forma de indagação;
o corresponder a interesses pessoais, sociais e científicos harmonizados e
metodológicos;
o For uma relação entre, pelo menos, dois fenômenos;
o For objeto de investigação;
o Puder ser empiricamente verificado.

• Para se chegar à definição de um problema, segue-se:


1) escolha de um assunto
2) enunciado do tema da pesquisa
3) Delimitação do problema da pesquisa

Características do Problema
• Enuncia uma questão, cujo melhor modo de solução se faz por meio de uma
pesquisa científica
• Apresenta uma questão que pode ser resolvida por meio de processos
científicos
• Deve ser factível, tanto em relação à competência do pesquisador, quanto à
disponibilidade dos recursos

Frente à de um problema científico um pesquisador tem que responder às


seguintes questões:
• este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa
científica?
• o problema é suficientemente relevante ao ponto de justificar que a pesquisa seja
feita?
• trata-se realmente de um problema original?
• a pesquisa é factível?
• ainda que seja “bom”, o problema é adequado para mim?
• pode-se chegar a uma conclusão valiosa?
• tenho a necessária competência para planejar e executar um estudo desse tipo?
• os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
• terei tempo para terminar o projeto?
• serei persistente?
• (BEST, 1961)

Delineamento de um Problema:

• ASSUNTO: É o campo vago da problemática.


• TEMA DA PESQUISA : Indica melhor um assunto. É a elaboração de um assunto
vago, indefinido e impreciso. É a proposição mais abrangente. O tema estabelece
uma relação entre variáveis de forma geral e não indica exatamente qual a
dificuldade que se pretende resolver. É mais abrangente que o problema
• FORMULAÇÃO DO PROBLEMA : É a formulação mais específica, indicando
exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver. É Preciso ser claro e
específico.
Teste de Consistência de um Problema : Existe um meio muito simples de se
assegurar de que uma pergunta é bastante precisa:
• Consiste em formulá-la diante de um grupo de pessoas, evitando comentá-la ou
expor o seu sentido. Cada pessoa do grupo é depois convidada a explicar como
compreendeu a pergunta. A pergunta é precisa se as interpretações convergirem
e corresponderem à intenção do seu autor.
Exemplo:
1. Assunto : Delinqüência Juvenil
2. Enunciado do tema da pesquisa
Obs.: como delinqüência juvenil é apenas um dos elementos do campo de
observação: a população; há outros elementos: as variáveis, as unidades de
observação
Exemplo:
Quanto as variáveis (dependentes e independentes): crimes ; uso de tóxicos
Nos níveis mais gerais, intermediários e empírico de abstração
Geral; uso de tóxicos e comportamento criminoso
Intermediário: usar cocaína e roubar carros
Empírico: utilizar cocaína imediatamente antes de utilizar suas próprias mãos para
cometer um ato de assalto
Exemplo:
Quanto as unidades de observação há que detalhar a população, local,
circunstâncias
 POPULAÇÃO: detalhar idade, sexo, tipo de delinqüência e de toxicomanias, etc.
 jovens de 15 anos e menos de 21, do sexos masculino, viciados em cocaína, que
cometeram roubos de carros, portando armas e ameaçando de vida o proprietário
LOCAL: no Plano Piloto
CIRCUNSTÂNCIAS: tendo agido sob efeito deste tóxico
Exemplo:
3. Formulação do Problema
A maior incidência de assaltos a mão armada aos proprietários de automóveis
cometidos por delinqüentes juvenis, de 15 a 21 anos, no Plano Piloto do DF, se
encontra entre os viciados em cocaína que realizam os assaltos sob efeito da droga ?
Lembre-se ...
A pergunta de partida orienta a fase seguinte. Não construí-la é um erro.
Quanto mais precisa a pergunta de partida melhor progredirá o investigador.
E SE AINDA TIVER RETICÊNCIAS...TENHA CLARO QUE
As hipóteses de trabalho e os objetivos, que constituem os eixos centrais de uma
investigação, apresentam-se como proposições que respondem a pergunta de partida.

Objetivos e Hipóteses de Pesquisa


Toda Pesquisa Científica Consiste em Enunciar e Verificar Hipóteses !!!
A roda do conhecimento (Wallace, 1971)
O CONCEITO DE HIPÓTESE: “A Hipótese é uma proposição antecipada à
comprovação da realidade existencial” (Trujillo 1982, p.129)

“(...) podemos afirmar que toda pesquisa científica consiste apenas em enunciar e
verificar hipóteses; estas são suposições que se fazem na tentativa de explicar o que
se desconhece. Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória,
devendo, portanto, ser testada para se verificar sua validade”. Rudio, 1978,
p.78)
HIPÓTESE É . . .
uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que se desconhece
uma antecipação do conhecimento.
um conhecimento provisório que deve ser verificado para ter validade e que serve
para preencher “lacunas do conhecimento”.
É a resposta provável do problema que será testada na pesquisa.
uma fase do método de pesquisa que vem depois da formulação do problema.
não é apenas uma mera opinião, mas uma suposição provisória porém fundamentada
em sólidas bases teóricas.
é o indicador do caminho a seguir com a investigação

A HIPÓTESE DEVE SER:


 PLAUSÍVEL: deve indicar uma situação possível de ser admitida, de ser aceita
 CONSISTENTE: não está em contradição nem com a teoria nem com o
conhecimento científico mais amplo, bem como não deve existir contradição dentro
do próprio enunciado
 ESPECÍFICA: ter as características para identificar o que deve ser observado
 VERIFICÁVEL: pelos processos científicos atualmente empregados
 CLARA: em termos que ajudem realmente à compreender o que se pretende
afirmar e indiquem os fenômenos a que se referem
 SIMPLES: todos os termos e somente os termos necessários para sua
compreensão
 ECONÔMICA: todos os termos e somente os termos necessários para a sua
compreensão na menor quantidade possível
 EXPLICATIVA: deve explicar o problema que foi enunciado

Condições para se ter uma Hipótese Cientificamente Válida


 Ser uma colocação entre duas ou mais variáveis;
 As variáveis devem ser passíveis de mensuração;
 Identificar a relação entre essas variáveis;
 Estar enquadrada num sistema conceitual teórico;
 Representar uma alternativa para o problema.
Importância da Hipótese
 ser instrumento de trabalho para a teoria
 poder ser julgada
 ser instrumento poderoso para o avanço da ciência
 dar rumo à pesquisa

Tradução do conceitos e das noções que pretendemos explicar em operações de


pesquisa definidas.

Referencial Teórico

 Este capítulo constitui-se de uma sistematização do conhecimento acumulado a


respeito do tema pesquisado. Permite identificar o que já “foi escrito” sobre o tema.
Realiza-se, neste capítulo, uma análise dos trabalhos já publicados sobre o
assunto.
 A sua finalidade é fornecer uma base conceitual para análise dos dados coletados
e, assim, comparar uma realidade observada (dados coletados) com os conceitos
existentes.
 Todas as idéias e conceitos retirados dos textos consultados pelo autor do relatório
de pesquisa devem ser creditados aos respectivos autores.
 Ou seja, é necessário citar as referências de onde o conteúdo do capítulo foi
retirado. Caso o autor do relatório de pesquisa não mencione de forma adequada
suas fontes, o seu trabalho pode ser caracterizado como “cópia não autorizada”,
isto é, plágio.
 O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para
avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de
pesquisa.
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações
existentes.

Sugestões para o Levantamento de Literatura


Locais de coleta: Determine com antecedência que bibliotecas, agências
governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser
procurados.
Registro de documentos : Esteja preparado para copiar os documentos, seja
através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.
Organização : Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua
pesquisa.

O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:


Nível geral do tema a ser tratado.
Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.
Nível específico a ser tratado.
Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à
especificidade do tema a ser tratado.
Apresente o levantamento bibliográfico preliminar que dará suporte e fundamentação
teórica ao estudo. Não se trata de uma relação de referências bibliográficas (nomes de
livros, artigos e autores).
Tente dar início à construção da moldura conceitual sobre o tema que será
pesquisado, mostrando ligações entre a bibliografia a ser pesquisada e a situação
problema que se pretende solucionar;
Mencione - faça citações diretas e indiretas (paráfrases);
Apresente e discuta pelo menos um estudo que tenha relação com o tema que você
pretende desenvolver.

No Referencial Teórico você deverá:


Compatibilizar o tema com a literatura relacionada e a disponibilidade / facilidade de
material.
Revisar trabalhos ou aplicações semelhantes em outros contextos.
Descrever, comparar e criticar a literatura sobre o tema.
Incorporar informações de forma organizada e numa narrativa coerente e
significativa.

Metodologia Científica
Nesta parte deve ser informada o tipo de pesquisa a ser realizada e os principais
métodos e procedimentos necessários à sua consecução.Uma seqüência lógica deve
ser observada, conforme sugestão a seguir.

Delineamento da pesquisa:
Nesse tópico, o pesquisador define o tipo da pesquisa (método) a ser realizada para
atingir o objetivo geral, que deve aqui novamente ser enunciado.
A pesquisa deve ser classificada quanto ao objetivo, à técnica e a classificação do
estudo.

Objeto, Tipos e Técnicas de Pesquisa


Método de abordagem do Problema (segundo o tratamento dos dados)

De acordo com Diehl e Tatim (2004) que propõem a classificação da pesquisa


segundo a abordagem do problema, as classificações são estratégias diferentes pela
sua sistemática e pela forma de abordagem dos dados em estudo. Esses desenhos
para os autores podem ser descritos de forma suscita como:
Pesquisa Quantitativa - Caracteriza-se pelo uso da quantificação tanto na coleta
quanto no tratamento das informações por meio de técnicas estatísticas, desde as
mais simples, como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como
coeficiente de correlação, análise de regressão etc., com o objetivo de garantir
resultados e evitar distorções de análise e de interpretação.
Metodologia Científica

Pesquisa Qualitativa - Modalidade de pesquisa na qual os dados são coletados por


meio das interações sociais (estudos etnográficos, e pesquisa participante) e
analisados subjetivamente pelo pesquisador. A pesquisa qualitativa preocupa-se com
os fenômenos, sendo que um fato é tudo o que pode ser objetivamente observado e
definido por consenso social, enquanto um fenômeno remete-nos à interpretação de
um fato feita por um observador. Ou seja, o fenômeno é a interpretação subjetiva do
fato.

Método de Abordagem (segundo o objetivo)


Uma outra maneira de classificar as pesquisas é segundo os objetivos do estudo.
Esta classificação é amplamente usada principalmente em complemento ou associada
a outras classificações.
 Pesquisa Exploratória - Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade
com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses.
Na maioria dos casos, envolve levantamento bibliográfico, a realização de
entrevistas com pessoas que possuem experiência prática com o problema
pesquisado e a análise de exemplos que estimulem a compreensão.
o São finalidades da pesquisa exploratória: proporcionar maiores
informações sobre o assunto que se vai investigar e facilitar a
delimitação do tema das hipóteses ou descobrir um novo tipo de enfoque
para o assunto. Por meio da pesquisa exploratória, avalia-se a
possibilidade de desenvolver um bom trabalho, estabelecendo-se os
critérios a serem adotados, os métodos e as técnicas adequadas.
 Pesquisa Descritiva - O objetivo primordial é a descrição das características
de determinada população ou fenômeno ou então, o estabelecimento de
relações entre variáveis. Uma de suas características mais marcantes é a
utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como questionário
e observação sistemática.
 Pesquisa Explicativa - Esse é um tipo de pesquisa mais complexa, pois, além
de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, procura
identificar os seus fatores determinantes. Tem como objetivo aprofundar o
exame de determinado problema e justamente por este motivo está sujeita a
erros. É dessas pesquisas explicativas que resulta o conhecimento científico.
Utiliza o método experimental, que possibilita controle e manipulação de
variáveis, mais significativas.

Método de Abordagem (segundo o propósito)


Pesquisa Aplicada - Deve-se ater a projetos onde a solução de problema é de fato
aplicado na realidade.
Avaliação Formativa - Nesse tipo de projeto, o propósito é melhorar ou aperfeiçoar
sistemas e processos. A avaliação formativa normalmente implica um diagnóstico do
sistema atual e sugestões de reformulação, por isso requer certa familiaridade com o
sistema e, idealmente, a possibilidade de implementar as mudanças sugeridas e
observar seus efeitos.
Avaliação de Resultados - Nesse caso avaliar significa “atribuir valor a alguma
coisa”. É importante, pois, estabelecer critérios claros de avaliação no projeto e definir
de que ponto de vista ela será feita. Avaliar envolve também uma comparação. A
comparação pode ser entre uma situação anterior e a posterior à utilização de
determinado sistema ou plano. Por outro lado, a comparação pode se dar no momento
em que se introduz um sistema novo de trabalho em grupo no setor A, mas se mantém
o sistema tradicional no setor B da mesma empresa. Posteriormente analisa-se a
diferença em termos da satisfação dos funcionários e da produtividade.
Proposição de Planos - Visam apresentar propostas de planos ou sistemas para
solucionar problemas organizacionais. Alguns visam burocratizar e controlar sistemas;
outros buscam maior flexibilidade.
Pesquisa Diagnóstico - Buscam diagnóstico interno ou do ambiente organizacional.
Difícil de ser realizada em virtude do sigilo organizacional.
Metodologia Científica

Método de Abordagem (seg. o proced. técnico)

A classificação quanto ao procedimento técnico busca dar conta da análise dos fatos
do ponto de vista empírico, nesse caso é preciso traçar um modelo conceitual e
operativo relativo ao planejamento do trabalho em sua dimensão mais ampla, que
envolve tanto a diagramação do estudo quanto a previsão de coleta e interpretação
dos dados.

Pesquisa Bibliográfica - É desenvolvida a partir de material já existente,


principalmente livros e artigos científicos. Embora praticamente todos os trabalhos
científicos exijam algum tipo de pesquisa bibliográfica, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. As principais fontes bibliográficas são
livros de leitura corrente, livros de referência (dicionários, enciclopédias, anuários,
almanaques), publicações periódicas e impressos diversos. Entre suas limitações está
a possibilidade de não representatividade e a subjetividade dos documentos.

Pesquisa Documental - Assemelha-se à pesquisa bibliográfica. A diferença


fundamental entre elas é a natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se
utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado
assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que ainda não receberam
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com o objetivo
do trabalho.
Pesquisa de Levantamento - As pesquisas desse tipo caracterizam-se pelo
questionamento direto das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de
indivíduos acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise
quantitativa, obter-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. Quando o
levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado
tem-se o censo. São muito úteis em estudos descritivos.

Estudo de Caso - Caracteriza-se pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de


poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. É
atualmente adotado na investigação de fenômenos das mais diversas áreas do
conhecimento. Pode ser definido como um conjunto de dados que descrevem uma
fase ou a totalidade do processo social de uma unidade, em suas diversas relações
internas e em suas fixações culturais, quer essa unidade seja uma pessoa, uma
família, um profissional, uma instituição social, uma comunidade ou uma nação. O
estudo de caso apresenta uma série de vantagens: o estímulo a novas descobertas, a
ênfase na totalidade e a simplicidade dos procedimentos. Entre as limitações, a mais
grave refere-se à dificuldade de generalização dos resultados obtidos.
Metodologia Científica

Método de Abordagem (segundo o local de desenvolvimento)


As pesquisas podem, ainda, ser classificadas quanto local de seu desenvolvimento
em:

Pesquisa Bibliográfica - Tanto pode ser um trabalho em si mesmo, quanto se


constituir em procedimento preparatório para a realização de outra pesquisa.
Pesquisa de Laboratório - Não é sinônimo de pesquisa experimental, ainda que a
grande maioria das pesquisas de laboratorial seja experimental. Esse desenho de
estudo é o mais usado na criação de novos fármacos.
Pesquisa de Campo - Desenvolvida principalmente nas ciências sociais, não se
caracteriza como experimental, pois não tem o objetivo de produzir ou reproduzir
fenômenos, embora, em determinada circunstância seja possível fazer uma pesquisa
de campo experimental.
Metodologia Científica

POPULAÇÃO (UNIVERSO), AMOSTRA E VARIÁVEIS DE PESQUISA

População: deverá ser descrita da forma mais completa possível, incluindo todas as
características que interessam (critérios de inclusão e exclusão).
Amostra: inclui sua descrição e a do processo para selecioná-la, bem como
informações sobre o seu tamanho e as formas utilizadas para determiná-lo.
Variáveis da Pesquisa: definições gerais e operacionais das variáveis relacionadas
à problemática do estudo.
Coleta de dados: trata-se da definição dos instrumentos (entrevistas, questionários,
observação), dos dados se primários ou secundários, da preparação (elaboração, pré-
teste, discussão) e do procedimento de aplicação.
Deve ser indicado como, onde, quando etc. os dados foram coletados
Análise dos dados: Devem ser descritas as técnicas utilizadas para a análise dos
dados.
Se qualitativa, deve definir o procedimento (análise de conteúdo – por exemplo);
e quantitativa deve especificar o tratamento (se estatística descritiva ou análises mais
complexas) e o instrumento (se EXCEL, SPSS).

População:
Toda questão de pesquisa define um universo de objetos aos quais os resultados do
estudo deverão ser aplicados.
A população alvo, também, chamada população estudada, é composta de elementos
distintos possuindo um certo número de características comuns (pelo menos uma).
Essa característica comum deve delimitar inequivocamente quais os elementos que
pertencem à população e quais os que não pertencem.
Estes elementos, chamados de unidades populacionais, são as unidades de análise
sobre as quais serão recolhidas informações.

Amostra: “Amostra é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do


universo (população)” Marconi e Lakatos (2001, p.108).
Uma amostra é um subconjunto de indivíduos da população alvo. Existem dois tipos
de amostras, as probabilísticas, baseadas nas leis de probabilidades, e as amostras
não probabilísticas, que tentam reproduzir o mais fielmente possível a população
alvo.
Entretanto, somente as amostras probabilísticas podem, por definição, originar uma
generalização estatística, apoiada no cálculo de probabilidades e permitir a utilização
da potente ferramenta que é a inferência estatística.

Variável de Pesquisa
É uma característica da população. Toda questão de pesquisa define um número de
construções teóricas que o pesquisador quer associar. O grau de operacionalização
destas construções não faz parte de um consenso. Por essa razão, a seção que trata
das definições das variáveis deve permitir ao leitor avaliar a adequação dos
instrumentos utilizados, as variáveis escolhidas e as construções teóricas descritas no
quadro conceitual.

Variável dependente (VD): Mede o fenômeno que se estuda e que se quer explicar.
São aquelas cujos efeitos são esperados de acordo com as causas. Elas se situam,
habitualmente, no fim do processo causal e são sempre definidas na hipótese ou na
questão de pesquisa.

Variável independente (VI): São aquelas variáveis candidatas a explicar a(s)


variável(eis) dependente(s), cujos efeitos queremos medir. Aqui devemos ter cuidado,
pois mesmo encontrando relação entre as variáveis isto, não necessariamente,
significa relação causal.

COLETA DE DADOS
“Etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das
técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos” (MARCONI e
LAKATOS, 1996, P.30).

Operacionalização das Variáveis


“Nesta etapa você poderá lançar mão de recursos manuais ou computacionais para
organizar os dados obtidos na pesquisa de campo. Atualmente, com o advento da
informática, é natural que você escolha os recursos computacionais para dar suporte à
elaboração de índices e cálculos estatísticos, tabelas, quadros e gráficos.”
Silva e Meneses (2001, p 35).

“A arrumação dos dados em tabelas maneira a permitir a verificação das relações que
guardam entre si”
Abramo (1976) apud Marconi e Lakatos (1996, p. 130).

Citações Bibliográfica
Citação é a menção de informações extraídas de outras fontes, com o propósito de
fundamentar, comentar ou ilustrar o texto;
Devem, obrigatoriamente, seguir a mesma entrada nas referências no final do
trabalho ou em notas de rodapé.
... são elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura de
documentação que se revelam úteis para elaborar as idéias desenvolvidas pelo autor
no decorrer de seu raciocínio.
... é a transcrição das palavras de um autor ou a referência as suas idéias,
geralmente para ilustrar ou sustentar o que se afirma.
Citações Bibliográficas
É obrigatório apresentar a REFERÊNCIA COMPLETA da fonte de qualquer
documento citado direta ou indiretamente.
(é dar o devido crédito ao autor da idéia)

CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS


Transcrição TEXTUAL dos conceitos do autor consultado. Transcrição FIEL, ipsis
litteris, reprodução EXATA do original, respeitando-se até eventuais incoerências, erros
de ortografia e/ou concordância.
Quando se transcreverem literalmente trechos de obras, estes devem aparecer entre
aspas, respeitando-se a pontuação.
Poderá ser colocada a expressão [sic] imediatamente após o erro - significa: estava
assim mesmo no original
Citações Bibliográficas
Exemplo:
 “A escola comportamentista [sic] surgiu, em parte, porque os administradores
verificaram que a abordagem clássica não conseguia uma eficiência completa na
produção e uma harmonia total no trabalho” (STONER, 1985, p. 31).

 As citações devem ser acompanhadas de indicações exatas dos documentos de


onde foram recolhidas, já que “a virtude fundamental do citador é a fidelidade”
(SALVADOR, 1978, p. 206).

CITAÇÕES CONCEPTUAIS OU INDIRETAS


São as sínteses pessoais que reproduzem fielmente as idéias dos outros. É a
transcrição livre do texto do autor consultado
Não é necessário indicar a página, simplesmente o sobrenome do autor e a data da
publicação do trabalho.
Consiste em um RESUMO ou PARÁFRASE de um trecho de determinada obra.
Poderá ser necessária quando se tratar de texto muito longo, do qual se quer extrair
apenas algumas idéias básicas, fundamentais

Exemplo:
A situação econômica do Brasil, em fins de 1986, estava extremamente semelhante
àquela do ano de 1963 (FONTES, 1987).

Em caso de citação de dois ou mais trabalhos do mesmo autor, com o mesmo ano
de publicação, diferenciar cada uma utilizando letras minúsculas. Exemplo:
 Souza, 1978
 Souza, 1978a

CITAÇÃO DE CITAÇÃO
É usada quando for absolutamente indispensável a menção a um trabalho ao qual o
autor não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas por citação em outra
publicação.
Para simplificar a forma de apresentação é necessário o emprego da palavra latina
Apud.
transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original
É citar um autor que foi citado no documento que se tem em mãos (citado por,
conforme, segundo)
Exemplo:
Silva, 1978 apud Souza, (1985)
(QUEIROZ, 1999 apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3)
Segundo Queiroz (apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) diz ser [...]
Lefebvre (1983 apud COELHO 2000, p. 178) propunha em seu método:
“.........................”.
ELIPSE : É permitida a omissão de palavras na citação quando não altera o sentido.
A omissão é indicada por reticências entre parênteses (ou colchetes). A omissão de
um parágrafo ou mesmo diversos é indicada por uma linha pontuada.
Citações Bibliográficas
INTERPRETAÇÃO : A exatidão é fundamental na citação; portanto, qualquer
correção ou observação feita por quem cita deve ser indicada corretamente, corrige-se
da seguinte forma:
Inserindo a expressão sic entre colchetes ou parênteses;
Inserindo a correção entre colchetes ou parênteses;
Inserindo frases que indicam a correção, entre colchetes ou parênteses
Citações Bibliográficas
CITAÇÃO PELO SOBRENOME DO AUTOR, INSTITUIÇÃO OU TÍTULO
 Se entre parêntesis = pelo SOBRENOME do autor, INSTITUIÇÃO ou primeira

PALAVRA do título, seguido da data da publicação do documento e da(s) página(s),


separadas por vírgulas.
 Se dentro da frase = pelo Sobrenome do autor, Instituição ou primeira palavra do
título em minúsculas - colocar somente a data e página(s) entre parêntesis. Uso
recomendado para o texto.

Referências e Bibliografia Consultada em Trabalhos


Acadêmicos segundo a ABNT-NBR 10520:2002
Referência é o conjunto de elementos que permite a identificação, no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material
Relação de obras citadas pelo autor em livros, artigos de periódicos, teses, relatórios
técnicos, etc. utilizadas na elaboração do texto.
Relação de documentos consultados e não citados no texto. Geralmente relaciona
Bases de Dados, informatizadas ou impressas, que permitem recuperação por autor,
data, assunto, etc., e outros tipos de publicações
Normas para apresentaçao de referencias
Ao consultar documentos impressos, retirar preferencialmente as informações da
folha de rosto do documento (autor, edição, título, local, editora, data e números de
páginas).
Anotar a referência completa após a consulta de qualquer documento para facilitar a
compilação da lista de referências.
Anotar o endereço eletrônico (URL) e a data do acesso do documento em meio
eletrônico (internet).
Consultar os catálogos e/ou bases de dados, caso não tenha dados completos e
nem acesso ao documento para a elaboração das referências, pois são fontes
confiáveis para obtenção dessas informações.
É importante ter uma padronização na elaboração de sua lista de referências.
Adotar um único destaque para os títulos das publicações, que poderá ser: negrito,
itálico ou sublinhado.
Optar entre colocar os prenomes dos autores por extenso ou abreviados.
Optar por ordem alfabética, de acordo com o sistema de chamada adotado em seu
texto: autor/data.
Optar entre abreviar ou colocar por extenso os títulos de periódicos.
Optar entre colocar os prenomes dos autores por extenso ou abreviados.
Optar entre colocar todos os autores, quando mais de três, ou utilizar a expressão
latina et al., após a indicação do primeiro autor.
Optar por ordem alfabética, de acordo com o sistema de chamada adotado em seu
texto: autor/data.
Optar entre abreviar ou colocar por extenso os títulos de periódicos.
Ao consultar periódicos, anotar o local de publicação, volume , número (ou
fascículo), páginas e data.
Usar a grafia em itálico quando escrever a expressão latina et al. Não a coloque em
destaque (itálico ou negrito).
Digitar as Referências em espaço simples deixando um espaço duplo entre uma e
outra, para melhor visualização.
Dar um espaço após o uso das pontuações, para separação dos elementos.
Alinhar no primeiro caracter à esquerda todas as linhas de cada referência.
Separar os autores por ponto e vírgula ( ; ).
A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,acrescida
de elementos complementares.
Elementos essenciais
 São as informações indispensáveis à identificação do documento, estão
estritamente vinculadas ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.
São eles: autor, título, local, editor e data.

Elementos complementares
 São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem
melhor caracterizar os documentos. Por exemplo: edição, tradutor, páginas, sub-título,
etc.

Autoria: Autor é o responsável intelectual pela criação do conteúdo intelectual ou


artístico de um documento. Ele pode ser:

Autor pessoal: Inicia-se a entrada pelo último sobrenome, em letras maiúsculas,
seguido pelo(s) prenome(s) abreviado(s) ou não. Emprega-se vírgula entre o
sobrenome(s) e o(s) prenome(s).
Ex: RIBEIRO, D. Maíra. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

Até 3 autores: Documento elaborado por até 3 autores, faz-se a referência de todos,
separados com ponto e vírgula (;).
Ex: EIGA, R. A. A.; CATÂNEO, A.; BRASIL, M. A. A. Elaboração de um sistema
integrado de computação para quantificação da biomassa florestal. Científica, São
Paulo, v. 17, n. 2, p. 231-236, 1989.
Mais de 3 autores: Documento elaborado por mais de 3 autores, indica-se apenas o
primeiro, acrescentando a expressão et al.

COOK-GUMPERZ, J. et al. A construção social da alfabetização. Tradução de D.


Batista; Revisão Técnica de R. M. H. Silveira. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

NOTA: Quando a menção de todos os nomes for indispensável para certificar a


autoria, é facultado indicar todos. (projetos de pesquisa científica, indicação de
produção científica em relatórios etc.), separados por ponto e vírgula (;).

BARBEDO, C. J.; NAKAGAWA, J.; BARBEDO, A. S. C.; ZANIN, A. C. W. Qualidade


fisiológica de sementes de pepino cv. Pérola, em função da idade e
do tempo de repouso pós-colheita de frutos. Pesquisa Agropecuária Brasileira,
Brasília, v. 32, p. 905-13, 1997.

Autor desconhecido: Publicações com autoria desconhecida ou não assinadas,


entra-se diretamente pelo título. Neste caso a primeira palavra do título escreve-se
sempre em maiúscula (CAIXA ALTA) e sem destaque tipográfico.
INSETICIDA com efeito prolongado. Dirigente Rural, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 46-50,
1992.

Responsável intelectual: Indica-se a entrada pelo nome do responsável do conjunto


da obra (organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), seguida da abreviatura
entre parênteses no singular.
 CARVALHO, N. M.; NAGAKAWA, J. (Org.). Sementes: ciência, tecnologia e
produção. 3. ed. rev. Campinas: Fundação Cargill, 1988. 424 p.

FALDINI, G. (Org.). Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São


Paulo: Nobel, 1987. 479 p.

Órgãos da administração governamental direta:


(Ministérios, Secretarias, etc.): entra-se pelo nome do lugar que indica a esfera de
subordinação (em letra maiúscula) PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO
BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para Examinar a
Situação da Mulher em Todos os Setores de Atividade. Relatório, conclusões e
recomendações. Relator Lygia Lessa Bastos. Brasília, DF: Câmara dos Deputados,
Coordenação de Publicações, 1978. 327 p.
 SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São Paulo. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 1986. 167 p.

Entidades independentes: entra-se diretamente pelo nome completo da entidade,


escrito em letras maiúsculas.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Anuário estatístico 2001. São Paulo,


2001. 205 p.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.

Publicações Avulsas: Livros, folhetos, separatas etc. considerados no todo.

Elementos que devem ser anotados:


autor de publicação: pessoa física; entidades coletivas; obras anônimas; título da
publicação em destaque (negrito, itálico ou sublinhado); número da edição; local de
publicação; editor (quando não coincidir com o autor); data de publicação; número de
páginas (ou volume, quando houver mais de um).

Referência para livro


SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do livro: subtítulo. Local de publicação
(cidade): Editora, data. Número de páginas ou volumes. (Nome e número da série)

SCHAFF, Adam. História e verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 93 p.

Capítulo (ou parte) de livro

AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: Subtítulo do


livro. Nº edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano. Volume, capítulo. Páginas
inicial-final da parte.

WOOD, E. Planejamento estratégico e o processo de marketing In: SILVEIRA, Antonio.


Marketing em bibliotecas e serviços de informação. Brasília: IBICT, 1987. P.65-82.
Trabalhos de congressos, encontros, reuniões etc. (public. separadamente)

PINO, F. A . Localização das culturas de grão no estado de são Paulo, ano agrícola,
1973/4. Curitiba, 1975.
Trabalho apresentado na Reunião da SOBER, 13. Curitiba, 27-30 jul. 1975.

Trabalhos de congressos, encontros, reuniões etc. (publicada em ANAIS)


PICCININI, V. C. Pode se formar empresários? In: REUNIÃO ANUAL DA ANPAD, 9.
Belo Horizonte, 16 a 19 de setembro de 1985. Anais... p. 196-203.
CONGRESSO NACIONAL DE INFORMÁTICA, 20 São Paulo, 1987. Anais... São
Paulo, SUCESU, 1987. V. 2.

Coletânea de Textos
Autor, coordenador, editor são diferentes da parte referenciada.
BACHA, E. L. Hierarquia e remuneração gerencial. In: TOPOLOPAN, R., TINELLI, A .
C: A controvérsia sobre o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. P. 124-155
(Biblioteca de Ciências Sociais.)
Autor, coordenador, editor são iguais ao autor da parte referenciada.
STEPAN, A . (Org.) Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro : Paz Terra 1988. Cap. As
prerrogativas militares nos regimes pós-autoritários: Brasil, Argentina, Uruguai e
Espanha, p. 521-561.
Publicação periódica e seriada considerada no todo.
Título da publicação e subtítulo quando necessário; Local de publicação; Editor-autor
(entidade responsável, se não constar do título); Data (ano) do primeiro volume e, se a
publicação cessou, também o último.
FUNDAÇÃO IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. 1985. Rio de Janeiro, v. 46, 1986

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. 1985. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, V.


46,1986.

Publicação periódica considerada em parte (suplemento, fascículos, números


especiais etc...)
Título da publicação; Título da página, suplemento ou número especial se for o caso;
Local de publicação (cidade); Indicação do volume, número e data (mês e/ou ano) da
publicação; Indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número especial e do editor
especial do mesmo se for o caso.

HARVARD BUSINESS REVIEW, Boston: Harvard Business School, v. 73, nº 2, 1995.

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, Rio de Janeiro : FGV, v. 34, nº 6,


1994.

Artigos periódicos
Autor(es) do artigo; Título do artigo; Título do periódico (grifado); Local da publicação
(cidade); Número do volume (v.); Número do fascículo (nº); Página inicial e final do
artigo (p.); Data (mês e/ou meses, estação ou trimestre e ano) do fascículo.

CAMPBELL, A, GOOLD, M., ALEXANDER, M. Corporate Strategy: the quest for


parentig advantage. Harvard Business school, v. 73, nº 2, p. 120-132, 1995.

Artigos de jornais – assinado


Autor (es) do artigo; Título do artigo; Título do jornal (grifado ou itálico); Local de
publicação (cidade); Data (dia, mês, ano); Número ou títulos do caderno, secção,
suplemento etc; Páginas(s) do artigo; Número da ordem da(s) coluna(s).

LAMBERT, W. Contabilidade ganha espaço nos EUA. Gazeta Mercantil, São Paulo, v.
75, nº 20, p. c-7, col. 1-8, 2 maio 1995.

Artigo de jornal - sem autoria


Autor; Tema (grifado ou itálico); Local (cidade); Entidade onde houver o
pronunciamento; Data (dia, Mês, ano); Nota, depoimento pessoal, ou conferência, ou
discurso, ou contato telefônico etc.

CONGRESSO prepara “Mercosul da Saúde”. Folha de S. Paulo, São Paulo, V. 75, nº


24.133, p. 3-9, col. 1-4, 30 abr. 1995.
Teses de doutorado / Dissertações de mestrado
SOBRENOME, Nome. Título:¯subtítulo. Data. Volume ou páginas. Tese ou dissertação
(grau e área de concentração) – Unidade de Ensino ou nome da escola, instituição,
local.

BARCELOS, M.F.P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu


enlatados no estágio verde de maturação de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado
em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.

Legislação
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Nome do Ministério ou Secretaria. Título
(especificando o tipo e o n. da legislação, dia, mês e ano da assinatura ou
promulgação). Título do jornal ou da coletânea, local, n. do volume, n. do fascículo,
página, dia, mês ¯ano da publicação. Seção ou parte.

BRASIL. Medida provisória n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa


em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial (da) República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

CD-Rom’s (no todo)


SOBRENOME, NOME (ou INSTITUIÇÃO ou entrada pelo TÍTULO se não houver
autoria). Título:¯subtítulo. Local: Editora ou produtor, data. Descrição física.

EMBRAPA. Pantanal: um passeio pelo paraíso ecológico. Rio de Janeiro: Sony Music,
1990. 1 CD-ROM.

Videocassete (fita de vídeo)


TÍTULO Principal Diretor ou Produtor ou Coordenador. Local: Produtora, data.
Descrição física com detalhes de no de unidades, duração em minutos,¯sonoro ou
mudo, egendas ou dublagem, colorido ou preto e branco, dimensão em milímetros ou
polegadas,¯sistema de gravação. Série, se houver. Notas especiais.

ENERGIA nuclear. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, s.d. 1 fita de vídeo
(24 min), VHS, son., color.

Depoimento pessoal
SUSSEKIND, A . Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre : TV Guaíba, 29 abr. 1978.
(Depoimento pessoal)

SIVEIRA, M. Comentários sobre o Mercosul, Porto Alegre : Rádio Guaíba, 23 abr.


1995. (Depoimento pessoal.)

Internet
Norma proposta pela USP
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título, expressão "obtida via Internet",
endereço eletrônico, data.

Norma proposta pela ISSO

SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. "Título completo do documento; Data mês e


ano da última atualização (quando disponível), o endereço (URL) completo, data de
acesso.

Apresentação dos Resultados

•Recomenda-se comparar os resultados obtidos na pesquisa com pesquisas


anteriores e relacioná-los com as teorias referentes ao tema pesquisado, descritas no
capítulo Referencial Teórico. Os dados coletados são geralmente apresentados de
acordo com os objetivos da pesquisa e atendendo a seqüência destes.
•Existem regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre como os
gráficos e as tabelas devem ser dispostos, assim como os títulos desses gráficos.
•Os gráficos, figuras e tabelas devem ser comentados.

Segundo Lakatos (1992), “a apresentação e análise dos dados, assim como a


interpretação dos resultados, encaminha naturalmente às conclusões”. Nesta fase
deve-se refletir a relação entre os dados obtidos e as hipóteses enunciadas, e redigir
os resultados de forma precisa e fidedigna.

Para MARTINS (1994, P. 54), “a finalidade do relatório é transmitir com exatidão o


desenrolar da pesquisa, suas limitações, descobertas. Análise dos dados,
interpretações, conclusões e recomendações”.

Apresentação dos Resultados


Azevedo (1998) apud Silva e Meneses (2001, p 35) argumenta que nesta fase da
pesquisa o texto deverá ser escrito de modo apurado, isto é, “gramaticalmente
correto,fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e estilisticamente
agradável”.

Conclusões e Recomendações
•Este é um dos capítulos essenciais do relatório de pesquisa. Aqui, especificamente, o
autor deve realizar uma espécie de “resumo ampliado” do texto, que se inicia
relembrando os objetivos da pesquisa.
•Na seqüência, o autor descreve como e em que medida os mesmos foram
alcançados e as limitações da pesquisa. Ao final, devem ser apresentadas as
recomendações.
Conclusões e Recomendações
•Estas tanto podem ser dirigidas para a prática, isso é, intervenção na realidade
observada, como para novos estudos.
•Pode-se, também, indicar recomendações para a área do conhecimento estudada,
apoiadas nas conclusões.

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