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Proclamação versus demonstração do evangelho

Há uma conversa muito interessante em curso neste momento em muitas igrejas. Muitas
pessoas, e especificamente pessoas em posição de liderança, têm questionado: “como podemos
balancear a proclamação do evangelho com a demonstração do evangelho?”

Proclamação do evangelho é proclamar o evangelho de forma clara. As pessoas ouvem a


verdade do evangelho através de Jesus Cristo e tem a oportunidade de responder por graça
através da fé.

A demonstração do evangelho acontece por meio do serviço aos outros em nome de Cristo,
mostrando seu amor quando nós agimos de acordo com o que dizemos que cremos sobre Cristo.
Os cristãos devem ser sal e luz em um mundo que necessita profundamente deste sal e luz. Eu
prefiro chamar isto de “vivenciar as implicações do evangelho”, mas isto é em última instância
uma demonstração daquela transformação do evangelho.

Pessoas têm debatido, “qual é a missão da igreja?”. A igreja deve falar ou mostrar a verdade?
Eu não sabia que tínhamos que escolher. E de fato, não temos. Balanceando estes dois aspectos
importantes da missão é frequentemente mais difícil do que parece, o que tem levado a
debates. Como humanos, nós temos a tendência de nos inclinarmos a certas direções na vida e
no ministério. O mesmo acontece nesta discussão.

Mas nem sempre fazemos um bom balanço, assim algumas pessoas acabam fazendo mais do
que outras.

Ao mesmo tempo, o debate pode ser útil à medida que percebemos como mostrar de forma
efetiva o amor de Jesus ao compartilharmos continuamente o seu amor.

O efeito pendular

Alguém pode se surpreender como pode haver problemas com isso. Mas no início do século XX,
pessoas que tinham um forte argumento a favor de mostrar o amor de Jesus acabaram por
deixar de compartilhar o amor de Jesus.

De forma simples, muitos pararam de pregar o evangelho que uma vez pregaram. Eles faziam
boas obras, mas perderam o foco da proclamação do evangelho.
Contudo, eu me alegro quando vejo mais e mais pessoas se unindo à missão de Jesus e
expressando isto por meio do serviço aos feridos.

Por quê? Porque isto reflete a missão de Jesus.

Jesus veio servir

Em Lucas 4.18 Jesus anuncia e inaugura seu ministério público. Ele diz “O Espírito do Senhor está
sobre mim”. E ele fala a respeito do seu chamado para pregar as boas novas aos pobres, aos
cativos e aos oprimidos.

Através das Escrituras nós descobrimos que Deus está constantemente nos chamando para que
consideremos a viúva, o órfão, o cego, o pobre e outros que estão às margens, deixados de fora
ou ignorados. Então eu penso que somente é apropriado, ou melhor até essencial, que os
cristãos vivam na luz de Jesus, que veio para servir o ferido.

Jesus veio salvar

Nós também sabemos que o mesmo Jesus que cumpriu a profecia do Antigo Testamento em
Lucas 4.18-19, também disse em Lucas 19.10, “eu vim para buscar e salvar o perdido”. O
evangelho deve ser pregado porque Jesus veio para salvar – e como eles podem ouvir sem um
pregador? (Rm 10.14).

Então eu me sinto encorajado quando vejo igrejas falando a respeito de ambos.

Jesus ensinou que os dois grandes mandamentos eram o de amar a Deus com tudo o que temos
(Mt 22.37) e o de amar nosso próximo como nós amamos a nós mesmos (Mt 19.19).

Isto é mostrar e compartilhar o amor de Jesus

Jesus atingiu o equilíbrio

Em Atos 10.38 nós encontramos Pedro pregando que Jesus “veio fazer o bem”. Mas nós temos
que perceber que o cristianismo não é apenas uma religião de fazer o bem.

As boas obras são resultado da nossa salvação e brotam do nosso relacionamento com Cristo,
mas elas não são o que nos redimem. Mesmo se assegurando que o relacionamento entre
proclamação e demonstração de Cristo esteja na ordem correta, no final das contas, nós
devemos fazer ambos, se estamos sendo fiéis a Cristo.
Mateus aponta para a necessidade tanto de proclamação quanto de demonstração. “Então
Jesus foi a todas as cidades e vilas ensinando em suas sinagogas, pregando as boas novas do
reino e curando cada doença. Quando ele viu as multidões, ele sentiu compaixão por elas, pois
elas estavam exaustas e desgastadas, como ovelhas sem pastor (Mt 9.35, tradução livre para o
português a partir do original da HCSB).

Jesus veio. Ele pregou. Ele olhou. Ele cuidou. Ele ministrou.

Repita.

Escolher um ou outro não é verdadeiro para a missão

Ao invés de enxergar a proclamação e a demonstração do evangelho como fábricas


concorrentes, talvez nós deveríamos vê-las como uma combinação contida na vida cristã – uma
afluindo da outra.

A Escritura nos conta que seu ensino maravilhou as pessoas porque elas nunca tinham ouvido
alguém falar com tal autoridade. Então, enquanto ele andava, ele via pessoas em necessidades,
físicas e espirituais, das mesmas coisas que ele estava pregando.

Jesus tornou o reino real no mundo material. Ele era zeloso pelas coisas do seu Pai e isto se
resultou em sua interação com e no cuidado para com pessoas destruídas.

Se nós vamos nos unir a Jesus em sua missão, nós precisamos estar apaixonados por alcançar o
perdido com o poder transformador do evangelho. E se nós vamos ser como Jesus, a compaixão
deve ser nossa motivação para ministrar às necessidades físicas das pessoas, a quem dizemos
que amamos.

A maioria das pessoas de fato tem uma atitude de “eu não me importo o quanto você sabe até
que eu saiba o quanto você se importa”. Não há uma necessidade de escolher entre a
proclamação e a demonstração. Dizer às pessoas que nós temos um salvador que as ama se nós
na verdade não amamos dificilmente será justo.

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