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Universidade de Brasília – Faculdade de Tecnologia

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Projeto de Instalações Prediais 1


LUMINOTÉCNICA

PROFa: Cláudia M. C. Gurjão


•  Métodos de cálculo:

Para se determinar o número de luminárias


necessárias para produzir determinado
iluminamento, têm-se 4 formas:

1. pela carga mínima exigida por normas;


2. pelo método dos lumens;
3. pelo método das cavidades zonais;
4. pelo método do ponto por ponto.
•  Métodos de cálculo:

1. pela carga mínima exigida por normas;

É uma aproximação grosseira, servindo apenas


como referência.

Carga por metro quadrado

Este processo é um tanto impreciso, pois nos


cálculos não se consideram certos fatores muito
importantes. Só deve ser usado em locais que
dispensem cálculos muito aprimorados.
Exemplo:

Salas: 20 W/m².
Quartos: 15 W/m².
Banheiros: 10 W/m².
Cozinhas: 10 W/m².
Depósitos: 5 W/m².
Lojas: 30 W/m².
Exercício:

Queremos iluminar uma casa com sala, 3 quartos, banheiro


e cozinha. Qual a carga elétrica para iluminação, se as
dimensões são as seguintes:

Sala: 20 m².
Quartos: 12 m².
Banheiro: 6 m².
Cozinha: 12 m².
Solução

Sala: 20 x 20 = 400 W;
Quartos: 3 x 12 x 15 = 540 W;
Banheiro: 6 x 10 = 60 W;
Cozinha: 12 x 10 = 120W
1.120 W

As lâmpadas empregadas poderão ser as seguintes:

Sala: 2 lâmpadas de 200 W no teto ou 4 abajures de 100 W;


Quarto: 1 lâmpada de 200 W no teto ou 2 abajures de 100 W;
Banheiro: 1 lâmpada de 60 W;
Cozinha: 1 lâmpada de 150 W.
2.Método de lumens:
-  Seleção da Iluminância:
Limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de
um ponto considerado, para a área da superfície, quando esta tende a
zero.
a) Analisa-se a característica da tabela e escolhe-se seu peso;
b) Somam-se os valores encontrados, algebricamente, considerando o
sinal;
c) Quando o valor final for -2 ou -3, usa-se a iluminância mais baixa do
grupo; a iluminância superior do grupo é utilizada quando a soma for +2
ou +3; nos outros casos usa-se o valor médio.
2. Método de lumens:
-  Escolha da luminária:

Depende do objetivo da instalação, fatores econômicos, razões da


decoração, facilidade de manutenção, etc. Para este objetivo,
torna-se indispensável a consulta de catálogos de fabricantes.

-  Índice do local:

c×l
k=
hm (c + l )
c – comprimento do local;
l – largura do local;
hm – altura de montagem da luminária.
2. Método de lumens:
-  Determinação do coeficiente de utilização:
Este coeficiente relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela
luminária (fluxo total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo
útil). Para encontrar o coeficiente de utilização, precisamos entrar
na tabela com a refletância do teto, parede e piso, sendo dada
pela tabela abaixo:
2. Método de lumens:

-  Determinação do fator de depreciação:


Este coeficiente relaciona o fluxo luminoso emitido no fim do
período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial
da mesma.
2. Método de lumens:
-  Fluxo total e Determinação do número de lâmpadas:

S×E φ
φ= n=
µ×d ϕ
Onde:
Φ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área de serviço, em m²;
E = nível de iluminamento, em luxes; ou iluminância;
µ = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.
FLUXO TOTAL, NÚMERO DE LUMINÁRIAS

S x E  
φ =  
u x d  

φ  
n =  
ϕ  
EXERCÍCIO 1

Deseja-se iluminar uma oficina de 10.5 x 42 metros, pé-


direito 4.6m. A oficina destina-se à inspeção de aparelhos
de TV, operação esta realizada em mesas de 1.0 m. Deseja-
se usar lâmpadas fluorescentes em luminárias industriais,
com 4 lâmpadas de 32 watts – 120volts cada.  

1- Iluminância 1000 lux (requisitos especiais);


2- Luminária escolhida: industrial, com 4 lâmpadas de 32w;
3- Índice local;
Admitir montagem da luminária a 2,8 m acima da mesa,
tendo que pendurá-las a 0,8 m do teto.
 
EXERCÍCIO 1
4- Refletância: 731 (teto branco parede e pisos escuros)
5- Coeficiente de utilização: 0.78;
6- Fator de depreciação 0.7.

10.5 x 42x1000  
φ =   = 807.692  
0.7 x 0.78  
Usando lâmpadas de 32w com fluxo
luminoso de 2950 lumens

807.692  
n =   = 70  
4x 2950  
EXERCÍCIO 2

Deseja-se iluminar uma sala de aula de 20 x 10 metros, pé-


direito 4 m. A parte superior das carteiras estão a 1m do
piso. Deseja-se usar lâmpadas fluorescentes em luminárias
industriais, com 2 lâmpadas de 32 watts – 220volts cada.  

Dados:

•  Altura da luminária = 15cm;


•  Teto branco, paredes claras e piso escuro;
•  Ambiente normal com 5000 h.
EXERCÍCIO 2

k=   c l   S x E   φ  
φ =   n =  
hm (c + l)   u x d   ϕ  

Usando lâmpadas de 32w com fluxo


luminoso de 3000 lumens
EXERCÍCIO 2
DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE E ILUMINÂNCIA
EXERCÍCIO 2

FATOR DE DEPRECIAÇÃO
EXERCÍCIO 2
FLUXO TOTAL, NÚMERO DE LUMINÁRIAS

φ =   S x E  
u x d  
φ  
n =  
ϕ  
ESPAÇAMENTO ENTRE LUMINÁRIAS
Na disposição das luminárias, devem ser observados os
seguintes princípios:
- a distância da luminária à parede deve ser, no máximo, a
metade da distância entre luminárias;
- o espaçamento máximo entre as luminárias deve ser
igual à altura de montagem, para haver uniformidade na
distribuição de luz;

Y
X 2X X

2Y
2Y
Y
Exemplo

Queremos iluminar um escritório com as seguintes


características:
ü  comprimento: 10,0 m;
ü  largura: 5,0 m;
ü  altura: 3,0 m;
ü  paredes claras/piso escuro
ü  luminária: 2 lâmpadas fluorescentes de 110 W, branca
fria, luz direta sem difusor.
ü  rede: 110 V.

O escritório é frequentado por pessoas com idade entre 40 e


55 anos, a velocidade e precisão sem importância e a
refletância de fundo é de 80%.
Solução

1) Determinação do índice local

k=cxl
hm(c+l)

k= 10 x 5 = 50 = 1,1
3(10+5) 45

2) Determinação do coeficiente de utilização (u)

Refletância = 751 (teto branco, paredes claras e piso


escuro);
3) Determinação do fator de depreciação (ou manutenção) (d)

Ambiente normal
Período de manutenção: 5.000 horas.
Fator de manutenção: 0,85.

4) Fluxo total e número de luminárias

φ= SxE
uxd
em que S = c x l = área da superfície (m²).
E = iluminância = 750 luxes
d = fator de depreciação
u = luminárias escolhidas 2 TL de 110 W
φ = 10 x 5 x 750
0,42 x 0,85

Usando 2 lâmpadas fluorescentes de 110 W branca fria,


bulbo T-12, o fluxo inicial será de:
φ = 2 x 9.200 = 18.400 lumens

Fluxo total:
Φ = 50 x 750 = 105.042 lumens
0,42 x 0,85

Número de luminárias:
n = Φ = 105.042 = aproximadamente 6 luminárias
φ 18.400
3. Método das Cavidades Zonais:

Este método de cálculo de iluminação de interiores se


baseia na “teoria de transferência de fluxo” e só se justifica
quando aplicado a instalações de alto padrão técnico, em
que é exigida maior precisão de cálculos. Esta teoria
estabelece que, se uma superfície A emite ou reflete um
fluxo de modo completamente difuso, parte deste fluxo é
recebida por uma superfície B. A percentagem do fluxo total
emitido por A que é recebido por B é chamada de fator de
forma de B em relação a A. Um recinto a iluminar é
constituído por paredes, teto e chão, que atuam como
superfícies refletoras do fluxo emitido pela fonte luminosa;
estas superfícies recebem o nome de cavidades zonais.
•  Método das Cavidades Zonais:
3. Método das Cavidades Zonais:
Pelo método de lumens, vimos que se desejamos o nível de
iluminação média inicial, ou seja, considerando o
coeficiente de manutenção unitário, teremos:

S x E   φ x u   φ
φ =   E =  
S
n=
u x d   ϕ
A iluminância mantida é obtida ao longo do funcionamento
normal da instalação e por meio da expressão:
Onde:
E = iluminamento em lux;
φ x u x FPL   Ф = fluxo total em lumens;
E =   u = coeficiente de utilização;
S FPL = fator de perdas em luz (método
das cavidades zonais)
S = área do recinto em m2
3. Método das Cavidades Zonais:
Pelo método das cavidades zonais, vamos determinar o
coeficiente de utilização e o fator de perdas de luz de forma
mais precisa, reduzindo ao mínimo as aproximações de
cálculo muitas vezes grosseiras.
Neste método são consideradas três cavidades:

q  CAVIDADE DO TETO CT;

q  CAVIDADE DO RECINTO CR;

q  CAVIDADE DO CHÃO CC.


3. Método das Cavidades Zonais:
3. Método das Cavidades Zonais:
De forma semelhante, para a determinação do índice do
local no método dos lumens relacionam-se as dimensões
das cavidades às do recinto, resultando a “razão da
cavidade”, expressa da seguinte forma:

RCR = 5 hR (C+L)
CxL

Onde:
RCR = razão da cavidade do recinto;
hR = Altura da cavidade do recinto;
C = Comprimento do recinto em m;
L = Largura do recinto em m.
•  Método das Cavidades Zonais:
Para a cavidade do teto.

RCT = 5 hT (C+L)
CxL
Onde:
hT = Altura da cavidade do teto em m;

Para a cavidade do chão.

RCC = 5 hC (C+L)
CxL
Onde:
hC = Altura da cavidade do chão em m;
3. Método das Cavidades Zonais:
Se o recinto tiver forma irregular, as expressões anteriores
passarão a ser:

RC = 2,5 x (altura da cavidade) x (perímetro da cavidade)


Área da cavidade – base

Onde:
RC = razão de cavidade.
3. Método das Cavidades Zonais:
VARIÁVEIS:
q  Refletância eficaz da cavidade;
q  Coeficiente de utilização da luminária;
q  Fator de perdas de luz (FPL)
1)  Temperatura ambiente (TA)
2)  Voltagem de serviço (VS)
3)  Fator do reator (FR)
4)  Fator de depreciação da superfície da luminária (FSL)
5)  Fator de depreciação devido à sujeira (FDS)
6)  Fator devido a queima de lâmpadas (FQL)
7)  Fator de depreciação de lumens da lâmpada (FDL)
8)  Fator de depreciação devido à sujeira da luminária ( FDSL)
9)  Fator de perdas de luz (FPL)
3. Método das Cavidades Zonais:

1)Temperatura ambiente (TA) – A temperatura pode


influenciar o fluxo luminoso de algumas luminárias. TA = 1

2)Voltagem de serviço (VS) – A tensão elétrica aplicada ao


reator deve estar de acordo com os dados fornecidos pelo
fabricante, caso contrário poderá haver diminuição no fluxo da
luminária.
Incandescentes -> 1% da tensão -> 3% do fluxo
Fluorescentes -> 2,5% da tensão -> 1 % do fluxo

3)Fator do reator (FR) – O reator a ser especificado para a


luminária deve estar de acordo com os dados do fabricante.
Reator x lâmpada x luminária. Caso contrário fluxo de saída.
3. Método das Cavidades Zonais:

4) Fator de depreciação da superfície da


luminária (FSL) – As luminárias, durante a vida útil,
sofrem modificações na pintura das superfícies refletoras,
reduzindo o fluxo luminoso.
3. Método das Cavidades Zonais:
5) Fator de depreciação devido a sujeira (FDS) – O
acúmulo de sujeira nas superfícies do recinto reduz o fluxo
refletivo, reduz o iluminamento.

Exemplo:
Grau de sujeira: limpo
Tempo de limpeza: 9 meses
3. Método das Cavidades Zonais:
6) Fator devido a queima de lâmpadas (FQL) –
Relaciona as lâmpadas que permanecem acesas no fim de
um período de manutenção para um total de lâmpadas
considerado a relação ao total de queima permitido.

Exemplo:
- Vida útil das lâmpadas: 12000 horas com queima de 90%
- Quantidade de lâmpadas: 100
- Período de manutenção: 5000 horas
- Número de lâmpadas queimadas no fim do período de
manutenção:
5 x 90 = 37,5%
12 100
- Número de lâmpadas acesas: 100% - 37,5% =
62,5% = FQL
3. Método das Cavidades Zonais:

7) Fator de depreciação dos lumens da lâmpada


(FDL) – Devem ser consultados os dados do fabricante para
se saber qual a percentagem de queda do fluxo inicial.

8) Fator de depreciação devido à sujeira da


luminária (FDSL) – O acúmulo de sujeira nas luminárias
tem como consequência a diminuição do fluxo luminoso,
resultando em menor iluminamento no plano de trabalho.
3. Método das Cavidades Zonais:

8) Fator de depreciação devido à sujeira da


luminária (FDSL) –
3. Método das Cavidades Zonais:
9) Fator de perda de luz (FPL) – .Este fator agrupa os fatores
obtidos nos itens 1 a 8.

FPL = TA x VS x FR x FSL x FDS x FQL x FDL x FDSL

Onde:
TA = Fator devido à temperatura do ambiente;
VS = Fator devido à voltagem de serviço;
FR = Fator devido ao reator;
FSL = Fator de depreciação da superfície da luminária;
FDS = Fator de depreciação devido à sujeira;
FQL = Fator de queima da lâmpada;
FDL = Fator de depreciação dos lumens da lâmpada;
FDSL = Fator de depreciação devido à sujeira da luminária.
3. Método das Cavidades Zonais:
EXEMPLO:
Queremos projetar a iluminação, pelo método das cavidades
zonais, de um escritório com as seguintes características:
-  dimensões:
largura – 10m;
comprimento – 30m;
pé-direito – 5,30m;
altura das mesas – 0,80m;
distância das luminárias ao teto – 1,50m;
-  Luminárias fluorescentes do tipo 5 (Tabela 5.5 - Creder), com 2
lâmpadas HO de 85W – branca fria;
-  Nível de iluminamento: 700 lux (IES), mantido ao longo de
todo o período de manutenção;
-  Temperatura ambiente: 25ºC;
-  Variação de tensão na rede: 2,5%;
3. Método das Cavidades Zonais:

-  Reatores: indicados pelo fabricante da luminária;


-  Depreciação devido ao tempo de uso: desprezível;
-  Recinto: limpo; tempo de limpeza ou pintura: 12 meses;
-  Fator devido à queima das lâmpadas: 75%;
-  Fator de depreciação dos lumens: 80%.

SOLUÇÃO

Toma-se como base a folha de cálculo de iluminação pelo


método das cavidades zonais. Preenche-se o item A com os
dados do problema e utilizando catálogos da luminária
escolhida.
Para o preenchimento do item B (cálculo do coeficiente de
utilização “u”), acompanha-se a seqüência:
3. Método das Cavidades Zonais:

-  Item 1: completa-se o esquema da instalação com os dados


do problema; para se determinar a refletância do teto, das
paredes e do chão, deve-se consultar catálogos de fabricantes
de tintas ou outros materiais de acabamento das cavidades
(ver Tabela 5.9). No exemplo em foco, consideram-se as
influências das cavidades do teto como de 60% para o teto e
80% para a parede, o que resulta na refletância eficaz da
cavidade do teto ρCT = 57%. Para a cavidade do chão,
considerou-se a para o chão a refletância de 30% e, para a
parede, 80%, o que resulta na refletância eficaz da cavidade
do chão ρCC = 31 % (por interpolação).

De posse do ρCT e considerando a refletância da parede do


recinto como ρW = 50%, para a luminária escolhida e para a
razão de cavidade do recinto, encontramos:
3. Método das Cavidades Zonais:
u = 0,50 (por aproximação)

Como ρCC foi diferente de 20%, há necessidade de correção


para o fator de utilização (Tabela 5.6)

u (corrigido) = 0,50 x 1,041 = 0,52.

Agora vamos preencher o item C para obter o FPL. Os fatores


considerados desprezíveis são computados como iguais a 1 e
os demais são obtidos como foi explicado os itens relativos ao
cálculo do FPL.

Conhecidos o fator de utilização u e o fator de perda de luz


FPL podemos, com os dados do problema, calcular o número
de luminárias:
N = 60
3. Método das Cavidades Zonais:
Agora resta dispor as luminárias e projetar a estrutura de
fixação, de acordo com os recursos disponíveis. Convém
lembrar que luminárias pendentes a 1,50m do teto necessitam
de ancoragem para evitar oscilações.

A melhor distribuição das luminárias é em fila contínua com


espaçamento entre cada fila de 2,5m, inferior ao máximo
permitido (1,2 x 3 = 3,6m – Fig. 5.25)

À seguir, o modelo de folha de cálculo de iluminação pelo


método das cavidades zonais.
3. Método das Cavidades Zonais:
A) Dados para o projeto

- Identificação do projeto;
- Nível de iluminação mantido: E = 700 lux (médio);
- Dados da luminária:
Fabricante: CBL
Catálogo: comp. 1,83m;
- Dados da lâmpada:
Tipo: Fluorescente HO;
Cor: branca fria;
Fluxo φ = 6.660 lumens;
Nº por luminária: 2;
Fluxo φ por luminária: 13.320 lumens.
3. Método das Cavidades Zonais:
B) Cálculo do coeficiente de utilização u

1. Preencher o esquema ao lado:


2. Determinar as razões de cavidade (Tabela 5.3).
- Razão de cavidade do recinto: RCR = 2,0.
- Razão de cavidade do teto: RCT = 1,0.
- Razão de cavidade do chão: RCC = 0,53.
3. Determinar a refletância eficaz da cavidade do teto: ρCT =
57% (Tabela 5.4).
4. Determinar a refletância eficaz da cavidade do chão: ρCC =
31% (Tabela 5.4).
5. Determinar o coeficiente de utilização: u = 0,5 (Tabela 5.5 ou
dados do fabricante).
6. Corrigir o fator de utilização: u (corrigido) = 0,5 x 1,041 =
0,52 (Tabela 5.6).
3. Método das Cavidades Zonais:
C) Cálculo do fator de perdas de luz: FPL

1) Temperatura ambiente – TA = 1,0


2) Voltagem de serviço – VS = 0,99
3) Fator de reator – FR = 1,0
4) Fator de depreciação da superfície da luminária – FSL = 1,0
5) Fator de depreciação devido à sujeira – FDS = 0,98
6) Fator devido à queima de lâmpadas – FQL = 0,75
7) Fator de depreciação dos lumens da lâmpada – FDL= 0,80
8) Fator de depreciação devido à sujeira na luminária – FDSL =
0,88 (Fig)

FPL = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 8 = 0,51
3. Método das Cavidades Zonais:
Fator de depreciação devido a sujeira (FDS) – O
acúmulo de sujeira nas superfícies do recinto reduz o fluxo
refletivo, reduz o iluminamento.

Exemplo:
Grau de sujeira: limpo
Tempo de limpeza: 12 meses
3. Método das Cavidades Zonais:

Fator de depreciação devido à sujeira da


luminária (FDSL) –
•  Método das Cavidades Zonais:
EXEMPLO: ..........

FPL = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 8 = 0,51

D) Número de luminárias
N= E x área (m2)
Ф (por luminária) x u x FPL

N= 700 X 300 N= 60
13320 X 0,52 X 0,51
4. Método do Ponto a Ponto
§  O método de lumens baseia-se no fluxo
médio de luz numa área; o método de ponto
por ponto, na quantidade de luz que incidirá
em determinado ponto da área. Então, é
necessário o conhecimento da distribuição
da luz de diferentes fontes.
4. Método do Ponto a Ponto
§  Fonte Puntiforme
“ O iluminamento é inversamente proporcional ao
quadrado da distância”.

Exemplo:
Uma lâmpada incandescente isolada, ou dentro de um globo, pode ser
considerada uma fonte puntiforme.
Fonte Puntiforme
1m 1m 1m

100 lux

25 lux

11,1 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§  Fonte Linear Infinita
“ O iluminamento é inversamente proporcional à
distância ”.

Exemplo:
Uma fileira contínua de lâmpadas fluorescentes, ou uma lâmpada
fluorescente a curta distância, aproxima-se desta condição.
Fonte linear infinita
1m 1m 1m

100 lux

50 lux

33,3 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§  Fonte Superficial de Área Infinita
“ O iluminamento não varia com a distância”.

Exemplo:
Um grande painel luminoso e um teto iluminado por luz totalmente
indireta aproximam-se desta condição.

Superfície infinita
1m 1m 1m

100 lux

100 lux

100 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§  Feixe Paralelo de Luz
“ O iluminamento não varia com a distância”.

Exemplo:
Uma fonte puntiforme dentro de um refletor parabólico se aproxima
desta condição, mas evidentemente isto é teórico, porque as dimensões
são finitas.
1m 1m 1m

100 lux

100 lux

100 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§  Quando é utilizado?
Dimensões da fonte luminosa são muito
pequenas em relação ao plano que deve ser
iluminado.

* D > 5 x dimensão da fonte da luz


Definição do Método
Definição do Método
§  Quando a incidência da luz não for
perpendicular a fórmula passa a ser:
Definição do Método:
§  Iluminância Total (E) em um ponto:
é o somatório de todas as Iluminâncias
incidentes sobre esse ponto oriundas de
diferentes pontos de luz, ou seja:
Exemplo:
§  Qual será a Iluminância incidida por uma luminária
equipada com 2 lâmpadas fluorescentes num ponto
a 30º de inclinação do eixo longitudinal da
luminária, que se encontra a uma altura de 2,00 m
do plano do ponto?
Exemplo:
§  Dados:
Lâmpada fluerescente Lumilux 36W/21, 3350 lm

Curva CDL da Luminária:


Exemplo:
Exemplo:
•  Método de lumens ou Cavidades Zonais:
-  Fluxo total e Determinação do número de lâmpadas:

S×E φ
φ= n=
µ×d ϕ
Onde:
Φ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área de serviço, em m²;
E = nível de iluminamento, em luxes; ou iluminância;
µ = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.
ILUMINAÇÃO DE RUAS
REGRAS PRÁTICAS
•  Visibilidade da via e de obstáculos nela
situados.
•  Uniformidade de brilho X Uniformidade de
luminosidade
•  Próximo à horizontal → intensidades fracas de
luz
•  Escolha da luminária → repartição luminosa
convenha à superfície a ser iluminada
•  Altura média de colocação dos focos: 7,5m
NATUREZA DA FONTE LUMINOSA
§  Lâmpada incandescente: barata, vida-útil ≈ 1000h e baixa
eficiência.
§  Lâmpada com vapor de mercúrio: eficiência 2,5 vezes a da
lâmpada incandescente, vida útil ≈ 5000h. Cor se aproxima
à luz do dia. Mais cara que as incandescentes, porém mais
econômicas.
§  Lâmpadas mistas: eficiência intermediária. Cor branca
azulada se assemelha à luz do dia.
§  Lâmpadas fluorescentes: eficiência elevada. Exige
luminárias de grandes dimensões, influindo na estética da
via.
§  Lâmpadas de vapor de sódio: eficiência 3 a 4 vezes a da
incandescente. Permitem boa visibilidade → vias
suburbanas, rurais e estradas (neblina). Não aconselhável
em vias urbanas devido à cor amarelada da luz.
DISPOSIÇÃO DOS APARELHOS EM
RELAÇÃO À VIA
•  Axial
•  Bilateral em vis-à-vis: mais recomendável para vias
largas.
•  Bilateral em alternada: produz uma distribuição de luz
inferior à disposição bilateral em vis-à-vis, a menos
que se reduza o espaçamento entre aparelhos, ou
que se use aparelhos reguláveis.
•  Unilateral: apresenta bons resultados para vias com
largura inferior a 1,5 vezes a altura de colocação.

OBS.: Em curvas, deve-se colocar os aparelhos na


parte exterior e reduzir o espaçamento
ILUMINAÇÃO X NATUREZA DA VIA
Natureza  da  via   Iluminação  (lux)  

Pequena  circulação,  pequena  ou  média  largura   0,5  a  1,25  

Pequena  circulação,  grande  largura   2  a  3  

Circulação  média,  pequena  ou  média  largura   3  a  5  

Circulação  média,  grande  largura   5  a  7  

Grande  circulação,  média  largura   6  a  8  

Circulação  intensa,  pequena  largura   6  a  8  

Circulação  intensa,  grande  largura   8  a  10  

Circulação  muito  intensa,  largura  média   9  a  12  

Vias  muito  importantes,  de  circulação  muito  intensa   14  


ILUMINAÇÃO X NATUREZA DA VIA

Muito  pequena  circulação   Menos  de  150  veículos/hora  

Pequena  circulação   De  150  a  500  veículos/hora  

Média  circulação   De  500  a  1200  veículos/hora  

Grande  circulação   De  1200  a  2400  veículos/hora  

Muito  intensa  circulação   Mais  de  4000  veículos/hora  


Curvas de Isolux

Ruas e Calçadas
Curvas de Isolux
§ Curvas de mesmo potencial de iluminamento
→análoga a curvas de nível;
§ Unicidade de curvas → as curvas são
diferentes para cada tipo de luminária;
§ São apresentadas como o percentual de
iluminamento em relação ao nível máximo
fornecido pela luminária;
§ Estão em função da altura de montagem da
luminária
Curvas de isolux
Curvas de Isolux
§ Procedimento:
§ Calcula-se o iluminamento máximo produzido por
uma luminária;
§ Verifica-se a distância do ponto em que se deseja
calcular o iluminamento;
§ Analisa-se em qual curva de nível o ponto está
mais próximo;
§ Aplica-se o percentual sobre o iluminamento
máximo de acordo com a Curva de Isolux mais
próxima do ponto desejado.
Nível Médio de Iluminamento
Ruas e Calçadas
Ruas e Calçadas
§ Interessa-nos saber os Níveis médios de
Iluminamento → sobrepõe-se ao interesse
de saber o iluminamento em um ponto;
Nível Médio de Iluminamento
§ Variáveis de Entrada:
§ Coeficiente de iluminação →em função de h;
§ Coeficiente de utilização;
§ Espaçamento entre postes;
§ Largura da rua;
§ Largura da calçada;
§ Fatores de utilização → da rua e da calçada;
§ Fluxo da lâmpada em lumens.
Variáveis de Entrada
Curva do Fator de Utilização
Fórmulas
Para ruas:
φxU r
Er =
SxL
Para calçadas:

φxU c
Ec =
Sxe
Cálculo da Luminância
§  Até a pouco tempo, o cálculo de uma instalação
de iluminação pública fazia-se com base nos
valores da iluminância (E), produzida ao nível
da superfície da via.
§  Adota-se a grandeza luminância (L), definida
como o fluxo por unidade de área aparente e
por unidade de ângulo sólido.
Cálculo da Luminância
§  A reflexão da luz é influenciada:
§  Grau de aspereza do piso
§  Claridade dos agregados usados na construção
§  Ângulos de incidência da luz e de observação

§  É ideal que a variação do grau de reflexão


regular seja pequena ao se passar de piso seco
para molhado.

§  Chama-se luminância média do piso à média


aritmética das luminâncias pontuais da sua
superfície.
Cálculo da Luminância
§ A Luminância do piso é obtida por:
Lp = q x E

§ O coeficiente de luminância q é expresso em


cd .m².lx-¹, e é função, para um determinado
revestimento, do seu estado de desgaste e
de umidificação e dos ângulos de incidência
e de observação.
Cálculo da Luminância
§ O coeficiente de luminância depende de:
§ α é o ângulo de observação a partir da horizontal,
podendo ser igual a 1 grau.
§ β é o ângulo entre os planos de observação e de
incidência da luz
§ γ é o ângulo de incidência da luz, a partir da
vertical.
Cálculo da Luminância
§  Os valores do coeficiente de luminância médio e do fator
de reflexão angular (kp) podem ser facilmente medidos.

Kp = 10 log q0 / qp

§  De acordo com uma proposta da CIE as superfícies de


estradas são divididas em 4 classes de acordo com o seu
valor kp.
§  RI kp < 0.22 quase difusa
§  RII 0.22< = kp < 0.33 ligeiramente difusa
§  RIII 0.33< = kp < 0.44 ligeiramente regular
§  RIV 0.44< = kp < 0.55 regular
Cálculo da Luminância num Ponto
§  Cálculo utilizando o diagrama iso-cd.m-²

§  Os diagramas são dados em porcentagem da


Luminância Máxima
Diagrama iso-cd.m-²
Uniformidade de Luminância
§ O custo é uma das principais preocupações
de uma dada instalação
§ Fontes luminosas de elevado fluxo, muito
distanciadas uma das outras
§ Por outro lado, uma distância muito grande
entre postes pode afetar a uniformidade da
distribuição luminosa
§ O cálculo da instalação deve respeitar a
uniformidade da luminância
Requisitos de Uniformidade
§ Na maioria das normas de iluminação as
especificações relativas à uniformidade são
indicadas como quocientes de luminâncias:
§ Lmin/ Lm ou Lmin/ Lmax, ou ambos.
§ Para os principais tipos de iluminação:
§ Lmin/ Lm > = 0,40
§ Valor adequado: Lmin/ Lmax > = 0.25

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