Salas: 20 W/m².
Quartos: 15 W/m².
Banheiros: 10 W/m².
Cozinhas: 10 W/m².
Depósitos: 5 W/m².
Lojas: 30 W/m².
Exercício:
Sala: 20 m².
Quartos: 12 m².
Banheiro: 6 m².
Cozinha: 12 m².
Solução
Sala: 20 x 20 = 400 W;
Quartos: 3 x 12 x 15 = 540 W;
Banheiro: 6 x 10 = 60 W;
Cozinha: 12 x 10 = 120W
1.120 W
- Índice do local:
c×l
k=
hm (c + l )
c – comprimento do local;
l – largura do local;
hm – altura de montagem da luminária.
2. Método de lumens:
- Determinação do coeficiente de utilização:
Este coeficiente relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela
luminária (fluxo total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo
útil). Para encontrar o coeficiente de utilização, precisamos entrar
na tabela com a refletância do teto, parede e piso, sendo dada
pela tabela abaixo:
2. Método de lumens:
S×E φ
φ= n=
µ×d ϕ
Onde:
Φ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área de serviço, em m²;
E = nível de iluminamento, em luxes; ou iluminância;
µ = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.
FLUXO TOTAL, NÚMERO DE LUMINÁRIAS
S x E
φ =
u x d
φ
n =
ϕ
EXERCÍCIO 1
10.5 x 42x1000
φ =
= 807.692
0.7 x 0.78
Usando lâmpadas de 32w com fluxo
luminoso de 2950 lumens
807.692
n =
= 70
4x 2950
EXERCÍCIO 2
Dados:
k=
c l
S x E
φ
φ =
n =
hm (c + l)
u x d
ϕ
FATOR DE DEPRECIAÇÃO
EXERCÍCIO 2
FLUXO TOTAL, NÚMERO DE LUMINÁRIAS
φ =
S x E
u x d
φ
n =
ϕ
ESPAÇAMENTO ENTRE LUMINÁRIAS
Na disposição das luminárias, devem ser observados os
seguintes princípios:
- a distância da luminária à parede deve ser, no máximo, a
metade da distância entre luminárias;
- o espaçamento máximo entre as luminárias deve ser
igual à altura de montagem, para haver uniformidade na
distribuição de luz;
Y
X 2X X
2Y
2Y
Y
Exemplo
k=cxl
hm(c+l)
k= 10 x 5 = 50 = 1,1
3(10+5) 45
Ambiente normal
Período de manutenção: 5.000 horas.
Fator de manutenção: 0,85.
φ= SxE
uxd
em que S = c x l = área da superfície (m²).
E = iluminância = 750 luxes
d = fator de depreciação
u = luminárias escolhidas 2 TL de 110 W
φ = 10 x 5 x 750
0,42 x 0,85
Fluxo total:
Φ = 50 x 750 = 105.042 lumens
0,42 x 0,85
Número de luminárias:
n = Φ = 105.042 = aproximadamente 6 luminárias
φ 18.400
3. Método das Cavidades Zonais:
S x E
φ x u
φ
φ =
E =
S
n=
u x d
ϕ
A iluminância mantida é obtida ao longo do funcionamento
normal da instalação e por meio da expressão:
Onde:
E = iluminamento em lux;
φ x u x FPL
Ф = fluxo total em lumens;
E =
u = coeficiente de utilização;
S FPL = fator de perdas em luz (método
das cavidades zonais)
S = área do recinto em m2
3. Método das Cavidades Zonais:
Pelo método das cavidades zonais, vamos determinar o
coeficiente de utilização e o fator de perdas de luz de forma
mais precisa, reduzindo ao mínimo as aproximações de
cálculo muitas vezes grosseiras.
Neste método são consideradas três cavidades:
RCR = 5 hR (C+L)
CxL
Onde:
RCR = razão da cavidade do recinto;
hR = Altura da cavidade do recinto;
C = Comprimento do recinto em m;
L = Largura do recinto em m.
• Método das Cavidades Zonais:
Para a cavidade do teto.
RCT = 5 hT (C+L)
CxL
Onde:
hT = Altura da cavidade do teto em m;
RCC = 5 hC (C+L)
CxL
Onde:
hC = Altura da cavidade do chão em m;
3. Método das Cavidades Zonais:
Se o recinto tiver forma irregular, as expressões anteriores
passarão a ser:
Onde:
RC = razão de cavidade.
3. Método das Cavidades Zonais:
VARIÁVEIS:
q Refletância eficaz da cavidade;
q Coeficiente de utilização da luminária;
q Fator de perdas de luz (FPL)
1) Temperatura ambiente (TA)
2) Voltagem de serviço (VS)
3) Fator do reator (FR)
4) Fator de depreciação da superfície da luminária (FSL)
5) Fator de depreciação devido à sujeira (FDS)
6) Fator devido a queima de lâmpadas (FQL)
7) Fator de depreciação de lumens da lâmpada (FDL)
8) Fator de depreciação devido à sujeira da luminária ( FDSL)
9) Fator de perdas de luz (FPL)
3. Método das Cavidades Zonais:
Exemplo:
Grau de sujeira: limpo
Tempo de limpeza: 9 meses
3. Método das Cavidades Zonais:
6) Fator devido a queima de lâmpadas (FQL) –
Relaciona as lâmpadas que permanecem acesas no fim de
um período de manutenção para um total de lâmpadas
considerado a relação ao total de queima permitido.
Exemplo:
- Vida útil das lâmpadas: 12000 horas com queima de 90%
- Quantidade de lâmpadas: 100
- Período de manutenção: 5000 horas
- Número de lâmpadas queimadas no fim do período de
manutenção:
5 x 90 = 37,5%
12 100
- Número de lâmpadas acesas: 100% - 37,5% =
62,5% = FQL
3. Método das Cavidades Zonais:
Onde:
TA = Fator devido à temperatura do ambiente;
VS = Fator devido à voltagem de serviço;
FR = Fator devido ao reator;
FSL = Fator de depreciação da superfície da luminária;
FDS = Fator de depreciação devido à sujeira;
FQL = Fator de queima da lâmpada;
FDL = Fator de depreciação dos lumens da lâmpada;
FDSL = Fator de depreciação devido à sujeira da luminária.
3. Método das Cavidades Zonais:
EXEMPLO:
Queremos projetar a iluminação, pelo método das cavidades
zonais, de um escritório com as seguintes características:
- dimensões:
largura – 10m;
comprimento – 30m;
pé-direito – 5,30m;
altura das mesas – 0,80m;
distância das luminárias ao teto – 1,50m;
- Luminárias fluorescentes do tipo 5 (Tabela 5.5 - Creder), com 2
lâmpadas HO de 85W – branca fria;
- Nível de iluminamento: 700 lux (IES), mantido ao longo de
todo o período de manutenção;
- Temperatura ambiente: 25ºC;
- Variação de tensão na rede: 2,5%;
3. Método das Cavidades Zonais:
SOLUÇÃO
- Identificação do projeto;
- Nível de iluminação mantido: E = 700 lux (médio);
- Dados da luminária:
Fabricante: CBL
Catálogo: comp. 1,83m;
- Dados da lâmpada:
Tipo: Fluorescente HO;
Cor: branca fria;
Fluxo φ = 6.660 lumens;
Nº por luminária: 2;
Fluxo φ por luminária: 13.320 lumens.
3. Método das Cavidades Zonais:
B) Cálculo do coeficiente de utilização u
FPL = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 8 = 0,51
3. Método das Cavidades Zonais:
Fator de depreciação devido a sujeira (FDS) – O
acúmulo de sujeira nas superfícies do recinto reduz o fluxo
refletivo, reduz o iluminamento.
Exemplo:
Grau de sujeira: limpo
Tempo de limpeza: 12 meses
3. Método das Cavidades Zonais:
FPL = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 8 = 0,51
D) Número de luminárias
N= E x área (m2)
Ф (por luminária) x u x FPL
N= 700 X 300 N= 60
13320 X 0,52 X 0,51
4. Método do Ponto a Ponto
§ O método de lumens baseia-se no fluxo
médio de luz numa área; o método de ponto
por ponto, na quantidade de luz que incidirá
em determinado ponto da área. Então, é
necessário o conhecimento da distribuição
da luz de diferentes fontes.
4. Método do Ponto a Ponto
§ Fonte Puntiforme
“ O iluminamento é inversamente proporcional ao
quadrado da distância”.
Exemplo:
Uma lâmpada incandescente isolada, ou dentro de um globo, pode ser
considerada uma fonte puntiforme.
Fonte Puntiforme
1m 1m 1m
100 lux
25 lux
11,1 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§ Fonte Linear Infinita
“ O iluminamento é inversamente proporcional à
distância ”.
Exemplo:
Uma fileira contínua de lâmpadas fluorescentes, ou uma lâmpada
fluorescente a curta distância, aproxima-se desta condição.
Fonte linear infinita
1m 1m 1m
100 lux
50 lux
33,3 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§ Fonte Superficial de Área Infinita
“ O iluminamento não varia com a distância”.
Exemplo:
Um grande painel luminoso e um teto iluminado por luz totalmente
indireta aproximam-se desta condição.
Superfície infinita
1m 1m 1m
100 lux
100 lux
100 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§ Feixe Paralelo de Luz
“ O iluminamento não varia com a distância”.
Exemplo:
Uma fonte puntiforme dentro de um refletor parabólico se aproxima
desta condição, mas evidentemente isto é teórico, porque as dimensões
são finitas.
1m 1m 1m
100 lux
100 lux
100 lux
4. Método do Ponto a Ponto
§ Quando é utilizado?
Dimensões da fonte luminosa são muito
pequenas em relação ao plano que deve ser
iluminado.
S×E φ
φ= n=
µ×d ϕ
Onde:
Φ = fluxo luminoso total, em lumens;
S = área de serviço, em m²;
E = nível de iluminamento, em luxes; ou iluminância;
µ = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação ou de manutenção;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminárias, em lumens.
ILUMINAÇÃO DE RUAS
REGRAS PRÁTICAS
• Visibilidade da via e de obstáculos nela
situados.
• Uniformidade de brilho X Uniformidade de
luminosidade
• Próximo à horizontal → intensidades fracas de
luz
• Escolha da luminária → repartição luminosa
convenha à superfície a ser iluminada
• Altura média de colocação dos focos: 7,5m
NATUREZA DA FONTE LUMINOSA
§ Lâmpada incandescente: barata, vida-útil ≈ 1000h e baixa
eficiência.
§ Lâmpada com vapor de mercúrio: eficiência 2,5 vezes a da
lâmpada incandescente, vida útil ≈ 5000h. Cor se aproxima
à luz do dia. Mais cara que as incandescentes, porém mais
econômicas.
§ Lâmpadas mistas: eficiência intermediária. Cor branca
azulada se assemelha à luz do dia.
§ Lâmpadas fluorescentes: eficiência elevada. Exige
luminárias de grandes dimensões, influindo na estética da
via.
§ Lâmpadas de vapor de sódio: eficiência 3 a 4 vezes a da
incandescente. Permitem boa visibilidade → vias
suburbanas, rurais e estradas (neblina). Não aconselhável
em vias urbanas devido à cor amarelada da luz.
DISPOSIÇÃO DOS APARELHOS EM
RELAÇÃO À VIA
• Axial
• Bilateral em vis-à-vis: mais recomendável para vias
largas.
• Bilateral em alternada: produz uma distribuição de luz
inferior à disposição bilateral em vis-à-vis, a menos
que se reduza o espaçamento entre aparelhos, ou
que se use aparelhos reguláveis.
• Unilateral: apresenta bons resultados para vias com
largura inferior a 1,5 vezes a altura de colocação.
Ruas e Calçadas
Curvas de Isolux
§ Curvas de mesmo potencial de iluminamento
→análoga a curvas de nível;
§ Unicidade de curvas → as curvas são
diferentes para cada tipo de luminária;
§ São apresentadas como o percentual de
iluminamento em relação ao nível máximo
fornecido pela luminária;
§ Estão em função da altura de montagem da
luminária
Curvas de isolux
Curvas de Isolux
§ Procedimento:
§ Calcula-se o iluminamento máximo produzido por
uma luminária;
§ Verifica-se a distância do ponto em que se deseja
calcular o iluminamento;
§ Analisa-se em qual curva de nível o ponto está
mais próximo;
§ Aplica-se o percentual sobre o iluminamento
máximo de acordo com a Curva de Isolux mais
próxima do ponto desejado.
Nível Médio de Iluminamento
Ruas e Calçadas
Ruas e Calçadas
§ Interessa-nos saber os Níveis médios de
Iluminamento → sobrepõe-se ao interesse
de saber o iluminamento em um ponto;
Nível Médio de Iluminamento
§ Variáveis de Entrada:
§ Coeficiente de iluminação →em função de h;
§ Coeficiente de utilização;
§ Espaçamento entre postes;
§ Largura da rua;
§ Largura da calçada;
§ Fatores de utilização → da rua e da calçada;
§ Fluxo da lâmpada em lumens.
Variáveis de Entrada
Curva do Fator de Utilização
Fórmulas
Para ruas:
φxU r
Er =
SxL
Para calçadas:
φxU c
Ec =
Sxe
Cálculo da Luminância
§ Até a pouco tempo, o cálculo de uma instalação
de iluminação pública fazia-se com base nos
valores da iluminância (E), produzida ao nível
da superfície da via.
§ Adota-se a grandeza luminância (L), definida
como o fluxo por unidade de área aparente e
por unidade de ângulo sólido.
Cálculo da Luminância
§ A reflexão da luz é influenciada:
§ Grau de aspereza do piso
§ Claridade dos agregados usados na construção
§ Ângulos de incidência da luz e de observação
Kp = 10 log q0 / qp