Introdução
Um mundo plural
Mudanças em curso
Exclusão e marginalização
Homens e mulheres
A colonização cultural
Formas de vulnerabilidade
O mundo do trabalho
Marginalização e mal-estar social
A experiência do sofrimento
O recurso da vulnerabilidade
Pressupostos
1. O que ouvimos ou lemos não nos oferece a realidade total; (a realidade não se apresenta de
forma total)
2. Não há neutralidade, nem mesmo no cotidiano, no discurso e no uso dos símbolos;
3. Sempre há um comprometimento com os sentidos e com o político;
4. Sempre que lemos, vemos e ouvimos interpretamos.
Existem diversas formas de estudar a linguagem... ao pensarmos na língua lembramos, por
exemplo:
Sistemas de signos
As normas do bem dizer correspondentes a gramatica
Falando de modo obvio, a analise do discurso analisa o discurso mas o que é o discurso
Curso
Percurso
De correr por
movimentos
teologia apofática
A primeira coisa a se observar é que a Análise de discurso não trabalha com a língua enquanto sistema
abstrato, mas com a língua no mundo, com as maneiras de significar, com as pessoas falando, considerando
a produção de sentidos enquanto parte de suas vidas, como sujeitos e ou membros de uma sociedade.
Na fala do outro não há necessidade de ter sentido... a devolutiva deve ser conduzida de tal maneira que o
outro fara a construção do saber ou compreensão das próprias demandas.
Observa-se aqui um certo deslocamento na ação de interpretar, que sem a pretensão de absolutização,
pode nos ajudar na comunicação mais efetiva durante a pratica do acompanhamento
A linguística constitui-se pela afirmação da não-transparência da linguagem: “ela tem seu objeto próprio, a
língua, e essa tem sua ordem própria”
A analise de discurso busca demonstrar que a relação entre linguagem pensamento mundo não é unívoca,
não é uma relação direta que se faz termo a termo, isto é, não se passa direto de um a outro cada um tem
sua especificidade.
Por outro lado, a analise de discurso tem sua filiação no materialismo histórico, isto é, o de que há um real
da história de tal forma que o ser humano faz história, mas essa também, não lhe é transparente.
A análise de discurso interroga a Linguística pela historicidade que a primeira deixa de lado, questiona o
Materialismo perguntando pelo simbólico e se demarca da Psicanalise pelo modo como, considerando a
historicidade, trabalha a ideologia como materialmente relacionada ao inconsciente sem ser absorvida por
ele.
1. A língua tem ordem própria, mas essa ordem não é absoluta, pois relativa aos dados da história;
2. A história tem seu real afetado pelo simbólico (os fatos reclamam sentido);
3. O sujeito da linguagem é descentrado, pois afetado pelo real da língua e também pelo real da história,
não tendo controle sobre o modo como elas o afetam.
Palavras ou simples expressões do nosso cotidiano já chegam até nós carregadas de sentidos que mal
sabemos como se constituíram e que, no entanto, significam em nós e para nós.
Temos então: o emissor transmite uma mensagem (informação, conteúdo) ao receptor, a mensagem e
formulada por um código referente a algum elemento da realidade (referente).
Para a analise de discurso não se trata apenas de transmissão de informação e nem há essa linearidade na
disposição dos elementos da comunicação.
Não há essa separação entre emissor e receptor, nem mesmo eles atuam numa sequência em que primeiro
um fala e depois o outro decodifica.
O que ocorre então é um complexo processo de constituição de sujeitos e sentidos afetados pela língua e
pela história, o que é bem diferente de simples transmissão de informações ou mensagens.
Identificação do sujeito
Argumentação
Subjetivação
Construção da realidade
As relações de linguagem são relações de sujeitos e de sentidos e seus efeitos são múltiplos e variados
Ara trabalhar q questão do sentido, não como algo sem si, mas, em relação a, a análise de discurso reúne
três regiões de conhecimentos em suas articulações
Tragédia Nordestina
No encanto de contar pelos acordes a tragédia nordestina no embalo rítmico. É expressão de lamento e
alegria de um povo que canta e encanta a partir de sua cultura.
Inteligibilidade: refere-se a língua, “ele disse isso”, é inteligível. Basta saber o sistema de signos (Idioma,
língua) e tudo será inteligível; porém, não é interpretável pois não se sabe...
Interpretação: é o sentido pensando-se o co-texto (as outras frases do texto) e o contexto imediato.
Compreensão: é um passo adiante da interpretação. Compreender é saber como um objeto simbólico.
(enunciado, texto, pintura, musica etc) produz sentidos. É saber como as interpretações funcionam. Quando
se interpreta já se está ligando a um sentido.
Em síntese: a análise de discurso visa compreender como um objeto simbólico produz sentidos, como ele
está investido de significância para/por sujeito.
Torna-se oportuno acrescentar, ainda, q a pergunta, responsabilidade do pesquisador, organizará sua relação
com o discurso, levando-o a compreensão de “e dispositivo analítico, optando pela mobilização desses ou
daqueles conceitos, esse ou aquele procedimento, com o s quais ele se compromete....
Caminho proposto
Ser humano criado a imagem e semelhança de Deus (tratado da Imago Dei)
O chamado à santidade no Cotidiano (Michel de Certeau e Papa Francisco)
Projeto de Vida (o Ser Humano que encontra sentido de vida na santidade cotidiana.)
Etty Hillesum