PEDRA BRANCA
© 2016
JVC Produções
Textos extraídos de encartes dos DVDs produzidos em 2007: “CONGREGAÇÃO PEDRA BRANCA DAS
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 20 ANOS”* e 2015: “DEDICAÇÃO DO SALÃO DO REINO”**
No local conhecido por Tabuleiro da Peruca - havia uma pedra que chamava a atenção pela sua
tonalidade clara, forma e dimensões peculiares. Na primeira metade do século XIX - vaqueiros e viajantes das
redondezas - passaram a tomá-la como ponto de referência para seus encontros previamente combinados, ou
não. Estes encontros em época remota, reunindo grupos relativamente pequenos, explicam a origem do nome
do município de Pedra Branca.
A emancipação municipal pedrabranquense é
celebrada com base em 9 de agosto de 1871.
O município está totalmente inserido na sub-
bacia hidrográfica do Rio Banabuiú, que também
nasce na divisa de Pedra Branca com Boa Viagem.
O clima é tropical semi-árido com chuvas
concentradas de fevereiro a abril. A média
pluviométrica histórica do município é de 853,4
mm/ano. Floresta caducifólia espinhosa
(Caatinga arbórea) na maior parte do território e
floresta subcaducifólia topical pluvial (mata seca) nas
regiões mais elevadas do centro do território municipal.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_Branca_(Ceará)
5
CONTEÚDO
O COMEÇO
OS PRIMEIROS
Marcos, Samuel, Davi e Elizeu (que chegou depois) e foi batizada a caçula da família,
Débora. E vez por outra a irmã Leonídia (esposa do irmão Prado) era pioneira auxiliar.
Davi, Elizeu e Paulo também ajudaram em outras localidades. Davi morou em Catarina,
Elizeu em Lavras da Mangabeira e Paulo em Mineirolândia.
No dia 23 de Abril de 1989, a Congregação assistia a primeira Assembleia Especial,
Benefícios da Obediência à Instrução Divina, em Crateús.
A Congregação usou como Salão do Reino um
estabelecimento na Rua Francisco Vieira Cavalcante nº.
139.
Nessa época, a Congregação já havia se expandido
para atender as famílias dos irmãos José Rodrigues (Sítio
Fundão) e José Militão (Sítio Santa Rita). Muitos de seus
descendentes continuam na verdade.
Nos dias 21, 22 e 23 de Julho de 1989 em Fortaleza era
realizado o Congresso Devoção Piedosa. O grupo ficou
hospedado em uma casa em construção perto do local. A maioria
dos jovens solteiros ficou no alpendre da casa, e em um dos dias
choveu forte, fazendo que tomassem banho contra vontade naquela
noite.
Na assembleia Firmes Como Um Só Rebanho, de 19 de
novembro de 1989, na cidade de Juazeiro do Norte, foram batizados,
o maior numero de publicadores de Pedra Branca em uma só vez, 13.
A casa da família prado era bastante visitada por irmãos da jovem Congregação.
Inclusive, o irmão Prado promovia estudos, como o do livro “Jovens Perguntam”, um
arranjo familiar que ele estendia a todos que quisessem comparecer. Morou a principio na
Rua Coronel Brasil nº. 14 e depois na Av. Sabino Vieira Cavalcante nº. 157. A família
prado ficou em Pedra Branca de março de 1989 a fevereiro de 1991, dois anos.
MINEIROLÂNDIA
MOVIDOS PELA FÉ
CONGRESSO DE 1998
PROGRESSO CONGREGACIONAL
NOVAMENTE PIONEIROS
CONGREGAÇÃO MINEIROLÂNDIA
NOVA LINGUA
AVANÇOS NA ORGANIZAÇÃO
FUTURO PROMISSOR
CONGRESSOS E ASSEMBLEIAS
LOCAIS DE REUNIÃO
DECADA DE 70
PRIMEIRA CONSTRUÇÃO
Um modesto lugar na Rua Barão São Leonardo foi usado como Salão do Reino. O
primeiro congresso que alguns estudantes de Mombaça assistiram foi o Esperança Viva de
1979. No dia 19 de julho de 1980 foi batizada a primeira estudante da Bíblia, a irmã
Rizalva. O irmão Luiz que foi o primeiro publicador e veio a ser primeiro ancião local foi
batizado no dia 7 de julho de 1981. Ainda no inicio da década de 80, Mombaça teve a
passagem rápida do casal de pioneiros Marcos e Maristela.
Continuando o bom trabalho realizado, em 1983 chegam a Mombaça o casal de
pioneiros Nehemias e Ester. Nesse período, foi construído um salão do reino na Rua
Casimiro Fiusa Benevides n° 271. Com os anos se passando foi necessário uma reforma
que foi realizada no inicio dos anos 2000.
NOVO LOCAL
BIOGRAFIA
Ao chegar da escola, no período matinal, avistei dois rapazes que ofereciam uns
livros para o meu pai que na época, era relojoeiro. O ano era 1988. Depois fiquei sabendo
que aqueles rapazes eram Testemunhas de Jeová e seus nomes eram Carlos Henrique
Balbino e Durvalino Soares. Meu pai embora não tenha ficado com os livros, aceitou uma
revisita. Em pouco tempo minha família estava estudando a Bíblia.
Nasci em 1975, minha infância foi na década de 80. Época dos enlatados norte
americanos na TV, dos sintetizadores e dos boombox com suas fitas k7, dos penteados
Black Power e das roupas de cores vibrantes. Na minha cidade havia poucas religiões e as
Testemunhas de Jeová não eram conhecidas. Fui batizado como católico, minha mãe tinha
a dita devoção aos santos, já meu pai respeitava, mas tinha pouco interesse em religião.
O pioneiro que estudava com minha família era o Carlos Henrique e em uma das
primeiras visitas pediu que eu lesse o Salmo 83:18, em uma Bíblia de bolso da Versão
Almeida Revista, que tínhamos em casa. Fiquei muito impressionado de vê o nome de
Jeová na Bíblia. O livro que usamos para o estudo era o Poderá Viver Para Sempre.
Aos 13 anos fui batizado em um congresso no recém-construído salão de
assembleias no Eusébio cidade metropolitana próxima a Fortaleza, o congresso Devoção
Piedosa de 1989. No inicio dos anos 90, ia a pé, quase todos os domingos pregar e dirigir
estudos no Sitio Fundão a uns 6 km. Em 1993, tornei-me pioneiro regular, na época
dedicávamos 90 horas por mês ao ministério. Posso afirmar que na época bati em todas as
portas da minha pequena cidade natal, Pedra Branca no interior do Ceará. Tive muitas
conversas com religiosos, inclusive pastores de igrejas. Em uma ocasião marquei uma
conversa com o pastor da igreja batista e junto com o irmão Saul passei mais de 3 horas
dentro da igreja conversando sobre diversos assuntos. No período que fui pioneiro visitei
muitas vezes para ajudar a um pequeno grupo que foi formado no sítio Manoel José.
Geralmente fazíamos a viagem de bicicleta ou carona. Também nesse período iniciamos
um trabalho de oferecer revistas nas praças. Depois de três anos e meio descontinuei o
serviço. Recordo-me com muita satisfação desse período que dedicava mais tempo ao
serviço de Jeová. Na mesma época também consegui ler quase dois dos três volumes da
obra estudo perspicaz das escrituras. Li também a Bíblia inteira. A Congregação recém-
formada era muito animada.
Hoje já constituí família, e tenho duas filhas que dedicaram suas vidas a Jeová.
Exceto meu pai, a família imediata é toda dedicada a Jeová. Atualmente procuro perseverar
apesar dos problemas, muitos deles inesperados que esse velho mundo traz. Continuo com
a esperança que tinha aos meus 12 anos de que um paraíso na terra não é um mero sonho e
em breve os adoradores de Jeová viveram em um pacífico novo mundo.