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THE INFLUENCE OF SOCIAL NETWORKS IN ACADEMIC PERFORMANCE: A

MAPPING OF NATIONAL SCIENTIFIC PRODUCTIVITY

BRUNA FERNANDES E SILVA


brunafernandes94@hotmail.com

GABRIELLE SOUZA SANTOS


gabiziah@gmail.com

Marcus Brauer
marcusbrauer@gmail.com

Fábio Braun Silva


fabio.cra@gmail.com

The objective of this study was to map research on social networks and their influence on academic
performance. The research has quantitative nature, where by means of a survey in the Google
Scholar database and the results showed that the studies were done mostly in Southeastern states,
that the quantitative method was the most used and instrument of data collection used with higher
frequency was the questionnaire. It was concluded that, although social networks are rooted in our
everyday life and can be a negative factor that influences academic performance, the scientific
contribution to the subject is scarce in the period studied.

Keywords: Social Networks, administration, accounting sciences, academic performance, University


students.
A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NO DESEMPENHO ACADÊMICO: UM
MAPEAMENTO DA PRODUTIVIDADE CIENTÍFICA NACIONAL

Área Temática: 1. GESTÃO PELA QUALIDADE

BRUNA FERNANDES E SILVA


brunafernandes94@hotmail.com

GABRIELLE SOUZA SANTOS


gabiziah@gmail.com

Marcus Brauer
marcusbrauer@gmail.com

Fábio Braun Silva


fabio.cra@gmail.com

O objetivo deste estudo foi mapear a pesquisa sobre redes sociais e sua influencia no rendimento
acadêmico. A pesquisa tem natureza quantitativa, onde por meio de levantamento na base de dados
Google Scholar e os resultados mostraram que os estudos foram feitos em sua maioria em estados
do sudeste, que o método quantitativo foi o mais usado e instrumento de coleta de dados usado com
maior frequência foi o questionário. Concluiu- se que, ainda que as redes sociais estejam enraizadas
no nosso cotidiano e pode ser efetivamente um fator negativo que influencia no desempenho
acadêmico, a contribuição científica para o assunto é escassa no período pesquisado.

Palavras-chave: Redes Sociais, administração, ciências contábeis, desempenho acadêmico,


Universitários.
Introdução

As redes sociais podem ser consideradas a ágora contemporânea que existia em Atenas.
Um lugar público onde se expressavam opiniões (SILVA et al., 2012). Elas se encontram na
palma de nossas mãos e a troca de informações é praticamente instantânea através de aplicativos
disponibilizados para smartphones.
Para Coutinho (2014), na década 90 era necessário o uso de tecnologias hoje
consideradas defasadas para se conectar em redes sociais, como um computador de mesa ou
um notebook para acessá- las. Isso tornava a prática mais lenta e, como resultado, havia menos
conectividade constante nas mesmas. Com desenvolvimento dos smartphones que são como
“computadores de bolso”, o acesso às paginas virtuais ficou mais prático e rápido.
E com a facilidade de acesso a essas páginas virtuais, presume-se que o uso excessivo
dos discentes durante as aulas e nos estudos seja uma influencia negativa no desempenho
acadêmico (RANGEL; MIRANDA, 2016).
O desempenho acadêmico dos universitários está estabelecido frente a vários fatores
internos e externos (FERNANDES, 2014). Ter conhecimento desses fatores é de grande
importância, pois no Brasil nas últimas duas décadas houve um crescimento do ensino superior
e tais fatores norteiam a qualidade do Ensino (RANGEL; MIRANDA, 2016). Um desses fatores
externos são as redes sociais, que já fazem parte da vida dos universitários.
As redes sociais estão presentes na vida dos jovens, alguns deles passam várias horas
que poderiam ser gastas em outras atividades, por isso acaba sendo comum dizer que as redes
sociais são prejudiciais para os estudantes, porém o uso das redes sociais pode facilitar a troca
de conhecimento no âmbito acadêmico dependendo da maneira como é utilizada. (GARCIA;
OLIVEIRA; CASTRO, 2012).
O estudo facebook and academic performance feito na universidade Open University
da Holanda revelou que estudantes que passam mais horas no Facebook têm um coeficiente de
rendimento inferior, pois passam menos tempo estudando. Em uma escala de um a quatro,
revelou-se que apresentaram uma média de 3,06 os usuários do Facebook, enquanto os que não
usam tiveram uma média de 3,82 um desempenho 20% melhor e também foi analisado que os
usuários estudam entre uma e cinco horas por semana, já os não usuários usam entre onze e
quinze horas de estudo por semana (KIRSCHNER; KARPINSKI, 2010).
Já o estudo Influência das redes sociais no aprendizado feito na universidade do norte
catarinense pesquisou sobre a influência das redes sociais dos jovens universitários nos
primeiros anos de psicologia, farmácia e Educação física, e foi constatado que 51,2% dos
estudantes relataram que as redes sociais servem para uma troca de informações e 34,1% como
um facilitador na realização de trabalhos (TONIOTE et al.,2016).
Os principais fatores que mostram a relevância desse trabalho são: a não existência, até
o presente momento, de um mapeamento de artigos brasileiros sobre redes sociais e
desempenho acadêmico; o incentivo de pesquisadores, no intuito despertar interesse nos
mesmos para trabalhar nesse assunto que é presente na sociedade.
O artigo o foi dividido em cinco partes, além da presente, o referencial teórico onde se
encontram as várias vertentes do tema, em seguida a metodologia que tem como base um
mapeamento, onde foram encontrados 10 estudos sobre essa temática e depois discutiu-se sobre
os resultados encontrados e por último falou-se das implicações praticas nas considerações
finais.
A contribuição desse presente artigo está em mapear a regularidade na produção de
artigos sobre a influência das redes sociais no desempenho acadêmico no Brasil nos últimos
cinco anos.

2 Revisão Da Literatura
2.1 A internet e uso dos smartphones
A história da internet começa quando ela ainda não recebia esse nome; na Segunda
Guerra Mundial, ela tinha a função de rastrear informações que levassem aos inimigos. Tempos
depois, nos anos 60, ela foi desenvolvida para fins acadêmicos e científicos. Com sua
comercialização iniciada no final dos anos 80, ela se espalhou pelo mundo inteiro e foi
aprimorada em congruência com as necessidades da sociedade (Tait, 2007).
Noveli (2010) acredita que com o passar dos anos e a criação de diversos aparatos
tecnológicos visando conectividade, incluindo os smartphones, têm mudado como os
indivíduos concebem sua realidade.
A Associação Brasileira de Telecomunicações - Telebrasil (2013) afirma que o
smartphone é o companheiro diário dos brasileiros, de maneira que a partir dele a grande parte
indivíduos brasileiros têm acesso livre, na palma das mãos, às informações contidas na internet.
Dentro dessa grande rede, abre- se espaço para todo tipo conhecimento, seja ele benéfico ou
não para os usuários.
Essa ligação intensa, porém, com o telefone celular pode desencadear um ciclo vicioso
onde sempre se almeja atualizar constantemente suas redes sociais com postagens contendo
fotos ou vídeos, ou apenas uma opinião ou reação na publicação de um amigo. Esse
comportamento pode comprometer as atividades cotidianas que o indivíduo executa na sua vida
fora das redes sociais (BERGMANN; WAGNER, 2015).
Abreu et al. (2008) afirmam que toda pessoa usuária da internet tem potencial para se
tornar um dependente uso dessa rede mundial, independentemente de sua escolaridade, classe,
gênero e idade, caso o usuário não atente para a frequência em que a internet é solicitada na sua
rotina.

2.2 Redes sociais


Marteleto (2001) afirma que "rede" possui diversas definições, porém a que se efetiva
como melhor significado para "rede social" seria "um conjunto de fios entrelaçados". As redes
sociais são derivadas de diversos elos, onde os integrantes que compõem essas redes dividem
interesses em comum. Tais interesses compartilhados são os mais diversificados possíveis,
percorrendo desde assuntos triviais até os mais relevantes e atuais para a sociedade.
Em conformidade com Marteleto, Recuero (2012) afirma que os usuários se mantêm
interligados on- line por meio de seus interesses em comum, que esses laços feitos na internet
podem se prolongar por mais tempo em comparação aos constituídos fora das redes sociais. Ela
acredita que dificilmente a ligação on-line se desfaz, porém quando se desfaz, essa ocorrência
é causada pelo usuário, que espontaneamente se retira da ferramenta de comunicação.
Empregado para tal propósito de formar e manter laços sociais, a rede social com o
maior número de usuários atualmente é o Facebook; podemos prontamente apontá- la como a
maior em todo o mundo (Silva et al., 2012). De acordo com a Agência Reuters (2017), O
aplicativo está às portas de atingir dois bilhões de usuários ativos no mundo. Esse
acontecimento pode ser atribuído às diversas modificações de forma constante, que faz com
que seus usuários continuassem interessados, além de apresentar outros aplicativos, como
Instagram e Messenger.
No Brasil, as principais redes sociais são, respectivamente: Facebook, Instagram,
Youtube, Snapchat, Google +, Twitter, Linkedin e Whatsapp, de acordo com a pesquisa feita
por Telles (Publicitária Digital, 2017). Pode- se constatar, com essa pesquisa, que a maioria
massiva dessas redes sociais tem como objetivo primário o entretenimento, e apenas uma entre
as sete é uma plataforma destinada à oportunidades de empregos e networking.

2.2.1 O uso das redes sociais no ambiente acadêmico.


Redes sociais são vistas como prejudiciais no âmbito acadêmico, pois está relacionado
com a premissa de que o aluno não pode fazer mais que duas tarefas ao mesmo tempo.
(RANGEL; MIRANDA, 2016).
Segundo Kirschner e Karpinski (2010), executar duas ou mais tarefas simultaneamente
é chamado de multitarefa, porém os dois falam que o ser humano não tem está capacidade. Mas
para Ilovatte (2012) a geração Y, que são pessoas nascidas entre o início da década de 80 até a
metade da década de 90, são considerados multitarefas. Por fim, Reis (2012), em contraposição
a Ilovatte (2012) acredita que a dificuldade de atenção está relacionado a sobrecarga de
informações e o uso de rede sociais, pois desenvolver habilidades multitarefas pode gerar uma
distração nos alunos e influenciar o desempenho acadêmico de forma negativa.
O feed do Facebook é uma grande distração, pois contém diversas informações. O
Estudo In-class multitasking and academic performance feito na Lock Haven University nos
Estados Unidos constatou que alunos que usam redes sociais durante as atividades acadêmicas
tiveram um rendimento menor, já os alunos que usam só o email e sites de pesquisas obtiveram
um resultado melhor. (Junco,2012).
Para Kirschner (2015) o Facebook não é melhor ferramenta para discussão,
argumentação e construção do conhecimento, porque a maioria de suas postagens fala sobre
assuntos que giram em torno da vida do individuo.Entretanto, Schneider e Souza (2014) em
oposição a Kirschner (2015) acreditam que o Facebook seja uma ferramenta muito útil para
aprendizagem e além disso dizem que:

A proposta de que um dos mais acessados sites de rede sociais, o


Facebook, seja incorporado como ambiente de interação e comunicação
pedagógicos se dá por sua arquitetura atraente, com ferramentas que
permitem desenvolver diversas atividades e instigam a participação,
protagonismo, colaboração e horizontalização das relações entre
professores e alunos. Isso não quer dizer que o papel docente seja
dispensável, ao contrário, a partir das experiências efetivadas nas
pesquisas, fica evidente a importância do papel do professor, pois ele
será o guia e mediador do processo de construção do conhecimento,
oferecendo o norte para que o desempenho do discente (SCHNEIDER;
SOUZA, 2014).
Essa questão apresenta dois lados, pois o uso das redes sociais promove uma
colaboração entre alunos, professores e a instituição de ensino, porém o uso delas pode gerar
uma desatenção por ter muitas informações. Alguns autores acham que execução de muitas
atividades ao mesmo tempo não produz bons resultados, pois um trabalho bem feito requer
dedicação e muita atenção, já outros autores consideram os jovens da geração Y pessoas
multitarefas e por isso estão acostumados a fazer muitas atividades em conjunto.

2.3 Desempenho Acadêmico

Nas últimas duas décadas houve um crescimento do ensino superior no Brasil.


(RANGEL; MIRANDA, 2016). Em 2015 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, (Inep) divulgou os dados do censo da educação superior, onde o
numero de matriculas chegou a 8.033.574, esse total apresenta um crescimento de 2,5% em
relação ao ano de 2014 (AQUINO; TOKARNIA, 2016).
Nesse sentido, Cerqueira (2000) apud Fernandes (2014), apontam que as instituições de
ensino superior são entidades que propagam e aplicam conhecimentos, de modo que ajude os
estudantes a chegar ao entendimento desses ensinamentos.Embora o desempenho acadêmico
esteja ligado ao esforço individual, é importante que as instituições de ensino vejam quais
fatores influenciam no rendimento acadêmico dos alunos, para buscar uma melhor qualidade
no ensino.
Os aspectos que afetam o rendimento acadêmico dos estudantes são variados, uns são
mais fáceis de identificar, já outros são mais complexos de encontrar. Muitas pesquisas
nacionais e internacionais foram feitas para achar fatores determinantes do desempenho
acadêmico. (ARAUJO et al , 2013).

Quadro 1- Síntese das Pesquisas da Literatura Nacional e Internacional

Autor (es) Objetivo Conclusão


McKenziee Schweitzer Identificar os preditores Os preditores com poder de
(2001) acadêmicos, psicossociais, explicação do desempenho
cognitivos, e demográficos do acadêmico (notas finais)
desempenho acadêmico do encontrados foram:
primeiro ano estudantes desempenho anterior (mais
universitários australianos. significativo), integração na
universidade, auto-eficácia, e
atribuição de
responsabilidades.
Averiguar quais os fatores Exceto a idade, somente as
demográficos e fatores de variáveis associadas à
Caiado e Madeira (2002)
capacidade acadêmica exercem capacidade acadêmica do
influência sobre a nota final do aluno explicam parte da
curso de Contabilidade. variação do seu desempenho
e isso não difere devido à
localização geográfica das
IES de Portugal.
Analisar em que medida e quais Os resultados mostraram que
Chamorro-Premuzic e
os traços de personalidade a inclusão de medidas de
Furnham (2003)
podem prever o desempenho personalidade pode levar a
acadêmico em universidades um melhor desempenho
britânicas. acadêmico, contrariando a
visão tradicional de somente
que medidas de capacidade
psicométricas podem
explicá-lo.

Analisar os perfis dos alunos Existe relação positiva no


Frezatti e Leite Filho (2003)
em termos de atitudes e que se refere ao
aspirações e o seu comportamento dos alunos
desempenho no curso de dentro e fora de sala de aula
Ciências Contábeis (CC). e seu desempenho final.

Comparar o desempenho de Foi constatada a influência


Alves, Corrar e Slomski
discentes dos cursos de dos docentes no desempenho
(2004)
graduação em CC dos alunos em relação ao
considerando-se a influência domínio atualizado das
de elementos da docência e de disciplinas, técnicas de
outros recursos educacionais. ensino e recursos didáticos.
O acesso a computadores
causou efeitos, já as
condições físicas da
biblioteca, não.
Identificar a influencia de Somente a condição racial
Andrade (2005)
variáveis acadêmicas, não indicou relação com o
demográficas e econômica e desempenho acadêmico e
sua relação com o todas as variáveis com
desempenho dos discentes dos exceção da frequência de
cursos de CC do Brasil. utilização da biblioteca
mostraram-se relevantes para
o desempenho.
Fonte: ARAUJO et al ,(2013)

Esses estudos revelam como várias situações diferentes interferem no desempenho


acadêmico dos alunos. Os fatores internos, como personalidade e fatores externos, como acesso
aos computadores, são indicativos que ajudam a entender como essas variáveis impactam no
desempenho dos estudantes.

2.3.1. Desempenho acadêmico e uso o das redes sociais


As redes sociais podem ser consideradas como uns fatores externos que afetam o
desempenho acadêmico dos estudantes. Uma olhada nas redes sociais na hora das atividades é
uma realidade que muitos discentes compartilham. Mas para Kirschner e Karpinki (2010) existe
uma relação negativa no uso do Facebook, porem eles acreditam que possa ser por causa da
multitarefa, os autores concordam que essa relação entre uso das redes sociais e o desempenho
acadêmico precisa ser aprofundada, pois não é possível afirmar com certeza.
Além disso, o desempenho acadêmico é avaliado de diferentes formas nas instituições
de ensino (SILVA et al, 2012).Por isso é importante que cada universidade na sua realidade
procure encontrar como as redes sociais impacta na vida dos alunos, e buscar meios de melhorar
essa relação entre as redes sociais e as atividades acadêmicas.

3 Método de Pesquisa
Neste artigo aplica-se o método de pesquisa quantitativo que utiliza da estatística para
descrever uma variável quanto a sua tendência ou dispersão em grandes populações.
(VÍCTORA et al, 2000).
Utilizou-se ainda como base dessa pesquisa o mapeamento de produção que é “conjunto
de leis e princípios aplicados a métodos estatísticos e matemáticos que visam o mapeamento da
produtividade científica de periódicos, autores e representação da informação” (CAFÉ;
BRÄSCHER, 2008). A população selecionada foram os artigos relacionados a influencia do
uso das redes sociais no desempenho acadêmico, tendo como sua amostra a biblioteca eletrônica
Google acadêmico no período de 2012 e 2017.
Buscou-se nesta base de dados as palavras- chave, “redes sociais”, “administração”,
“ciências contábeis”, “desempenho acadêmico”, “universitários”. Foram encontrados 12 artigos
a partir da busca e dois deles foram descartados por terem sido produzidos em outros países.
Após o descarte, obteve- se 9 artigos e 1 dissertação para compor o portfólio da pesquisa.
Foi usado o programa Excel para fazer gráficos relacionados às quantidades de
informações sobre abordagem da pesquisa, tipo de pesquisa, instrumento de coleta de dados,
gêneros dos autores e o ano de publicação. Assim facilitando o entendimento do leitor sobre
todas as informações encontradas de forma sintética.

4 Resultados e Discussões
Foi realizado o mapeamento dos 9 artigos e 1 dissertação, e chegou-se aos seguintes
resultados que foram comentados abaixo.
Figura 1: Abordagem de
pesquisa

30% Quanti
50% Quali
Quali-quanti
20%

Segundo os dados do primeiro gráfico, abordagem da pesquisa mais utilizada foi a quantitativa,
que corresponde a 50% dos artigos, em seguida com 30% a quali- quanti e a menos usada foi a
qualitativa. A maioria dos artigos procura explicar as questões com base na matemática e
estatística, porém nos artigos de abordagem quali- quanti tinha-se um aprofundamento dessas
questões.

O segundo gráfico mostra o tipo de pesquisa, onde o levantamento de dados é o mais usado
com 70%, em seguida com 20 % o estudo de caso e o menos usado foi o experimento com
apenas 10%.

Figura 2:Tipo de pesquisa


Estudo de caso levantamento de dados experimento

10%
20%

70%
O terceiro grafico demostra o instrumento de coleta de dados que ficou bem distribuído, com
40% o questionário foi mais usado, empatados ambos com 30% ficaram o questionário/
entrevista e a observação.

Figura 3:Instrumento de coleta de dados

30%
40% Questionário
Questionário/ entrevista
Observação

30%

No quarto gráfico mostram-se os gêneros dos autores, com 58% a maioria dos autores do sexo
masculino e 42% do sexo feminino. Podemos notar que, ainda que as mulheres estejam
ganhando espaço, os homens ainda são presença majoritária nos estudos acadêmicos.

Figura 4:Gênero dos autores


F M

42%

58%
O quinto gráfico mostra o estado de origem das instituições de afiliação dos autores, com a
maior porcentagem que se concentra em Santa Catarina, 23% do total das 10 pesquisas;
observa-se que 50% dos estudos encontra-se na região sul do país, em segundo lugar o sudeste
com 31% com destaque para Minas Gerais que obtém 2 artigos, em terceiro lugar a região
nordeste com 24%, cada um dos três estados tem 1 estudo, e por último a região norte com 1
artigo, representando 8%. Observou-se que a região centro- oeste não tem pesquisas neste
período sobre essa temática.

Figura 5:Estado de origem das instituições de afiliação


dos autores

Minas Gerais
8%
15% Amazonas
8%
Rio grande do Sul
8% 7% Santa catarina
Sergipe
8% 7%
Pernambuco
8% Alagoas
8% 23% São Paulo
Rio de Janeiro

O sexto gráfico mostra o ano das publicações 2012 e 2016 detém 3 publicações cada um, essa
temática foi consideravelmente explorada. Já 2014 e 2015 foram publicados 2 estudos em cada
um. Observou-se que em 2013 houve uma pausa e em 2017, até o presente período não foi
publicado nada sobre o tema.
Figura 6: Ano da publicação
2012 2013 2014 2015 2016 2017

3 3

2 2

0 0

Total

O sétimo gráfico representa a quantidade de autores/ artigo, onde dos 9 artigos analisados, 50%
é compostos por 4 autores, 20% por 2 autores, 20% por 3 e 5 autores em conjunto. A dissertação
tem apenas 1 autor (10%), totalizando 10 estudos. Constatou-se que a metade dos estudos são
compostos por 4 autores em um único artigo.

Figura 7:Quantidade de autores por artigo


0%

10% 10%
1
2
20%
3
4
5
50% 10%
mais de 6

No oitavo gráfico é mostrado que, dos 10 estudos analisados, 50% são de instituições de ensino
públicas e os outros 50% são de instituições de ensino privadas. Podemos concluir, então, que
esse tema é relevante e está sendo discutido e explorado em ambos os tipos de instituições.
Figura 8:Tipo de Instituições

pública
50% 50%
privada

5 Considerações Finais

Após a análise bibliométrica feita nesse artigo podemos concluir primeiramente que,
ainda que as redes sociais estejam presentes no nosso dia a dia, sua suposta influência sobre o
desempenho acadêmico ainda não estimulou uma quantidade expressiva de pesquisas sobre
esse assunto no período pesquisado. Além disso, não houve, com o passar dos anos, um
aumento progressivo de artigos que abordem o tema; ao contrário, não há qualquer tendência
favorável à exploração do tema no mundo das pesquisas científicas.
Em relação à quantidade de autores por artigo, foi constatado que os artigos do tema
pesquisado tiveram a tendência em produzir a pesquisa científica em pequenos grupos de 2 a 4
pessoas. Além disso, o gênero que se encontra por maioria na produção desses artigos é o
masculino.
Também concluímos que as localidades das afiliações dos autores resumiram- se em
estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil, notando que o estado de Minas Gerais foi a
localidade onde mais se aglomerou autores de artigos no tema pesquisado. Estados do Norte e
Nordeste do país tiveram tímida participação nesses artigos, enquanto os estados do Centro-
Oeste não apareceram nos resultados da nossa pesquisa.
A respeito das estratégias usadas nas pesquisas científicas verificou- se a presença
massiva do levantamento de dados, seguido das tímidas participações de estudos de caso e
experimento, respectivamente.
Em conformidade com que a abordagem de pesquisa nos mostrou, concluímos que as
abordagens mais utilizadas são o quantitativo e o quali- quantitativo, que seguido da abordagem
qualitativa com menos participações nos artigos.
Concluiu- se também que o questionário foi o instrumento de coleta de dados mais
utilizado para as pesquisas, ficando à frente da observação, documentos e a utilização de mais
de 1 instrumento, onde foram usados em um artigo o questionário e a análise documental.
A presente pesquisa contém algumas limitações que estimula a produção de novas
bibliografias para esse tema. Esta foi produzida a partir do período 2012 – 2017 então outros
trabalhos podem ter sido produzidos em períodos menores e anteriores ao citado. Limitamos a
pesquisa apenas para o Brasil, o que possibilita a expansão da amostra para outros países ou até
continentes, quiçá para a produção de artigos nesse tema no mundo inteiro.

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