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Olá, somos a Equipe Operação OAB!

Primeiro, ressaltamos que não somos um curso, prestamos assistência


personalizada de estudos para a primeira fase do Exame de Ordem. Nosso serviço
oferece estratégia de estudo para você. Elaboramos um cronograma de estudos
individualizado de acordo com a sua disponibilidade de tempo, bem como levando em
consideração suas dificuldades e/ou facilidades; focamos nas disciplinas com maior
número de questões e nos assuntos que são costumeiramente mais cobrados pela
FGV.

No cronograma são detalhadas as metas diárias que você deverá cumprir, com os
assuntos para estudar, responder questões e revisar em cada dia (indicamos
exatamente o que estudar e por onde, discriminando as disciplinas, os assuntos e onde
encontrar no material, de forma que você não perde tempo procurando). Trabalhamos
com ciclos: Doutrina, Lei Seca, Questões e Revisão, de modo que você irá ver cada
conteúdo pelo menos três vezes.

Além disso, na nossa assistência cobramos DIARIAMENTE (até o dia da prova) o


cumprimento das metas e tiramos dúvidas que você possa ter em relação aos assuntos
que estão sendo estudados.

Caso você tenha interesse ou dúvidas de como funciona nosso serviço, entre em
contato com a nossa Equipe pelo e-mail (assistenciaoab2018@gmail.com) ou instagram
(operação_oab). Será um prazer fazer parte da sua aprovação!!

Agora, vamos apontar 80 apostas para a primeira fase do Exame de Ordem!

A prova de 1ª Fase do Exame de Ordem é composta de 80 questões objetivas que


abrange as 17 disciplinas constantes no Edital. Pois bem, as dicas foram elaboradas
com base no número de questões de cada disciplina, bem como com base nos assuntos
de maior incidência.

Vamos lá se dedicar bastante. Vale a pena! Todo e qualquer sacrifício para se


concretizar um propósito é válido!

Ficamos felizes em poder ajuda-la e esperamos, de todo coração, que dê tudo certo!

Atenciosamente
Equipe Operação OAB

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CONSTITUCIONAL: 07 DICAS

DICA 01:

EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

A classificação das normas constitucionais de acordo com a sua eficácia se divide em:
PLENA: não dependem de regulamentação para ter eficácia, bem como não podem ser
restringidas. A sua eficácia inicia e permanece plena. (ex: direito à vida)
CONTIDA: nascem com eficácia total, porém podem ser “contidas” com uma
regulamentação posterior. (ex: liberdade profissional, pode ser restringida por uma lei que
regulamente a profissão).
LIMITADA: iniciam sem eficácia, dependendo de uma regulamentação posterior para ter
aplicabilidade. (ex: direito de greve dos servidores públicos).

ATENÇÃO1: As normas de eficácia limitada, caso não sejam regulamentadas, permitem


a impetração do MANDADO DE INJUNÇÃO ou da Ação Declaratória de
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO).

ATENÇÃO2: Muito embora as normas de eficácia limitada iniciem sem eficácia inicial,
pode-se afirmar que elas possuem uma eficácia mínima. Sãos os EFEITOS REVOGADOR
e INIBIDOR. Revoga as disposições contrárias a ela. Inibe a elaboração de leis contrárias
a ela.

DICA 02:

PODER CONSTITUINTE

ESPÉCIES PODER CONSTITUINTE: O Poder Constituinte se divide em ORIGINÁRIO e


DERIVADO. O originário é aquele que edita pela primeira vez a Constituição, sendo
ilimitado, absoluto, incondicionado etc. O derivado, por outro lado, é aquele que é instituído
pelo originário, sendo dele decorrente.

O DERIVADO pode ser:

REFORMADOR Aquele que altera a Constituição através de Emenda;


REVISOR Aquele previsto no art. 3º da ADCT (norma de eficácia exaurida)
DECORRENTE Aquele que é exercido pelos Estados e pelo DF no exercício de
competência estadual.

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DICA 03:

PREÂMBULO CONSTITUCIONAL

PREÂMBULO CONSTITUCIONAL NÃO É NORMA JURÍDICA: Segundo entendimento do


STF, o preâmbulo constitucional não é considerado como norma e não pode servir como
paradigma para fins de controle de constitucionalidade.

ATENÇÃO: "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da


proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição
estadual, não tendo força normativa." (ADI 2.076)

DICA 04:

DIREITOS FUNDAMENTAIS

Os direitos fundamentais se dividem em três gerações, de acordo com as conquistas


históricas que consolidaram esses direitos. Se tiver dúvida na prova, faça comparação com
o lema francês: liberdade, igualdade e fraternidade.

1ª GERAÇÃO Direitos individuais (liberdade/propriedade)


2ª GERAÇÃO Direitos sociais (saúde, educação, trabalho,
previdência, habitação etc.)
3ª GERAÇÃO Direitos transindividuais (meio ambiente, desenvolvimento, qualidade de
vida, direitos do consumidor etc.)

DICA 05:

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO: “Somente pelo voto da maioria absoluta de


seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público” (CF, art. 97).

ATENÇÃO: Essa cláusula determina que a declaração de inconstitucionalidade ou ato


normativo do Poder Público, no âmbito dos Tribunais, não pode ocorrer por órgão
fracionário (ex: 1ª Câmara Cível), devendo ser decidido pelo Plenário ou órgão especial,
instaurando um incidente específico para isso.

*Conferir art. 948 do CPC.

CUIDADO! A cláusula de reserva de plenário não se aplica às hipóteses de:


(1) quando já houver decisão do próprio tribunal ou do
STF sobre a matéria;

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(2) declaração de não recepção;
(3) interpretação conforme a constituição;
(4) declaração de constitucionalidade.

DICA 06:

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

CABIMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA: O mandado de segurança pode ser


individual ou coletivo, e só cabe quando houver DIREITO LÍQUIDO E CERTO, que significa
o direito que pode ser comprovado DOCUMENTALMENTE.

ATENÇÃO: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de Mandado de


Segurança. (Súmula STF 625)

ATENÇÃO2: Na ação de Mandado de Segurança não se admite condenação em


honorários advocatícios. (Súmula STJ 105)

ATENÇÃO3: O prazo para impetração do Mandado de Segurança é DECADENCIAL de


120 dias. No entanto, quando ele é PREVENTIVO, não há prazo, já que ainda não ocorreu
a lesão!

DICA 07:

PODER LEGISLATIVO

REQUISITOS DAS CPI’S: As comissões parlamentares de inquérito estão previstas no Art.


58, §3º da Constituição Federal.

Quem pode criar uma CPI?


Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senador Feral, podendo ser em conjunto
ou separadamente.

REQUISITOS:
FORMAIS Requerimento de um terço dos membros da Casa Legislativa.
TEMPORAIS Prazo certo. (Pode ser prorrogado, não pode ultrapassar a legislatura).
MATERIAIS Deve ter um fato determinado (relevância com a gestão pública).

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FILOSOFIA: 01 DICA

DICA 01:

CONCEITOS DE JUSTIÇA EM ARISTÓTELES

– JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: Funda-se na distribuição de bens e direitos de acordo com a


igualdade proporcional.

– JUSTIÇA COMUTATIVA: Funda-se na distribuição aritmética de bens e direitos, em


reação às pessoas que estão na mesma situação de igualdade proporcional.

– JUSTIÇA UNIVERSAL: Funda-se na igualdade de condições existente na cidadania, ou


seja, na dupla capacidade de participar do governo e de ser governado.

HUMANOS: 03 DICAS

DICA 01:

INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA

– Somente o PGR poderá ingressar com o incidente;

– A petição deverá ser apresentada perante o STJ; e

– O expediente processual tem por finalidade deslocar o julgamento de determinado


processo da justiça especializada ou justiça estadual para a justiça federal.

DICA 02:

PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL

Em razão da natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos,


consoante posicionamento atual do STF, o Pacto de San José da Costa Rica veda a
regulamentação do art. 5º, LXVII, norma de eficácia limitada, que prevê a possibilidade de
lei infraconstitucional prever a prisão do depositário infiel.

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DICA 03:

EFICÁCIA DOS DIREITOS HUMANOS

– Horizontal: Aplicação obrigatória e direta dos direitos humanos às relações privadas.

– Vertical: Aplicação dos direitos humanos às relações entre o Estado e a sociedade

– Diagonal: Aplicação dos direitos humanos na relação de emprego, que é marcada pela
hipossuficiência do empregado e pela subordinação jurídica do trabalhador ao empregador.

INTERNACIONAL: 02 DICAS

DICA 01:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem competência para a homologação de sentenças


estrangeiras e concessão de executar às cartas rogatórias (art. 105, I, alínea “i”).

DICA 02:

A soberania é composta por três elementos: território, população e forma de governo não
subordinada a terceiros.

AMBIENTAL: 02 DICAS

DICA 01:

A vegetação situada em Área de Preservação Permanente (APP) deverá ser mantida pelo
proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de
direito público ou privado.

DICA 02:

As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental (APA) e Reserva


Particular do Patrimônio Natural (RPPN), devem possuir uma zona de amortecimento e,
quando conveniente, corredores ecológicos.

PENAL: 06 DICAS

DICA 01:

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O agente que, no momento do fato, possuía entre 18 e 21 anos, é considerado imputável,
mas será aplicada a atenuante genérica do art. 65, I do CP. Tal atenuante genérica
(menoridade relativa) prepondera sobre qualquer agravante, inclusive sobre a agravante da
reincidência”

DICA 02:

SÚMULA N. 244. STJ: Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de
estelionato mediante cheque sem provisão de fundos.

DICA 03:

Segundo a jurisprudência predominante do STJ e do STF, em relação ao crime de falso


testemunho, é cabível a participação, mas não a coautoria, por se tratar de crime de mão
própria. Entretanto, em relação ao crime de falsa perícia, também previsto no art. 342 do
CP, é possível a coautoria, pois é possível que dois peritos elaborem, em conluio, um único
laudo pericial falso.

DICA 04:

O Código Penal Brasileiro adota um conceito restritivo de autoria, diferenciando autores de


partícipes, embora todos respondam, como regra, pelo mesmo delito (teoria monista
temperada). Para diferenciar autor de partícipe, utiliza-se, como regra, a teoria objetivo-
formal, segundo a qual autor é aquele que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo
penal.

DICA 05:

Os crimes formais são aqueles nos quais o resultado naturalístico pode ocorrer, mas a sua
ocorrência é irrelevante para fins de consumação do delito. Já os crimes de mera conduta
são aqueles em que não há um resultado naturalístico possível. Os crimes materiais, por
sua vez, dependem da ocorrência do resultado naturalístico para que atinjam a
consumação.

DICA 05:

Súmula 600-STJ: Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º


da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, não se exige a coabitação entre autor e vítima.

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PROCESSO PENAL: 05 DICAS

DICA 01:

No processo penal o Juiz pode, sem alterar a descrição dos fatos, alterar a “capitulação
legal” do fato descrito na denúncia (emendatio libelli). Contudo, se houver o surgimento de
novas provas em relação a fatos que não estavam previstos inicialmente na peça inicial
acusatória, deverá o Juiz intimar o MP para que promova o aditamento da denúncia (mutatio
libelli).

DICA 02:

Em face da decisão de rejeição da denúncia ou queixa é cabível, como regra, o recurso em


sentido estrito (RESE), no prazo de cinco dias. Contudo, em se tratando de rito sumaríssimo
(Juizados Especiais Criminais), esta decisão será impugnável mediante apelação, no prazo
de 10 dias.

DICA 03:

Em havendo eventual conflito entre a competência do Tribunal do Júri e a competência de


foro por prerrogativa de função, prevalecerá esta última, desde que se trate de foro por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal. Caso não esteja previsto na CF/88,
prevalecerá a competência do Tribunal do Júri.

DICA 04:

A renúncia ao direito de queixa é ato unilateral e anterior ao oferecimento da queixa-crime;


o perdão do ofendido é posterior e depende de aceitação pelo querelado. Ambos, porém,
extinguem a punibilidade e são institutos cabíveis apenas nas ações penais exclusivamente
privadas, de forma que não são admitidos na ação penal privada subsidiária da pública.

DICA 05:

No processo penal, caso o acusado esteja em local incerto e não sabido, será possível
realizar a sua citação por edital. O edital de citação deve conter o dispositivo legal em que
foi incurso o acusado, não sendo necessário, contudo, que conste a transcrição da
denúncia ou o resumo dos fatos imputados.

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CIVIL: 7 DICAS

DICA 01:

DIREITO DE LAJE

O direito real de laje é uma figura legal nova, mas que já era tratada pela doutrina há
bastante tempo com o nome de direito de sobrelevação (que é o termo técnico para a laje).
Trata-se de uma típica figura de direito real nacional, bastante peculiar. Como ainda é muito
nova, não se saber ao certo quais serão as questões por ele levantado, mas a redação de
alguns dispositivos já levanta dúvidas.

Porém, é bastante importante você perceber que, ao contrário do que pode parecer à
primeira vista, o direito real de laje não vale somente para o alto (sobrelevação), mas
também para o subsolo, ainda que evidentemente sua aplicação prática avantajada será
na sobrelevação.

Além disso, atente porque o direito real de laje se aplica tanto a terrenos privados quanto a
terrenos públicos. Em ambas as situações, deve haver projeção vertical e constituição de
unidades imobiliárias autônomas.

DICA 02:

ORDEM DA SUCESSÃO HEREDITÁRIA

O CC/2002 estabelece uma ordem excludente, ou seja, se houver um parente naquela


classe, os demais parentes, da classe subsequente, são automaticamente excluídos da
sucessão. Eis a ordem da vocação hereditária (ART. 1.829 DO CC – MUITO
IMPORTANTE):

1º. Descendentes (mais cônjuge/companheiro sobrevivente, se houver, em concorrência


com eles);
2º. Ascendentes (mais cônjuge/companheiro sobrevivente, se houver, em concorrência
com eles);
3º. Cônjuge/companheiro sobrevivente, por inteiro;
4º. Colaterais.

DICA 03:

Consideram-se imóveis para os efeitos legais: a) os direitos reais sobre imóveis e as ações
que os asseguram; b) o direito à sucessão aberta.

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DICA 04:

É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o


cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Em ambos os casos, dispensa-
se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.

DICA 05:

USUCAPIÃO

Usucapião: modo originário de aquisição da propriedade móvel ou imóvel pelo exercício


de uma posse qualificada (ad usucapionem).

Requisitos para a posse ad usucapionem: Ininterrupta, sem oposição, bem apropriável,


animus domini e transcurso do lapso temporal determinado pela lei.

Usucapião extraordinária: requisitos: quinze anos, sem interrupção, nem oposição,


independentemente de título e boa-fé. Esse prazo pode ser reduzido para dez anos se o
possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras
ou serviços de caráter produtivo.

Usucapião especial rural: requisitos: não ser proprietário de imóvel rural ou urbano,
possuir como sua, por 5 anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não
superior a 50 hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela
sua moradia.

Usucapião especial urbana: requisitos: possuir, como sua, área urbana de até 250m², por
5 anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família,
adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

Usucapião familiar (art. 1.240-A, CC): requisitos: exercer, por 2 anos ininterruptamente e
sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² cuja
propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o
para sua moradia ou de sua família e desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.

Usucapião ordinária: requisitos: justo título e boa-fé e prazo de 10 anos. Esse prazo será
de 5 anos se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante
do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem
estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

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DICA 06:

Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem


diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das
circunstâncias. Ressalta-se que se forem designados dois ou mais lugares, cabe ao credor
escolher entre eles. Ademais, o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir
renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

DICA 07:

RESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade civil: dever secundário ou sucessivo, nasce em razão da violação de um


dever originário, dever esse que pode ser pautado na lei ou no contrato.

Responsabilidade Civil Contratual ou Negocial: Ocorre nos casos de inadimplemento


de uma obrigação, previsto dos arts. 389 a 391, CC, sendo este último com a consagração
do princípio da responsabilidade patrimonial, ou seja, pelo inadimplemento da obrigação
respondem todos os bens do devedor. Lembrando sempre, é claro, que de acordo com o
art. 649, CPC alguns bens são impenhoráveis.

Responsabilidade Civil Extracontratual ou Aquiliana: No Código Civil de 1916, essa


responsabilidade tinha como único pilar o ato ilícito do art. 159 daquele diploma. Hoje, no
CC/2002, a responsabilidade está baseada no ato ilícito do art. 186, CC e no abuso de
direito do art. 187, CC.

PROCESSO CIVIL: 06 DICAS

DICA 01:

AMICUS CURIAE

1) CONCEITO: terceiro que, espontaneamente, a pedido da parte ou por provocação do


órgão jurisdicional, intervém no processo para fornecer subsídios que possam aprimorar a
qualidade da decisão.

2) AUTORIZA-SE O AMICUS CURIE QUANDO ENVOLVER

a) matéria relevante

b) tema específico

c) repercussão social da controvérsia

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3) O amicus curie não se confunde com a atuação do Ministério Público como fiscal da
ordem jurídica, pois a figura interventiva não tem qualquer interesse no julgamento da ação.
O amicus curie atua como um órgão meramente opinativo e não tem tantos poderes quanto
o MP.

4) O amicus curie não se confunde com o assistente, pois esse tem interesse no resultado
do julgamento, tendo poderes mais amplos que a figura interventiva.

5) Os poderes do amicus curie serão fixados pelo magistrado na decisão que determina o
ingresso. Desse modo, em regra, o amicus curie irá se manifestar sobre os fatos discutidos
no processo.

6) O amicus curie poderá opor embargos de declaração e interpor recursos que julgue os
incidentes de resolução de demandas repetitivas. Outras possibilidades recursais somente
serão admitidas se o juiz permitir.

DICA 02:

NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL

CONCEITO: fato jurídico voluntário em que as partes regulam, dentro dos limites fixados
no próprio ordenamento jurídico, certas situações jurídicas processuais ou alteram o
procedimento.

a) Abrange apenas direitos que admitem a autocomposição.

b) As partes podem estipular regras procedimentais ou dispor sobre posições processuais


(ônus, poderes, faculdades e deveres).

c) Pode ser firmado antes ou durante o processo.

d) Não há necessidade de participação do Juiz, muito menos de homologação judicial,


contudo, o magistrado deverá controlar a legalidade, anulando cláusula de adesão abusiva
e quando o negócio for estipulado com parte em situação de vulnerabilidade.

e) Trata-se de uma cláusula geral, de forma que as partes possuem liberdade para
estabelecer negócios jurídicos processuais.

f) Princípio do respeito ao autorregramento da vontade das partes.

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DICA 03:

TUTELA DE EVIDÊNCIA

CONCEITO: É técnica que serve à tutela provisória, fundada em cognição sumária: a


antecipação provisória dos efeitos da tutela satisfativa. Aqui surge a chamada tutela
provisória de evidência. Nestes casos, a evidência se caracteriza com conjugação de dois
pressupostos: prova das alegações de fato e probabilidade de acolhimento da pretensão
processual.

HIPÓTESES DE CABIMENTO DA TUTELA DE EVIDÊNCIA

a) Abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu.

b) Alegações de fato comprovadas apenas com documentos e tese firmada em julgamento


de casos repetitivos ou em súmula vinculante (liminar).

c) Ação de depósito, quando quem está com algum bem em razão de contrato de depósito
e não a entrega a quem de direito na forma e nos prazos devidos, poderá a parte demandar
tutela de evidência com a cominação de multa em caso de não devolução no prazo fixado
(liminar).

d) Petição instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos sem oposição
razoável do réu.

DICA 04:

TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS

a) As decisões judiciais, de um modo geral, são consideradas títulos executivos judiciais.

b) As decisões homologatórias de autocomposição são também espécies de título


executivo judicial. Esses acordos de homologação podem ser executados no bojo do
processo (autocomposição judicial) ou independentemente da existência do processo
(autocomposição extrajudicial).

c) O formal e a certidão de partilha também são considerados títulos executivos judiciais,


pois constituem a sentença de inventário.

d) O crédito de auxiliar da justiça referente às despesas do processo (custas, emolumentos


ou honorários), concedido na sentença, são títulos executivos judiciais.

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e) Do mesmo modo, a sentença arbitral poderá ser levada ao Poder Judiciário a fim de que
seja efetivada judicialmente. É importante destacar que essa sentença produz título
executivo judicial!

f) As decisões estrangeiras possuem, também, natureza de título executivo judicial. Tanto


as sentenças como as decisões interlocutórias podem ser consideradas título executivo
judicial. PARA SER CONSIDERADA COMO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL: a sentença
deve ser homologada pelo STJ; e a decisão interlocutória depende de exequatur pelo STJ.

DICA 05:

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA

a) Destinada a tratar do julgamento de processos que envolvem questões relevantes.

b) Finalidade do órgão é o julgamento do processo quando provocado por intermédio do


IAC, bem como a promoção da uniformização da jurisprudência desse órgão, que terá força
vinculativa sobre os juízes e órgãos fracionários do tribunal.

c) Se o relator identificar que o recurso, a remessa necessária ou determinado processo de


competência originária do tribunal envolve relevante questão de direito, que possa trazer
grande repercussão social e sem repetição em múltiplos processos, temos a possibilidade
de utilização do IAC.

DICA 05:

COMPETÊNCIA

Ações de direito pessoal ou direito real sobre bens móveis

REGRA – foro do domicílio do réu

ESPECIFICIDADES:

a) mais de um domicílio – qualquer um deles

b) domicílio incerto ou desconhecido – onde for encontrado OU domicílio do autor

c) não tiver domicílio ou residência no Brasil – domicílio do autor

d) 2 réus com domicílios diferentes – qualquer deles, à escolha do autor

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Execuções Fiscais

a) foro de domicílio do réu;

b) no de sua residência; ou

c) no do lugar onde for encontrado.

2) Ações fundadas em direito real sobre imóveis DEVEM SER AJUIZADAS NO FORO DA
SITUAÇAO DA COISA

a) competência relativa (EXCEÇÃO) – domicílio do réu ou foro de eleição

b) competência absoluta (REGRA) – direito de propriedade, de vizinhança, de servidão, de


divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova; E

3) Ações relativas à sucessão causa mortis

1ª regra: o último domicílio do falecido;

2ª regra: se não tiver domicílio certo, será o local da situação dos bens imóveis;

3ª regra: se tiver bens em domicílios em vários locais, poderá ser ajuizado em qualquer
foro;

4ª regra: se não tiver domicílio, nem bens imóveis, a ação poderá ser ajuizada em qualquer
local dos bens móveis do espólio.

4) Ação contra réu Ausente – foro do seu último domicílio

5) Ações contra incapaz – foro do domicílio do representante ou do assistente.

6) Competência para julgar ações envolvendo a união, os estados-membros e o distrito


federal

a) Se os entes públicos forem autores – domicílio do réu

b) Se os entes públicos forem réus: a) foro do domicílio; b) no local do ato ou fato; c) no


foro da situação da coisa; ou d) Distrito Federal.

7) Ação de divórcio separação, anulação de casamento e reconhecimento de união estável

1º – domicílio do responsável pelo incapaz (que coincide, em regra, com o domicílio do


incapaz);

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2º – não havendo, último domicílio do casal; e

3º – se residirem em domicílios distintos do domicílio do casal, a competência será do foro


do domicílio do réu.

8) Ação de alimentos: de domicílio ou residência do alimentando.

9) Ação em que a ré for pessoa jurídica: foro do lugar onde está a sede.

10) Ação relativa às obrigações que a pessoa jurídica contraiu: local onde está a agência
ou sucursal.

11) Ação contra ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica: local onde exerce
suas atividades.

12) Ação em que se lhe exigir o cumprimento: local onde a obrigação deve ser satisfeita.

13) Ação que verse sobre direito previsto o estatuto: local de residência do idoso.

14) Ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício: local da serventia
notarial ou de registro.

15) Ação de reparação de dano ou cujo réu administrador ou gestor de negócios alheios:
foro do lugar do ato ou do fato.

16) Ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive
aeronaves: foro do domicílio do autor do local do fato.

ECA: 02 DICAS

DICA 01:

PRINCÍPIOS

– Princípio da prioridade absoluta: constitui dever da família, da sociedade e do Estado em


ação conjunta assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, seus direitos.

– Princípio da dignidade: reforça que crianças e adolescentes gozam de todos os direitos


fundamentais inerentes à pessoa humana, com a obrigação de que sejam assegurados.

– Princípio da não-discriminação: são vedadas discriminações entre os protegidos pelo


ECA em razão do nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, étnica entre outros.

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DICA 02:

PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL

– CRIANÇAS

– Praticam atos infracionais.

– São aplicadas apenas medidas de proteção.

– ADOLESCENTES

– Praticam atos infracionais

– São aplicadas medidas socioeducativas e medidas de proteção.

CONSUMIDOR: 02 DICAS

DICA 01:

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento


do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito
ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada
quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa
jurídica provocados por má administração.

Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for,
de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

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DICA 02:

PUBLICIDADE

A publicidade é enganosa quando contiver qualquer modalidade de informação ou


comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro
modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza,
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros
dados sobre produtos e serviços.

A publicidade é abusiva quando for, dentre outras, discriminatória de qualquer natureza,


incitar à violência, explorar o medo ou a superstição, aproveitar-se da deficiência de
julgamento e experiência da criança, desrespeitar valores ambientais, ou for capaz de
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou
segurança.

ÉTICA: 10 DICAS

DICA 01:

DEVERES DO ADVOGADO:

✓ Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo


seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;
✓ Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade
e boa-fé;
✓ Velar por sua reputação pessoal e profissional;
✓ Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;
✓ Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;
✓ Estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração
de litígios;
✓ Pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos
individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade;
✓ Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;
✓ Abster-se de:
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;
b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também
atue;
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso;
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade
da pessoa humana;

19
e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o
assentimento deste.

DICA 02:

O advogado é indispensável à administração da justiça (art. 2º do Estatuto). Além


disso, somente os advogados regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil e
não-impedidos (suspensos ou licenciados) são revestidos de capacidade postulatória e
podem, em qualquer jurisdição e instância, perante qualquer órgão do Poder Judiciário no
território nacional, postular em nome de seu constituinte.
Ler os artigos de 1º a 5º do EOAB.

DICA 03:

As hipóteses de impedimento podem ser encontradas no artigo 30 do Estatuto da


OAB, enquanto os casos de incompatibilidade estão no artigo 28.

Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial


do exercício da advocacia.

Nas hipóteses de incompatibilidade não poderá ser exercida a advocacia em


qualquer hipótese, nem mesmo em causa própria. A atividade é incompatível com a
advocacia. Essa incompatibilidade pode ter caráter definitivo (gera cancelamento) ou
temporário (gera licença).

No impedimento a proibição é parcial. Ele continua com sua carteira da OAB


advogando, mas ele não poderá advogar a favor ou contra algumas pessoas.
DICA 04:

PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS:

Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do


Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.

Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem


dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade
da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.

Art. 7º São direitos do advogado:

I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;

20
II - ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade
de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e
de suas comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão
determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB;

II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos


de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que
relativas ao exercício da advocacia; (Redação dada pela Lei nº 11.767, de 2008)

III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou
militares, ainda que considerados incomunicáveis;

IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;

V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de
Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB,
e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 1.127-8)

VI - ingressar livremente:

a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte
reservada aos magistrados;

b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça,


serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de
expediente e independentemente da presença de seus titulares;

c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço


público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício
da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se
ache presente qualquer servidor ou empregado;

d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente,


ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;

VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso


anterior, independentemente de licença;

VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,


independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a
ordem de chegada;

21
IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de
julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de
quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido;

X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção


sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou
afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que
lhe forem feitas;

XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade,


contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento;

XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da


Administração Pública ou do Poder Legislativo;

XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da


Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem
procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias,
podendo tomar apontamentos;

XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante
e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar
peças e tomar apontamentos;

XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem
procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016)

XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório


ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;

XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em


razão dela;

XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;

XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva


funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo

22
quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo
profissional;

XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que
deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.

XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de
todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: (Incluído pela Lei nº
13.245, de 2016)

a) apresentar razões e quesitos;(Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

b) (VETADO).

§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:

1) aos processos sob regime de segredo de justiça;

2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer


circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou
repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício,
mediante representação ou a requerimento da parte interessada;

3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os


respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.

§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou


desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos
que cometer. (Vide ADIN 1.127-8)

§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da


profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo.

§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns,


tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os
advogados, com uso e controle assegurados à OAB. (Vide ADIN 1.127-8)

§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função


de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido,
sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator.

23
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de
advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade
de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de
busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos,
das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos
demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. (Incluído
pela Lei nº 11.767, de 2008)

§ 7º A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado


averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou
coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.
(Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008)

§ 8º (VETADO)

§ 9º (VETADO)

§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício
dos direitos de que trata o inciso XIV. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso
do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda
não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da
eficácia ou da finalidade das diligências. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto


de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no
caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de
autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar
o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso
aos autos ao juiz competente. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

Art. 7o-A. São direitos da advogada:

I - gestante:

a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;

b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;

II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado
ao atendimento das necessidades do bebê;

24
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações
orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua
condição;

IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona
da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.

§ 1º Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar,


respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação.

§ 2º Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que
der à luz serão concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei no 5.452, de 1o
de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho).

§ 3º O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz
será concedido pelo prazo previsto no § 6o do art. 313 da Lei no 13.105, de 16 de março
de 2015 (Código de Processo Civil).

DICA 05:

Das Infrações e Sanções Disciplinares

Art. 34. Constitui infração disciplinar:

I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;

II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;

III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;

IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;

V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não
tenha feito, ou em que não tenha colaborado;

VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado


na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;

VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;

25
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência
do advogado contrário;

IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;

X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em


que funcione;

XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação
da renúncia;

XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em
virtude de impossibilidade da Defensoria Pública;

XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou


relativas a causas pendentes;

XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como
de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário
ou iludir o juiz da causa;

XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro


de fato definido como crime;

XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de


autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente
notificado;

XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou
destinado a fraudá-la;

XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou


desonesta;

XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do


mandato, sem expressa autorização do constituinte;

XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou


interposta pessoa;

XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele


ou de terceiros por conta dele;

XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;

26
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois
de regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;

XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;

XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;

XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;

XXVIII - praticar crime infamante;

XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.

Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:

a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;

b) incontinência pública e escandalosa;

c) embriaguez ou toxicomania habituais.

Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:

I - censura;

II - suspensão;

III - exclusão;

IV - multa.

Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito
em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura.

Art. 36. A censura é aplicável nos casos de:

I - infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34;

II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina;

27
III - violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção
mais grave.

Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem
registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante.

Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de:

I - infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34;

II - reincidência em infração disciplinar.

§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o


território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de
individualização previstos neste capítulo.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até que satisfaça
integralmente a dívida, inclusive com correção monetária.

§ 3º Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que preste novas
provas de habilitação.

Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de:

I - aplicação, por três vezes, de suspensão;

II - infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.

Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a


manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente.

Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o
máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em
havendo circunstâncias agravantes.

DICA 06:

São órgãos da OAB:

I – o Conselho Federal;

II – os Conselhos Seccionais;

28
III – as Subseções;

IV – as Caixas de Assistência dos Advogados.

O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na capital da


República, é o órgão supremo da OAB.

Os Conselhos Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdição sobre


os respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios.

As Subseções são partes autônomas do Conselho Seccional, na forma da Lei e de seu ato
constitutivo.

As Caixas de Assistência dos Advogados, dotadas de personalidade jurídica própria, são


criadas pelos Conselhos Seccionais, quando estes contarem com mais de mil e quinhentos
inscritos.

A OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus
bens, rendas e serviços.

Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de administração


interna, devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na íntegra ou em
resumo.

A elaboração das listas constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários, é disciplinada em Provimento do Conselho Federal.

DICA 07:

ELEIÇÕES

O Conselho Seccional, até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da votação, no último
ano do mandato, convocará os advogados inscritos para a votação obrigatória, mediante
edital resumido, publicado na imprensa oficial, do qual constarão, dentre outros, os
seguintes itens:

I – dia da eleição, na segunda quinzena de novembro, dentro do prazo contínuo de oito


horas, com início fixado pelo Conselho Seccional;

II – prazo para o registro das chapas, na Secretaria do Conselho, até trinta dias antes da
votação;

III – modo de composição da chapa, incluindo o número de membros do Conselho


Seccional;

29
IV – prazo de três dias úteis, tanto para a impugnação das chapas quanto para a defesa,
após o encerramento do prazo do pedido de registro (item II), e de cinco dias úteis para a
decisão da Comissão Eleitoral;

V – nominata dos membros da Comissão Eleitoral escolhida pela Diretoria;

VI – locais de votação;

São condições de elegibilidade:

a) ser o candidato advogado inscrito na Seccional, com inscrição principal ou suplementar;

b) em efetivo exercício há mais de 05 (cinco) anos;

c) e estar em dia com as anuidades na data de protocolo do pedido de registro de


candidatura, considerando-se regulares aqueles que parcelaram seus débitos e estão
adimplentes com a quitação das parcelas.

DICA 08:

Participação do advogado em veículos de comunicação

De acordo com o Código de Ética da OAB, o advogado pode conceder entrevistas e


participar de reportagens em meios de comunicação, como televisão e rádio, desde que
não o faça com fins de se promover, e sim com finalidade de instruir e educar.

Outras regras também devem ser observadas, entre elas a não participação com
habitualidade, com o intuito de se promover profissionalmente, a vedação de divulgação de
lista de seus clientes e demandas e, ainda, a abordagem de qualquer tema deve ser feita
sem comprometer a dignidade da profissão.

Além disso, o advogado deve se abster de debater causas sob seu patrocínio ou de
um colega, em qualquer veículo de comunicação. Mas, caso trate de assuntos jurídicos
sobre os quais tenha conhecimento em razão de sua constituição como advogado, deve se
limitar a aspectos que não violem a obrigação de sigilo profissional.

DICA 09:

Dever de sigilo profissional

O advogado tem o dever de guardar sigilo sobre as informações obtidas em razão


de seu ofício, podendo ser usadas em processos apenas nos limites da necessidade da
defesa e, ainda assim, desde que autorizado pelo cliente que o constituiu.

30
Em razão disso, o advogado deve se recusar a depor como testemunha em processo
que esteja atuando ou que deva funcionar como patrono, bem como sobre pessoa que já
tenha sido advogado.

O sigilo profissional somente poderá ser desrespeitado em caso de grave ameaça à


honra ou à vida do advogado ou, ainda, quando se o profissional se ver confrontado pelo
próprio cliente e, por isso, precise revelar o segredo como defesa própria.

DICA 10:

Liberdade de defesa em âmbito penal

Um dos direitos do advogado é o de assumir a defesa penal de qualquer cliente, sem


que considere sua opinião própria sobre a culpa ou inocência do acusado.

A atuação do advogado é justamente para garantir que todo e qualquer réu tenha
uma defesa justa e técnica e que seja observado o devido processo legal, a fim de evitar
arbítrios por parte do Judiciário e julgamentos com base no clamor social.

Por essa razão, independentemente da sua opinião pessoal, o advogado é livre para
atuar em qualquer causa, assim como o réu tem o direito de ser representado em juízo.

DIREITO DO TRABALHO: 06 DICAS

DICA 01:

CTPS

• As anotações referentes ao contrato de trabalho serão realizadas pelo empregador, no


prazo de 48 horas da admissão. A ausência caracteriza infração administrativa;
• Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de
Previdência Social.
• A anotação realizada na CTPS admite prova em contrário e não se sujeita à prescrição.

DICA 02:

ALTERAÇÃO CONTRATUAL

• As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas


anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento.
• A reversão ao cargo anterior não garante a incorporação da gratificação ao empregado,
ainda que exercido o cargo por mais de 10 anos. Não há estabilidade no cargo de gerência.
• Rebaixamento é alteração ilícita.

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• A transferência exige:
• Mudança de domicílio (residência);
• Se PROVISÓRIA, caberá adicional de 25%.
• Nos casos legais, não precisa de anuência do empregado, mas exige real necessidade de
serviço.

DICA 03:

REMUNERAÇÃO

• A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado,


quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial.
• No regime de tempo parcial a remuneração é proporcional.
• Estude o § 2° art. 458 da CLT.
• Integra o salário:
• Importância fixa estipulada;
• Gratificações legais;
• Gratificação de função;
• Comissões pagas pelo empregador.
• As gorjetas não servem de base para o cálculo do “apanhe rs (sorrindo)”
• Aviso Prévio; Adicional Noturno; Horas Extras e Repouso Semanal”.
• Diárias para viagem, independentemente do valor, não têm natureza salarial;
• Ajuda de custo, inferior a 50% da remuneração, tem natureza indenizatória.
• É devida a equiparação salarial sempre que houver substituição eventual. Vago o cargo em
definitivo, não há direito ao salário igual ao do antecessor.
• A remuneração mensal da jornada 12x36 já compensa os feriados e prorrogações de
trabalho noturno.

DICA 04:

EQUIPARAÇÃO SALARIAL

• Identidade de FUNÇÃO E EMPREGADORES;


• Mesmo estabelecimento empresarial;
• Contemporaneidade no exercício da função;
• É vedada equiparação salarial em cadeia.
• No caso de discriminação caberá multa de 50% do TETO do INSS.
• Afasta a equiparação:

a) Existência de quadro de carreiras, independente de homologação.


b) Tempo de serviço superior a 04 anos e NA FUNÇÃO, mais de 02 anos.
c) Empregado (paradigma) readaptado não pode ser equiparado.

32
DICA 05:

INSALUBRIDADE

• O adicional será integral ainda que a exposição tenha sido em caráter intermitente.
• Indevido, apenas, quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito,
ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
• A natureza do adicional é salarial, ele integra a base de cálculo das horas extras e do
adicional noturno.
• A base de cálculo é o salário-mínimo até que sobrevenha norma ou lei regulamentadora.
• O adicional é de 10%, 20% ou 40%, conforme o grau de insalubridade;
• A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade
competente, repercute na satisfação do respectivo adicional sem ofensa a direito adquirido
ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
• A prorrogação nas atividades insalubres exige licença prévia, exceto para a jornada 12x36.

PERICULOSIDADE

• O adicional será integral ainda que a exposição tenha sido em caráter intermitente.
• Indevido, apenas, quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito,
ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
• O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas
especializadas, não é bancário.
• É perigosa a atividade de trabalhador em motocicleta.
• O adicional de periculosidade é de 30%.
• Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no
momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional
de periculosidade.

DICA 06:

GARANTIAS PROVISÓRIAS DE EMPREGO

GESTANTE:

• Da confirmação até cinco meses após o parto.


• Dispensa só por justa causa, sem necessidade de inquérito.
• Independe do conhecimento pelo empregador.
• Inclusive em contrato por prazo determinado.
• Adotante não tem direito.

ACIDENTADO:

33
• No mínimo de 12 meses após a cessação do benefício previdenciário acidentário.
• Dispensa inquérito.
• Inclusive em contrato por prazo determinado.

DIRIGENTE SINDICAL e SUPLENTE:

• Do registro até um ano após o término do mandato.


• Exige inquérito.
• O comunicado ao empregado deve se dar no período do contrato.
• Fica limitado o número de 07 membros em igual de suplentes.

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL, DELEGADO SINDICAL E SUPLENTE DE


COOPERATIVA: não têm garantia.

COMISSÃO DE REPRESENTANTES DA EMPRESA:

• Quando houver mais de 200 empregados na empresa.


• Comissão composta de 03 membros (200<3000); de 05 membros (3000 <5000) e de 07
membros (+ de 5000).
• Eleição convocada com antecedência mínima de 30 dias, contados do término do mandato
anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para
inscrição de candidatura.
• Garantia provisória igual à do dirigente sindical.

PROCESSO DO TRABALHO: 05 DICAS

DICA 01:

Sum 425 do TST: O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se
às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação
rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do
Tribunal Superior do Trabalho.

O jus postulandi na justiça do trabalho NÃO é MARA!!!

M: mandado de segurança

A: ação rescisória

R: recursos TST

A: ação cautelar

34
DICA 02:

Art. 842 da CLT: "Sendo várias reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser
cumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou
estabelecimento".

No litisconsórcio ativo (ou reclamação plúrima), é necessário ter a identidade de


matérias. Não se pode fazer a cumulação subjetiva de pedidos, mas, sim, a cumulação
objetiva. Trocando em miúdos: os pedidos não podem ser diferentes. Precisam ser
vinculados. Tem que haver um liame entre os pedidos, sob pena de o processo se tornar
confuso e podendo, até mesmo, violar o princípio da celeridade. O espírito da norma
objetiva minimizar o número de ações ajuizadas. Logo, se as ações tiverem uma conexão,
poderão ser reunidas para serem instruídas na mesma oportunidade.

DICA 03:

Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:

I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e


fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade
econômica;

II – o Ministério Público do Trabalho;

Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras
do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação
de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.

DICA 04:

Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;

O agravo de petição está previsto no art. 897, a, da CLT, sendo utilizado para
impugnar as decisões judiciais proferidas no curso do processo de execução. Em regra, o
agravo de petição será interposto em face das decisões definitivas ou terminativas
proferidas em processo de execução trabalhista, como na decisão que julga eventuais
embargos à execução ou embargos de terceiros, ou ainda extingue, total ou parcialmente,
a execução.

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DICA 05:

Art. 791, §3º, da CLT: A constituição de procurador com poderes para o foro em geral
poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal
do advogado interessado, com anuência da parte representada.

DIREITO TRIBUTÁRIO: 04 DICAS

DICA 01:

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - moratória;

II - o depósito do seu montante integral;

III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo;

IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação


judicial;

VI - o parcelamento.

LEMBRE-SE: Mo De Re Co Pa

DICA 02:

Súmula 668 do STF: “É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da
Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. ”

DICA 03:

Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na


forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

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II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua
sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada
estabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território
da entidade tributante.

§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste
artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou


dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo
anterior.

DICA 04:

Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade
tributante, em função de condições a ela peculiares.

Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

I - às taxas e às contribuições de melhoria;

II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

DIREITO ADMINISTRATIVO: 06 DICAS

DICA 01:

Improbidade Administrativa:

• O agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade;


• A responsabilidade de quem comete o ato de improbidade administrativa é subjetiva e não
objetiva;
• Não existe TAC (transação, acordo, conciliação) nos atos de improbidade administrativa;
• Não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa;
• Nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem
em concurso são considerados sujeitos ativos;
• Improbidade administrativa própria: o agente público age sozinho;

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• Improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular
(OBS: o particular sozinho não comete ato de improbidade administrativa);
• Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos.

Art. 09-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para
conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário.

DICA 02:

Intervenção direta do Estado na atividade econômica

Constituição Federal, art. 173: “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição,


a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei”.

Lei 13.303/2016, art. 2º: “A exploração de atividade econômica pelo Estado será
exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista
dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse
coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da
Constituição Federal”.

Responsabilidades do servidor público

Civil, penal e administrativa.

A regra é a independência entre as instâncias

Exceções: condenação na esfera penal; ou absolvição na esfera penal por negativa de fato
ou de autoria.

DICA 03:

Consórcios públicos

Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

• Firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza;


• Receber auxílios, contribuições e subvenções;
• Promover desapropriações e instituir servidões administrativas.
• Arrecadar tarifas.
• Ser contratado mediante dispensa de licitação pela Adm. direta ou indireta dos entes
consorciados.

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DICA 04:

Poder de polícia

Poder de polícia preventivo: anuência prévia para a prática de atividades privadas (licença
e autorização). Formalizada por alvarás, carteiras, declarações, certificados etc.

Licença: anuência para usufruir um direito; ato administrativo vinculado e definitivo.

Autorização: anuência para exercer atividade de interesse do particular; ato administrativo


discricionário e precário.

Poder de polícia repressivo: aplicação de sanções administrativas a particulares (ex: multas


de trânsito, apreensão de mercadorias piratas etc.)

DICA 05:

Desapropriação de bens públicos

• Exige autorização legislativa, emanada do ente que está promovendo a desapropriação;


• Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser
desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados;
• Em regra, um ente federado “menor” não pode desapropriar os bens de entidades da
administração indireta vinculadas a um ente federado “maior”, salvo se houver autorização
do chefe do Poder Executivo do ente “maior”, mediante decreto;
• A mesma regra vale para bens de delegatárias de serviço público que estejam diretamente
empregados na prestação do serviço.

DICA 06:

ATOS ADMINISTRATIVOS

Envolvem uma manifestação, declaração de vontade realizado pela administração


pública e particulares no exercício, de funções públicas, regido pelo regime jurídico
administrativo, controlável pelo poder judiciário.

Todos os poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário) exercem/realizam


atos administrativos.

O executivo exerce atos administrativos no exercício da função típica, os demais são


no exercício da função atípica.

• Atos da administração não são sempre regulados pelo direito administrativo. Os atos da
administração são de direito administrativo e de direito privado.

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• Todos os atos são passíveis de controle de legalidade pelo judiciário (seja vinculado ou
discricionário)
• O mérito do ato administrativo discricionário não cabe ser controlado pelo judiciário (ou seja,
o juízo de conveniência e oportunidade).
• O administrador vai escolher qual a mais correta e oportuna opção.

EMPRESARIAL: 06 DICAS

DICA 01:

Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada


para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Requisitos

– Atividade econômica

– Organização

– Produção ou circulação de bens ou serviços

– Capacidade/não impedimento

Empresa é a atividade economicamente organizada, para a circulação de mercadorias ou


produção de bens ou serviços.

Empresário é o sujeito de direito, pessoa física (empresário individual) ou jurídica


(sociedade empresária), que exerce a empresa.

O estabelecimento empresarial é o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos


organizadamente utilizados para a exploração negocial.

– Empresa à Atividade

– Empresário à Sujeito de direito

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– Estabelecimento à Conjunto de bens

O estabelecimento é universalidade de fato e, como tal, pode ser objeto de transações


próprias.

– Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

➔ Empresário individual incapaz (art. 974, caput, do CC)


➔ Sócio incapaz (art. 974, § 3º, do CC).

Não confundir!

O incapaz só pode ser EMPRESÁRIO INDIVIDUAL nas hipóteses excepcionais do art. 974,
caput, do CC: incapacidade superveniente ou herança. Em ambos os casos, é
imprescindível obter autorização judicial (art. 974, §§ 1º e 2º, do CC).

O incapaz pode ser SÓCIO de uma sociedade empresária, independentemente das razões
que motivaram tal fato (não precisa ser apenas em caso de incapacidade superveniente ou
herança), mas desde que preenchidos os requisitos do art. 974, § 3º, do CC: não exercício
de administração, integralização total do capital social e representação ou assistência
conforme o grau de sua incapacidade. Nesse caso, é desnecessária a autorização judicial.

DICA 02:

A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa
titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100
(cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

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DICA 03:

As Juntas Comerciais são órgãos estaduais que exercem uma função federal, tendo,
portanto, subordinação híbrida. Administrativamente, subordinam-se aos respectivos
Estados; tecnicamente, subordinam-se ao DREI (Departamento de Registro Empresarial e
Integração). Portanto, a competência para eventuais ações judiciais contra as Juntas será
da Justiça Estadual, quando se tratar de matéria administrativa, e da Justiça Federal,
quando se tratar de matéria técnica.

DICA 04:

CHEQUE – O banco (sacado) deve verificar a regularidade da série de endossos, se eles


atendem os requisitos formais, contudo, a autenticidade da assinatura de cada
endossante não é tarefa que cabe ao banco.

DICA 05:

FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL – O total pago ao administrador judicial não


excederá 5% (cinco por cento) do valor devido aos credores submetidos à recuperação
judicial ou do valor de venda dos bens na falência.

A remuneração do administrador judicial fica reduzida ao limite de 2% (dois por cento), no


caso de microempresas e empresas de pequeno porte.

– Remuneração do administrador judicial à 5% (Regra)

– Microempresas e empresas de pequeno porte à 2%

DICA 06:

De maneira geral, são denominados títulos de crédito os papéis representativos de uma


obrigação e emitidos de conformidade com a legislação específica de cada tipo ou espécie.
Os títulos de crédito obedecem o Princípio da Cartularidade, Literalidade, Autonomia e ao
Princípio da Abstração. Com relação a sua classificação, os títulos de crédito podem ser:
Quanto ao modelo: Livres ou Vinculados
Quanto à estrutura: Ordem de Pagamento ou Promessa de Pagamento

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Quanto à natureza: Títulos casuais ou Abstratos

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