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APOCALIPSE 2

Reavivados por sua palavra.

Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/apocalipse/ap-capitulo-2/

A visão de João acerca de Cristo em Apocalipse 1 a 3 descreve Jesus com imagens altamente simbólicas e
também descreve a Igreja de Jesus de forma simbólica. Essa é uma das muitas pistas de que as sete igrejas
da Ásia representam simbolicamente a Igreja ao longo da história. Jesus encontra algo a elogiar na maioria
das igrejas. Mas, como um médico fiel, Ele também diagnostica os males da Igreja em cada época.

O quadro geral apresentado em Apocalipse 2 é o de uma igreja sob ataque, de dentro e de fora. A igreja de
Éfeso, representando a era apostólica, é uma igreja fiel e ativa. Eles erradicam a apostasia e não se cansam
de fazer o bem. A primeira igreja teve um sucesso evangelístico tão grande que Paulo pode dizer que o
evangelho tinha sido “pregado a toda criatura debaixo do céu” (Col. 1:23). Mas, com o tempo, eles perderam
o primeiro amor (Ap. 2:4). “Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos crentes, bem assim
seu amor a Deus e de uns para com os outros” (White, Atos dos Apóstolos, 324).

Mesmo em nossa melhor fase, podemos estar tão preocupados com a obra do Senhor, que perdemos de
vista o Senhor da obra. Esquecemo-nos de que o verdadeiro sucesso, na estimativa divina, só é possível
quando olhamos para Jesus. Todos os dias precisamos nós também de uma nova visão acerca de Cristo;
precisamos ter o nosso amor por Ele renovado; precisamos da garantia de que começamos o dia em Sua
força e com o senso de Sua presença. Então, nos lembraremos de que o nosso trabalho é na verdade o Seu
trabalho e nossas vidas beneficiarão aqueles que nos rodeiam com a fragrância do Seu amor e graça.

Clinton Wahlen, PhD


Diretor Associado do Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos

Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=1415
Comentário original completo: https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/06/29
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos, Gisele Quimelli e Jeferson Quimelli
Comentário em áudio Pr. Valdeci: http://vod.novotempo.org.br/mp3/ReavivadosB/Reavivados22-09-
2018.mp3

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Quadro resumo com as informações mais significativas das 7 Igrejas do Apocalipse, conforme as Lições da
Escola Sabatina do 2º semestre de 1989. Retirado de “O Apocalipse Comentado”, p. 10, disponível
em: http://sermoes.com.br/lib/ApocalipseFull.zip
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COMENTÁRIO APOCALIPSE 2 – PR. HEBER TOTH ARMÍ

APOCALIPSE 2 – Originalmente o livro foi escrito de Patmos para 7 das igrejas cristãs da Ásia, conforme
temos em Apocalipse 1:11, que diz:

“Escreva num livro o que você vê. Envie-o às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodiceia”.

João, aflito na prisão de Pátmos, obediente à voz do majestoso e glorioso Cristo, faz conforme a ordem que
recebeu. No final do livro, no capítulo 22:16, o Revelador declara:

“Eu, Jesus, enviei meu anjo para testificar a respeito dessas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e o Ramo de
Davi, a Brilhante Estrela da Manhã”.

Com base no teor profético-estatológico do livro e pautando-nos por estes dois versículos, concluímos que,
cada uma das cartas às 7 igrejas podem ser assim aplicadas a…:

1. …Qualquer congregação local com características semelhantes às igrejas destinatárias;

2. …Qualquer membro da igreja que tenha características apresentadas nas igrejas;

3. …Qualquer geração de cristãos de qualquer época da história cujas características coadunam com as
igrejas da Ásia citadas no Apocalipse;

4. …Sete períodos cronológicos da história eclesiástica começando com a época de João, o escritor do
Apocalipse.

O capítulo 2 pode ser assim sintetizado, conforme G. K. Beale:

· Cristo elogia à igreja de Éfeso por sua ortodoxia e condena sua falta de testemunho, exortando-a a
superar esta carência para herdar a vida eterna (vs. 1-7);

· Cristo elogia à igreja de Esmirna por suportar a tribulação e anima a continuar sendo fiel em previsão de
uma iminente e mais severa perseguição para poder herdar a vida eterna e o reino celestial (vs. 8-11);

· Cristo elogia à igreja de Pérgamo por perseverar em seu testemunho em meio à perseguição, e condena
sua permissividade com a idolatria, exortando-a a vencer isso para não ser condenada e poder conseguir
uma comunhão e identificação com Cristo no fim dos tempos (vs. 12-17).

· Cristo elogia à igreja de Tiatira por seu testemunho cristão, e condena sua permissividade com a idolatria,
exortando-a a vencer isto para não ser condenada e poder ter autoridade no fim dos tempos junto com
Cristo (vs. 18-29).

Éfeso refere-se à igreja sem amor; Esmirna, à igreja perseguida; Pérgamo, à igreja profanada; Tiatira, à
igreja paganizada. A sequência mostra um esfriamento espiritual e afastamento da fé;

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (v.7)

Este capítulo apresenta as cartas às quatro primeiras igrejas de Apocalipse: Éfeso, Esmirna, Pérgamo e
Tiatira. Cada uma delas representa um tempo profético na história da igreja cristã, mas também simboliza o
estado espiritual do povo de Deus e a necessidade de perseverança frente às dificuldades que surgem, quer
seja de cunho pessoal, quer seja coletivo.

A igreja de Éfeso ficava localizada na mais importante zona portuária da Ásia Menor, além de ser uma cidade
muito conhecida por sua cultura e religião pagã. No meio desta sociedade corrompida, uma igreja cristã foi
estabelecida e seu estado espiritual prefigurou a fase da igreja dos anos 31 a 100 d.C. Foi uma igreja que
permaneceu firme em seus princípios e que perseverou mesmo em meio às provações. Porém, o seu zelo
havia ultrapassado o amor. Na busca por fazer o que é correto, perderam de vista o principal. Precisavam
redescobrir o “primeiro amor” (v.4). Jesus então lhes apresenta o caminho: “Lembra-te, pois, de onde caíste,
arrepende-te e volta à prática das primeiras obras” (v.5). Quando o conhecimento da verdade é desvinculado
do amor, há uma quebra da perfeita conexão. Afinal, sem amor, nada nos aproveita (1Co.13:3). Só pelo amor
que “regozija-se com a verdade” (1Co.13:6), venceremos e poderemos desfrutar “da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus” (v.7).

A igreja de Esmirna corresponde aos anos 100 a 313 d.C. Localizada na Ásia Oriental, Esmirna era uma
cidade que ficava na rota comercial marítima e seu nome significa “aroma agradável”. O título de Cristo
apresentado a esta igreja é, por si só, uma declaração de amor aos Seus filhinhos que tiveram de suportar
fortes tribulações e muita pobreza: “Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”
(v.8). Perseguidos pelos que se declaravam judeus, intitulados por Jesus de “sinagoga de Satanás” (v.9), os
fiéis de Esmirna tiveram de lidar com semelhante sofrimento pelo qual passou o próprio Salvador. Porém, o
seu curto tempo de provação não seria nada comparado à gloriosa promessa: “Sê fiel até à morte, e dar-te-
ei a coroa da vida” (v.10). A fidelidade não fora sempre provada ao extremo, mas a fidelidade nas pequenas
coisas fortalece o espírito em doses constantes até ao tempo em que, frente à morte, a fé, a esperança e o
amor prevalecem. O mais importante, no entanto, “é o amor” (1Co.13:13). O amor que nem a morte pode
destruir: “O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte” (v.11).

Sendo a antiga capital da Ásia, a cidade de Pérgamo era um dos principais centros do paganismo, abrigando
diversos templos pagãos, e representa a fase da igreja cristã do período de 313 a 538 d.C. Jesus Se apresenta
como “Aquele que tem a espada de dois gumes” (v.12). Mas o que representa esta espada? O apóstolo Paulo
escreveu: “Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes…” (Hb.4:12). Algumas coisas são declaradas contra esta igreja: “a doutrina de Balaão” (v.14) e “a
doutrina dos nicolaítas” (v.15). A história de Balaão nós conhecemos: um profeta que se deixou corromper
pela recompensa de um rei pagão (Nm.22-24). Já sobre os nicolaítas não há um consenso sobre sua origem,
mas o significado desta palavra de origem grega supõe que se tratasse de um povo autoritário e exclusivista.
Eles precisavam retornar à Palavra, ou a própria Palavra os condenaria. Duas promessas são feitas aos fiéis
desta igreja: o “maná escondido” e “uma pedrinha branca” (v.17). Ou seja, o pão do Céu e um “nome novo, o
qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (v.17). Deus deseja dar de Sua provisão aos Seus filhos,
e assim como mudou o nome de alguns de seus servos, Ele nos dará um novo nome que representará o que
Ele realizou em nossa vida.

À igreja em Tiatira, que compreendeu a igreja de Deus do período de 538 a 1517 d.C., há uma mensagem de
forte advertência. Mesmo representando uma igreja perseverante em fé, amor e serviço, foram tolerantes com
a apostasia que a estava contaminando. Assim como Jezabel corrompeu o rei Acabe e todo o Israel com sua
prostituição e idolatria, a igreja cristã estava sendo governada por semelhante doutrina. Mas, mesmo diante
de tamanha apostasia, o Senhor convida a todos quantos desejam se manter incontaminados a conservar o
que tem até que Ele venha (v.25). E aquele que não se permite ser governado pela apostasia deste mundo,
Jesus mesmo prometeu dar “autoridade sobre as nações” (v.26) e “a estrela da manhã” (v.28).

Há uma recompensa real a todos que perseveram em conhecer não somente a verdade, mas que buscam o
conhecimento da Palavra para conhecer o Senhor da Palavra. Lindos presentes nos aguardam no Céu!
Vamos aceitá-los hoje?

Feliz sábado, herdeiros dos tesouros celestes!

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Rosana Garcia Barros

APOCALIPSE 2

1 Éfeso. Nos dias de João, Éfeso era a principal cidade da província romana da Ásia e, posteriormente, se
tornou a capital … Situava-se ao ocidente, no final da grande estrada que atravessava a Ásia Menor desde
a Síria. … Na época em que o Apocalipse, Éfeso deveria ser um dos principais centros do cristianismo. …
Sua localização central em relação ao mundo cristão como um todo torna ainda mais compreensível que
sua condição espiritual seja característica de toda a igreja durante o período apostólico, que se estendeu
até por volta do fim do primeiro século (c. 31-100 d.C.; ver Nota Adicional a Apocalipse 2 [Aplicação das
mensagens às sete igrejas a sete períodos consecutivos da história da igreja, CBASD]). Esse período pode
ser muito bem chamado de era da pureza apostólica, atributo extremamente desejável aos olhos de
Deus. CBASD – Comentário Bíblico adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 821.
Anda. Uma descrição mais vívida do relacionamento entre Cristo e a igreja do que em Apocalipse 1:13, em
que João diz que Cristo estava “no meio dos candeeiros”. CBASD, vol. 7, p. 822.

2 Conheço. A cada uma das igrejas, Cristo declara: “Conheço as tuas obras”. A advertência é de alguém
que conhece plenamente os problemas de cada igreja e, por isso, é capaz de recomendar uma solução
apropriada e eficaz. CBASD, vol. 7, p. 822.

Obras. De maneira mais específica, obras que revelam o caráter. Jesus conhece toda a vida e conduta da
igreja. CBASD, vol. 7, p. 822.

Perseverança. Do gr. hupomone, “perseverança”, “tolerância [ativa, constante]”, literalmente, “permanecer


debaixo”. CBASD, vol. 7, p. 822.

Não podes suportar. Muitas vezes, tanto hoje quanto no passado, a igreja se encontra propensa a
“suportar” ou tolerar ensinos e práticas maléficas, supostamente em nome da paz. … A igreja de Éfeso foi
elogiada por fazer uma distinção clara entre a verdade e o erro, tanto na doutrina quanto na vida, e por se
posicionar firmemente contra o erro. CBASD, vol. 7, p. 822.

Homens maus. Isto é, os falsos apóstolos mencionados com detalhes em seguida. erros doutrinários
graves se refletem, mais cedo ou mais tarde, em graves problemas de conduta. Aquilo que uma pessoa faz
resulta daquilo em que ela pensa e crê (ver Pv 4:23; Mt 12:34; 1Jo 3:3). CBASD, vol. 7, p. 822.

Prova. A igreja de Éfeso havia investigado as declarações e os ensinos dos falsos apóstolos. Inácio, ao
escrever no início do 2º século [anos 100 a 199] fala sobre o zelo dos cristãos efésios em rejeitar as
heresias (Aos Efésios, ix.1). … Embora, a princípio, possa ser difícil identificar os erro sutis de seus ensinos,
os mestres podiam ser reconhecidos “pelos seus frutos” (ver Mt 7:15-20). … O cristão sincero que é
sensível às coisas espirituais recebe a promessa de que pode, caso queira, detectar o espírito não cristão e
os motivos que impulsionam cada mestre do erro (ver com. de 1Jo 4:1; Ap 3:18). CBASD, vol. 7, p. 822,
823.

Se declaram apóstolos. Dentre as heresias mais graves que ameaçavam a igreja no fim do primeiro século
estavam o docetismo e uma forma inicial de gnosticismo (sobre essas e outras heresias que assolaram a
igreja apostólica, ver no vol. 5, p. 1007-1109; vol. 6, p. 38-46). … A situação de Éfeso, nesse período,
relativa aos embates com falsos profetas, também se aplicava à igreja como um todo. CBASD, vol. 7, p.
823.

3 Suportaste. A igreja de Éfeso … suportava com perseverança a inevitável aflição causada por falsos
mestres e a perseguição nas mãos de judeus e gentios fanáticos. CBASD, vol. 7, p. 823.

Por causa do Meu nome. Ver com. de At 3:16. Os seguidores de Cristo eram conhecidos por Seu nome e
passaram a ser chamados de cristãos. Foi a fidelidade a esse Nome e a lealdade ao Senhor que os
sujeitaram à perseguição por parte das autoridades romanas (ver p. 795, 796) e levaram ao sofrimento nas
mãos daqueles que estavam propensos a subverter sua fé. CBASD, vol. 7, p. 823.

4 O teu primeiro. Este sentimento incluía amor por Deus e pela verdade, amor uns pelos outros como
irmãos e pelas pessoas em geral (ver com. de Mt 5:43, 44; 22:34-40). CBASD, vol. 7, p. 823.

5 Moverei do seu lugar o teu candeiro. Ver com. de Ap 1:12. A igreja perderia o status de representante
oficial de Cristo. CBASD, vol. 7, p. 823.

6 Nicolaítas. Uma das seitas hereges que assolavam a igreja de Éfeso e Pérgamo (ver v. 15) e talvez de
outros lugares. Irineu identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica. … no segundo século parece que os
adeptos desta seita ensinavam que os atos da carne não afetavam a pureza da alma e, por isso, não tinham
consequência alguma para a salvação. CBASD, vol. 7, p. 823, 824.

7 Ouça. Ouvir a Palavra de Deus só faz sentido se, a partir de então, a vida se conforma ao que foi ouvido
(ver com. de Mt 19:21-27). CBASD, vol. 7, p. 824.

Às igrejas. A promessa aqui feita à igreja de Éfeso pertence também a todas as “igrejas” da era apostólica,
representadas pela de Éfeso. E, embora fosse apropriada em particular a essas igrejas, também se aplica
aos cristãos de todas as eras (ver com. de Ap 1:11). CBASD, vol. 7, p. 824.
Vencedor. O contexto (v. 2-6) revela que a vitória aqui mencionada se refere originalmente a vencer os
falsos apóstolos e mestres que tentavam os cristãos a comer da árvore do conhecimento humano. Assim, é
muito apropriado que a recompensa ao vencedor fosse o acesso à árvore da vida. CBASD, vol. 7, p. 824.

8 Esmirna. Durante muito tempo, pensava-se que este nome deriva de muron, uma goma aromática
extraída da árvore árabe Balsamodendron myrrha. Essa goma era usada para embalsamar mortos e de
modo medicinal como unguento ou bálsamo, e também era queimada como incenso … Depois, os eruditos
passaram a favorecer a hipótese de que deriva do nome da deusa da Anatólia Samorna, que era adorada
na cidade. Historicamente, o período da igreja de Esmirna pode ter se iniciado por volta do fim do primeiro
século (c. 100 d.C.), estendo-se até cerca de 313 d.C., quando Constantino passou a apoiar a causa da
igreja… Na verdade, as profecias dos cap. 2 e 3 não são, estritamente falando, temporais. As datas são
sugeridas apenas para facilitar uma correlação aproximada da profecia com a história. CBASD, vol. 7, p.
824, 825.

Morto. Ver com. de Ap 1:18; 2:1. Para uma igreja que enfrentava perseguição e morte por sua fé, a ênfase
na vida de Cristo teria grande importância. CBASD, vol. 7, p. 825.

Tribulação. A perseguição intermitente nas mãos de vários imperadores romanos caracterizou a


experiência da igreja durante esse período. … A opressão política chegou ao auge sangrento sob o governo
de Diocleciano (284-304) e de seus sucessores imediatos (305-313). Historicamente, o período
representado pela igreja de Esmirna pode muito bem ser chamado de era do martírio. CBASD, vol. 7, p.
825.

Judeus. É provável que o termo esteja num sentido figurado; assim como os cristãos de hoje são, às vezes,
chamados de Israel (ver Rm 2:28, 29; 9:6, 7; Gl 3:28, 29; 1Pe 29). Da forma que é usado aqui, sem dúvida,
o termo se refere àqueles que afirmavam servir a Deus, mas, na verdade, serviam a Satanás. … Durante
essa época, Tertuliano chama as sinagogas de “fontes de perseguição”. CBASD, vol. 7, p. 825.

Sinagoga de Satanás. Por ser um centro da vida judaica em comunidade, sem dúvida, a sinagoga (ver vol.
5, p. 44-46) era o local onde muitas conspirações eram tramadas contra os cristãos. O nome Satanás
significa “acusador” ou “adversários” (ver com. de Zc 3:1; Ap 12:10). Esses centros judaicos se tornaram,
literalmente, “sinagogas do acusador”. CBASD, vol. 7, p. 825.

Postos à prova. O imperador Trajano (98-117 d.C.) promulgou a primeira política romana oficial favorável
ao cristianismo. … Ele ordenou que os oficiais romanos não fossem atrás dos cristãos. Todavia, caso lhe
fossem levadas pessoas por outras ofensas e elas demonstrassem ser cristãs, deveriam ser executadas, a
menos que se retratassem. Embora essa lei não vigorasse de maneira uniforme, ela continuou a existir até
Constantino promulgar o edito da tolerância, em 313 d.C. Logo, durante dois séculos, os cristãos estiveram
sujeitos a prisão e morte repentinas por causa de sua fé. Seu bem-estar dependia, em grande medida, do
favor de seus vizinhos judeus e pagãos, que poderiam deixá-los em paz ou reclamar deles perante as
autoridades. Isso pode ser chamado de perseguição permissiva. O imperador não tomava a iniciativa de
perseguir os cristãos, mas deixava que seus representantes e as autoridades locais tomassem as medidas
adequadas contra os cristãos. Essa política deixava os cristãos à mercê das várias administrações locais de
onde moravam. Eles foram alvos de ataque principalmente em épocas de fome, terremotos, tempestades e
outras catástrofes, pois seus vizinhos pagãos supunham que a recusa dos cristãos em adorar seus deuses
ocasionava o derramamento da ira desses deuses sobre toda a Terra. … Os romanos observavam que o
cristianismo estava crescendo em extensão e influência, através do império, e que era incompatível com
seu estilo de vida. Percebiam que, com o tempo, o movimento acabaria destruindo o estilo de vida romano.
Por isso, em geral, eram os imperadores mais capazes que perseguiam a igreja, ao passo que aqueles que
levavam suas responsabilidades menos a sério se contentavam em não incomodar os cristãos. CBASD, vol.
7, p. 826.

Dez dias. Com base no princípio dia-ano de contagem dos períodos proféticos (ver com. de Dn 7:25), é
interpretada como um intervalo de dez anos literais e aplicada ao período de perseguição imperial mais
intensa (303-3132 d.C.). Foi iniciada por Diocleciano e continuada por seu associado e sucessor Galério. …
Os governantes acreditavam que a igreja havia crescido tanto em força e popularidade dentro do império
que, a menos que o cristianismo fosse deixaria de existir e o império se desintegraria. CBASD, vol. 7, p.
826, 827.

11 Segunda morte. Em contraste com a primeira morte, que põe um fim temporário á vida e da qual há
ressurreição, “tanto de justos como de injustos” (At 24:15). A segunda morte é a extinção final do pecado e
dos pecadores; dela não se pode ressuscitar (ver com. de Ap 20:14; cf. 21:8). CBASD, vol. 7, p. 827.
13 Trono de Satanás. Pérgamo havia se destacado em 29 a.C. por ser o local do primeiro culto a um
imperador romano vivo. … Era um centro do pensamento helenista (greco-mesopotâmico) e da adoração ao
imperador. Tinha muitos templos pagãos; por isso, sua designação como o trono de Satanás era bastante
apropriada (ver p. 79). A extensão do período de Pérgamo na história da igreja pode ser considerada desde
a época em que Constantino apoiou a causa cristã, em 313 d.C., ou de sua suposta conversão, talvez de
323 ou 325, até 539 (ver Nota Adicional a Apocalipse 2). Foi durante essa época que o bispo de Roma
conquistou a liderança religiosa e, até certo ponto, política da Europa Ocidental (ver Nota Adicional Daniel
7), e quando Satanás Satanás estabeleceu seu “trono” dentro da igreja. O papado era uma mistura
habilidosa de paganismo e cristianismo. Esse período pode ser chamado de era de popularidade. CBASD,
vol. 7, p. 828.

14 Balaão. Ver Nm 22-24. A analogia com Balaão sugere que havia, em Pérgamo, pessoas cujo propósito
era provocar divisão e levar ruína à igreja à igreja, incentivando práticas proibidas aos cristãos (ver com. de
At. 15:29). CBASD, vol. 7, p. 828.

Coisas sacrificadas. Constantino … se dedicou à política de misturar paganismo e cristianismo tanto


quanto possível, na tentativa de unir os elementos divergentes dentro do império, e com isso se fortalecer. A
posição favorável e até mesmo dominante que concedeu à igreja a transformou em presa das tentações
que sempre acompanham a prosperidade e a popularidade e a popularidade, Durante o governo de
Constantino e de seus sucessores, que deram continuidade a essa política favorável, a igreja logo passou a
ser uma instituição político-eclesiástica e perdeu muito de sua espiritualidade. CBASD, vol. 7, p. 829.

17 Pedrinha branca. Um dos costumes mais antigos era que os membros de um júri usassem uma pedra
preta e outra branca para determinar absolvição ou condenação. CBASD, vol. 7, p. 829.

Nome novo. Na Bíblia, o nome de uma pessoa geralmente representa seu caráter. … Este versículo
promete um “nome novo” para o cristão, isto é, um caráter novo e diferente, modelado com base no de
Deus (cf. Is 62:2; 65:15; Ap 3:12). CBASD, vol. 7, p. 829.

18 Tiatira. Quando aplicada à história cristã, a mensagem a Tiatira é particularmente apropria à experiência
da igreja verdadeira durante a Idade Média (ver Nota Adicional a Apocalipse 2). As tendências iniciadas em
períodos anteriores se tornaram dominantes durante a Idade Média. As Escrituras não estavam disponíveis
ao cristão comum, e a tradição foi exaltada em seu lugar. As boas obras passaram a ser consideradas o
meio para a salvação. Um sacerdócio terreno e humano obscureceu o sacerdócio verdadeiro e divino de
Jesus Cristo (ver Nota Adicional a Daniel 7). CBASD, vol. 7, p. 830.

20 Tolerares. A igreja estava em falta não só porque muitos se submeteram não só porque muitos se
submeteram à apostasia, mas também porque não foi feito nenhum esforço para deter o avanço do
mal. CBASD, vol. 7, p. 830.

Jezabel. Assim como Jezabel propagou a adoração a Baal em Israel (1Rs 21:25), alguma falsa profetisa da
época de João estaria desencaminhando a igreja de Tiatira. A mensagem revela que, mais do que em
Pérgamo (Ap 2:14), a apostasia era desenfreada. Aplicada ao período de Tiatira na história cristã, a figura
de Jezabel representa o poder que causou a apostasia medieval (ver Nota Adicional a Daniel 7; ver com. de
Ap 2:18; cf. Ap 17). CBASD, vol. 7, p. 830.

Praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas. Ver com. de Ap 2:14; cf. 2Rs 9:22. A
acusação era, em primeiro lugar, à igreja local de Tiatira na história cristã, representa uma mistura do
paganismo com o cristianismo (ver com. de Ez 16:15; Ap 17:1). Esse processo foi acelerado durante o
governo de Constantino e seus sucessores. O cristianismo medieval absorveu, em grande medida, formas e
práticas pagãs. CBASD, vol. 7, p. 830, 831.

23 Filhos. A fornicação de Jezabel era habitual, pois já tinha filhos. O provável sentido figurado é que ela
havia conquistado adeptos comprometidos. CBASD, vol. 7, p. 831.

27 Cetro. O contexto sugere que o “cetro” aqui é tanto um símbolo de governo quanto um instrumento de
punição. CBASD, vol. 7, p. 832.

28 Estrela de manhã. Isto é, o próprio Cristo (ver Ap 22:16; cf. 2Pe 1:19). CBASD, vol. 7, p. 832.

https://reavivadosporsuapalavra.org/2018/09/22/

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