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Artigos Consultoria BIM Master BIM Manager
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A tecnologia BIM abrange muito mais do que o projeto. Ela abrange todo o ciclo de vida d
desde o estudo de viabilidade até á demolição/requalificação. O artigo trata de todo esse
3D ao BIM 7D.
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19/09/2017 Tecnologia BIM: Ciclo do 3D ao 7D - makeBIM
Sobre o autor
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José Ricardo Münch possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela UFJF/MG (2004), p
graduação em Engenharia Civil – Sistemas Construtivos de Edificações pela UGF/RJ (2008)
como professor substituto na UFJF/MG (2007/2008). Trabalhou como coordenador técnico
Mafra Arquitetura de Juiz de Fora / MG (2004-2015). Atualmente é Diretor Técnico na emp
se Arquitetura / JF e atua como consultor técnico no desenvolvimento de projetos executiv
de arquitetura.
Também é aluno da 1ª edição do International Master BIM Manager em português.
Introdução
O entendimento da abrangência do BIM (Building Information Modeling) torna-se necessá
que o mesmo não se limita somente à fase de projeto.
A tecnologia BIM abrange todo o ciclo de vida da edificação, desde a sua concepção, proje
pelo planejamento físico da obra, orçamento, sustentabilidade e gestão da manutenç
Management – COBie), até o fim do ciclo de vida, com a reabilitação ou demolição.
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Figura
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Essa questão do ciclo de vida torna-se ainda mais importante quando entendemos a lig
BIM, tecnologias que dão suporte à prática integrada (colaborativa) e a sustentabilidade
para o desenvolvimento e construção de edificações sustentáveis).
Esses parâmetros sustentáveis são evidenciados quando analisamos o conceito de ciclo
edificação, onde a partir do seu controle obtêm-se valiosa contribuição para redução do
por exemplo, através de análises do comportamento térmico da edificação, dentre outros.
Análises que só possíveis através de práticas colaborativas em um modelo virtual (protót
de simulações dos variados cenários, desde os primórdios do processo de modelação; ao
que ocorre nos projetos baseados em documentação 2D, onde tais análises só são possív
adiantadas, com “margem de manobra” para ajustes e alterações curta e o esforço de
enorme, gerando incertezas e incompatibilidades.
Necessário também entender que o edifício é um produto da indústria que não oferece a
de construção de um protótipo em tamanho real, como acontece com eletrodomésticos,
dentre outros.
Por isso, a virtualização do edifício através do modelo/protótipo que a tecnologia BIM ofe
de fundamental importância para a realização de análises e estudos diversos, permit
problemas, conflitos e informações inconsistentes, otimizando a qualidade do produto fin
edifício construído e seu impacto na cidade e sua Ecoeficiência.
O conceito atual de gestão da construção civil não permite essa visão e controle integrado
vida da edificação, por ser uma gestão fragmentada. Dessa forma, é necessário partir para
principalmente, o entendimento das metodologias integradas de projeto, construção,
orçamento, sustentabilidade e manutenção.
O BIM amarra tudo isso através da gestão colaborativa de pessoas, processos e tecnologia
uma indústria AECO mais sustentável.
Portanto, trata-se de algo abrangente demais, e este é um dos motivos que dificultam u
compreensão do que é BIM e, também, das novas formas de realizar processos, utilizan
plataforma de trabalho, que é baseada em modelos, e não apenas em documentos, desen
tecnologia predecessora CAD – Computer Aided Design. (1)
Dessa forma, temos:
BIM 3D: Modelo virtual (protótipo);
BIM 4D: Modelo virtual + planejamento físico da obra (tempo);
BIM 5D: Modelo Virtual + orçamento / Modelo Virtual + orçamento + planejamento físico d
BIM 6D: Sustentabilidade;
BIM 7D: Facilities Management (COBie).
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BIM 3D
No BIM 3D, elabora-se um protótipo virtual parametrizado do edifício, onde se podem
possibilidades, testar os possíveis cenários, de forma a ter uma segurança maior das in
resultados obtidos.
Fazendo uma analogia, algo equivalente ocorre nos testes de durabilidade de automóveis
especializadas.
Isso é possível através de softwares de análises diversas como o Solibri Model Checker
BIMsight, etc, que possibilitam, dentre outras análises, a compatibilização através da ferra
detection” (detecção de conflitos).
Permitem também análises de normas como a ABNT NBR 9077 e ABNT NBR 9050, por ex
da validação dos modelos por disciplina (arquitetura, instalações, estrutural,…) e dos mod
dependendo do perfil (roles) que for selecionado.
A possibilidade de verificação de regras / interferências / compatibilização do modelo 3D B
formatos IFC e comunicação por servidor através do formato BCF (servidor BIM Collab,
com plugins que são capazes de ligar a apresentação criada no Solibri Model Che
(apresentação através de um conjunto de slides com imagem e texto informativo da ocorrê
diagnosticada) no Revit ou Archicad, por exemplo.
Dentro da plataforma BIM, após conectar o servidor nas nuvens BCF, com um clique
programa te leva diretamente para o componente com problemas.
Findando os ajustes, é só realizar o fluxo reverso, atualizando o servidor BCF nas nuven
Solibri, para verificação se todas as ocorrências foram atendidas.
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BIM 4D
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Por sua vez, no BIM 4D, inserimos a dimensão tempo ao modelo 3D BIM, quando podemo
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planejamento físico da obra, vincular os recursos do modelo à sua correspondente
planeamento da construção (elaborado, por exemplo, no MS-Project), de forma a gerar u
em vídeo de todo o andamento da execução da obra, seja para componentes a construir,
mesmo os temporários (gruas e andaimes, por exemplo) ou partes dela (somente o sistem
planos – lajes, paredes e cobertura e eixos – vigas e pilares).
BIM 5D
Já no BIM 5D, vinculamos o orçamento ao modelo 3D BIM.
Dessa forma, podemos produzir os quantitativos através do software de orçamento (po
Arquimedes + Gerador de preços da CYPE) vinculando diretamente os softwares BIM
exemplo) através de um “add-in” (plugin ou módulo de extensão), que é um programa de
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usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidad
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muito específica. (2)
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Na figura 6, observamos a janela superior direita, que apresenta, de cima para baixo, os “
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Revit”, “tipos de família” e “itens do orçamento de Arquimedes vinculados”.
Por sua vez, a janela superior esquerda apresenta de cima para baixo, a “estrutura d
(capítulos e subcapítulos) em Arquimedes”, os “itens da estrutura do orçamento”, “descri
de medição” e por fim os “elementos do Revit vinculados”.
Ainda, a janela horizontal inferior, que apresenta a “área de medições”.
O fluxo de trabalho funciona de duas maneiras: para cada item dentro da estrutura d
vincula-se o elemento correspondente no Revit, obtendo-se dessa forma o quantitativo do
na “área de medições”, no caso da estrutura do orçamento já estiver montada; ou seg
contrário, elaborando a estrutura do orçamento através dos elementos do Revit.
No caso do orçamentista não ser um utilizador do Revit, o CYPE-Arquimedes tem a alterna
um ficheiro de extração “txt” que poderá ser inserido no software.
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Assim, fica garantida a precisão dos quantitativos, uma vez que qualquer alteração no mod
ser atualizada automaticamente no orçamento.
Existe ainda a gestão integrada entre o BIM 3D, 4D E 5D, ou seja a análise através dos div
cenários e com a elaboração da simulação da sequência construtiva sendo feita através da
planejamento e orçamento ao modelo BIM 3D simultaneamente. Softwares como o VICO O
exemplo, permitem isso.
Exemplos de softwares: CYPE e VICO Office.
BIM 6D
Por sua vez, no BIM 6D são feitas as análises de eficiência energética, do consumo de ene
de carbono, contribuindo para a sustentabilidade e consequentemente para as diversas
existentes (selos de construção sustentável).
Na plataforma Revit, através do aplicativo “Green Building Studio”, nas “nuvens”, é possív
simulações energéticas do modelo BIM 3D.
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Para essa análise, o modelo 3D BIM poderá se apresentar como massa conceitual (fase de
com características mais avançadas, com detalhamento de elementos construtivos.
Após as configurações necessárias, o modelo será enviado para análise em “cloud” na p
Autodesk, que ao finalizar, emitirá um aviso.
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Essa análise pode ser realizada diversas vezes, pois os resultados da primeira análise pode
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adequado. Também é possível a comparação entre os relatórios emitidos.
BIM 7D
Por sua vez, o BIM 7D incorpora “todos os aspectos do projeto de gestão de informaçõe
vida” (3)
Nessa fase do ciclo de vida da edificação, onde ocorre à gestão da manutenção, pode-
controlar a garantia dos equipamentos, planos de manutenção, informações referentes a
fornecedores, dentre outros.
Nesse momento, é importante a compreensão do conceito relacionado ao formato COBie
Operations Building Information Exchange), que se trata de um “sub-conjunto das
necessárias para a gestão e operação do edifício”. (4)
O COBie filtra, separa as informações necessárias para a gestão e manutenção d
homologado pela Buildingsmart (assim como o IFC).
Mas, é necessário o entendimento de que o COBie é elaborado ao longo do projeto e tam
em etapas, por cada um do envolvidos no processo, tanto consultores quanto projetistas.
(2) Plug-in. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Plug-in > Acesso em: 20 out. de 2016.
(3) MARITAN, Flávia. BIM 3D, 4D, 5D, 6D. São Paulo. 2015. Dis
<www.bimrevit.com/2015/05/bim-3d-4d-5d-e-6d.html >. Acesso em: 15 out. de 2016;
(4) MANZIONE, Leonardo. COBie para projetistas. São Paulo. 2015. Dis
<www.coordenar.com.br/cobie-para-projetistas/>. Acesso em: 15 out. de 2016.
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