Simulação de Projetos
Projeto
com utilização do software ARENA®
1
Introdução à simulação com ARENA®
Simulação
“Simulação
Simulação é uma das mais poderosas ferramentas de análise disponíveis para os responsáveis
por projeto e operação de processos complexos ou sistemas. Em um mundo de crescente com- co
petitividade, simulação se tornou uma ferramenta muito poderosa para planejamento, projeto
e controle de sistemas. Não mais renegado ao posto de “último recurso”, hoje ela é vista como
uma metodologia
logia indispensável de solução de problemas para engenheiros, projetistas e ge-
g
rentes.”
C. Dennis Pegden
“Introduction
Introduction to Simulation Using Siman”
Definição
O que é simulação?
Até mesmo o estudo aerodinâmico, antes feito por maquetes, pode ser realizado agora pelo
computador.
2
Isso é possível, pois o computador é alimentado com as propriedades e características do sis-
tema real, criando um ambiente “virtual”, que é usado para testar as teorias desejadas.
O computador efetua os cálculos necessários para a interação do ambiente virtual com o obje-
to em estudo e apresenta os resultados do experimento no formato desejado pelo analista.
Umas das áreas da simulação por computador é justamente a simulação de processos por
computador, categoria na qual se enquadra o ARENA®.
Por “processos", entende-se uma situação onde elementos estáticos, formando uma ambiente
bem definido com suas regras e propriedades, interage com elementos dinâmicos, que fluem
dentro desses ambientes.
Por exemplo: em uma linha de produção, constituída por máquinas e operadores (elementos
estáticos) passam as peças ou matéria-prima (elementos dinâmicos). O resultado desta intera-
ção é o produto vendido pela empresa. Esta situação pode ser simulada dentro do ARENA®,
que irá fornecer como resultados, estatísticas detalhadas de qualquer aspecto sobre o sistema
que for desejado pelo operador.
Assim, a simulação de processos permite que se faça uma análise do sistema em questão sem
a necessidade de interferir no mesmo. Todas as mudanças e conseqüências, por mais profun-
das que sejam, ocorrerão apenas com o modelo computacional e não com o sistema real.
Trata-se de um estudo de baixo custo, visto que todo o trabalho de implementação é testado
no computador, permitindo ainda o teste de inúmeros cenários e alternativas de solução para
o sistema em estudo.
Com o surgimento de linguagens orientadas a simulação na década de 50, tornou-se mais fácil
a modelagem de sistemas. Com o passar dos anos estas linguagens foram se desenvolvendo e
outras ferramentas foram adicionadas às linguagens de simulação, de modo a torná-las uma
das adicionadas as linguagens de simulação, de modo à torná-las uma das ferramentas mais
poderosas para o projeto de sistemas.
O ARENA® é o mais novo passo evolutivo da Simulação, uma ambiente englobando lógica e
animação com ferramentas poderosas de analise estatística, além de toda potencialidade do
ambiente Windows 98 / NT / 2000 / XP.
Como Simular
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No ARENA®, esta modelagem é feita visualmente com objetos orientados à simulação e com o
auxílio do mouse, não necessitando serem digitados comandos na lógica (programação).
Ao modelo são anexados dados sobre o sistema. Neste ponto a simulação se diferencia, pois
não são utilizados valores médios para os parâmetros no modelo, e sim distribuições estatísti-
cas geradas a partir de uma colocação de dados sobre o parâmetro a ser inserido.
De forma sucinta, estes são os passos de uma simulação, na maioria dos casos:
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Existe uma máxima em simulação: “Quanto melhores os dados e a modelagem do sis-
tema, melhores serão os resultados obtidos.” Lembre-se, o inverso também é verda-
deiro!
ܱܽݎ݁çã 1 ሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 30ݏሻ + ܱܽݎ݁çã 2 ሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 50ݏሻ = ܶ ݈ܽݐሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 80ݏሻ
No entanto, esta é uma expectativa errônea, pois a situação real, na verdade, possui uma vari-
ação. Esta variação, mesmo pequena, pode induzir a erros graves na análise, a simulação e
processos faz a análise considerando esta variação através de curvas estatísticas de compor-
tamento, que são geradas pelos mesmos valores coletados da forma descrita anteriormente.
Resultado Variável
Mínimo: 38,4
+ = Média: 86,5
Máximo: 131,2
Confiança: 95%
ܱܽݎ݁çã 1 ሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 30ݏሻ + ܱܽݎ݁çã 2 ሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 50ݏሻ = ܶ ݈ܽݐሺܯé݀݅ܽ ݀݁ 80ݏሻ
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Simulando 100 minutos com estes valores, constatamos que o operador foi capaz de conectar
os cabos em 100 unidades de computadores e não houve formação de fila no seu posto de
trabalho, ou seja, conclui-se que o posto está corretamente dimensionado.
A simulação deste modelo por 100 minutos mostra que o operador conectou os cabos de 90
computadores, e houve formação de fila em seu posto de trabalho em vários momentos, ter-
minando com 6 unidades à espera da operação.
Se esta situação se repetir para todo o resto da fábrica, a empresa estará realizando prejuízo
devido à produção inferior ao previsto, ao mesmo tempo que o capital de giro necessário para
manter a produção será muito mais do que o calculado, supondo-se que cada unidade de mi-
cro neste estágio da fabricação tenha uma valor de US$550,00, as três unidades acumuladas
neste posto de trabalho já totalizam US$1.650,00 em estoque intermediário, a se somar aos
acúmulos de outros postos.
Este exemplo demonstra o quão importante é o estudo da variação dos tempos no dimensio-
namento da produção. O ARENA® considera a variação em suas simulações e possui uma fer-
ramenta específica para auxiliar na determinação das curvas de comportamento.
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Dados de Entrada
Em um modelo de simulação, são inseridos dados para que ele represente com precisão o
sistema em estudo. Alguns dados têm valores bem determinados, como por exemplo, distan-
cias, numero de máquinas disponíveis e outras.
Porém existem aqueles que são indeterminados, normalmente os que envolvem tempo, pois
os processos não são exatos, podendo ter variações em torno de um valor médio. Este valor
médio, normalmente, é utilizado em simulações estáticas e folhas de processo. Porém, em
uma situação dinâmica temos a possibilidade de inserir esta variação no modelo, através de
distribuições estatísticas.
Estas distribuições são determinadas através da coleta de dados do evento de interesse, estes
dados são agrupados por classes em um histograma, e então uma distribuição estatística é
adequada a esse histograma.
O ARENA® possui a ferramenta Imput Analyzer, que em segundos faz tudo automaticamente
para você.
O Input Analyzer tem varias opções para tratamento dos dados de entrada. Vamos descrever
um procedimento para um tratamento simples dos dados e depois mostrar as principais distri-
buições estatísticas características.
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No Input Analyzer, escolha o menu File (Arquivo), New (Novo):
Uma janela será aberta e agora devem ser inseridos os dados. Você pode gerar dados segundo
alguma distribuição estatística, ou pode carregar dados reais tabelados em um arquivo qual-
quer.
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Automaticamente, o Input Analyzer lerá os dados e montará o histograma:
Agora basta adequar uma distribuição a estes dados, você pode testar distribuição por distri-
buição, porém a opção do Fit All (Ajustar Todas) do Menu Fit (Ajustar) irá ajustar todas as dis-
tribuições, e mostrará a melhor:
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O Input Analyzer também gera a lista em ordem por melhor ajuste, através da opção de menu
Window (Janela) – Fit All Sumary (Relatório de Ajuste):
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Você pode alterar parâmetro para estas distribuições e para o histograma.
Quando você chegar a um valor adequado, você pode copiar a expressão obtida para seu mo-
delo ARENA®, através da opção do menu Edit (Editar) – Copy EXPRESSION (copiar Expressão) e
colar no local desejado dentro do modelo ARENA®.
Distribuições Estatísticas
Normal
Sua mais importante contribuição é o fato de que os possíveis valores de uma variável aleató-
ria, que são resultantes da soma ou da média, de um grande número de outras variáveis alea-
tórias, resultam em uma curva cuja forma pode ser aproximadamente por uma normal.
Modelam situações em que a distribuição do processo envolvido pode ser considerada como a
soma de um conjunto de processos componentes, por exemplo, o tempo de execução de uma
operação que é a soma dos tempos de execução de etapas da operação.
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Beta
Devido a sua capacidade de se adequar a varias formas (vide figura abaixo), esta distribuição é
usada como uma aproximação, quando houver ausência de dados.
Uniforme
A distribuição Uniforme especifica que cada valor entre um mínimo e um máximo especifica-
do, tenha igual probabilidade de acontecer. Costuma-se utilizar esta distribuição quando pou-
co ou quase nada se sabe a respeito do comportamento da variável aleatória que estamos
tratando, a exceção de seus pontos extremos.
Modelam processos em que todos os valores em um intervalo ሾܽ, ܾሿ são igualmente prováveis
de ocorrer. Utilizada em situações em que não se conhece a distribuição que governa o pro-
cesso. Elas têm, em relação à distribuição triangular, uma variância maior.
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Triangular
A distribuição triangular não é identificada com nenhum tipo de operação específica, mas é útil
quando se deseja uma primeira aproximação na falta de dados mais específicos. Além dos
valores mínimos e máximos característicos da distribuição uniforme, o conhecimento de um
valor modal, permite o uso desta distribuição, no lugar da uniforme. É muito utilizada quando
não existem dados suficientes e é necessária uma estimativa.
Exponencial
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Erlang
Utilizada na simulação de alguns tipos de processos, muitas vezes em situações em que uma
entidade entra em uma estação para ser servida, seqüencialmente, por uma série de postos.
Modelam processos compostos por fases sucessivas nas quais cada fase tem uma distribuição
exponencial. Uma de suas aplicações é na Teoria das Filas.
Gamma
Esta função costuma ser aplicada para representar tempo de completar alguma tarefa (tempos
de reparos, por exemplo).
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Lognormal
Weibull
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Exercícios:
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O SOFTWARE ARENA®
Sua interface segue os padrões do MS Office®, com comandos e botões semelhantes e menus
que agregam funções semelhantes às encontradas em outros softwares Windows®. Um usuá-
rio do MS Word®, por exemplo, ao abrir o ARENA® saberá de pronto como salvar ou abrir um
arquivo de modelo, pois os botões para isso são iguais, e os comandos “Abrir” e “Salvar” en-
contram-se também no menu “Arquivo”. A barra de menus principal do ARENA® possui os
menus:
Quando um arquivo de modelo é aberto (menu FILE, opção OPEN) ou um novo é criado (menu
FILE, opção NEW), o seguinte ambiente de trabalho é apresentado:
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As barras de ferramenta do ARENA®, são semelhantes a do MS Office, e podem ser “desconec-
tadas” de suas bordas, permanecendo flutuantes. Também podem ser conectadas em outro
local ou mesmo fechadas. Através do menu VIEW, opção TOOLBARS..., é possível selecionar
quais barras de ferramenta permanecerão a vista do operador:
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BARRAS DE FERRAMENTAS DO ARENA®
Standard
Draw (Desenho)
Esta barra de ferramentas contém também muitos comandos familiares aos usuários do MS
Office®. Ela reúne os comandos de desenho, texto e troca de cores tanto dos elementos gráfi-
cos como do fundo da ária de trabalho.
Animate (Animação)
Esta barra contém elementos que podem ser agregados ao modelo de simulação, acrescenta-
da uma representação visual do funcionamento do sistema e das estatísticas coletadas. Cada
comando será detalhado no capítulo 5:
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View (Visualizar)
Esta barra apresenta funções úteis para navegação pela ária de trabalho:
Esta barra permite que o operador interaja com o modelo em tempo de simulação, para depu-
rar ou estudar seu comportamento:
A barra de projeto reúne os elementos que são usados para montar o modelo dentro da áriea
de trabalho do ARENA®.
Ao anexar um template ao modelo, este aparece na barra de projeto como mais uma subjane-
la. Esta barra ainda possui duas subjanelas permanentes: Reports, que apresenta os relatórios
disponíveis para o modelo, e Navigate, que apresenta as opções de navegação do modelo.
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MODELAGEM ATRAVÉS DE FLUXOGRAMAS
O fluxograma é uma das ferramentas mais amplamente usadas atualmente para se descrever
o funcionamento de um sistema, seja o algoritmo de um programa de computador ou os pro-
cedimentos para aprovação de crédito em uma loja.
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Término de processo: Este elemento é a contraparte do “Início”, e
representa o término de um processo, sendo sempre colocado no
final do fluxograma.
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As Ferramentas Básicas de Modelagem
A construção do modelo dentro do ARENA® é feita através dos elementos disponibilizados nos
templates. Estes elementos são denominados “módulos”, e são de dois tipos distintos:
RECURSOS E ENTIDADES
O modelo de simulação em ARENA® possui uma parte que representa a estrutura disponível
(máquinas, pessoas, empilhadeiras, postos de trabalhos, etc.) e as regras de trabalho (deci-
sões, procedimentos, tempos de processo, etc.) e outra parte “circulante” (peças que passam
pelo sistema, pessoas, etc.).
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• Recursos: representam a estrutura do sistema, como máquinas, postos de trabalho,
meios de transporte, pessoas que participam do processo e etc.;
• Entidades: são a parte circulante do modelo, que percorre a lógica estabelecida pelo
fluxograma interagindo com os recursos.
O template Basic Process reúne os elementos mais básicos para a construção dos modelos
com o ARENA®. Os principais elementos estão descritos a seguir:
Create
Dispose
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Este módulo de fluxograma tem função inversa à do módulo Create.
Ele tem a função de retirar as entidades do sistema. Um duplo clique
sobre ele abre a seguinte janela de opções:
Process
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Entity
Resource
O módulo de dados Resource relaciona todos os recursos usados no modelo. Por recurso, en-
tende-se uma estrutura que será usada pela entidade, a qual irá despender
uma certa quantidade de tempo neste processo. Um recurso, então poderia
ser uma maquina onde a peça sofre um processo, um caixa bancário que
atende a um cliente ou uma mesa de cirurgia por onde passa o paciente, Do
Resource
mesmo modo que o módulo Entity, seus dados podem ser editados pela
planilha ou pela caixa de diálogo. As opções de entrada para a caixa de dialogo de Resource
estão explicadas abaixo:
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TEMPO DE SIMULAÇÃO E PARÂMETROS
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No ARENA®, os intervalos de tempo simulados são chamados replicações, por exemplo: uma
simulação que objetiva coletar estatísticas diárias de um processo durante uma semana, deve
ser configurado para rodar 7 replicações de um dia cada uma.
Ao rodar a simulação, o ARENA® coleta estatísticas padrão sobre os vários elementos do mo-
delo, como filas (tempo de espera na fila, quantidade na fila, etc), recursos (utilização, disponi-
bilidade, etc ...) e outros. O usuário também tem a possibilidade de criar suas próprias coleta
de dados.
RELATÓRIOS DE RESULTADO
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O ARENA® sempre gera um relatório chamado “Category overview”, que contém um resumo
dos outros, mais detalhados, os relatórios específicos de cada área são precedidos pela palavra
“Detail”. O relatório detalhado dos recursos, por exemplo, é “Detail”. O relatório detalhado
dos recursos, por exemplo, é “Detail on Resource”.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Em uma empresa fabricante de autopeças deve ser feito estudo sobre o projeto de uma nova
célula produtiva.
Essa célula irá possuir 3 postos de trabalho. O primeiro posto é composto por um Torno, cujo
tempo e processo segue uma NORM (3,1) minutos. O segundo tem uma furadeira manual,
com tempo de processo de TRIA (2, 3, 4.5) minutos, e o último tem uma retífica, com tempo
de processo de NORM (3.5, 1.5) minutos.
A chegada de peças acontece a cada EXPO (3.5) minutos no Torno. Simule durante 50 horas e
descubra:
LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 2
29
Chegada das peças: Create
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Processo da Retifica: Process
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Término do Fluxograma – Fim do Processo: Dispose
Configurações do Setup:
RELATÓRIOS DE RESULTADO
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Interpretando os resultados:
1. Cabeçalho
Contém informações básicas como: nome do projeto, nome do relatório, data, hora, quantida-
de de replicações e unidade de tempo usada no relatório.
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2. Relatório QUEUE (Filas)
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b. Seção OTHER (outros)
Contém outras informações relacionadas às FILAS.
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AVERAGE: é a utilização intantânea média durante o tempo da simula-
ção.
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HALF WIDTH: é a meia largura do intervalo de confiança.
Esta seção informa a relação entre a capacidade que o recurso teve disponível
pela quantidade de unidades ocupadas, ou seja, é igual a
NR(Recurso)/MR(Recurso).
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Exercício 1) Problema da Metalúrgica
Em uma metalúrgica, há um setor da linha produtiva que deve ser analisado na busca pelo
gargalo. A linha é composta pelos processos abaixo, nesta seqüência:
• Tratamento térmico indutivo, com tempo de NORM (2,1) minutos por peça;
• Torno manual, com tempo de TRIA (0.5, 1, 1.5) minutos por peça. O torno manual ne-
cessita de um operador para funcionar;
• Inspeção realizada pelo mesmo operador do torno, com tempo de NORM (3, 0.5) mi-
nutos por peça:
• Retifica, com tempo de NORM (3.5, 0,5) minutos por peça.
A matéria prima chega em intervalos de tempo de EXPO (20) minutos, em lotes de 5. Simule
por 50 horas e identifique o gargalo da linha, analisando as utilizações de recursos e estado das
filas.
Veículos chegam ao pedágio com média de 30 segundos, de acordo com a distribuição expo-
nencial negativa EXPO(30). O atendimento também segue a distribuição exponencial negativa
com média de 20 segundos, EXPO(20). Simule esse sistema por 36.000 segundos.
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Exercício 4) O Problema do Porto
Navios chegam a um porto a intervalos de EXPO(8) horas e gastam TRIA(3, 5, 10) horas para
descarregar. Faça o diagrama de blocos e submeta-o ao ARENA. Simule 8.760 horas (1 ano).
Determine os valores para:
Suponha que uma fábrica de roupas deseja analisar seu processo de produção. Os dados são
os seguintes:
Desejamos saber:
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Decisões e Indicadores de Estado
O ARENA® conta com registradores internos que permitem consultar estatísticas ou outras
informações referentes à situação atual da simulação.
Estes registradores são úteis para apresentar as estatísticas durante a execução da simulação,
ou para tornar decisões dentro do próprio modelo, desta forma, o modelo pode alterar seu
comportamento dependo do estado do sistema.
Estes indicadores capacitam o usuário a elaborar modelos mais próximos da realidade, fazendo
com que decisões sejam tomadas pelo sistema de forma muito semelhante ao processo origi-
nal.
Na documentação do ARENA®, é fornecido o guia “Variable’s Guide”, que relaciona todos estes
indicadores. Ele pode ser consultado em Iniciar > Programas > Rockwell Software > Arena® >
Online Books.
Também é possível consultar estes indicadores pelo Help do Arena®, na seção “Variables”.
Fila
Recursos
MR (Nome do Recurso): Retorna o total de unidades deste recurso, ou seja, sua capacidade de
atendimento máxima. Cada unidade pode atender apenas uma entidade por vez. Este valor
pode se alterado pela lógica do modelo durante a simulação;
Resultil (Nome do Recurso): Retorna a utilização atual do recurso (NR/MR), que é um valor
entre 0 e 1 (100%);
Tempo
Tnow: Retorna o momento atual da simulação. A unidade de tempo usada é aquela configura-
da em RUN/SETUP/Replication Parameters, no campo “Base time units”.
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Replicações
O ARENA® provê, ainda um assistente de expressão para auxiliar na consulta destes registra-
dores internos. Ele pode ser acionado clicando-se sobre qualquer campo “Expression” com o
botão direito do mouse.
Este assistente é sensível ao contexto. Ou seja, as opções que serão disponibilizadas ao usuário
dependem dos módulos presentes no modelo.
Assim, se por exemplo não houver nenhuma fila no modelo, não serão disponibilizadas expres-
sões sobre filas.
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DECISÕES
• Um automóvel em uma praça de pedágio dirigi-se ao guichê e escolhe aquele cujo a fi-
la é menor.
• Em uma Central de Atendimento, um determinado percentual de chamadas segue pa-
ra um grupo específico de Atendentes.
Para solução destas situações o ARENA® conta com o módulo Decide, que veremos à seguir:
Decide
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Agora, depois do Torno, foi incluído um posto de inspeção realizado por um novo operador
(não é o mesmo da furadeira). O tempo de processo da inspeção é de NORM (2,1) minutos e
são descartadas 10% das peças por problemas de qualidade.
Outra mudança é que as peças que saem da furadeira só devem ser levadas para a retífica se a
sua fila de peças em espera for menor que 6. Caso a fila esteja maior ou igual a 6, as peças são
desviadas para outra linha, de modo não interromper a produção.
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Simule novamente durante 50 horas e descubra qual o efeito destas alterações nos resultados
do modelo.
LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 3
43
A Peça passou pelo descarte? Decide
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Desviadas para outra linha: Dispose
EXERCÍCIO 1
Em um centro de distribuição (CD), chegam caminhões carregados a cada EXPO (15) minutos.
Seu destino é sempre a baia de descarga, cujo tempo de processos é de NORM (10,4) minutos.
Entretanto, caso a fila para entrar nesta baia esteja maior do que 3, o caminhão não entra no
CD. Ele vai para um posto de manutenção, onde é feita inspeção preventiva em diversos itens
conforme sua kilometragem.
Esta inspeção é feita por um mecânico em tempo de NORM (4,1) minutos. Após inspecionado,
o caminhão entra diretamente na fila da baia, independente do seu tamanho.
Uma vez descarregados, 20% dos caminhões devem passar pela manutenção antes de ir em-
bora, para realizar pequenos procedimentos rotineiros, o tempo desta operação é de NORM
(5,2) minutos, e é realizada também pelo mecânico.
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EXERCÍCIO 2
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EXERCÍCIO 3
Suponha que uma confecção de roupas por encomenda deseja analisar seu processo
de produção. Os dados são os seguintes:
• Tempos de produção:
o Corte: TRIA(8, 10, 12) minutos;
o Costura: TRIA(18, 22, 28) minutos;
o Tempo de inspeção igual a 2 minutos.
• Número de funcionários:
o Corte: 1 funcionário.
o Costura: 2 funcionários.
o Inspeção: 1 funcionário
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Agrupamento de Entidades
Em muitos processos existe a necessidade de se multiplicar as entidades (como uma caixa que
chega fechada, é aberta e fornece 10 peças que estavam em seu conteúdo), ou agregar enti-
dades (como um pallet no final de uma linha produtiva, que ao reunir 10 peças, é levado para
o estoque). O ARENA® possui dois módulos para auxiliar neste tipo de situação:
Batch
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Separate
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Novas mudanças foram realizadas na fábrica de Autopeças do exemplo anterior. Foi incluído
um Forno de tratamento térmico antes do Torno. Este forno trabalha com lotes de 6 peças são
colocadas no forno e sofrem juntas o tratamento, que dura um tempo de NORM (16,4) minu-
tos. Depois disso, elas saem juntas e entram na fila de espera do Torno.
Além disso, foi incluído um pallet de peças refugadas, com capacidade para até 15 peças. Este
pallet vai acumulando as peças defeituosas até ficar cheio, quando então é retirado por uma
empilhadeira em m processo que dura NORM (3,1) minutos.
Simule novamente durante 50 horas e descubra qual o efeito destas alterações nos resultados
do modelo.
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LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 4
50
Cria o lote de 6 peças: Batch
51
Monta pallet: Batch
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EXERCÍCIO 1
Em uma fundição, as peças que saem da moldagem devem passar uma a uma pelo processo de
retifica. As peças chegam na retífica em lotes de 10, a cada EXPO (20) minutos, porém, as pe-
ças são processadas uma a uma em tempo de NORM (1,0.5) minutos.
Após a retífica, o lote de 10 peças entra em um forno de tratamento térmico, onde sofrem um
tempo de tratamento de TRIAL (12, 18, 25) minutos. Ao sair, o lote permanece ao ar livre para
resfriamento durante NORM (14,3) minutos.
Depois de resfriadas, as peças passam individualmente por uma furadeira, que tem tempo de
processo de NORM (2, 0.4) minutos. Depois de furadas, as peças são colocadas em um pallet.
O pallet tem capacidade para 15 peças, e é retirado por uma empilhadeira quando fica cheio.
O tempo de processo da empilhadeira é de NORM (4,1) minutos.
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Coleta e Apresentação de Indicadoress
Record
Para usar o módulo RECORD, interrompa o fluxograma no ponto desejado, apagando a linha
que une os módulos, e refaça as conexões com o RECORD inserido entre eles.
Assign
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ANIMAÇÃO DE INDICADORES
Os parâmetros tais como variáveis ocupação de recursos ou outras expressões podem ser
mostrados de várias formas, porém normalmente costuma-se usar os objetos de status de
animação comumente. Estes objetos estão disponíveis na barra de ferramentas ANIMATE.
Todo tipo de animação descrita a seguir pode ter suas cores editadas, assim
como sua forma de apresentação e um título opcional.
Variáveis (Variable)
0.00
isto é o valor naquele momento da simulação, de uma variável
ou expressão. O número de dígitos pode ser alterado para o
formato desejado, incluindo as casas decimais.
Relógio (Clock)
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Data (Data)
Nivel (Level)
Histograma (Histogram)
Gráfico (Plot)
Todos os elementos citados, com exceção do relógio e calendário, podem mostrar diversas
estatísticas e informações sobre o status do modelo.
Um assistente de configuração está embutido em cada elemento, e pode ser acionado clican-
do-se sobre o campo “Expression” com o botão direito do mouse.
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EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
A equipe de engenharia requer mais informações sobre o processo do exemplo anterior (fábri-
ca de autopeças).
Deve ser medido quanto tempo leva a peça percorrer todo o processo (lead time). Também
deve-se medir de quanto em quanto tempo sai um pallet cheio de peças defeituosas ( para
dimensionar a requisição da empilhadeira).
Também deseja-se saber quantos lotes de peças saem do forno de tratamento e de quanto em
quanto tempo eles saem.
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LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 5
58
Acionando-se o botão Edit
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Grava tempo de processo: Record
ANIMAÇÕES
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Intervalo de montagem de pallets (horas): Variable
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Lead Time Médio (Minutos): Variable
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Lead Time Médio (Minutos): Plot
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EXERCÍCIO 1
Mais informações são necessárias sobre o processo do workshop anterior (fundição) para auxi-
liar outras decisões.
Deseja-se saber quanto tempo às peças permanecem dentro do processo (Lead Time). Tam-
bém deve-se medir de quanto em quanto tempo a empilhadeira é necessária para retirar um
pallet cheio de peças, e quantas vezes isso ocorre.
Meça também de quanto em quanto tempo um lote sai do forno para o resfriamento.
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Programação de Chegadas e Turnos
O fato de que funcionários possuem horários de trabalho, com paradas para refeição e outros
motivos não podem ser ignorados em um modelo de simulação. Esta regra se estende a outros
tipos de recurso, como máquinas e etc.
Da mesma forma, alguns tipos de processo não possuem uma taxa de chegada de entidades
fácil de ser especificada. A tentativa de se encontrar uma curva de comportamento nestes
casos torna-se difícil e pode não representar o processo de forma satisfatória. Isto ocorre pois,
em alguns casos, a taxa de chegada varia de acordo com o período, um exemplo disso é a taxa
de chegada de clientes em uma agência bancária. Nas primeiras horas de funcionamento, há
uma determinada taxa de chegada dos clientes, mas no horário de almoço, esta taxa aumenta
expressivamente.
O módulo Schedule tem por função estabelecer regras que serão vigentes durante
determinados período de tempo. Estas regras podem tanto ser aplicadas por re-
cursos, objetivando o funcionamento por turnos, como por entidades, estabele-
cendo taxas de chegada diferentes para o modelo, dependendo do horário.
As informações solicitadas pelo Schedule são duas: período de tempo e valor (de capacidade
ou taxa de chegada) a ser utilizado.
A inclusão destes valores conta ainda com o prático editor de turnos, que permite montar gra-
ficamente os horários de funcionamento e capacidade correspondente de um recuso.
Um clique com o botão direito sobre a linha de turno escolhida abre um menu. Escolhendo-se
a opção “Edit via dialog” abre a caixa de diálogo abaixo.
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Ao clicar no botão “Add”, será aberta uma nova janela (“Durations”), permitindo a inclusão de
mais um intervalo de tempo:
Para usar o editor de turnos, clique sobre o botão localizado na coluna “Durations” da vista de
planilha:
66
Para editar o turno, clique sobre o “Slot” (intervalo) de tempo escolhido e arraste o mouse
para cima, aumentando a coluna azul, que representa a capacidade (ou taxa de chegada) para
aquele horário.
Os intervalos de tempo, bem como outras opções, podem ser alterados através do botão “Op-
tions”.
USANDO UM SCHEDULE
Ao ser usado com CREATE, o Schedule estabelece taxas de chegada diferentes de acordo com
o horário do processo. Para isso, basta selecionar “Schedule” no campo “Type” e indicar o no-
me no campo “Schedule Name”:
É importante ressaltar que o Schedule não exige que sejam colocador valores inteiros no cam-
po “Value”, de modo que podem ser incluídas distribuições estatísticas a serem usadas em
horários diferentes.
O editor de turnos só tem utilidade quando os valores a serem colocados são inteiros, caso
comum quando se deseja configurar o horário de trabalho de um funcionário, por exemplo, ou
a variação de capacidade em um conjunto de recursos ao longo do tempo.
No caso dos recursos, deve ser selecionado “Based on Schedule” no campo “Type”, e o seu
nome deve ser colocado no campo “Schedule Name”:
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REGRAS DE SCHEDULE
Como n realidade, o ARENA ® possui três alternativas para lidar com uma interrupção que a-
conteça durante a ocupação do recurso:
• PREEMPT
• : Com a opção Preempt, o recurso irá interromper o processo, sofrer o tempo de falha,
e quando voltar a funcionar terminará o processo a partir do pronto onde foi inter-
rompido;
• WAIT: Com Wait, o recurso não interrompe o trabalho enquanto estiver ocupado por
uma entidade. Quando uma falha acontece, este espera que o processo termine e só
então entra no estado ”Failed”, transcorrendo o tempo de falha normalmente.
• IGNORE: Com a opção Ignore, o recurso falha mesmo quando ocupado pela entidade,
mas o tempo de falha transcorre junto com o tempo de processo, que é encerrado
normalmente.
Os gráficos abaixo ilustram o que ocorre com cada alternativa, em uma falha de 15 minutos
que ocorre no momento 20 do processo:
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Situação Ideal (Sem falha)
Preempt
Disponível Ocupado Ocupado Disponível
Falha
Wait
Disponível Ocupado Disponível
Falha
Ignore
Disponível Ocupado Disponível
Falha
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
O gerente de uma agência bancária deseja planejar a quantidade de caixas de modo a evitar a
formação de filas. Uma lei municipal estabelece que os clientes deverão ser atendidos em no
máximo 20 minutos, caso contrário, o banco será multado. A proposta é que seja usado o se-
guinte escalonamento dos caixas:
Sabe-se que o atendimento de cada cliente leva um tempo seguindo uma distribuição triangu-
las, de mínimo 2 minutos, moda de 6 e máximo 14.
O gerente deseja saber qual o tempo médio de espera dos clientes na fila e se há ociosidade
de trabalho para os caixas, para uma semana de trabalho (turnos de 8 horas diárias).
69
LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 7
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Atendimento: Process
71
72
EXERCÍCIO 1
A direção da empresa está preocupada com o atendimento ao cliente e deseja montar um Call
Center para aperfeiçoar este atendimento. Na dúvida entre terceirizar o serviço e montar a as
própria central, a agência solicitou um projeto de Call Center e uma simulação que verifique se
ele estão corretamente dimensionado. Estima-se que a quantidade das chamadas de clientes
acontecerão de acordo com a tabela abaixo:
O projeto de Call Center estabelece que 10 atendentes trabalharão em regime parcial, seguin-
do o plano de turnos abaixo:
Em medições realizadas com chamadas reais de clientes, descobriu-se que o tempo de aten-
dimento segue uma distribuição normal de média 25 minutos e desvio padrão de 2.
O gerente deseja que esta análise forneça o nível de ocupação dos atendentes e quanto tem-
po, em média, os clientes esperam na linha para serem atendidos.
Simule durante o período de uma semana, com os turnos estabelecidos pelo projeto, e verifi-
que se há excesso de capacidade no Call Center.
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Expressões, Variáveis e Atributos
VARIÁVEIS E ATRIBUTOS
Como toda linguagem de programação, o ARENA® possui elementos que permitem uma maior
flexibilidade na criação da lógica. O uso de variáveis e atributos permitem uma maior persona-
lização do modelo, tanto em termos de estatística como de lógica.
Variáveis e atributos são ambos meios de armazenamento de valores, com apenas uma dife-
rença fundamental: variáveis guardam valores individuais para cada entidade.
Modelo de simulação
Variáveis:
Contagem = 3
Sinal = 64
Desvio = 0
Portanto, cada entidade tem os seus próprios valores de atributo, enquanto que o valor das
variáveis é o mesmo para todo o modelo e para todas as entidades.
O ARENA® possui um módulo de dados dedicado à definição das variáveis, é o módulo VARIA-
BLE. Caso uma variável não seja definida em VARIABLE, mas seja citada dentro do modelo, seu
valor por padrão será considerado 0 (zero).
74
O Módulo de Dados VARIABLE
Para trazer a definição dos atributos, não há um módulo especifico, uma vez que cada entida-
de terá os seus valores individuais. Quando houver necessidade de definir um valor para um
tributo, deve ser usado o módulo do fluxograma ASSIGN, da forma explicada a seguir.
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MANIPULAÇÃO DAS VARIÁVEIS E ATRIBUTOS
O módulo de fluxograma do ARENA® que permite alterar os valores das variáveis e atributos é
o ASSIGN. Quando uma entidade passa pelo módulo ASSIGN dentro do fluxograma, ela aciona
os comandos colocados dentro dele, alterando valores de varáveis ou de atributos.
No caso dos atributos, serão alterados apenas os atributos da própria entidade que está pas-
sando por ASSIGN. Este módulo já foi apresentado no capítulo 4. Apresentamos abaixo as op-
ções disponíveis para manipulação de valores:
76
EXPRESSÕES
Adicionalmente às Variáveis e Atributos do ARENA®, que são capazes de guardar valores, está
disponível o tipo EXPRESSION.
O EXPRESSION em relação às variáveis é que ele tem por função armazenar expressões mate-
máticas ou distribuições estatísticas, algo que não é possível conseguir com as variáveis.
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EXEMPLO DE APLICAÇÃO
O projeto do setor de despacho de uma empresa prevê receber, a cada EXPO (10) minutos,
diferentes produtos prontos para serem embalados e enviados aos clientes. Cada produto
recebe uma embalagem diferente conforme o seu peso, o peso dos produtos varia segundo
uma distribuição TRIAL (1,3,10) Kg.
Um único operador embala os produtos, fazendo antes uma inspeção que leva NORM (1,0.3)
minutos. Sabe-se que 0% dos produtos tem algum problema e devem retornar para retraba-
lho. O operador envia estes produtos para outro setor.
O tempo que o operador leva para embalar os produtos depende do seu peso. Produtos com
mais de 5 Kg requerem um tempo de NORM (3,1) minutos. Produtos mais leves que isso levam
NORM (2,0.4) minutos para serem embalados, mas por suas características especificas, ocorre
que em 10% dos casos operador precisa refazer essas embalagens.
A empresa deseja fazer um balanço de custos desta operação. Sabe-se que cada produto que
não passa na inspeção inicial custa 37 u.m (unidades monetárias) em perda/retrabalho. Cada
embalagem refeita tem um custo de 6 u.m. e os produtos despachados geram um retorno
financeiro para a empresa de 2 u.m. por Kg.
Simule durante 176 horas (um mês de trabalho), calculando o Lucro Operacional e analisando
a utilização do operador nesse período.
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LÓGICA DO EXEMPLO
Capítulo 8
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Recebe Produtos: Create
Inspeção: Process
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Retrabalho?: Decide
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Em New Value, clica-se com o botão direito do mouse e seleciona-se o item Build Expession e
digita-se:
Retrabalho: Dispose
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Embalagem Aprovada?: Decide
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New Value = V Custos Reembalagens*NC(I Qtd Reembalagens)
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New Value = V Receita *NC(I Qtd Embalados)
New Value = V Receita *NC(I Qtd Embalados) – (V Custos Reembalagens*NC(I Qtd Reemba-
lagens) + V custo reprovado *NC(I Qtd Reprovados))
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EXERCÍCIO 1
Um operador logístico pretende instalar um posto de gasolina interno para abastecer a sua
frota própria de veículos. Os veículos chegarão cada EXPO (12) minutos. Como os veículos che-
gam com o tanque já parcialmente abastecidos (dependendo da última viagem realizada), o
volume a ser carregado varia com a distribuição TRIA (8,41,50) litros.
No entanto, os veículos que necessitam carregar menos que 15 litros seguem viagem direto,
sem abastecer no posto.
O abastecimento é realizado por um único funcionário, e pode ser feito com diesel (para 76%
da frota), ou com GLP (para o restante da frota). Sabe-se que o tempo de abastecimento é de
NORM (8,3) segundos por litro de diesel, e NORM (5,1) segundos por litro de GLP.
O custo para a empresa do litro de diesel é 0.8 reais, e do GLP é 0.4 reais. Simule durante uma
semana de operação (168 horas) e calcule o gasto em combustível nesse período. Verifique
também qual o tamanho da fila para abastecer.
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