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2ºTeste

Ciclos de crescimento económico

Ciclo económico – composto por um conjunto de flutuações do produto, rendimento e


emprego com reflexos na expansão e contração da atividade económica. Um ciclo completo
tem uma fase ascendente e outra descendente ou sucessão de momentos ou fases de
crescimento e de contração da atividade económica.

Fases dos ciclos económicos:

Expansão – os valores das principais variáveis económicas acompanham essa evolução


positiva. Produto, rendimento, emprego, investimento, comercio, consumo refletem
favoravelmente o clima de confiança que a economia vive, atingindo um ponto máximo
de confiança que a economia vive, atingindo um ponto máximo a que se dá o nome de
pico ou teto de expansão.

Quando uma economia se encontra em expansão, verificam-se as seguintes


características:

 O consumo aumenta
 A produção aumenta
 O investimento aumenta
 O emprego aumenta
 A inflação pode aumentar
 As ações sobem

Crise económica – período especifico de um ciclo económico em que há uma inversão da


conjuntura económica geralmente grave e brutal, correspondendo à face descendente do
ciclo.

Depressão – é uma recessão prolongada e grave. Corresponde a um prolongamento de


um período de crise.

Recessão – verifica-se quando o PIB real se reduz, em menos, dois trimestres ou período
de declínio da taxa de crescimento do produto (abrandamento do crescimento), do
rendimento e do emprego de um país, que dura, em média, entre seis meses e um ano,
atualmente, e caracteriza-se pela contração da atividade económica de grande parte dos
setores da economia.

Quando uma economia se encontra em recessão, verificam-se as seguintes características


típicas:

 o consumo diminui
 a produção cai
 o investimento cai
 o emprego diminui
 a inflação diminui
 as ações caem

Recessão técnica – quando uma economia se encontra em recessão por dois trimestres
consecutivos.
Deflação – caracteriza-se por uma quebra geral dos preços dos bens e serviços, associada
a uma restrição da procura, da produção e do emprego.

O inicio da fase descendente de um ciclo económico corresponde ao inicio de um período


de crise económica. Na dinâmica do sistema capitalista interagem vários sistemas:

 Um conjunto de inovações com a estandardização dos novos produtos e aumentos


de produtividade.
 Uma “nova” população ativa com mais qualificações.
 Uma forma especifica de intervenção de estado estimulando a procura, através de
políticas conjunturais e estruturais.

Quando é interrompida esta dinâmica/ equilíbrio, por esgotamento do modelo que


originou o novo ciclo de crescimento, a economia entra em crise.

Causas das crises:

Economias pré capitalistas:

 Penúria
 Escassez de bens
 Subprodução

Economias Da Era-Industrial:

 Excesso de produção (situação que o mercado só resolve após o desequilíbrio


instalado)

As causas para este fenómeno prendem-se com fatores diversos, tendo-se produzido
diferentes teorias. Instrumentos como: dados estatísticos; modelos econométricos;
informática; estudos económicos, permitem aos agentes económicos e governos prevenir
os desequilíbrios.

Políticas Anticiclo

Estratégias que contrariem a fase do ciclo em que a economia se encontra. Uma crise
muito prolongada pode originar uma depressão com taxas de desemprego muito
elevadas, superiores a 10%, por um período superior a dois anos.

Tipos de ciclos

Ciclos de Kondratiev

Observou três ciclos longos, de 40 a 60 anos, desde o arranque da revolução


industrial até aos finais dos anos 30 do século XX.

Para o economista, a atividade económica processa-se segundo um percurso


ascendente (fase a) e descendente (fase b), que dura cerca de 50 anos (ciclo longo).

Mundialização económica

Fenómeno caracterizado pela livre circulação de bens, serviços e capitais, pela


mundialização das empresas, pela existência de um mercado financeiro global e pelo
enfraquecimento da regulação dos mercados e da atividade económica.

Elementos da mundialização económica


- Mundialização das trocas

A abertura das economias aos mercados externos e o crescimento do comércio


internacional, baseado na livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, é uma das
características deste fenómeno. A expansão das trocas alcança assim, uma dimensão
mundial.

- Mundialização das empresas

A definição das estratégias a nível dos mercados e das atividades produtivas é


concebida à escala mundial: as empresas mundializadas realizam investimentos fora do
território da sede, implantando os segmentos do processo produtivo em diferentes países.

- Globalização financeira

O financiamento das empresas mundializadas e a realização do I&D inerente às


mesmas, traduziu-se na intensificação da livre circulação de capitais e na criação de um
mercado financeiro mundial.

- Enfraquecimento das regulações estatais nacionais

A função reguladora dos mercados e da atividade económica, vai sendo transferida


para entidades plurinacionais de índole regional ou mundial, como o BCE (banco central
europeu – entidade a quem cabe regular a organização e o funcionamento do mercado
monetário na zona euro) e a OMC (organização mundial do comércio – a quem foi
atribuída a regulação dos mercados de bens a nível mundial).

O processo de mundialização

A mundialização enquanto fenómeno do mundo contemporâneo está necessariamente


ligada ao processo de evolução tecnológica dos meios de transporte e das novas
tecnologias de informação e comunicação. A mundialização iniciou-se no século XVI e na
época dos Descobrimentos, que se caracterizou pelo desenvolvimento de trocas mercantis
e dos movimentos migratórios que se seguiram, atingindo várias partes do mundo. O
movimento das trocas à escala mundial é posteriormente, incentivado pelas inovações
introduzidas pela revolução industrial.

A divisão internacional do trabalho (do século XVI ao século XIX)

Neste período, a divisão internacional do trabalho assenta no comércio mundial entre três
polos:

 África – fornecedora de mão-de-obra escrava para plantações na América;


 América – produtora, com base no trabalho escravo, de matérias-primas, como o
algodão e o açúcar, que fornece à Europa.
 Europa – possuidora de capital (proveniente do comercio de escravos) e
transformadora de matérias-primas (por exemplo, a industria têxtil), que vende
para a América e África.

O tráfico de escravos constitui o fator central no desenvolvimento do comércio


mundial controlado pela Europa, constituindo um marco do processo de
mundialização.

Os efeitos da divisão internacional do trabalho


África

O tráfico de escravos, gerador de muitos lucros para os intervenientes no negócio,


afastou a possibilidade de desenvolvimento de outras atividades produtivas internas
que pudessem ser exportadas, já que nenhuma, por comparação, seria mais rentável.
Contribuiu também, para o abandono das atividades agrícolas e artesanais tradicionais
em África, devido ao crescimento da entrada de mercadorias europeias, recebidas em
troca dos escravos.

América

 1ª Fase – fornecimento de matérias-primas baratas e procura de produtos


alimentares e manufaturados.
 2ª Fase – colonização dos territórios por parte de franceses e ingleses
conduziu à reorganização da economia, em função da combinação dos
interesses dos mercados externo e interno – para além das produções
destinadas à exportação e baseadas na mão-de-obra escrava africana, foram
desenvolvidas atividades agrícolas, industriais e comerciais para satisfação das
necessidades do mercado interno. As colónias norte-americanas,
principalmente as inglesas, procuraram através de uma economia virada para
a autossuficiência, afirmar os seus interesses próprios, recusando a sujeição
aos interesses das suas metrópoles.

Europa

O tráfico de mão-de-obra escrava africana e as matérias-primas provenientes da


américa, originaram ganhos elevados para a Europa, que estimularam o
desenvolvimento da atividade bancária e industrial e a dinamização da criação de
indústrias. As exportações de produtos para os outros continentes originaram
também acumulação de capitais.

O comércio entre a Europa, África e a América contribuiu de forma decisiva


para o desencadear da Revolução Industrial, ao proporcionar as condições
necessárias ao desenvolvimento industrial.

Revolução Industrial assentou num conjunto de transformações profundas a nível


da produção, ocorridas na Europa, no final do século XVIII: aumento da produção
industrial, do investimento e da população, utilização de novas fontes de energia,
novos meios de produção e de transporte, mecanização, nova organização do
trabalho e aumento dos níveis de consumo.

Os fatores centrais da 1ª Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX

Do lado da oferta:

A inovação tecnológica foi essencial para a revolução industrial, pois as novas


técnicas apoiaram o aumento da produção. Mas, para a uma inovação produtiva
foi necessário: acumular capitais (proveniente do tráfico de escravos), dispor de
matérias-primas (provenientes do continente americano) e fontes de energia,
para além de mão-de-obra disponível (liberta da atividade agrícola).

Fornecimento de capitais – o capital acumulado pela Europa, resultante do


comércio de escravos e mercadorias possibilitou o financiamento de grande parte
das inovações técnicas e dos investimentos industriais necessários para o
processo de industrialização.

Fornecimento de matérias-primas – a obtenção de matérias-primas nos


mercados coloniais favoreceu o desenvolvimento das indústrias europeias (foi o
que aconteceu com o algodão que veio da américa, que proporcionou o
desenvolvimento da industria têxtil europeia, neste caso a inglesa).

A oferta de fatores de produção possibilitou as inovações tecnológicas e a sua


implementação nas atividades industriais.

Do lado da procura:

No processo de industrialização, a procura de bens é também um fator


indispensável – a procura crescente do mercado interno europeu e dos mercados
externos coloniais, em resultado do crescimento demográfico, da melhoria dos
rendimentos e do consequente aumento dos níveis de consumo, estimulou a
produção e, por arrastamento, incentivou as inovações tecnológicas (como a
máquina a vapor e o caminho de ferro).

A conjugação dos mercados internos e externos

No processo da Revolução industrial os países tiveram uma intervenção diferente,


cada um:

 Na Grã-Bretanha, o mercado interno foi o principal impulsionador da


revolução industrial;
 Nos EUA, após a independência, o modelo de industrialização baseou-se
na produção de bens para o mercado interno devido a sua dimensão,
resultado do elevado crescimento populacional e dos rendimentos
provenientes de uma agricultura bastante produtiva. A industria norte-
americana deixou de ser dependente da importação de produtos da Grã-
Bretanha, deixando de recorrer ao comercio externo, acabando por
beneficiar das medidas protecionistas. No inicio do seculo, afirmaram se
como potencia industrial (os capitais acumulados, provenientes das
exportações, foram investidos na mecanização das industrias e a elevada
procura foi suprida pela produção interna).
 Em França, o motor da revolução industrial foi a combinação do mercado
externo e interno, à volta de um produto têxtil de elevada qualidade (a
seda) dirigido aos mercados inglês e francês.
 Em Portugal, e em outros pequenos países, a reduzida dimensão dos
mercados internos e a incipiente industrialização levaram à exploração de
áreas complementares aos grandes mercados, através da especialização
em produtos agrícolas e indústrias concorrenciais.
 Na Alemanha, o fraco poder da população levou o país a apostar na
industrialização de produtos intermédios, virados para as exportações e
para o mercado interno

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