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A CONFISSÃO: UM GUIA PASSO A PASSO

1. CONFISSÃO
Neste breve guia encontramos uma ajuda para nos prepararmos para
receber com fruto o sacramento da Reconciliação; inclui una explicação dos passos
para nos aproximarmos da Confissão, exames de consciência e textos para
meditar na grandeza do perdão que Deus nos quer dar.

S. Jose Maria costumava chamar à Confissão o sacramento da alegria,


porque através dele se recuperam a alegria e a paz que traz a amizade com Deus,
um dom que só o pecado é capaz de roubar às almas dos cristãos.

1.1. O que é a confissão?


“O sacramento da Reconciliação é um sacramento de cura. Quando me
confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal
que cometi”.

1.2. Porquê confessar-se?


Explica o Papa Francisco que “o perdão dos nossos pecados não é algo
que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados.
O perdão é pedido a outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O
perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito
Santo” [2].

1.3. É complicado confessar-se?


Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para
uma boa confissão [3]:
a) Exame de consciência;
b) Contrição (ou arrependimento), que inclui o propósito de não
voltar a pecar;
c) Confissão;
d) Satisfação (ou cumprir a penitência).

São quatro passos que damos para poder receber o grande abraço de
amor que Deus nosso Pai nos quer dar com este sacramento: “Deus espera-nos,
como o pai da parábola, de braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não
importa a nossa dívida. Como no caso do filho pródigo, apenas é preciso que
abramos o coração” [4].
Explicamos a seguir estes quatro passos, que ajudarão a viver em toda
a sua grandeza este sacramento da misericórdia de Deus.

2. EXAME DE CONSCIÊNCIA
O exame de consciência consiste em refletir, sobretudo aquilo que nos
tenha podido afastar de Deus:
Que conselhos daria a um penitente para fazer uma boa confissão?
– pergunta-se ao Papa Francisco – Que pense na verdade da sua
vida frente a Deus, o que sente, o que pensa. Que saiba olhar com
sinceridade para si mesmo e para o seu pecado. E que se sinta
pecador, que se deixe surpreender, surpreendido por Deus [5].

O exame de consciência consiste em refletir sobre aquelas ações,


pensamentos ou palavras que nos tenham podido afastar de Deus, ofender os
outros ou causar-nos dano interiormente.
É o momento de ser sinceros consigo próprio e com Deus, sabendo que
Ele não quer que os nossos pecados passados nos oprimam, antes deseja libertar-
nos deles para podermos viver como bons filhos seus.
Indicamos algumas perguntas para ajudar a refletir sobre aquilo de que
podemos pedir perdão a Deus. Servem apenas como uma orientação: o mais
importante é entrar no próprio coração e admitir as próprias faltas. Se queremos,
durante a confissão podemos pedir ao sacerdote que nos ajude propondo-nos
outras questões.

2.1. Exame de consciência para a confissão (crianças)


Disponibilizamos um conjunto de perguntas que podem ajudar a realizar
o exame de consciência pessoal prévio a uma confissão. Esta versão está dirigida
a crianças.
a) Rezo as minhas orações?
b) Fui à Missa aos Domingos?
c) Falei do nome de Deus sem necessidade?
d) Estive desatento ou portei-me mal na Missa ou na Igreja?
e) Ajudei lá em casa?
f) Fui egoísta ou não tratei com carinho os meus pais e os meus
irmãos?
g) Obedeci aos meus pais e aos meus professores?
h) Partilho os meus brinquedos com as outras crianças?
i) Fui impaciente? Fiquei irritado ou fui invejoso?
j) Fui egoísta ou insisti com teimosia em fazer a minha vontade?
k) Estou distraído e perco tempo durante as aulas?
l) Faço os trabalhos de casa o melhor que posso? Copiei nos testes?
m) Andei a bulha com os meus amigos e colegas?
n) Magoei alguém, dizendo mal dessa pessoa a outros?
o) Menti?
p) Roubei alguma coisa? Parti ou estraguei alguma coisa dos outros?
q) Dou bom exemplo?
r) Tenho incentivado os outros a fazer coisas erradas?
s) Fui egoísta nos meus pensamentos e ações?
t) Tenho ciúmes dos outros?
u) Deixei alguém fora dos meus jogos?
v) Rezei pelas pessoas e tentei ajudá-las a ficar mais perto de Deus?

2.2. Exame de consciência para a confissão (jovens)


Disponibilizamos um conjunto de perguntas que podem ajudar a realizar
o exame de consciência pessoal prévio a uma confissão. Esta versão está dirigida
a jovens e adolescentes.
A confissão é a oportunidade de pedir perdão a Deus e de receber a sua
misericórdia. Antes de se confessar, reserve alguns momentos de silêncio para
refletir no que fez e que possa ter prejudicado outras pessoas, e o que pode fazer
para se tornar num cristão melhor. Uma confissão sincera permite a renovação da
alma e a sua abertura à graça de Deus.
As questões que se seguem podem ajudar a refletir sobre as ações
pelas quais deve pedir perdão.
a) Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de
conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei
envergonhado dela?
b) Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo? Manifestei
falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas?
c) Faltei voluntariamente à Missa aos domingos ou dias de preceito?
Esqueci-me de Deus, descuidando as minhas orações?
d) Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não
confessado?
e) Comunguei sem a devida reverência e sem o devido
agradecimento?
f) Fui prestável em casa? Deixei de dar carinho aos meus pais?
g) Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? Guardei
ressentimentos ou fiquei relutante em perdoar? Estive de mau
humor ou cedi à ironia? Julguei mal ou senti ódio por alguém?
h) Deixei de estudar com empenho na escola? Cedi à preguiça? Tive
falta de respeito para com os meus professores ou outros adultos?
i) Fui violento ou participei em brigas?
j) Fiz mal a alguma pessoa insultando-a ou falando mal dela? Revelei
algum segredo ou disse coisas somente para fazer mal a outros?
k) Tive pensamentos impuros? Falei de maneira obscena? Cometi
atos impuros sozinhos ou com outras pessoas? Vi imagens ou
vídeos pornográficos?
l) Contei mentiras para me desculpar, para magoar os outros ou para
enaltecer a minha imagem?
m) Roubei alguma coisa? Estraguei de propósito o que era dos
outros? Fiz algum ato de vandalismo?
n) Tenho inveja dos outros, da sua aparência, da sua popularidade,
do seu trabalho, do seu dinheiro? Deixo que o meu coração fique
preso ao desejo de possuir?
o) Encorajei outros a comportarem-se mal?
p) Consumi álcool em excesso? Usei drogas?
q) Fui vaidoso ou egoísta nos meus pensamentos ou ações?
r) Preferi a minha comodidade, fugindo do serviço aos outros? Tive a
preocupação de aproximar os outros de Deus, com o meu exemplo
e a minha palavra?

2.3. Exame de consciência para a confissão (adultos)


Disponibilizamos um conjunto de perguntas que podem ajudar a realizar
o exame de consciência pessoal prévio a uma confissão. Esta versão está dirigida
a adultos.
A confissão é a oportunidade de pedir perdão a Deus e de receber a sua
misericórdia. Antes de se confessar, reserve alguns momentos de silêncio para
refletir no que fez e que possa ter prejudicado outras pessoas, e o que pode fazer
para se tornar num cristão melhor. Uma confissão sincera permite a renovação da
alma e a sua abertura à graça de Deus. As questões que se seguem podem ajudar
a refletir sobre as ações pelas quais deve pedir perdão.
a) Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de
conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé ou tive
vergonha dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda
não aceito?
b) Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei
a minha confiança em bruxos ou horóscopos? Manifestei falta de
respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas?
c) Faltei voluntariamente à Missa aos domingos ou dias de preceito?
d) Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não
confessado?
e) Recebi a Comunhão sem agradecimento ou sem a devida
reverência?
f) Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso?
g) Guardei ressentimentos ou fiquei relutante em perdoar?
h) Fui violento nas palavras ou ações com outros?
i) Colaborei ou encorajei alguém a fazer um aborto ou a destruir
embriões humanos, a praticar eutanásia ou qualquer outro meio de
acabar com a vida?
j) Tive ódio ou fiz juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei
os outros com desprezo?
k) Falei mal dos outros, levando à má língua?
l) Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas?
m) Vi vídeos ou sites pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho ou
com outras pessoas? Vivo com alguém como se fosse casado, sem
que o seja?
n) Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a
qualquer outra pessoa? Coloco o meu casamento em primeiro
lugar? E os meus filhos? Tenho uma atitude aberta a novos filhos?
o) Trabalho de modo desordenado, ocupando o tempo e energias que
deveria dedicar à minha família e amigos?
p) Fui orgulhoso ou egoísta nos meus pensamentos e ações? Deixei
de ajudar os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu
conforto e luxo pessoal, esquecendo as minhas responsabilidades
para com os outros e para com a Igreja?
q) Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei
ou enganei alguém no trabalho?
r) Cedi à preguiça? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos
outros? Descuidei a minha responsabilidade de aproximar os
outros de Deus, com o meu exemplo e a minha palavra?

3. CONTRIÇÃO E PROPÓSITO DE NÃO VOLTAR A PECAR.


A contrição, ou arrependimento, é uma dor da alma e uma rejeição dos
nossos pecados, que inclui a resolução de não voltar a pecar. É um dom de Deus:
por isso, se te parece que ainda estás apegado ao pecado – que, por exemplo, não
te vês com forças para abandonar um vício, perdoar a uma pessoa ou emendar um
dano causado – pede-lhe a Ele que atue no teu coração, para que rejeites o mal.
Por vezes, o arrependimento chega com um sentimento intenso de dor
ou vergonha, que nos ajuda a emendar-nos. No entanto, não é indispensável sentir
esse tipo de dor; o importante é compreender que agimos mal, ter desejos de
melhorar como cristãos e fazer o propósito de não voltar a cometer essas faltas.
A contrição – explica o Papa – é o pórtico do arrependimento, é
essa senda privilegiada que leva ao coração de Deus, que nos
acolhe e nos oferece outra oportunidade, sempre que nos abramos
à verdade da penitência e nos deixemos transformar pela sua
misericórdia [6].

Existem várias orações que servem para manifestar a contrição, por


exemplo, a seguinte:
Meu Deus, arrependo-me de todo o coração de todos os meus
pecados e detesto-os, porque ao pecar, não só mereço as penas
que causam, mas principalmente porque te ofendo a Ti, sumo Bem
e digno de amor acima de todas as coisas. Por isso proponho
firmemente, com a ajuda da Tua graça, daqui em diante não voltar a
pecar e fugir de toda a ocasião de pecado. Amém.

4. CONFESSAR OS PECADOS.
Uma boa confissão é dizer os pecados ao sacerdote de forma clara,
concreta, concisa e completa.
A confissão consiste na acusação dos pecados feita diante do
sacerdote.
Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida
nas mãos e no coração de outro, que nesse momento atua em
nome e por conta de Jesus. (...) É importante que vá ao
confessionário, que me ponha a mim mesmo frente a um sacerdote
que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe Igreja chamada
a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste
gesto, em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é o
canal da graça que me chega e me cura [7].

Costuma dizer-se que uma boa confissão tem “4 C”:


I. Clara: indicar qual foi à falta específica, sem acrescentar
desculpas.
II. Concreta: referir o ato ou pensamento preciso, não usar frases
genéricas.
III. Concisa: evitar dar explicações o descrições desnecessárias.
IV. Completa: sem calar nenhum pecado grave, vencendo a
vergonha.

A confissão é um sacramento, cuja celebração inclui certos gestos e


palavras da parte do penitente e do sacerdote.

5. CUMPRIR A PENITÊNCIA
O sacerdote indica uma penitência para reparar o dano causado.
A satisfação consiste no cumprimento de certos atos de penitência
(orações, alguma mortificação, etc.), que o confessor indica ao penitente para
reparar o dano causado pelo pecado.
É uma ocasião também para dar graças a Deus pelo perdão recebido e
renovar o propósito de não voltar a pecar.
6. REFERÊNCIA
[1] Francisco, Audiência geral, 19.II.2014.
[2] Idem.
[3] Cfr. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 303.
[4] S. José Maria, Cristo que passa, n. 64.
[5] Francisco, O nome de Deus é misericórdia.
[6] Francisco, Carta 30.V.2014.
[7] Francisco, O nome de Deus é misericórdia.

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