Madrid: Editorial
Espasa-Calpe. 1975.
Introdução
Livro Primeiro: DOS CONCEITOS DA RAZÃO PURA 333
Livro Segundo: DOS RACIOCÍNIOS DIALÉCTICOS DA RAZÃO PURA
Capítulo I. Dos paralogismos da razão pura
Capítulo II. A antinomia da razão pura
Capítulo III. O ideal da razão pura.
APÊNDICE À DIALÉCTICA TRANSCENDENTAL.
Do uso regulativo das idéias da razão pura 545
Do propósito final da dialética natural da razão humana
O FENÔMENO
Vem do grego “faino”, aparecer. É literalmente o que aparece, aparição.
ERSCHEINUNG, aparição, aparência. O não real, o engano, a ilusão que encobre o real.
Diz Kant que os objetos da experiência são fenômenos. Logo nosso conhecimento será de
enganos?
Nos achamos diante de um fato: a ciencia físico-matemática. Esta afirma acerca dos objetos
proposições fundamentais que não tomou dos objetos mesmos (não olha a coisa alguma,
descobrimos só na intuição pura.). no entanto vale para todas as coisas. Ex. Lei da causalidade
(nunca vimos causa, nem efeito). Estas condições a priori se antecipam ao objeto e o condicionam.
Mas como se antepõe, se há identidade?
É a revolução copernicana. O conceito mesmo de objetividade é uma função da
consciência científica e descansa nas leis e condições do conhecimento. Os objetos são
fenomenos/aparências, uma vez que estes se remetem às condições do conhecimento. São
referidos à unidade da consciência científica. Ou seja: só são objetos, os que podem ser intuídos (na
int pura ou empírica) e pensados (sintetizados nas categorias/condição do pensar em geral). Diz
Kant: o que não é fenomeno não é suscetível de “experiencia possível”. Podem ser aparentes na
experiencia interna e externa.
Os objetos não perceptíveis, não cognoscíveis, não aparentes não podem ser objetos do
conhecimento.
APARENCIA – o exterior de uma coisa, o que oculta a verdadeira realidade de uma coisa.
Nao é isso.
OBJETO APARENTE – objeto perceptível em geral. Não há essa dualidade.
O conheciemnto dos fenomenos não é mera ilusão ou figuração subjetiva. Fenomeno
significa objeto aparente.
Los objetos não aparentes, se existem, não podem ser objeto de conhecimento.
A COISA EM SI.
O que será a coisa em si mesmsa?
Um conceito negativo: o que não é fenomeno.
Espaço e tempo. CATEGORIAS são as formas do pensamento sintético dentro das quais
nossas sensções se ordenam e se legalizam e adquirem objetividade, legalidade.
Nao podemos sustentar que o fenomeno é o véu subjetivo, que se estende entre nós (e/t e
categorias) e a coisa em si.
Nao podemos pular por sobre nossas sombras.
POLEMICA – o a priori, ptimvipiod s priori, para Morente não psicológico ou inato, mas
lógico. Nao sao orgaos mentais, subjetivos inatos, da consciencia humana.
Garcia Morente toma posicionamento e sustenta que (1975, p. 112) “(...) o problema da crítica
nao é de como se forma DE FATO o conhecimento, mas sim quais são seus fundamentos DE
DIREITO, suas bases demonstrativas.” São as suposições mais gerais que temos de formular, para
estabelecer sobre elas um SISTEMA DA EXPERIENCIA, um conhecimento objetivo demonstrável.
Derruba-se o conceito de fenomeno como aparencia, e por trás dele o conceito de coisa em si
como verdadeira.
O fenomeno não é a aparencia da coisa, mas sim a coisa aparente. Os principios logicos do
conhecimento, sao de tal sorte, que com eles não podemos conhecer mais que os objetos aparentes.
Espaço/tempo/categorias não são camadas sobrepostas que escondem a verdade, e só
conhecemos FANTASMAS.
Nao é o VÉU DE MAIA. O disfarçe.
O que KANT quer demonstrar é que o legítimo conhecimento cintifico, teórico, é só aquele
que pode ser medido, contado, relacionado. [matematizado tb].
Que não mais objetos reais, além dos fenomenso, é algo discutível.
E o mal, o direito, a justiça, o amor?
É possivel encontrar na coisa em si uma significação possível.
O criticismo faz frente a dois dogmatismos opostos
A CONTINGENCIA DA EXPERIENCIA.