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TRATANDO COM A PRESUNÇÃO/JACTÂNCIA/ARROGÂNCIA

13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para


a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos
lucros. 14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa
vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo
se dissipa. 15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser,
não só viveremos, como também faremos isto ou
aquilo. 16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes
pretensões. Toda jactância semelhante a essa é
maligna. 17 Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e
não o faz nisso está pecando.

INTRODUÇÃO
(1) Chamo a preciosa atenção do meu querido ouvinte para a tripla divisão do texto
que acabamos de ler: Primeiro, em verso 13 Tiago refere-se aos planos que seus
leitores traçavam para as suas vidas: viagens, negócios etc.; segundo, em versos
14-15 Tiago denuncia que a manifestação de tais planos esbarra na ignorância do
futuro, na instabilidade e fragilidade da vida; e finalmente nos versos 16 e 17
Tiago chama esta elaboração e a concretização de tais planos sem o
reconhecimento da presença de Deus de “jactância de arrogantes pretensões”, ou
seja, é o orgulho manifestado, a confiança nas próprias possibilidades, enfim, a
soberba da vida (1 Jo 2.16); por fim, Tiago identifica sua natureza e origem – é
maligna; e sem rodeios chama-a de pecado.
(2) Estamos no começo de um novo ano, ocasião em que nossos olhos, nosso
coração se projeta para o futuro, tecendo planos, sonhando cenários, idealizando
situações; assim é preciso perguntar-nos se estamos dentro da vontade de Deus.
Para não cairmos naquilo que Tiago chamou de “jactância de arrogantes
pretensões”, analisaremos este texto sob o tema da Presunção.
I. ANALISANDO A PRESUNÇÃO

A presunção vem de um entendimento errado de nós mesmos e das nossas ambições. A


presunção é assegurar a nós mesmos que o tempo está do nosso lado e à nossa
disposição. Presunção é fazer os nossos planos como se estivéssemos no total controle
do futuro. Presunção é viver como se nossa vida não dependesse de Deus.

A presunção é um sério pecado. Ela envolve tomar em nossas próprias mãos a


decisão de planejar e comandar a vida à parte de Deus. A presunção olha para a vida
como um contínuo direito e não como urna misericórdia diária. A presunção atinge
várias áreas: ela atinge a vida como um todo - hoje, amanhã, um ano. Toca as escolhas -
"... hoje ou amanhã iremos... passaremos um ano, negociaremos e ganharemos". Toca
também a habilidade - " negociaremos e ganharemos".

A Bíblia está cheia de exemplos de presunçosos e talvez o exemplo de maior


impacto entre os homens eja o dos construtores da torre de Babel (Gn 11.4) que na sua
louca empáfia, desmedido orgulho, atrevida soberba declararam, contrariamente à clara
vontade de Deus de que povoassem a terra e se multiplicassem (Gn 8.17; 9.1, 7),
desafiaram-no dizendo: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre, cujo topo
chegue até aos céus e tornemos célebre nosso nome, para que não mais sejamos
espalhados por toda a terra” (11.4)

Qual foi o resultado dessa presunção? O juízo de Deus derramou-se sobre a


humanidade rebelde com a confusão das línguas (Gn 11.1,7,9). Não nos enganemos:
como diz o próprio Tiago em 4.6: “Deus resiste aos soberbos”, citando Pv 3.34.

No reino espiritual a rebelião de Satanás e seu louco plano de tomar o trono de


Deus também está dentro dessa presunção. Mas “Deus resiste aos soberbos”, qualquer
soberbo, homem ou anjo. Satanás foi arrojado de sua alta posição de “querubim da
guarda ungido [...] e que permanecia “no monte santo de Deus” [...] e que andava “no
brilho das pedras” (Ez 28.14). Destituído foi de toda essa glória e da presença real de
Deus para se tornar Satanás (Lc 10.18), o diabo, o adversário, o acusador, a antiga
serpente, o príncipe deste mundo, o deus deste século, o demônio.

Enfim, é claro que Tiago não está combatendo a questão do planejamento, mas
combatendo o planejamento sem levar Deus em conta. É claro também que a vida é
feita de nossas escolhas. Precisamos ter alvos, planos, sonhos, mas não presunção.

II. COMO NÓS PODEMOS NOS PROTEGER DA PRESUNÇÃO?

Em primeiro lugar, tendo consciência da nossa ignorância: "No entanto, não


sabeis o que sucederá amanhã" (4.14). Não podemos saber de antemão o que nos
sucederá no próximo segundo! Além disso a vida é extremamente complexa (4.13).
Pense em tudo o que envolve a vida: hoje, amanhã, comprar, vender, ter lucros, perder,
estar aqui, ali. A vida é feita de pessoas e lugares, atividades e alvos, dias e anos. Todos
nós tomamos decisões cruciais dia após dia. Como saber de fato, sobre todas essas
coisas e seus resultados? Haverá resultados? Teremos a chance de vê-los? E se tivermos
essa chance, esses resultados serão bons ou maus? Tarefa impossível. Ignorância,
ignorância, ignorância! Fora da vontade de Deus a vida é um mistério assustador.

Em segundo lugar, tendo consciência da brevidade de nossa vida: "Que é a vossa


vida? Sois, apenas, como a neblina que aparece por um instante, e logo se dissipa"
(4.14). Que ilustração perfeita: nossa vida é como uma neblina fugaz, uma nuvem
passageira!

O tema da brevidade da vida percorre toda a Escritura Sagrada depois de Gn 3.


Para nós, a vida parece longa e a medimos em anos, mas comparada com a eternidade é
como neblina. Tiago toma emprestada essa imagem do livro de Jó, onde encontramos
diversos retratos da brevidade da vida; vejamos:

Jó 7.6: “Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do


tecelão”.
Jó 7.9: “[Nossa vida] tal como a nuvem se desfaz e passa.
Jó 8.9: “Porquanto nossos dias sobre a terra são como a
sombra”.
Jó 9.25: “Os meus dias foram mais velozes do que um
corredor”.
14,1-2: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio
de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a
sombra e não permanece”.
A cada aniversário, contamos os anos de nossa vida, mas Deus nos diz para contar
os nossos dias, conforme nos ensina Moisés no Salmo 90 de sua autoria, no verso 12,
bem conhecido entre nós Diz Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que
alcancemos corações sábios. ”. Afinal, vivemos um dia de cada vez!

Em terceiro lugar, tendo consciência da nossa total dependência de Deus: "Em


lugar disso, devíeis dizer: se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo" (v.
15).

Por isso, recomenda Tiago que antes de todas coisas devemos dizer: “Se o Senhor
quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. ” (4.15) Essa é uma
advertência saudável e que está de acordo com a vontade de Deus, quantas vezes a
declaração recomendada por Tiago não se torna rotineira, não refletindo uma condição
da nossa mente, do nosso espírito, do nosso coração. A mera repetição de palavras não é
o que está em vista aqui, não é o que Tiago ensina. Não deve ser uma declaração apenas
que se faz com a boca, ou como costumamos dizer, “da boca para fora”, mas sim uma
constante atitude de coração. “Se o Senhor quiser” deve sair do profundo de nossa alma,
deve ser o enunciado de um coração rendido à vontade de Deus, de um coração que
reconhece que a vontade Deus é “boa, agradável e perfeita. ” (Rm 12.2).
Lembremo-nos destas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: “A minha comida
consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34).
sejam elas o cerne de nossa vida.

CONCLUSÃO

A presunção envolve tomar em nossas próprias mãos o nosso destino (4.16).


Também envolve urna declarada desobediência ao conhecido propósito de Deus (4.17).

Podemos afirmar que a vida humana está em certo aspecto sob o controle humano.
Precisamos tomar decisões e somos um produto das decisões que fazemos na vida:
quem queremos ser, com quem andamos, com quem nos casamos, o que fazemos. Por
outro lado, a vida humana, não está em nosso controle. Nós não conhecemos o nosso
futuro nem sabemos o que é melhor para nós. Devemos procurar saber quais são os
planos de Deus para a nossa vida. A verdade incontroversa é que a vida humana está sob
o controle divino. Se Deus quiser iremos, compraremos, ganharemos.

Encerro aqui com a leitura de Lucas 12.16-20 e uma ligeira observação sobre ela:
“16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu
com abundância. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho
onde recolher os meus frutos? 18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros,
reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus
bens. 19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe e regala-te.20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será? ”.

A observação é que o mero sucesso material não significa sucesso espiritual.


Precisamos estar dentro da vontade de Deus.

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