Anda di halaman 1dari 9

31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

Jusbrasil ­ Notícias
31 de maio de 2016  

STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de
Recurso Extraordinário que suscita, matéria de
repercussão geral, já analisada pela Corte
Publicado  por  Rede  de  Ensino  Luiz  Flávio  Gomes  (extraído  pelo  Jusbrasil)  ­  6  anos  atrás

Informativo STF Nº 568.

Brasília, 16 a 20 de novembro de 2009

Este Informativo, elaborado a partir de notas tomadas nas sessões de julgamento
das Turmas e do Plenário, contém resumos não­oficiais de decisões proferidas
pelo Tribunal. A fidelidade de tais resumos ao conteúdo efetivo das decisões,
embora seja uma das metas perseguidas neste trabalho, somente poderá ser
aferida após a sua publicação no Diário da Justiça.

Agravo de Instrumento: Cabimento e Art. 543­B, 3º, do CPC ­ 4

O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de não conhecer de agravo de
instrumento e de devolvê­lo ao tribunal de origem para que o julgue como agravo
regimental. Tratava­se de recurso interposto pela União contra decisão proferida
pela Presidência da Turma Recursal do Juizado Especial Federal do Estado de
Sergipe que declarara prejudicado o recurso extraordinário interposto, tendo em
vista o julgamento da matéria pelo Supremo no RE 597154 QO/PB , conforme
autorizado pelo regi (DJE de 29.5.2009) me da repercussão geral . No aludido
julgamento, o Supr (CPC, art. 543­B, 3º) emo afirmara sua jurisprudência
consolidada no sentido de ser devida a extensão de gratificação de caráter
genérico aos inativos e de que os critérios de pontuação da GDATA e da GDASST,
em relação àqueles, seriam os mesmos aplicáveis aos servidores em atividade,

http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 1/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

estabelecidos nas sucessivas leis de regência. No presente recurso, a União
sustenta que a matéria debatida nos autos se refere à gratificação de Desempenho
Técnico­Administrativa ­ GDPGTAS, a qual não poderia ser equiparada à GDATA,
porque criada em quadro jurídico­constitucional diverso, após a promulgação da
EC 41/2003. Sustenta, assim, que a decisão do Supremo apenas se aplicaria aos
casos de GDATA e GDASST, não se estendendo aos casos de GDPGTAS v.
Informativo 557. Entendeu­se que o agravo de instrumento dirigido ao Supremo
não seria o meio adequado para que a parte questionasse decisão de tribunal a
quo que julga prejudicado recurso nos termos do art. 543­B, 3º, do CPC. Não
obstante, tendo em conta a ausência de outro meio eficaz, e salientando a
importância de uma rápida solução para a questão, considerou­se que, no caso,
tratando­se de decisão monocrática, o agravo regimental poderia ser utilizado, a
fim de que o próprio tribunal de origem viesse a corrigir equívoco de aplicação da
jurisprudência do Supremo. AI 760358 QO/SE, rel. Min. Gilmar Mendes,
19.11.2009. (AI­760358).

NOTAS DA REDAÇAO

A análise da controvérsia que gerou o julgamento esboçado no Informativo 568 da
Suprema Corte teve relato iniciado no Informativo 557, que abaixo transcrevemos:

Agravo de Instrumento: Cabimento e Art. 543­B, 3º, do CPC ­ 1

O Tribunal iniciou julgamento de questão de ordem em agravo de instrumento
interposto pela União contra decisão proferida pela Presidência da Turma
Recursal do Juizado Especial Federal do Estado de Sergipe que declarara
prejudicado o recurso extraordinário interposto, tendo em vista o julgamento
da matéria pelo Supremo no RE 597154 QO/PB , conforme autorizado pelo regi
(DJE de 29.5.2009) me da repercussão geral . No citado julgamento, o Supre
(CPC, art. 543­B, 3º) mo afirmara sua jurisprudência consolidada no sentido
de ser devida a extensão de gratificação de caráter genérico aos inativos e de
que os critérios de pontuação da GDATA e da GDASST, em relação àqueles,
seriam os mesmos aplicáveis aos servidores em atividade, estabelecidos nas
sucessivas leis de regência. No presente recurso, a União sustenta que a
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 2/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

matéria debatida nos autos se refere à gratificação de Desempenho Técnico­
Administrativa ­ GDPGTAS, a qual não poderia ser equiparada à GDATA,
porque criada em quadro jurídico­constitucional diverso, após a promulgação
da EC 41/2003. Sustenta, assim, que a decisão do Supremo apenas se aplicaria
aos casos de GDATA e GDASST, não se estendendo aos casos de GDPGTAS. O
Min. Gilmar Mendes, Presidente, suscitou questão de ordem para que se fixe o
entendimento de que agravo de instrumento dirigido ao Supremo não é o meio
adequado para que a parte questione decisão de tribunal a quo que julga
prejudicado recurso nos termos do art. 543­B, 3º, do CPC. AI 760358 QO/SE,
rel. Min. Gilmar Mendes, 26.8.2009. (AI­760358)

Inicialmente, salientou que a matéria em exame sinalizaria o início da segunda
fase da aplicação da reforma constitucional que instituíra a repercussão geral,
dando origem a um novo modelo de controle difuso de constitucionalidade no
âmbito do Supremo. Tal fase seria decorrente da incidência aos processos
múltiplos, sobrestados ou não, das decisões de mérito pacificadas por esta
Corte, com a utilização dos leading cases para a solução de processos que
versariam sobre idênticas questões constitucionais e que não mais deveriam
ser remetidos ao Supremo, mas sim, nos termos do 3º do art. 543­B, do CPC,
resolvidos pelos tribunais e turmas recursais de origem, mediante juízo de
retratação ou declaração de prejuízo. Mencionou que, posteriormente, quanto
à discussão travada especificamente em torno da extensão da GDPGTAS aos
servidores inativos, o Supremo, em decisões monocráticas de Ministros de
ambas as Turmas e em decisão da 2ª Turma, fixara o entendimento de serem
aplicáveis, mutatis mutandis, os mesmos fundamentos, ante a manifesta
semelhança do disposto no 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata dessa
gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei
10.971/2004, que tratam da GDATA. Em seguida, consignou que a questão
jurídica aqui debatida deveria ser interpretada à luz da Constituição e desse
novo sistema que pretende racionalizar o uso do recurso extraordinário. Tendo
isso em conta, aduziu que o STF, já no início da utilização desse procedimento,
sinalizara a necessidade de regra específica para os agravos de instrumento,
que adviera com as Emendas Regimentais 23 e 27, ambas de 2008, as quais
autorizaram os tribunais de origem a sobrestar os recursos extraordinários
múltiplos antes de realizar qualquer juízo de admissibilidade. Frisou que essas
emendas aplicaram o regime da repercussão geral aos agravos de instrumento
e, assim, pela primeira vez, os tribunais de origem tiveram a atribuição de
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 3/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

sobrestar e de pôr termo aos aludidos recursos. Asseverou que o cabimento de
agravo de instrumento dirigido ao Supremo se cinge aos casos elencados no
art. 313 do seu Regimento Interno e no art. 544 do CPC, não se contemplando
a presente hipótese em nenhum desses dispositivos. Considerou, ademais, não
ter ocorrido juízo de admissibilidade do recurso extraordinário pelo tribunal a
quo, mas registro da prejudicialidade, com base nas regras previstas pelo
regime da repercussão geral. AI 760358 QO/SE, rel. Min. Gilmar
Mendes, 26.8.2009. (AI­760358)

Aduziu que se admitir o agravo de instrumento nessas situações e retomar­se a
remessa individual de processos ao STF significaria confrontar a lógica do
sistema e restabelecer o modelo de análise casuística, quando toda a reforma
processual fora concebida de modo a permitir que o Supremo se debruçasse
uma única vez sobre cada questão constitucional. Registrou que esse mesmo
raciocínio aplicar­se­ia à tentativa de interpor recurso extraordinário da
decisão proferida pelo tribunal ou turma recursal de origem no exercício do
juízo de retratação. Enfatizou não haver interesse recursal em submeter ao
STF questão constitucional que já fora decidida no mesmo sentido da
jurisprudência da Corte em matéria de repercussão geral, assinalando que o
eventual recurso será alcançado pela mesma norma de prejudicialidade.
Afirmou que a única hipótese admitida pela lei para remessa de recurso
múltiplo ao Supremo refere­se à recusa da retratação pelo tribunal de origem.
Lembrou, no ponto, que todas as decisões contrárias ao entendimento deste
Tribunal devem ser submetidas ao juízo de retratação, ainda que posteriores a
essa orientação. Ressaltando ter havido uma opção política na reforma
constitucional, considerou ser imperativo que o STF assuma a função de Corte
de perfil constitucional e abandone a de Corte de revisão. Desse modo, concluiu
que os tribunais e turmas recursais de origem teriam competência para dar
encaminhamento definitivo aos processos múltiplos nos temas levados à
apreciação da repercussão geral, não havendo se falar, nessa hipótese, em
delegação de competência. Destacou que, nos julgamentos de repercussão
geral, a relevância social, política, jurídica ou econômica não seria do recurso,
mas da questão constitucional que nele contida. Assentando ser consentânea
com o novo modelo a possibilidade de se aplicar o decidido quanto a uma
questão constitucional a todos os múltiplos casos em que a mesma questão se
apresente como determinante do destino da demanda, ainda que revestida de
circunstâncias acidentais diversas, rejeitou o agravo de instrumento por
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 4/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

reputar patente a sua inadmissibilidade. Após, a Min. Ellen Gracie pediu vista
dos autos. AI 760358 QO/SE, rel. Min. Gilmar Mendes, 26.8.2009. (AI­
760358) Agravo de Instrumento: Cabimento e Art. 543­B, 3º, do CPC ­ 3
Agravo de Instrumento: Cabimento e Art. 543­B, 3º, do CPC ­ 2

No tocante ao direito adjetivo, temos que o tema permeia duas questões
processuais: Se houve hipótese que permitisse o recurso de agravo de instrumento
no ataque a não admissão de Recurso Extraordinário e o aspecto de repercussão
geral consoante o fundamento legal do art. 543­B, 3º do CPC.

O caso em tela vem dirimir questão conflitante no tocante a um novo sistema
proposto diante de reforma constitucional que veio a mudar a proposta que vinha
sendo aplicada hodiernamente pelos nossos Tribunais Superiores.

O Supremo Tribunal Federal, com o advento da Lei que institui a necessidade de
comprovação de repercussão geral para a admissibilidade de interposição de
Recursos Extraordinários, deixa de assumir também a posição de Tribunal
Revisor de decisões, para restringir­se tão somente a de Corte Constitucional, no
exercício de sua função precípua como guardião da Carta Constitucional.

Quanto ao tema da repercussão geral , a decisão em comento se manifesta pela
origem de um novo modelo de controle difuso de constitucionalidade
no âmbito do Supremo. Diz ainda que tal fase seria decorrente da
incidência aos processos múltiplos, sobrestados ou não, das decisões
de mérito pacificadas por esta Corte, com a utilização dos leading
cases para a solução de processos que versariam sobre idênticas
questões constitucionais e que não mais deveriam ser remetidos ao
Supremo, mas sim, nos termos do 3º do art. 543­B, do CPC, resolvidos
pelos tribunais e turmas recursais de origem, mediante juízo de
retratação ou declaração de prejuízo.

Veja­se que a ementa faz uso da expressão resolvidos.

http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 5/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

Sabemos que na prática, se não houver leis que permitam um fim ao processo
civil, caberiam recursos infindáveis, impedindo­se que o litígio tivesse um fim com
decisão que pacificasse o conflito. Ocorre que pela manifestação da Suprema
Corte, nos dias atuais, admite­se tão somente a interposição de recursos que
busquem em seu bojo, diretamente, um conflito essencialmente constitucional, e
não de forma reflexa. Nessa esteira, tem­se que a Suprema Corte reconheceu a
autonomia dos Tribunais, que em si carregam a qualidade de revisores das
decisões emanadas dos órgãos de primeiro grau, com vistas a, baseados nos
entendimentos já pacificados pelas Cortes Superiores, colocarem termo à
demanda, através de juízo de retratação ou declaração de prejuízo.

A razão desse entendimento reside em fator objeto de argumentação da Suprema
Corte que diz não haver interesse recursal em submeter ao STF questão
constitucional que já fora decidida no mesmo sentido da
jurisprudência da Corte em matéria de repercussão geral, assinalando
que o eventual recurso será alcançado pela mesma norma de
prejudicialidade.

Ressaltamos que a forma que se entendeu como a melhor para que um número
maior de demandas análogas fossem julgadas no mesmo sentido, é a de que o
Tribunal a quo tivesse a liberdade de decidir conforme posição previamente
manifestada pela Suprema Corte, sem que essa tivesse que ser novamente
suscitada, ou ainda que a matéria fosse posterior a sua manifestação.

Assim, nas palavras do Info 557, a única hipótese admitida pela lei para
remessa de recurso múltiplo ao Supremo refere­se à recusa da
retratação pelo tribunal de origem. Lembrou, no ponto, que todas as
decisões contrárias ao entendimento deste Tribunal devem ser
submetidas ao juízo de retratação, ainda que posteriores a essa
orientação.

Por essa razão, entendeu­se que o juízo emitido pelo Tribunal a quo não consiste
em óbice à subida de recurso, mas em fundamentação com base em prévia
manifestação da Suprema Corte, que põe fim a recorribilidade, garantido pelo
próprio sistema do art. 543­B, 3º do CPC.
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 6/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

Dentro deste parâmetro, temos então que a análise de repercussão geral, passível
de juízo de retratação, em que se busca aferir se a questão consubstancia ou não
repercussão geral afeta ao sistema de recursos múltiplos, o agravo de instrumento
dirigido ao Supremo não é o meio adequado para que a parte questione decisão de
tribunal a quo que julga prejudicado recurso nos termos do art. 543­B, 3º, do
CPC.

Este novo sistema pretende racionalizar o uso do recurso extraordinário.

Sabe­se que todo o recurso ou ação originária no STF deve respeitar o
estabelecido em seu Regimento Interno e respectivos Regulamentos. Assim, no
início da utilização do procedimento de recursos múltiplos, consoante hipóteses
de repercussão geral, o STF sinalizara a necessidade de regra específica para os
agravos de instrumento, advindo por esta razão, as Emendas Regimentais 23
e 27 , ambas de 2008, as quais autorizaram os tribunais de origem a sobrestar os
recursos extraordinários múltiplos antes de realizar qualquer juízo de
admissibilidade, justamente para que fosse possível a adequação ao novo regime
legal. Essas emendas então, aplicaram o regime da repercussão geral aos agravos
de instrumento e, assim, pela primeira vez, os tribunais de origem tiveram a
atribuição de sobrestar e de pôr termo aos aludidos recursos.

O cabimento de agravo de instrumento dirigido ao Supremo cinge­se às regras do
CPC, em seu art. 544 que remete às hipóteses específicas de cabimento, consoante
o art. 313 do seu Regimento Interno, a saber:

Como arrazoado nos dispositivos não se contempla a hipótese apreciada em
nenhum desses dispositivos. Ademais o que ficou sedimentado na decisão do STF,
com a qual concordamos é que não houve juízo de admissibilidade do recurso
extraordinário pelo tribunal a quo , mas de registro da prejudicialidade, com base
nas regras previstas pelo regime da repercussão geral. Do contrário, ou seja, se
fosse permitido o avanço para se chegar ao Supremo, ter­se­ia uma regressão ao
regime anterior, fazendo com que novamente fosse atribuída a função de órgão
revisor ao STF, o que não é desejável. Ao primar­se pelos Princípios
Constitucionais, tais como, o da Segurança Jurídica e mesmo da ampla defesa e
devido processo legal, entendemos que a demanda deve ter um fim, justamente
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 7/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

para restar garantida a segurança jurídica corolário do Estado Democrático de
Direito. É necessário, portanto, que haja ordem na esfera judiciária, atribuindo­se
a cada instância sua verdadeira função. É certo que a Carta Constitucional
assegura o Duplo Grau de Jurisdição, entretanto não podemos ser levianos, o
mesmo é garantido se couber dentro do sistema processual vigente. Em suma,
vemos na decisão que a Suprema Corte, em razão do novo sistema de análise de
recursos, entendeu que a matéria deveria ser objeto de agravo regimental dirigido
ao próprio Tribunal a quo , para que, em entendendo ser o caso, averiguar a
correção da aplicação de entendimento já firmado e pacificado pela Corte
Suprema, não sendo o Agravo de Instrumento diretamente ao STF a via adequada.
Por oportuno, lembramos que quanto ao direito material, a GDATA aplicável aos
inativos como se da ativa fossem, o STF editou Súmula Vinculante sobre a matéria
de número 20 ( Clique aqui )

Art. 313. Caberá agravo de instrumento: RISTF: 2º do art. 131. I de decisão de
juiz de primeira instância nas causas a que se refere o art. 6º, III, d, nos casos
admitidos na legislação processual;

Atual competência do STJ: art. 105, II, c, da CF/88. II de despacho de
Presidente de Tribunal que não admitir recurso da competência do Supremo
Tribunal Federal; CPC: art. 496, II (classe) art. 544, caput.

Lei n. 8.038/90: art. 26 a art. 29 (AI e RE em matéria penal). III quando se
retardar, injustificadamente, por mais de trinta dias, o despacho a que se
refere o inciso anterior, ou a remessa do processo ao Tribunal.

Parágrafo único. Na petição do agravo a que se refere o inciso I deste artigo,
poderá o agravante requerer que o agravo fique retido nos autos, a fim de que
o Tribunal dele conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da
apelação, desde que assim o solicite nas razões ou contra­razões desta.

Atual competência do STJ: art. 105, II, c, da CF/88.

Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá

http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 8/9
31/05/2016 STF analisa cabimento de Agravo de Instrumento de Recurso Extraordinário que suscita, matéria de repercussão geral, já analisada pela Corte | N…

agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias, para o Supremo Tribunal
Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso.

PLENÁRIO

Disponível em:  http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­
recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussao­geral­ja­analisada­pela­corte  

http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2025222/stf­analisa­cabimento­de­agravo­de­instrumento­de­recurso­extraordinario­que­suscita­materia­de­repercussa… 9/9

Anda mungkin juga menyukai