Anda di halaman 1dari 37

Neurociências e

Comportamento I

Thiago Lemos
lemos_thiago@hotmail.com
1. Potencial de Repouso
2. Geração do Potencial de Ação
3. Propagação do Potencial de Ação
4. Transmissão Sináptica
EXEMPLO DE FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
– reflexo de retirada (ou reflexo flexor ou reflexo doloroso)
EXEMPLO DE FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
– reflexo de retirada (ou reflexo flexor ou reflexo doloroso) = ELEMENTOS NEURAIS

Neurônio Pseudo-unipolar
sensorial somestésico (ex: tato)

Extremidade Periférica Extremidade Central


Sensorial, receptores Transmite a informação
mecânicos sensorial para o SNC

Neurônio Multipolar
(ex: motoneurônio)
O CONCEITO DE BIOELETROGÊNESE

BIOELETROGÊNESE = a capacidade que as


células vivas possuem de GERAR SINAIS
ELÉTRICOS.

TODAS as células do organismo apresentam


uma DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO
através da membrana plasmática. O lado da
membrana voltado para o meio intracelular
acumula cargas negativas. A face extracelular
acumula cargas positivas. Este é o chamado
POTENCIAL DE REPOUSO.

Para medirmos esta diferença de potencial, é


necessário equipamento adequado que inclui
MICROELETRÓDIO, AMPLIFICADOR de sinal,
e VOLTÍMETRO
SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO

IMPORTANTE

O potencial de repouso é uma variação


de potencial elétrico RESTRITA À
MEMBRANA. A CÉLULA COMO UM
TODO É ELETRICAMENTE NEUTRA.

Somatório das cargas


citoplasma + meio extracelular = zero
SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO
DA DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA DE CARGAS ELÉTRICAS ATRAVÉS DA MEMBRANA

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO IÔNICA DO


LÍQUIDO INTRACELULAR (CITOPLASMA) EM
COMPARAÇÃO COM O MEIO
EXTRACELULAR.

O QUE GERA ESSA DIFERENÇA?


SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO
MEMBRANA PLASMÁTICA = BARREIRA SELETIVA

A membrana plasmática é composta por uma


BICAMADA LIPÍDICA impermeável a íons.

Principais componentes lipídicos da membrana:


- FOSFOLIPÍDIOS
- COLESTEROL
SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO
POROS SELETIVOS (ou nâo) NA MEMBRANA PLASMÁTICA

PROTEÍNAS constituintes da
membrana = muitas delas são
CANAIS IÔNICOS.

A membrana NÃO É TOTALMENTE


IMPERMEÁVEL A ÍONS
.
Existem vários tipos diferentes de
canais iônicos. Cada tipo
corresponde a uma proteína
diferente e é ESPECÍFICO PARA
UM DETERMINADO ÍON (ou classe
de íons).
ALGUNS DOS DIFERENTES TIPOS DE CANAIS IÔNICOS

- CANAL DE K+ (passivo) → DETERMINA O POTENCIAL DE REPOUSO, comum a


todas as células excitáveis ou não. É encontrado em toda a membrana plasmática.

- CANAL DE Na+ DEPENDENTE DE VOLTAGEM → permite fase de


DESPOLARIZAÇÃO do potencial de ação. É encontrado apenas ao longo do axônio.

- Canal de K+ dependente de voltagem → permite rápida REPOLARIZAÇÃO do


neurônio de volta ao potencial de repouso.

- Canal de Na+ dependente de estímulo mecânico → presente nas células receptoras


do tato.

- CANAIS DEPENDENTES DE ESTÍMULO QUÍMICO → são abertos apenas na


presença de uma determinada molécula = o NEUROTRANSMISSOR.
OUTRAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA
A BOMBA DE Na+ E K+

A BOMBA DE Na+ + K+
- retira 3 ÍONS NA+ para o meio extracelular E joga para o citoplasma 2 ÍONS K+.

ELETROGÊNICA
- gera UMA CONCENTRAÇÃO ALTA DE K+ E BAIXA DE NA+ no citoplasma.
SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO
MOVIMENTO DE ÍONS PELA MEMBRANA = FORÇA MOTRIZ
É o GRADIENTE ELETROQUÍMICO de um íon que define o seu movimento através da membrana.

GRADIENTE ELÉTRICO e GRADIENTE QUÍMICO: SE IGUAIS EM MAGNITUDE E DIREÇÕES OPOSTAS


= EQUILÍBRIO ELETROQUÍMICO (não há passagem efetiva através da membrana)
SOBRE O POTENCIAL DE REPOUSO
INFLUÊNCIA DO K+
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
ETAPAS DA TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO

ESTÍMULO
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
ESTÍMULOS INFRA- E SUPRALIMIAR
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
EVENTOS ELETROQUÍMICOS
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
PROPAGAÇÃO AO LONGO DO AXÔNIO
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
PROPAGAÇÃO AO LONGO DO AXÔNIO
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
FUNÇÃO DA BAINHA DE MIELINA
SOBRE O POTENCIAL DE AÇÃO
FLUXO POLARIZADO DE INFORMAÇÃO
EXEMPLO DE FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
– reflexo de retirada (ou reflexo flexor ou reflexo doloroso)

3. transmissão sináptica
(de um neurônio para outro, que passa a gerar
seu próprio potencial de ação)

4. A transmissão sináptica do neurônio motor para


a célula muscular resulta na CONTRAÇÃO
MUSCULAR

2. propagação do potencial de ação


(axônio do neurônio sensorial)

1. geração do potencial de ação


(receptor sensorial)
COMUNICAÇÃO NEURONAL
SINAPSE
Conceito de “SINAPSE”
Neurônio Multipolar:
recebe muitas informações
provenientes de outros
neurônios que se conectam
com seu CORPO
CELULAR ou com seus
DENDRITOS.
Estes contatos entre
neurônios diferentes são
pontos onde a informação
neural é repassada de uma
célula para outra.
Tais contatos são as
chamadas SINAPSES.

F ig u r a 4 .1 6 . M u ita s v e z e s u m n e u r ô n io te m q u e d e c id ir s e p r o d u z ir á o u n ã o p o te n c ia is d e a ç ã o e m s u a z o n a d e
d is p a r o . F a z is s o c o m b a s e n a s in fo r m a ç õ e s q u e r e c e b e d e c e r c a d e 1 0 m il s in a p s e s d e a x ô n io s a fe r e n t e s v in d o s
d e n e u r ô n io s lo n g ín q u o s o u d e in te r n e u r ô n io s s it u a d o s n a s p r o x im id a d e s , a lg u m a s e x c ita tó r ia s , o u tr a s in ib itó r ia s .
A in t e g r a ç ã o s in á p t ic a é ju s ta m e n t e a c o m p u ta ç ã o d e to d a e s s a m a s s a d e in f o r m a ç ã o , p a r a d e fin ir c o m o s e r á a
in fo r m a ç ã o d e s a íd a d o n e u r ô n io .
SINAPSES ELÉTRICAS
Estrutura de uma Sinapse
F ig u r a 4 .2 . A u lt r a - e s t r u tu r a d a s in a p s e p o d e s e r v is u a liz a d a a o m ic r o s c ó p io e le tr ô n ic o ( A ) . A lg u n s d o s s e u s c o m p o n e n te s
a p a r e c e m n a f o t o , e o u t r o s p o d e m s e r v i s t o s n o e s q u e m a e m B . F o t o m ic r o g r a fia r e p r o d u z id a d e A . P e t e r s e c o la b o r a d o r e s ( 1 9 7 6 ) T h e F in e
S tr u c tu r e o f th e N e r v o u s S y s te m . W .B . S a u n d e r s C o ., E U A .
F ig u r a 4 .3 . A s s in a p s e s
(c írc u lo s v e rm e lh o s )
p o d e m a p r e s e n ta r
d i f e r e n t e s t i p o s
m o rfo fu n c io n a is . A s
s in a p s e s a s s im é tr ic a s s ã o
e x c ita tó r ia s , e a s s im é t r ic a s
s ã o in ib itó r ia s ( A ) . T a n t o
u m a s c o m o a s o u tra s ,
e n tre ta n to , p o d e m e s ta r
lo c a liz a d a s e m d e n d r ito s ,
n o s o m a o u e m a x ô n io s
(B ).
• ETAPAS DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA
• 1) O potencial de ação, propagado ao longo do axônio, chega ao terminal sináptico que é despolarizado.

• 2) A despolarização do terminal sináptico leva à abertura de canais de Ca++ dependentes de voltagem.

• 3) O Ca++ entra no terminal sináptico porque sua concentração no meio extracelular é muito maior.

• 4) O Ca++ dentro do citoplasma do terminal sináptico promove a fusão das vesículas sinápticas com a
• membrana do terminal (membrana pré-sinaptica): EXOCITOSE DAS VESÍCULAS

• 5) Com a exocitose das vesículas, as moléculas de neurotransmissores são liberadas na FENDA SINÁPTICA.

• 6) O neurotransmissor atravessa a fenda sináptica e se liga a RECEPTORES da MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA. Muitos


destes receptores são Canais dependentes de estímulo químico ou seja, são canais iônicos que possuem uma comporta
que só se abre ao se ligarem com a molécula neurotransmissora.

• 7) A abertura do canal/receptor permite, por exemplo, a entrada de íons Na+, causando a despolarização da célula seguinte
(o neurônio pós-sináptico).

• 8) Se a despolarização for intensa o suficiente, os Canais de Na+ dependentes de voltagem irão se abrir, provocando um
potencial de ação na célula pós-sináptica.

• ATENÇÃO:
• Há vários tipos diferentes de RECEPTORES PÓS-SINÁPTICOS. Dependendo do receptor, pode haver INIBIÇÃO do
neurônio pós-sináptico. Neste caso, o efeito da ação sináptica será tornar mais difícil a deflagração do potencial de ação.

ETAPAS DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

F ig u r a 4 .8 . A s p r im e ir a s
e ta p a s d a tra n s m is s ã o
s in á p tic a c o n s is te m n a
c h e g a d a d o p o te n c ia l d e
a ç ã o a o t e r m in a l a x ô n ic o ( A
e B ) . S e g u e - s e a a b e rtu r a
d o s c a n a is d e C a ++
d e p e n d e n te s d e v o lt a g e m
(C ), e a g ra n d e e n tra d a d e
C a ++ q u e o c o rre p ro v o c a a
a n c o r a g e m d a s v e s í c u la s
c o n te n d o n e u r o tr a n s m is s o r
n a s z o n a s a tiv a s d a
m e m b r a n a p r é - s in á p tic a
( D ) . O r e s u lta d o é a
l i b e r a ç ã o d o
n e u r o t r a n s m is s o r n a fe n d a
s in á p tic a .
F ig u r a 4 .9 . O n e u r o tr a n s m is s o r lib e r a d o n a f e n d a s in á p tic a s e d ifu n d e a té o s r e c e p to r e s s itu a d o s n a
m e m b r a n a p ó s - s in á p tic a ( A ) . C o m o m u it o s r e c e p to r e s s ã o a o m e s m o te m p o c a n a is iô n ic o s , a r e a ç ã o
d o n e u r o tr a n s m is s o r c o m e le s p r o v o c a a a b e r tu r a d o s c a n a is e a e n t r a d a d e c á tio n s ( B ) . R e s u lta u m
p o t e n c ia l p ó s - s in á p tic o ( P P S ) .
Potenciais Pós-Sinápticos Excitatórios (PPSEs)
Potenciais Pós-Sinápticos Inibitórios (PPSIs)
F ig u r a 4 .1 0 . Q u a n d o s e r e g is t r a o p o te n c ia l d e m e m b r a n a d o t e r m in a l a x ô n ic o , s e m p r e s e o b t é m u m p o t e n c ia l d e
a ç ã o c u ja fo r m a d e o n d a é s e m e lh a n t e e m to d o s o s n e u r ô n io s ( g r á fic o s d e c im a e m A e B ) . M a s q u a n d o s e r e g is tr a
o p o te n c ia l p ó s - s in á p t ic o q u e o c o r r e c o m o c o n s e q ü ê n c ia d a t r a n s m is s ã o s in á p t ic a , e m a lg u n s n e u r ô n io s a
r e s p o s ta é d e s p o la r iz a n t e ( g r á f ic o d e b a ix o e m A ) e o p o t e n c ia l p ó s - s in á p t ic o é d it o e x c ita t ó r io ( P P S E ) , e n q u a n t o
e m o u tr o s é h ip e r p o la r iz a n te ( g r á f ic o d e b a ix o e m B ) e o p o t e n c ia l p ó s - s in á p tic o é in ib it ó r io ( P P S I) . Is s o r e s u lta d a
c o m b in a ç ã o d o n e u r o tr a n s m is s o r e s p e c íf ic o c o m o r e c e p to r c o r r e s p o n d e n te , q u e n o p r im e ir o c a s o d e ix a p a s s a r
c á t io n s d e f o r a p a r a d e n t r o d a c é lu la , e n o s e g u n d o d e ix a p a s s a r C l_ ( o u K + n o s e n t id o c o n t r á r io ) .
Receptores Metabotrópicos
Integração Sináptica
Mecanismos de Término de Efeito

Anda mungkin juga menyukai