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(1) Os povos pré-colombianos e o choque da conquista.

(2) Colonizações inglesa e francesa na América.

(3) Os processos de independência dos países americanos.

Antecedentes

• Transformações das idéias políticas, tanto na Espanha quanto nas


Américas:
1) Reinterpretação da história nacional.
2) A idéia de uma constituição americana.
3) Reinos.

Impacto da rev. Francesa (I)

• Monarquia espanhola:
- Carlos III (1759-1788).
- Carlos IV (1789-1808). Ministros: Conde de Floridablanca (1789-1792);
Conde de Aranda (1792) e Manuel Godoy (1793-1808).

Impacto da rev. Francesa (II)

• 1793: Guerra contra França. Sob o impacto do regicídio de Luis XVI, a


Espanha junto a outras nações, optam por fazer a guerra a França.
• 1795: armistício e aliança com França contra Grão Bretanha.
• Bloqueio britânico teve como conseqüência principal, a separação de
Espanha de suas colônias.
• 1804 nova guerra e derrota em Trafalgar em 1806. Efeitos do bloqueio
continental foram desastrosos para a Espanha, provocando o corte de
relações com suas colônias, a carência de produtos que eram importados
de países europeus e o aumento da inflação.
• 1808: abdicação de Carlos para Fernando VII. Ingresso de franceses com a
intenção ou desculpa de invadir Portugal, para logo depois encarcerar aos
reis e fazê-los abdicar em favor de Jose Bonaparte, rei de Espanha. 2 de
maio se produzem o levantamento de Madri.

Juntas

• 25/09/08: Junta Suprema Central e Governo de Espanha e Índias.


Preocupada pela influencia dos franceses em América, enviaram a
representantes ao continente para que os reinos se organizassem para
escolher seus representantes para a Junta.
• Convocação a eleições para as Cortes em 1809. Discussões em torno à
quantidade de representantes que deveriam ser enviados à Junta, sendo
que a alternativa espanhola tomava como base a divisão dos reinos em
vice-reinados e audiências independentes e restringindo os representantes
a um por unidade.
• Ante uma ofensiva francesa, a Junta designou um Conselho de Regência
com a finalidade de governar o país e optou pela dissolução da Junta em
29/01/10.
• Formação de Juntas por toda a América. Elas são a resposta de membros
da elite e de setores urbanos profissionais de assegurar condições mínimas
de governabilidade frente ao vazio de poder causado pela invasão em
Espanha.
• Em Chuquisaca se estabeleceu uma junta em 26/05/09 que se propus
governar a audiência em nome de Fernando. Principalmente constituiu uma
disputa entre autoridades reais que não se decidiam em aceitar o
oferecimento da princesa Carlota ou de reconhecer a Fernando.
• Em La Paz o 16/07/09 depus ao intendente e bispo acusando-os de traição
e formou uma junta, formada na sua maioria por americanos e mestiços,
manifestando que atuavam em “nome do rei, da religião e da pátria”. As
duas juntas foram derrotadas por exércitos enviados desde o vice-reinado
do Rio da Prata e do Peru.
• Se num primeiro momento. Tanto espanhóis quanto americanos se tinham
mostrado contrários aos franceses e fieis a Fernando, a idéia de que em
ausência do rei, a soberania tinha de ser revertida ao povo começou a
tomar força e forma, fazendo que esta última adquirisse mais terreno. O
próximo passo seria exigir uma representação direta na própria população.

Conclusão

• Crise da monarquia em 1808 foi uma crise política que iniciou um processo
de politização.
• Ausência do rei transferiu a soberania para o povo.
• Se colocou no horizonte político o problema da representatividade do povo.

(II) Juntas em América.

• Impacto das juntas: estabelecimento de relações de poder a nível local ou


provincial.
• Movimentos de autogoverno: Caracas, Buenos Aires, Santiago, México,
Santa Fé, Quito.

Cortes de Cádiz

• Propostas do partido americano: representação igualitária, liberdade de


industria, comercio e navegação, abolição de monopólios, mercúrio,
igualdade em cargos públicos de americanos, índios e mestiços, jesuítas e
metade de cargos públicos para americanos.
• Criação de deputações provinciais e de ayuntamientos constitucionais.
Constituição de 1812

• Transferência do poder do centro para as localidades: aumento da


participação.
• Autogoverno.
• Pontos importantes:
- Artículo 1.- La Nación española es la reunión de todos los españoles de
ambos hemisferios.
- Artículo 5.- Son españoles: Primero. Todos los hombres libres nacidos y
avecindados en los dominios de las Españas, y los hijos de éstos.
- Artículo 18.- Son ciudadanos aquellos españoles que por ambas líneas
traen su origen de los dominios españoles de ambos hemisferios y están
avecindados en cualquier pueblo de los mismos dominios.

Restauração

• Volta de Fernando VII, abolição das Cortes em 04/05/14 e todo o legislado.


• Queda de gov. constitucional:
- Careceu de apoio popular.
- Exercito constitucionalista estava na França.
- Apoio do clero a monarquia devido a privilégios cassados.

(III) Guerra civil. Venezuela.

• Junta formada para defender interesses de espanhóis (europeus ou


americanos).
• Elite partidária de major autonomia.
• Controle realista levou a confiscação de propriedades e ao inicio de guerra
social e de castas.
• 1813: Bolívar na 2 republica declara “guerra a morte”.
• Realista Bover derrota a republicanos.
• 1/5 da população morre, principalmente brancos.

Buenos Aires

• Conflitos por dominar outras juntas.


• Províncias apóia Conselho de Regência.
• Expedições para dominar as outras juntas, na maioria derrotadas.
• Ameaça dos portugueses na Banda Oriental.

Charcas Paraguay

• (1) Expedições de Buenos Aires: 1810, 1813 e 1815, derrotadas.


• Fecha possibilidade de integração do Alto Peru com Rio de la Plata.
• (2) Apóia Conselho. Forma junta em 1811 com Jose G. Rodriguez de
Francia.
• Autonomia de Buenos Aires.
• Se declara ditador supremo e vitalício.

Chile Quito

• (1) Junta atravessada por disputas familiares, regionais e políticas.


• 1813 realistas tomam Concepción e derrotam aos republicanos em
Rancagua o 02/10/14.
• (2) Junta atravessada pela oposição de outras províncias.
• Autonomia em relação a Santa Fé e a Lima, que enviam exércitos para
derrocá-la.

Nova Granada

• Interesses econômicos e políticos leva a formação de varias juntas


reconhecendo ou não ao Conselho.
• Confronto entre Cundinamarca e Cartagena.
• 1815 realistas retomam o controle.

Conclusões

• Crise política gerou um conjunto de conflitos de natureza diversa:


- Regionais: capital e províncias
- Elites: espanhóis europeus contra americanos.
- Constitucionalistas e realistas.
• Política realista impediu uma reestruturação política que estava
encaminhando-se para um sistema federativo.
• Para 1814, a maioria das juntas tinham sido derrotadas a exceção de
Buenos Aires.

Campanha final

• Reação realista evitou qualquer possibilidade de reconciliação.


• Junta de Buenos Aires e conflitos com provincias.
• San Martin e o exército dos Andes: janeiro 1817.
• 12/02/17: Chacabuco e 05/04 Maipó.
• Desembarco de Bolívar em maio e dezembro de 1816.
• Se instaura Rep de Venezuela.
• Passo aos Andes e Boyacá 07/08/19. Formação da Rep de Colombia.
• Chegada de San Martin a Pisco 10/09/20.
• Plan de Michelena.
• Plan de San Martin de estabelecer uma monarquia constitucional.
• Entrada em Lima e retirada de realistas à Sierra.
• 24/06/21 Carabobo, Bolívar entra em Caracas.
• Situação de Quito, passou a controle de Bolívar em maio 1821. Se
consolidou com derrota em Pichincha dos realistas em 24/05/1822.
• Bolivar em Peru: 06/08/1824 batalha de Junin e 09/12 em Ayacucho.
(4) A guerra do Paraguai.

(5) A guerra civil norteamericana.

(6) As relações entre EEUU e America Latina nos séculos XIX e XX.

(7) O militarismo na América Latina.

(8) O populismo na América Latina.


As diferenças entre o século XIX e XX. O primeiro se caracteriza pela
procura da construção de espaços institucionais territoriais e políticos sob o
comando de uma classe dirigente de caráter oligárquico. Já o século XX se
caracteriza pelo desafio dos setores populares, seja no campo quanto na cidade,
empurrados pela força da economia moderna.
Diferença com o processo de modernização europeu, destacando as
peculiaridades que assumiram no espaço latino-americano. A definição de massas
expressa claramente esta contradição. Quando estes setores irromperam no
cenário político no começo do século, as instituições que tinham sido estruturadas
durante o século XIX, não foram capazes de acomodar os novos setores e seus
conflitos. Importância da onda modernizadora dos anos 30: impulso à
industrialização e urbanização, assim como o alargamento dos direitos cidadãos.
A este processo se deu o nome de movimento de caráter nacional-popular,
nacional-desenvolventista ou simplesmente populista. Esse processo histórico é
importante porque determinará a forma como esses novos setores, essas novas
massas, se integram dentro dos sistemas políticos nacionais latino-americanos.
Dentro das definições e diversos conceitos sobre o populismo, se podem
encontrar, segundo C. R. Andrade, as seguintes:
- como estilo de governo, política de massas ou como regime político.
- formas políticas caracterizadas em suas lideranças pelo carisma e pela
mobilização das massas de forma difusa e instrumental.
- como reação popular à modernidade ocidental e capitalista.
- como movimento pré-democrático onde estes setores se caracterizavam por sua
imaturidade como classe social e ignorante de seus interesses.
Dificuldade de definir o que é o populismo, pode ser evidenciado na opinião
de Jose Luis Romero, que não pode dizer-se que o populismo é um movimento de
direita, mas ao contrario, uma direita que vira sempre para a esquerda.
Classificação de Paul Drake: populismo precoce, clássico e tardio. O primeiro
relacionado às primeiras democratizações e ligado aos setores médios urbanos da
sociedade: em Argentina temos a Hipolito Yrigoyen. O segundo, se expressa na
necessidade de mudar a legislação social em favor dos trabalhadores,
caracterizado por seu caráter policlassista e por apoiar às massas urbanas:
Vargas, Perón e Cardenas. Este tipo entraria em crise com a crise do processo de
industrialização pela substituição de importações que se agravou na década dos
60. O terceiro se relacionaria às tentativas que se deram com a finalidade de
recompor o quadro de alianças com as massas populares dentro de um quadro de
conflitos sociais e políticos: Perón e Luis Echevarría.
A partir desta classificação, pode-se afirmar, seguindo a A. Rouquie
(Extremo-ocidente) que os regimes populistas surgem como produto da crise
oligárquica e pela crise da economia agrária, monocultora e exportadora
As mobilizações das massas foram canalizadas em função do cumprimento
de determinados objetivos do governo: promoção do desenvolvimento econômico
e a promoção da idéia de nação. Para isso o governo desenvolveu uma política
redistributiva, a traves da intervenção do Estado na economia, com uma política
protecionista da indústria e do mercado interno. Esses arranjos econômico, social
e político evidenciavam a preocupação por realizar uma modernização capitalista
sem que a sociedade experimentasse rupturas e conflitos mais violentos.
Conceito de populismo como “teoria explicativa” das sociedades latino-
americanas. Interpretação de Gino Germani e Torcuato di Tella. Define o
populismo como um processo de assincronia, na transição de uma sociedade
tradicional para uma moderna, onde as massas populares seriam dirigidas a
traves desse processo de modernização e, esse controle e manipulação das
massas fechariam definitivamente a possibilidade de obter uma democracia liberal
e representativa. Outra interpretação surge nas mãos de Francisco Weffort e
Otavio Ianni. A crise oligárquica gera um vazio político e surge a necessidade um
Estado de Compromisso. O populismo expressaria a necessidade de uma nova
pauta econômica e social, caracterizada por seu nacionalismo desenvolvimentista
e por uma política social de massas. O objetivo era a participação da classe
operaria de maneira subalterna. Uma critica a esta idéia de compromisso é que
ela não permite visualizar a situação das diversas frações da burguesia, enquanto
que para J. Castañeda o populismo latino-americano foi o resultado de uma
vontade limitada de realizar mudanças de cima para baixo, enquanto que existiam
minguadas possibilidades de lutar por mudanças de baixo para cima.
A historiadora Ângela de Castro Gomes chama a atenção para a categoria
manipulação, na qual se caracteriza por sua ambigüidade, como controle das
massas e como forma de atendimento a seus interesses. Por esse motivo, o
populismo não foi um elemento limitante da democratização das massas, mas a
forma apropriada para viver uma democratização e uma modernização numa
determinada época histórica.
É importante também destacar as tentativas de superar o uso do conceito
de populismo seja por ser ela uma teoria explicativa, quanto por ser definida
principal em base a um anti-populismo. Por outro lado, é importante destacar que
a crise da oligarquia não gerou uma revolução ou uma mudança radical, mas
gerou todo um período caracterizado por seu transformismo social, no vaivém da
conservação-mudança para poder chegar a uma sociedade moderna (L. Vianna:
rev. passiva).
(9) Apogeu e crise do estado oligárquico na América Latina.

(10) Modelos culturais e políticos europeus na formação de América Latina.

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