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ALERGIA ALIMENTAR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA


NÚCLEO TELESSAÚDE AMAZONAS
PRM EM PEDIATRIA –UEA
CLUBE DA CRIANÇA
MANAUS - 2019

Renata da Silva Almeida


Preceptora: Prof. Adriana Tavares
INTRODUÇÃO

• A alergia alimentar é uma resposta imunológica


específica desencadeada por exposição a certos alimentos.
PREVALÊNCIA DE ALERGIA
ALIMENTAR NA INFÂNCIA
• Estima-se que as reações alimentares de causas alérgicas
verdadeiras acometam de 6 a 8% das crianças com menos de
3 anos de idade e de 2 a 3% dos adultos.
PREVALÊNCIA DE ALERGIA
ALIMENTAR NA INFÂNCIA

• A probabilidade de uma criança desenvolver alergia está em torno de


30% quando um de seus pais apresenta alergia.
• Essa probabilidade dobra quando ambos os pais ou um dos pais e um
irmão são alérgicos.
• No entanto, uma alimentação com potencial alergênico reduzido nos
primeiros meses de vida é benéfica para a saúde geral das crianças,
independentemente da existência ou não de histórico familiar positivo
de atopia.
ETIOLOGIA

• Glicoproteína hidrossolúveis, termoestáveis, resistentes à ação


de ácidos e proteases, capazes de estimular respostas
imunológicas humoral ou celular.

• Principais alérgicos na infância: leite de vaca, ovo, trigo,


milho, amedoim, soja, peixes e frutos do mar.
ETIOLOGIA

Reações Adversas aos Aditivos


Alimentares:

• Corantes, conservantes, edulcor0antes,


acidulantes, estabilizantes) são raras.
Os aditivos com mais reações adversas
são os sulfitos (broncoespasmos),
tartrazina (urticária) e
glutamato monossódico.
FISIOPATOLOGIA

Mediadas por Imunoglulina E (IgE):


• Sensibilização a alérgenos alimentares, com formação
de anticorpos específicos da classe IGE que se fixam a receptores
de mastócito e basófilos.
• Apresentação clínica: urticária, angiodema, anafilaxia, rinite,
asma, diarréia e vômito.
FISIOPATOLOGIA

Reações Mistas (moderadas por IgE e células):


• Decorrem de mecanismo mediado por IGE, com participação
de linfócitos T e de citocinas pro inflamatórias.
• Apresentação clínica: gastrite, gastroenterite,
dermatite atópica, esofagite eosinofílica.
FISIOPATOLOGIA

Reações Não Mediadas por IgE:


• Decorrem de reações geralmente mediadas por células.
• Apresentação clínica: proctites, enteropatia induzida por
proteína alimentar e enterocolite.
DIAGNÓSTICO

1º Anamnese e Exame Físico:


• Afastar reações adversas por causas metabólicas
(intolerância a lactose), toxinas alimentares ou componentes
farmacológicos dos alimentos, como cafeína.
• Avaliam se o mecanismo envolvido é mediado por IGE, misto
ou não mediado.

2º Exames Complementares:
• Medida da IGE sérica específica;
DIAGNÓSTICO

3º Teste de Provocação Oral (TPO):


• Padrão Ouro
• Oferta de alimentos em doses crescentes e a intervalos
regulares garantindo a oferta de uma porção de alimento ao
final, sob supervisão médica e monitoramento das reações.
• Os pacientes devem estar em restrição do alimento
há pelo menos 2 semanas, o uso de anti-
histamínico deve ser suspenso.
• Contraindicação ao TPO: história de anafilaxia
alimentar grave associada à presença de IGE
específica.
TRATAMENTO

• Dieta De Exclusão: Consiste na dieta de eliminação dos


alimentos até desaparecimento da sintomatologia
e, em seguida, esses alimentos são reintroduzidos
na dieta para verificar se ocorrerá reação alérgica.

• Orientações aos pais e/ou pacientes: treinamento para


reconhecimento precoce dos sinais e/ou sintomas.

• Tratamento de possíveis reações futuras e forma de


utilização de adrenalina autoinjetável.
TRATAMENTO

• DESSENSIBILIZAÇÃO: opção em casos selecionados após


avaliação por especialista, realizado exclusivamente em
ambiente hospitalar por equipe treinada.
TRATAMENTO DAS ALERGIAS ALIMENTARES
SEGUNDO SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

QUADRO CLÍNICO MEDICAÇÕES

Anti-histamínico por 7 dias


Urticária e angioedema Corticosteroide oral na dose de 1mg/kg dia por 3
dias

Broncospasmo Broncodilatadores por 5 dias

Antieméticos
Gastrintestinais
Soluções hidratantes
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NAS
ALERGIAS ALIMENTARES

MEDICAÇÃO INDICAÇÃO

Anafilaxia
Epinefrina IM
Edema de glote

Reações prolongadas
Hipoxemia prévia
Oxigenoterapia Disfunção miocárdia
Necessidade de broncodilatador
Necessidade de múltiplas doses de epifrina

Anti-histamínicos H1 Reações mediadas por IgE ou mistas

Controle de hopotensão persistente


Glicocorticosteroides
Broncospasmo
ORIENTAÇÕES RELACIONADAS A CONTATO
CRUZADO, VIAGENS, RESTAURANTES E
LEITURA DE RÓTULOS DOS PRODUTOS ALIMENTARES.​
OBSERVAÇÕES

• A amamentação pode ajudar a evitar alergias!

• Fora isso, não existe nenhuma forma conhecida de evitar as


alergias alimentares, exceto esperar mais tempo para
introduzir na dieta dos bebês alimentos que possam causar
alergias, até que o trato gastrointestinal destes esteja
mais desenvolvido.
• O momento certo para isso varia de acordo com o alimento e o
bebê.

• Após uma reação alérgica se manifestar pela primeira vez, deve-


se ficar atento e evitar o alimento nocivo, o que, em geral, impede
a ocorrência de novos problemas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• SANTOS, FLÁVIA; PASTURA, GIUSEPPE; PEDIATRIA NO DIA A DIA, 1 EDIÇÃO, EDITORA


RUBIO, 2018.

• TRATADO DE PEDIATRIA. Sociedade Brasileira de Pediatria. 4 Edição: Editora Manole,


2017.
OBRIGADA!
PERGUNTAS
1. Acerca da alergia alimentar, assinale a opção incorreta.

a) As proteínas do ovo, do leite e do amendoim podem provocar alergia de


origem alimentar. A habilidade do sistema imune em responder aos
antígenos depende, entre outros fatores, do genótipo, da idade do indivíduo,
da natureza, da dose e da frequência de administração do antígeno.
b) Em situações de alergia ao leite de vaca, muitas pesquisas relatam o
efeito positivo quando do uso do leite sem lactose.
c) Indivíduos com alergia ao leite de vaca podem, simultaneamente, ter
alergia a outros alimentos como ovos, soja, trigo.
d) Conjuntivite, cansaço, dermatite, asma, vômito, cólica, espirros, tosse,
entre outros, são sintomas que podem expressar a alergia alimentar.
e) Desmame precoce, estresse, poluição ambiental e monotonia alimentar
são alguns dos fatores que contribuem para desencadear ou exacerbar os
sintomas da alergia alimentar.
PERGUNTAS
1. Acerca da alergia alimentar, assinale a opção incorreta.

a) As proteínas do ovo, do leite e do amendoim podem provocar alergia de


origem alimentar. A habilidade do sistema imune em responder aos
antígenos depende, entre outros fatores, do genótipo, da idade do indivíduo,
da natureza, da dose e da frequência de administração do antígeno.
b) Em situações de alergia ao leite de vaca, muitas pesquisas relatam o
efeito positivo quando do uso do leite sem lactose.
c) Indivíduos com alergia ao leite de vaca podem, simultaneamente, ter
alergia a outros alimentos como ovos, soja, trigo.
d) Conjuntivite, cansaço, dermatite, asma, vômito, cólica, espirros, tosse,
entre outros, são sintomas que podem expressar a alergia alimentar.
e) Desmame precoce, estresse, poluição ambiental e monotonia alimentar
são alguns dos fatores que contribuem para desencadear ou exacerbar os
sintomas da alergia alimentar.
PERGUNTAS
2. As reações adversas a alimentos são comuns no período da infância. No que se refere a
esse assunto, assinale a alternativa correta.

a) No tratamento de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca, que não fazem uso de
leite materno, são recomendados como substitutos do leite de vaca, as seguintes fórmulas
infantis: fórmulas de hidrolisado protéico, fórmulas à base de soja, fórmulas sem lactose e
fórmulas de aminoácidos livres.
b) Intolerância alimentar é conceituada como reações adversas aos alimentos, que envolvem
mecanismos imunológicos. Como conduta nutricional, recomenda-se retirar a lactose da dieta
dos portadores dessa intolerância.
c) As principais manifestações clínicas da alergia alimentar mediada por células são as
manifestações gastrintestinais, como: vômitos, diarreia, enteropatia e enterocolite. Essas
manifestações são consideradas tardias, podendo aparecer até 72 horas após a ingestão do
alimento agressor.
d) O tratamento dietético da alergia alimentar consiste na exclusão parcial do alimento
desencadeante, já que pequenas quantidades do alimento agressor são toleradas.
e) A conduta nutricional na intolerância à lactose e na alergia à proteína do leite de vaca são
similares, recomendando-se, no caso de lactentes, o uso de fórmulas de hidrolisado protéico.
PERGUNTAS
2. As reações adversas a alimentos são comuns no período da infância. No que se refere a
esse assunto, assinale a alternativa correta.

a) No tratamento de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca, que não fazem uso de
leite materno, são recomendados como substitutos do leite de vaca, as seguintes fórmulas
infantis: fórmulas de hidrolisado protéico, fórmulas à base de soja, fórmulas sem lactose e
fórmulas de aminoácidos livres.
b) Intolerância alimentar é conceituada como reações adversas aos alimentos, que envolvem
mecanismos imunológicos. Como conduta nutricional, recomenda-se retirar a lactose da dieta
dos portadores dessa intolerância.
c) As principais manifestações clínicas da alergia alimentar mediada por células são as
manifestações gastrintestinais, como: vômitos, diarreia, enteropatia e enterocolite. Essas
manifestações são consideradas tardias, podendo aparecer até 72 horas após a ingestão do
alimento agressor.
d) O tratamento dietético da alergia alimentar consiste na exclusão parcial do alimento
desencadeante, já que pequenas quantidades do alimento agressor são toleradas.
e) A conduta nutricional na intolerância à lactose e na alergia à proteína do leite de vaca são
similares, recomendando-se, no caso de lactentes, o uso de fórmulas de hidrolisado protéico.
PERGUNTAS

3. Lactente, dois meses, em aleitamento materno exclusivo, vem


apresentando há uma semana sangramento vivo ou raias de
sangue em todas as evacuações. Apresenta bom ganho pôndero-
estatural e o exame físico é normal. A mãe não faz nenhuma
restrição alimentar. Nesse caso, a abordagem diagnóstica é:

A) realizar o teste do desencadeamento


B) dosar as imunoglobulinas específicas
C) rastrear por meio de ultrassonografia
D) retirar o leite materno no momento
PERGUNTAS

3. Lactente, dois meses, em aleitamento materno exclusivo, vem


apresentando há uma semana sangramento vivo ou raias de
sangue em todas as evacuações. Apresenta bom ganho pôndero-
estatural e o exame físico é normal. A mãe não faz nenhuma
restrição alimentar. Nesse caso, a abordagem diagnóstica é:

A) realizar o teste do desencadeamento


B) dosar as imunoglobulinas específicas
C) rastrear por meio de ultrassonografia
D) retirar o leite materno no momento

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