CANO (pipe) =
condutores comumente
controlados/regidos pelo
diâmetro da linha neutra
(D.N.).
TUBO (tube) =
condutores comumente
controlados/regidos pelo
diâmetro externo (D.E.).
MANGUEIRAS (hose) =
condutores comumente
controlados/regidos pelo
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diâmetro interno (D.I.).
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Tubos: são dutos fechados destinados ao transporte de fluidos, e
geralmente são de seção circular.
Tubulação: é o termo genérico, usado para denominar um conjunto de
tubos e seus acessórios, também chamado de sistema de escoamento.
APLICAÇÕES
Distribuição de vapor para potência e/ou para aquecimento;
Distribuição de água potável ou de processos industriais;
Distribuição de óleos combustíveis ou lubrificantes;
Distribuição de ar comprimido;
Distribuição de gases e/ou líquidos industriais
Transporte/distribuição de fluidos diversos.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO:
Tubulações de Processo
Tubulações dentro de Tubulações de Utilidades
Instalações Industriais Tubulações de Instrumentação
TUBULAÇÕES DE TRANSPORTE
Troncos empregados para o transporte de líquidos e de gases a longas
distâncias fora da instalação industrial.
Exemplos: adutoras de água, oleodutos e gasodutos.
TUBULAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Redes ramificadas fora das instalações industriais.
Exemplo: água, vapor etc.
Diagrama Tensão X
Deformação
EQUIPAMENTOS DE TRAÇÃO
TABELA MECÂNICA DE PROPRIEDADE MECÂNICA DE MATERIAIS
FRAGILIDADE A BAIXA-TEMPERATURA
O comportamento frágil pode ser verificado na curva energia de choque x
temperatura (temperatura transição).
Pode-se estabelecer limite mínimo de temperatura para cada material, a partir do
qual ele se fragiliza.
Como a fratura se inicia em pontos de concentração de tensões, certos detalhes
devem ser empregados no projeto e na construção para atender este efeito.
VASO ROMPIDO POR FRATURA FRÁGIL
O ACIDENTE OCORREU EM 24/02/2009, NA ILHA XIMENTANG,
SHANGHAI/CHINA, NO TERMINAL DE GNL (GÁS NATURAL
LIQUEFEITO) OPERADO PELA SHANGHAI LNG CO LTD., DURANTE A
EXECUÇÃO DE TESTE PNEUMÁTICO DE EQUIPAMENTOS.
O acidente ocorreu quando trabalhadores estavam comprimindo ar no sistema que levou a
ruptura catastrófica de um trecho de aproximadamente 550 m de tubulação de uma linha de
36”, gerando a projeção de fragmentos a centenas de metros. A pressão de teste era de 15.6
MPa (159 kgf/cm2) e a explosão ocorreu quando a pressão no sistema atingiu 12.3 MPa (125
kgf/cm2) gerando uma vítima fatal e 16 feridos por fragmentos. O trabalhador que faleceu,
atingido por uma tubulação de andaime, estava próximo a porta de entrada do dormitório,
cerca de 350m de distância do local do acidente.
CAUSAS
A causa da explosão foi atribuída a uma falha catastrófica na solda de um flange, localizado
no final da seção de teste. Essa ruptura ocorreu na solda do pescoço do flange junto a uma
válula e aparentemente com aspectos de fratura frágil.
A fratura frágil é aquela que ocorre de maneira catastrófica, sem que haja tempo suficiente
para a liberação de energia de deformação plástica. Pode ser causada por fatores internos
(como a presença de inclusões não metálicas fragilizantes dentro do material) ou externos
(como agentes ambientais fragilizantes como hidrogênio, gás sulfídrico, dióxido de carbono
e outros).
http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2013/05/caso-005-acidente-com-teste-pneumatico.html
DESCONTINUIDADES GEOMÉTRICAS E MODOS DE ATENUÁ-LAS
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TUBOS DE AÇO CARBONO - PROPRIEDADES
Baixo custo, excelentes qualidades mecânicas, conformação e soldagem fácil.
Abrange 80% dos tubos na indústrias, sendo usado em muitos fluidos poucos
corrosivos, em temperatura desde –45ºC e qualquer pressão.Resistência mecânica sofre forte
redução em temperaturas > 400ºC
Fenômeno de fluência observado a partir de 370º C.
Acima de 530ºC sofre intensa oxidação superficial (scaling), quando exposto ao ar, formando
grossas crostas de óxido – em outros meios pode ocorrer em temperaturas mais baixas.
Em exposições prolongadas a temperaturas de > 440ºC causa precipitação do carbono
(grafitização) tornando-o quebradiço.
ASTM- A-53: Com ou sem costura, Ø 1/8” a 24”, média qualidade, não
sempre acalmado, embora ANSI B.31 permita, não usar em serviço permanente
> 400ºC Abrange .
2 graus, A e B. Mais baratos que ASTM-A-106; com
acabamento (galvanizado) ou sem (preto).
ASTM- A-120: Com ou sem, baixa qualidade, Ø 18” a 16”, só permitido o uso
para
fluidos não tóxicos, não inflamáveis até 10 Kg/cm2 e 180ºC.
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TUBOS DE AÇO CARBONO - PROPRIEDADES
ASTM- A-333 (Gr 6): Sem costura, especiais para baixa temperatura. Taxa de C até 0,3% e
Mn 0,4 a 1,0%; normalizado para refinamento do grão e ensaio Charpy a –46ºC.
API-5L: Com ou sem costura, qualidade média, Ø 1/8” a 64”, composição química e
propriedades mecânicas, semelhantes ao ASTM-A-53.
API-5LX: Com ou sem costura, alta resistência, especiais para oleodutos. Abrange 6
classes, com limites de ruptura de 42 a 58Kg/cm2. Não devem ser usados para >200ºC.
COM COSTURA
ASTM-A-134: Ø > 16”, espessura de parede até ¾” , solda longitudinal ou espiral.
ASTM-A-135: Ø até 30”, Graus A e B.
ASTM-A-671: uso p/ temperatura ambiente e mais baixas. Abrange 9 classes, Ø > 12”; Exige
TTAT, normalização Radiografia 100% e TP. Fabricados a partir de chapas ASTM- A-515 ou A-
516 (acalmado) e ASTM-A-285 Gr C (não-acalmado).
ASTM-A-672: para temperaturas moderadas, matéria prima e faixa de Ø os mesmos para o
A-671.
INFLUÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS DE LIGA NO AÇO CARBONO
Adição de manganês (mn): aumento da resistência mecânica sem grande prejuízo na
soldabilidade.
Adição de silício (si) e alumínio (al): produz aços acalmados (“killed steels”) que
apresentam menor incidência de defeitos internos e maior uniformidade de composição
química. Utilizados na fabricação de aços de alta qualidade apropriados para temperaturas
elevadas (Si) e baixas (Al).
Presença de fósforo (p) e enxofre (s): impurezas prejudiciais à qualidade do aço e por isso
sua presença é limitada a valores muito baixos.
Adição de cobre (Cu): melhora a resistência à corrosão atmosférica.
http://pt.slideshare.net/jupirasilva/100223207-n1693?from_action=save
TUBOS DE AÇO LIGA - PROPRIEDADES
Aços que possuem qualquer quantidade de elementos, além dos que entram na
composição dos aços-carbono.
Baixa liga até 5% de elementos liga, liga intermediária entre 5 e 10%, e alta liga com
mais de 10%.
Os inox são os que contém pelo menos 12% de Cr, que lhe confere a propriedade de
não oxidar mesmo em exposição prolongada a atmosfera normal.
São mais caros, montagem e soldagem mais difícil, exigindo tratamentos térmicos.
http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariamecanica/mapro
tec/catalogo_acos_gerdau.pdf
ENTIDADES NORMALIZADORAS
Os métodos e o processo de fabricação de tubos, assim como os materiais empregados, as
dimensões
a serem observadas e as possíveis aplicações estão normalizados por entidades como as
seguintes:
http://www.ancorador.com.br/casa-familia/reforma-construcao/tubos-metalicos-e-nao-
metalicos-vantagens-e-diferencas
VÁLVULAS
As válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma
tubulação. São os acessórios mais importantes existentes nas tubulações, e que por isso
devem merecer o maior cuidado na sua especificação, escolha e localização. Em qualquer
instalação deve haver sempre o menor número possível de válvulas, compatível com o
funcionamento da mesma, porque as válvulas são peças caras, onde sempre há possibilidade
de vazamentos (em juntas, gaxetas etc.) e que introduzem perdas de carga, às vezes de
grande valor. As válvulas são entretanto peças indispensáveis, sem as quais as tubulações
seriam inteiramente inúteis. Por esse motivo, o desenvolvimento das válvulas é tão antigo
quanto o das próprias tubulações; a Fig. 13 mostra, por exemplo, alguns tipos de válvulas
projetadas no Séc. XV por Leonardo da Vinci. Fig.13
VÁLVULAS - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Representam, em média, cerca de 8% do custo total de uma instalação de processo. Sua
localização deve ser estudada com cuidado, para que a manobra e a manutenção das
mesmas sejam fáceis, e para que as válvulas possam ser realmente úteis. Localização das
válvulas deve ser estudada com cuidado, para que a manobra e a manutenção das mesmas
sejam fáceis, e para que as válvulas possam ser realmente úteis.
CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS
Existe uma grande variedade de tipos de válvulas, algumas para
uso geral, e outras para finalidades específicas. São os
seguintes os tipos mais importantes de válvulas:
1. VÁLVULAS DE BLOQUEIO (BLOCK-VALVES)
Válvulas de gaveta (gate valves).
Válvulas macho (plug, cock valves).
Válvulas de esfera (ball valves).
Válvulas de comporta (slide, blast valves).
Denominam-se válvulas de bloqueio as válvulas que se destinam primordialmente a apenas
estabelecer ou interromper o fluxo, isto é, que só devem funcionar completamente abertas
ou completamente fechadas. As válvulas de bloqueio costumam ser sempre do mesmo
diâmetro nominal da tubulação, e têm uma abertura de passagem de fluido com secção
transversal comparável com a da própria tubulação.
2. VÁLVULAS DE REGULAGEM (THROTTLING VALVES)
Válvulas globo (globe valves).
Válvulas de agulha (needle valves).
Válvulas de controle (control valves).
Válvulas borboleta (butterfly valves).
Válvulas de diafragma (diaphragm valves).
Válvulas de regulagem são as destinadas especificamente para controlar
o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento
parcial. Essas válvulas são as vezes, por motivo de economia, de
diâmetro nominal menor do que a tubulação. As Válvulas borboleta e de
diafragma, embora sejam especificamente válvulas de regulagem,
também podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
3. VÁLVULAS QUE PERMITEM O FLUXO EM UM SÓ SENTIDO
Válvulas de retenção (check valves).
Válvulas de retenção e fechamento (stop-check valves).
Válvulas de pé (foot valves).
4. VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE MONTANTE
Válvulas de segurança e de alívio (safety, relif valves).
Válvulas de contrapressão (back-pressure valves).
5. VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE JUSANTE
Válvulas redutoras e reguladoras de pressão.
http://www.embratecno.com.br/ACESSORIOS%20DE%20TUBULACAO%20INDUSTRIAL.pdf
http://www.jefferson.ind.br/imagens/download/Apostila-valvulas-industriais-visao-geral.pdf
INSPEÇÃO DE TUBULAÇÕES
Os planos de inspeção são elaborados por engenharia especializada utilizando
metodologias reconhecidas internacionalmente e os ensaios mais adequados,
maximizando assim a efetividade da inspeção. Dispomos de todos os recursos
de inspeção, engenharia e técnicas de ensaios para garantir a segurança e
confiabilidade operacional das instalações e o atendimento as normas.
ATIVIDADES, DESTACAM-SE:
-Auditoria quanto às exigências da NR-13;
-Adequação a NR-13;
-Acompanhamento de fabricação e montagem;
-Reconstituição de isométricos e calculo de PMTA;
-Inspeções periódicas de segurança, NR-13;
-Avaliação de integridade física;
-Ensaios não destrutivos em operação;
-Elaboração de Projeto de Alterações ou Reparos;
A norma ANSI.B.31, em suas diversas seções, contém numerosas recomendações sobre
soldagem de tubos, incluindo sequência de soldagem, tratamentos térmicos, qualificação
de soldadores, testes de inspeção e aceitação etc.
INSPEÇÃO DE TUBULAÇÕES
DEFINIÇÕES
Alteração do projeto:
Qualquer intervenção que resulte em alterações no projeto original, inclusive nos
parâmetros operacionais da tubulação.
CLASSE DA TUBULAÇÃO
Grau de importância dos sistemas de tubulações, em classe, de forma a enquadra-los em
função dos efeitos à segurança das pessoas, às instalações e ao meio ambiente,
decorrentes de um eventual vazamento provocado por falha do sistema.
CONEXÃO DE PEQUENO DIAMENTRO
São considerados conexões de pequeno diâmetro, todas as conexões em operação ou não
que apresentem diâmetro nominal igual ou inferior a 2” (INPS < 2”), tais com vents, drenos
E tomadas para instrumentação de equipamentos e tubulações de maior diâmetro.
LISTA DE LINHAS
Documentos que contém a listagem de todas as tubulações da unidade de processo, com
seus dados técnico (identificação, diâmetro, origem e destino, fluido, pressão e temperatura
de operação e projeto, pressão de teste hidrostático, tipo de isolamento e espessura).
INSPEÇÃO DE TUBULAÇÃO
Conjunto de ações de monitoração e acompanhamento das condições físicas de
tubulações, com o uso de técnicas, procedimentos e métodos que visem a garantia de
operação segura e confiável do sistema dentro de prazos definidos.
INSPETOR DE TUBULAÇÃO
Profissional com formação na área de inspeção de equipamentos de Refinarias e Plantas
Petroquímicas, capacidade para avaliar o estado de deterioração e evolução de danos em
tubulações, solicitar reparos e substituições, bem como determinar a vida útil residual de
sistema de tubulação.
INTENSIDADE DE DETERIORAÇÃO
Grau de comprimento de um determinado componente ou sistema em relação a critério de
integridade pré-estabelecida para esse componente ou sistema.
ISOMÉTRICO DE INSPEÇÃO
Desenho de tubulação em perspectiva isométrica, sem escala, contendo as seguintes
informações: orientação geográfica, sentida de fluxo, número da linha, identificação dos
pontos de medição, pontos de origem e destino, drenos, vents e outros acessórios. O
isométrico de inspeção pode ser o isométrico de montagem elaborado pelo projeto.
LINHA
Parte integrante de um sistema de tubulações e que interliga geralmente dois
equipamentos, um equipamento e uma linha ou duas linhas diferentes entre si.
NPS ( nominal pipe size)
Designa o diâmetro nominal de um tubo de condução.
PONTO DE CONTROLE DE ESPESSURA OU PONTO DE MEDIÇÃO
Local onde é medida a espessura de uma tubulação e através do qual se determina a taxa
de corrosão local, que juntamente com outros pontos se avalia a corrosividade do sistema
ou tubulação.
POTENCIAL DE RISCO
Fator atribuído à tubulação em função das consequências de um eventual falha da mesma
sob o ponto de vista de segurança, continuidade operacional e proteção ao meio ambiente.
PROBABILIDADE DE FALHA
Fator atribuído à probabilidade de que ocorra uma ou mais falhas na tubulação ou sistema
em função do nível de deterioração existente.
RECLASSIFICAÇÃO
Mudança na temperatura de projetos ou na máxima pressão de trabalho admissível de um
sistema de tubulação. A reclassificação pode consistir em um aumento, decréscimo ou
combinação de ambos.
RECOMENDAÇÃO DE INSPEÇÃO (RI)
Documentação que tem como objetivo garantir um adequado nível de confiabilidade de
determinado equipamento ou tubulação, propondo ações preventivas e corretivas, técnica e
economicamente viáveis, para sua operação inspeção e manutenção, visando assegurar a
segurança e a continuidade operacional.
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Documentação destinado ao registro permanente de informações coletadas durante a
inspeção de tubulações, e que deve propiciar rastreabilidade do sistema ao longo de toda
sua vida útil, indicando sua medição de espessura, inspeção visual externa e resultados dos
demais ensaios definidos nessa rotina.
REPARO
Qualquer intervenção que vise estabelecer a operacionalidade após a falha ou corrigir não
conformidades com relação ao projeto original.
SISTEMA DE TUBULAÇÃO
Conjunto de tubulações usadas para conduzir fluidos, interligadas entre si ou a
equipamentos estáticos ou dinâmicos e sujeitos às mesma condições de projeto
(temperatura e pressão).
TAXA DE CORROSSÃO
Número que indica a perda de espessura da tubulação ocorrida em determinado período
de tempo num ponto ou conjunto de pontos ou conjunto de pontos de controle e expressa
em mm/ano.
TUBULAÇÃO
Conjunto de tubos e acessórios (válvulas, flanges, curvas, conexões, etc.) destinados ao
transporte de fluidos entre diversos equipamentos de processo, transferência, estocagem e
utilidades.
TUBULAÇÃO DE PROCESSO ( linha “on site)
Tubulação que interliga sistemas de tubulação ou equipamentos no espaço físico definido
pelas unidade de processo.
TUBULAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA (linha “off line”)
Tubulações que interliga sistema de tubulação ou equipamento no espaço físico fora das
unidades de processo.
TUBULAÇÕES DE UTILIDADES
Tubulação que transporta fluidos auxiliares, necessários ao processo e armazenamento.
TUBULAÇÕES DE PEQUENO DIÂMENTRO
São considerados conexões de pequeno diâmetro, todas as conexões em operação ou não
que apresentem diâmetro nominal igual ou inferior a 2” (INPS < 2”), tais com vents, drenos
E tomadas para instrumentação de equipamentos e tubulações de maior diâmetro.
VIDA ÚTIL RESIDUAL (VUR)
Período de tempo que um ponto ou trecho de tubulação levara para atingir a espessura
mínima admissível após a última medição, tomando como referência a taxa de corrosão
calculada.
ZONA MORTAS
ZONA MORTAS
Componentes ou regiões de tubulação que normalmente não apresentam fluxo significativo.
São enquadradas como zonas mortas: conexões com flange cego, sistemas de desvios (by-
passes) de tubulação de válvulas de controle com pouco uso, vents e drenos de
equipamentos (inclusive tubulações), conexões para instrumentação e serviço auxiliares,
conexões de entrada de válvula de segurança, etc.
TENSÃO
Concentração ou natureza do meio corrosivo
TEMPERATURA
Estrutura da composição do material.
CORROSÃO GALVÂNICA
Quando dois materiais metálicos, com diferentes potenciais, estão em contato em presença
de um eletrólito, ocorre uma diferença de potencial e a consequente transferência de
elétrons. Tem-se então o tipo de corrosão chamado corrosão galvânica. O combate dessa
reação se obtém pelo uso de materiais isolantes como a borracha, pela aplicação de
camadas protetoras (tintas, plásticos, etc.). No caso dos instrumentais cirúrgicos,
recomenda-se o uso de papel de grau cirúrgico ou campo de tecido de algodão cru duplo.
Outro sistema de medidas consiste na remoção do eletrólito, sobretudo quando de natureza
incidental (água de chuva ou de condensação, acúmulos de agentes corrosivos, como por
exemplo, os bactericidas e detergentes utilizados na esterilização). Na figura 15, tem-se o
exemplo de corrosão galvânica resultante da fixação de partes de aço inoxidável AISI 304
com fixadores de aço-carbono, que funcionam como anodo neste sistema.
CORROSÃO EM FRESTAS
A corrosão em frestas é uma forma de corrosão localizada usualmente associada às
condições de estagnação de eletrólitos em microambientes. Estes ambientes restritos, onde
há impedimento ou dificuldade à difusão de espécies químicas, podem ocorrer em
parafusos, porcas e arruelas, materiais de isolação, depósitos superficiais, películas de tinta
descoladas, rebites, etc. A corrosão por frestas acontece devido às alterações da química
localizada dentro da fresta exemplo figura 16.
CORROSÃO TRANSCRISTALINA
A corrosão se processa nos grãos da rede cristalina do material metálico, o qual, perdendo
suas propriedades mecânicas, podendo fraturar à menor solicitação mecânica conforme
figura 17.
CORROSÃO ALVEOLAR
A corrosão se processa na superfície metálica produzindo sulcos ou escavações
semelhantes a alvéolos apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor
que seu diâmetro conforme figura 18 abaixo.
ENSAIOS UTILIZADOS NA INSPEÇÃO DE TUBULAÇÕES
INSPEÇÃO VISUAL
É a inspeção realizada com ou sem auxilio de aparelho ótico ou de iluminação especial,
deve ser realizada por pessoa experiente, é capaz de descobrir os defeitos superficiais
(trincas, corrosões, empenamentos e etc.), como também indicar os locais prováveis de
defeitos internos.
INSPEÇÃO COM LÍQUIDOS PENETRANTES
Serve para detecção de defeitos superficiais, ou defeitos internos abertos para superfície do
material, tais como: trincas, poros, dobras (em forjados), etc.
INSPEÇÃO COM PARTICULAS MAGNÉTICAS
Serve para detecção de defeitos superficiais e subsuperficiais, em materiais magnéticos,
tais como trincas, falta de penetração em soldas, etc.
INSPEÇÃO RADIOGRÁFICO (COM RAIO X OU RAIO GAMA)
É um processo de inspeção de emprego e interpretação relativamente fáceis e é capaz de
localizar defeitos internos, tais como: bolhas, falta de fusão, inclusão de escória,
porosidade, etc.
INSPEÇÃO POR UTRA-SOM
É um processo de inspeção bem mais sensível e moderno do que a radiografia, não
havendo praticamente nenhum defeito significativo que possa passar desapercebido; o seu
emprego e interpretação são, entretanto, bem mais difíceis e por isso seu uso é menos
frequente.
TESTE DE MARTELAMENTO
É um processo que visa detectar baixa espessura em conexões de pequeno diâmetro
(CPD), quando fora de operação, utilizando-se um martelo bola de 300g.
PREPARATIVOS PARA INSPEÇÃO
OS SEGUINTES ITENS DEVERÃO SER VERIFICADOS ANTES DO
INÍCIO DA INSPEÇÃO
a) Relatórios anteriores;
b) Isométricos de inspeção;
c) Alteração de projeto;
d) Mudança de parâmetros operacionais;
e) Ferramentas de inspeção;
f) Procedimento específico (ex: medição de espessura por ultra som).
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Martelo de bola 300g;
Espátula;
Medidor de espessura por ultra som;
Lixa;
Graxa para acoplamento;
Estilete;
Trena;
Calibre de rosca;
Material para ensaio com líquido penetrante;
Imã;
Máquina fotográfica;
Marcador industrial;
Kit de teste por pontos;
Espelho de bolso.
CONDIÇÕES GERAIS
Tubulações que possuem revestimento interno, linhas de material de alta liga, acessórios
de ferro fundido não devem ser martelados.
Sendo verificada corrosão alveolar externa, realizar medição de espessura nas regiões
vizinhas aos alvéolos, para certificar-se de que não há corrosão interna e medir a
profundidade dos alvéolos utilizando micrometro de profundidade, paquímetro ou
medição de espessura após planificação da região, para definição dos serviços a serem
executadas.
CORROSÃO EXTERNA
Avaliar regiões com possibilidade de acúmulo de contaminantes, tais como: regiões dos
suportes, frestas, etc.
Tubulações que se se enquadram em pelo menos uma das seguintes condições são
potencialmente mais susceptíveis a corrosão externa:
ISOLAMENTO TÉRMICO
O exame visual do isolamento térmico normalmente é suficiente para determinar sua
condição.
Verifique:
As condições físicas do isolamento térmico quanto a amassamento, quebras das placas
de silicato, falta ou danos da folha de alumínio corrugado, sujeira e condições das caixas
de medição de espessura.
Se estiver encharcamento, por água e, se for necessário, solicite remoção de parte do
isolamento para inspeção.
CORROSSÃO SOB ISOLAMENTO
Certas tubulações são potencialmente mais suscetíveis à corrosão sob isolamento térmicos
que a outras estando essa possibilidade, associada ao seguintes fatores:
a) Tubulação de aço carbono que operam entre – 4°C e 120°C e particularmente as que
operam em condições que permitem, constantemente, a condensação e a ré
evaporação de misturas agressivas;
EXTENSÃO DA MEDIÇÃO
Como via de regra, escolhe-se um ponto no início do isométrico e outro no final, colocando-
se outros pontos intermediários se a tubulação for muito longa.
A cada inspeção, reavaliar se a extensão está adequada, acrescentando ou diminuído
pontos, se necessário.
Após substituição de um trecho, verificar a necessidade de relocação dos pontos. Se o
ponto de controle estava no trecho substituído, acrescentar um novo ponto no trecho antigo,
para controle do mesmo.
ESPESSURA MÍNIMA ARBITRÁRIA DA TUBULAÇÃO
Os valores de espessuras mínimas arbitrárias adotadas no Anexo I (SLIDE 64)
Para tubulações rosqueadas, deve ser somado 1.3 mm (0.05”) ao valores de espessura
mínima arbitrária, a menos que as uniões rosqueadas recebam solda de selagem
cobrindo todos os fios de rosca expostos. Utilizar, neste caso, a espessura mínima
arbitrária da tabela.
Para as conexões com extremidade para solda de topo, devem ser utilizados os mesmos
valores de espessura mínima utilizadas para tubulação.
Exceto para serviços com vácuo, todos os sistemas devem ter calculadas as espessuras
mínimas conforme norma de projetos de tubulação e comparadas aos valores arbitrários.
Assumir como espessura mínima, o maio valor entre a calculadora e a arbitrária.
TESTE HIDROSTÁTICO
Quando ocorrer a execução de teste hidrostático após os reparos, os seguintes itens devem
ser observados:
Todo e qualquer serviço que resulte do trabalho da inspeção, deverá ser encaminhado
em formulário próprio (Recomendações de Inspeção – RI) conforme (SLIDE 70).
Referências Bibliográficas
Sites Pesquisados:
http://www.ead.cetepisbrasil.com.br/mod/resource/view.php?id=1144
http://www.planeduto.com.br/curriculumjose.pdf
https://www.asme.org/products/codes-standards/b313-2014-process-piping-(1)
http://www.abraman.org.br/arquivos/51/51.pdf
http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/corrosao.pdf
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
TODAS AS NORMAS DEVEM SER SEMPRE VERIFICADOS POR
MOTIVO DE ADEQUAÇÃO OU ATUALIZAÇÃO VIGENTES.