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17/05/2018 A logística reversa de resíduos eletroeletrônicos – Revista AdNormas

Revista AdNormas

INÍCIO › NORMALIZAÇÃO › A LOGÍSTICA REVE RSA DE RESÍDUOS ELETR OELETR ÔNI C OS

A logística reversa de resíduos


eletroeletrônicos
POR REDAÇÃO em 16/05/2018 •

O uso generalizado de produtos eletroeletrônicos tem aumentado a preocupação


quanto aos seus impactos ambientais.

Hayrton Rodrigues do Prado Filho –

O Brasil
gera
mais de
1,4
milhões
de

toneladas/ano de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) e menos de 3%


são reciclados. Estima-se que 10% ou 140 mil toneladas/ano sejam de equipamentos
de informática e telecomunicações. A logística reversa recebe grande parte deste
descarte, quase sempre em armazéns e locais sem o devido licenciamento ambiental,
ignorando as necessárias medidas para reduzir os riscos de contaminação ambiental.

Sem um sistema estruturado que receba todo esse descarte, grande parte dele para no
mercado informal com todas as complicações que isso acarreta. A logística reversa,
conforme definição apresentada na própria legislação, é um instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos

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sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos


produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

É por meio desse sistema, por exemplo, que os materiais recicláveis de um produto
eletrônico em fim de vida útil, descartado pelo consumidor, poderão retornar ao setor
produtivo na forma de matéria-prima. De forma a viabilizar a logística reversa exigida
pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), todas as partes relacionadas ao
processo deverão contribuir para o encaminhamento dos produtos em fim de vida útil
para a reciclagem ou destinação final ambientalmente adequada.

A legislação obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de


agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja
embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; pilhas e baterias; pneus; óleos
lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio
e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes a: investir
no desenvolvimento, fabricação e colocação no mercado de produtos aptos à
reutilização, reciclagem ou outra forma de destinação ambientalmente adequada e cuja
fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; divulgar
informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos
associados a seus respectivos produtos; assumir o compromisso de, quando firmados
acordos ou termos de compromisso com o município, participar das ações previstas no
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda
não inclusos no sistema de logística reversa.

Também se define que os equipamentos eletroeletrônicos são todos aqueles produtos


cujo funcionamento depende do uso de corrente elétrica ou de campos
eletromagnéticos. Eles podem ser divididos em quatro categorias amplas: linha branca:
refrigeradores e congeladores, fogões, lavadoras de roupa e louça, secadoras,
condicionadores de ar; linha marrom: monitores e televisores de tubo, plasma, LCD e
LED, aparelhos de DVD e VHS, equipamentos de áudio, filmadoras; linha azul:
batedeiras, liquidificadores, ferros elétricos, furadeiras, secadores de cabelo,
espremedores de frutas, aspiradores de pó, cafeteiras; e linha verde: computadores
desktop e laptops, acessórios de informática, tablets e telefones celulares.

Ao fim de sua vida útil, esses produtos passam a ser considerados REEE. De forma
ideal, só chegam a esse ponto uma vez esgotadas todas as possibilidades de reparo,
atualização ou reuso.

Alguns deles, notadamente os equipamentos de telecomunicações, têm um ciclo de


obsolescência mais curto. Em outras palavras, devido à introdução de novas
tecnologias ou à indisponibilidade de peças de reposição, eles são substituídos e,
portanto, descartados mais rapidamente.

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Os REEE são compostos por materiais diversos: plásticos, vidros, componentes


eletrônicos, mais de 20 tipos de metais pesados e outros. Estes materiais estão
frequentemente dispostos em camadas e subcomponentes afixados por solda ou cola.
Alguns equipamentos ainda recebem jatos de substâncias químicas específicas para
finalidades diversas como proteção contra corrosão ou retardamento de chamas.

A concentração de cada material pode ser microscópica ou de grande escala. A


extração de cada um deles exige um procedimento diferenciado. Deste modo, sua
separação para processamento e eventual reciclagem tem uma complexidade, um
custo e um impacto muito maiores do que aqueles exemplos mais conhecidos de
recolhimento e tratamento de resíduos, como é o caso das latas de alumínio, garrafas
de vidro e outros.

A NBR 16156:2013 – Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos – Requisitos


para atividade de manufatura reversa estabelece requisitos para proteção ao meio
ambiente e para o controle dos riscos de segurança e saúde no trabalho na atividade
de manufatura reversa de resíduos eletroeletrônicos. É aplicável a organizações que
realizam atividades de manufatura reversa de resíduos eletroeletrônicos como
atividade fim.

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2
de agosto de 2010 regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010.
Entre os conceitos introduzidos em nossa legislação ambiental pela PNRS estão a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a logística reversa e o
acordo setorial.

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de


atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores
e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos
e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos dessa Lei.

A logística reversa é instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado


por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação. A Lei nº 12.305/2010 dedicou
especial atenção à Logística Reversa e definiu três diferentes instrumentos que
poderão ser usados para a sua implantação: regulamento, acordo setorial e termo de
compromisso.

A norma determina que a organização deve estabelecer, documentar, implementar,


manter e continuamente melhorar um sistema de gestão para resíduos
eletroeletrônicos em conformidade com os requisitos dessa norma e determinar como
ela irá atender a esses requisitos. A organização deve definir e documentar o escopo
de seu sistema de gestão para resíduos eletroeletrônicos.

A Alta Administração deve definir a política ambiental e de Saúde e Segurança no


Trabalho (SST) da organização e assegurar que, dentro do escopo definido de seu
sistema de gestão para resíduos eletroeletrônicos, a política: seja apropriada à
natureza, escala e impactos ambientais e de SST de suas atividades, produtos e
serviços; inclua um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da
poluição e de SST; inclua um comprometimento em atender aos requisitos legais
aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus
aspectos ambientais; forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise dos
objetivos e metas ambientais e de SST; garanta o compromisso com o balanço de
massa de todos os resíduos eletroeletrônicos até sua destinação ambientalmente
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adequada; garanta o compromisso com gerenciamento de partes e peças e materiais


que possam conter resíduos eletroeletrônicos perigosos; garanta o compromisso com a
descaracterização; seja documentada, implementada e mantida; seja comunicada
periodicamente a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome, e
esteja disponível para o público.

Quanto aos aspectos ambientais e de segurança e saúde no trabalho, a empresa deve


estabelecer, implementar e manter procedimento (s) para: identificar os aspectos
ambientais e de segurança e saúde no trabalho de suas atividades, produtos e
serviços, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão para resíduos
eletroeletrônicos, que a organização possa controlar e aqueles que ela possa
influenciar, levando em consideração os desenvolvimentos novos ou planejados, as
atividades, produtos e serviços novos ou modificados; e determinar os aspectos que
tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente e de SST.

Um ponto importante é que a organização deve assegurar o gerenciamento dos


resíduos eletroeletrônicos perigosos no local de trabalho com as práticas se
procedimentos que garantam a proteção ao meio ambiente e a segurança e saúde no
trabalho.

Todas as partes e peças a serem recicladas e seus subprodutos devem ser agrupadas
por tipo, armazenadas, identificadas, transportadas e gerenciadas de modo a atender à
legislação vigente. Os procedimentos documentados devem ser determinados para
que seja garantido no mínimo o seguinte: a proteção às intempéries; a minimização de
derramamentos acidentais ou quebras; e a segurança contra a entrada de pessoas não
autorizadas.

Todo produto tem um efeito no meio ambiente, o qual pode ocorrer em algum ou em
todos os estágios do seu ciclo de vida: aquisição de matéria prima, fabricação,
distribuição, uso, manutenção, reuso e no fim de vida. O uso generalizado de produtos
eletroeletrônicos tem aumentado a preocupação quanto aos seus impactos ambientais.
Como resultado disto, estão surgindo legislações, assim como requisitos orientados ao
mercado para o projeto ambientalmente consciente.

Quando descartados de maneira incorreta, os produtos eletroeletrônicos podem causar


grave contaminação ao meio ambiente devido à presença de elementos perigosos
como chumbo, mercúrio, cádmio e arsênio. Além destes elementos, existem diversas
outras substâncias presentes nos equipamentos eletrônicos que, caso entrem em
contato com o meio ambiente, podem contaminá-lo, gerando por consequência sérios
danos à saúde humana.

Quando o meio ambiente é afetado por estes compostos tóxicos, a contaminação do


ser humano se dá através da ingestão de água ou alimentos. Por exemplo, o arsênico

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se faz presente na forma de arsenieto de gálio e é utilizado para a composição de


condutores em chips nas placas de circuito mais modernas.

Caso contamine o meio ambiente e venha a ser ingerido por seres humanos, pode
causar problemas na comunicação entre células e interferir nos gatilhos que geram
crescimento celular, possivelmente contribuindo para doenças cardiovasculares, câncer
e diabetes, em caso de exposição crônica.

O cádmio está presente em baterias de níquel cádmio, telas de televisores CRT


(televisores de tubo) e cartuchos e tonners de impressora. Caso contamine o meio
ambiente e venha a ser ingerido por seres humanos, o cádmio afeta a capacidade do
corpo de metabolizar cálcio, o que leva a dores ósseas e a ossos frágeis e gravemente
enfraquecidos. Além disso, a contaminação por cádmio pode causar câncer e mau
funcionamento dos rins.

O chumbo é incluído em baterias antigas, televisores CRT e utilizado como solda em


placas de circuito. Caso contamine o meio ambiente e venha a ser ingerido por seres
humanos, o chumbo pode causar danos aos rins e, caso crianças sejam contaminadas,
pode causar danos ao sistema nervoso e ao cérebro.

O lítio se faz presente em baterias de íons de lítio utilizadas em celulares modernos.


Caso contamine o meio ambiente e venha a ser ingerido por seres humanos, o lítio
pode causar danos aos rins e a tireoide, causando disfunções hormonais.

Por fim, os retardantes de chama a base de bromo, como os compostos


polibromobifenilo (PBB), éter difenil polibrominado (PBDE), tetrabromobisfenol
(TBBDA), são utilizados nas placas de circuito de todos os equipamentos elétricos.
Caso essas placas de circuito sejam queimadas sem o devido rigor técnico, a
combustão pode gerar dioxinas que são extremamente tóxicas aos seres humanos,
podendo causar a sua morte.

A NBR IEC 62430 de 11/2010 – Projeto ambientalmente consciente para produtos


eletroeletrônicos especifica requisitos e procedimentos para integrar aspectos
ambientais nos processos de projeto e desenvolvimento de produtos eletroeletrônicos,
incluindo a combinação de produtos, os materiais e componentes dos quais eles são
compostos. A existência desta norma não impede que determinados setores gerem as
suas próprias normas ou diretrizes, mais especificas.

Caso estes documentos sejam produzidos, é recomendado que eles utilizem esta
norma como referência para assegurar a consistência ao longo do setor
eletroeletrônico. O projeto ambientalmente consciente deve ser baseado no conceito
da abordagem de ciclo de vida, que requer considerações durante o processo de
projeto e desenvolvimento dos aspectos ambientais significativos de um produto em
todos os estágios de seu ciclo de vida.

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Os elementos-chave da abordagem de ciclo de vida são: ter como objetivo minimizar o


impacto ambiental adverso do produto com um todo; identificar, qualificar e, quando
possível, quantificar os aspectos ambientais significativos do produto; e considerar as
compensações entre os aspectos ambientais e os estágios de ciclo de vida. Tudo isso
deve ser iniciado o quanto antes no processo de projeto e desenvolvimento, quando há
maiores oportunidades de mudanças e melhorias no produto que afetem seu
desempenho ambiental global ao longo do seu ciclo de vida.

Como um
primeiro passo
para a
abordagem do
ciclo de vida, é
recomendável
que a função
prevista de um
produto seja
determinada.
Durante os
estágios
seguintes de
projeto e

desenvolvimento, é recomendado identificar a influência de qualquer modelo de


negócio aplicado. Os estágios de ciclo de vida de qualquer produto sob controle da
organização geralmente incluem o processamento de materiais, manufatura,
distribuição, uso, manutenção e gerenciamento do fim de vida (incluindo reuso,
reciclagem, recuperação e disposição final).

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Quando um produto faz parte de um sistema, o seu desempenho ambiental, durante


um ou mais estágios do ciclo de vida, pode ser alterado por outros produtos do mesmo
sistema. O projeto ambientalmente consciente requer colaboração e contribuições de
todas as partes interessadas ao longo da cadeia de fornecimentos.

O projeto ambientalmente consciente é realizado dentro dos limites estabelecidos pelos


requisitos regulatórios e os requisitos das partes interessadas. Tais requisitos devem
ser regularmente revisados, de modo que as alterações pertinentes sejam
compreendidas pela organização responsável pelo projeto ambientalmente consciente.

Os requisitos regulatórios e de partes interessadas podem incluir: restrições e


obrigações resultantes de regulamentos nacionais e internacionais; normas técnicas e
acordos voluntários; necessidades, tendências e expectativas do mercado e/ou dos
clientes; expectativas da sociedade e dos investidores, por exemplo, avanços em
tecnologia. O projeto ambientalmente consciente e o seu objetivo de minimizar os
impactos adversos globais do produto devem estar refletidos nas políticas e estratégias
da organização. Se uma organização possuir um sistema de gestão que inclua a
função de projeto e desenvolvimento de produtos, o processo de projeto
ambientalmente consciente deve ser parte integrante do sistema documentado.

Considerações ambientais podem ser um dos elementos do processo de


gerenciamento global de risco da organização. As organizações que realizam
processos de projeto ambientalmente consciente devem estabelecer, documentar,
implementar e manter este processo como uma parte integrante do processo de projeto
e desenvolvimento do produto.

Este processo de projeto ambientalmente consciente inclui as seguintes etapas:


analise dos requisitos ambientais regulatórios e dos requisitos ambientais das partes
interessadas; identificação e avaliação dos aspectos ambientais e seus respectivos
impactos; projeto e desenvolvimento; revisão e melhoria contínua. Depois, a
organização deve documentar os resultados pertinentes e as conclusões
subsequentes, bem como deve atribuir responsabilidades.

Como etapa inicial do projeto ambientalmente consciente, a ser realizada juntamente


com a identificação dos aspectos ambientais, a organização deve compreender os
requisitos regulatórios e dos requisitos ambientais das partes interessadas pertinentes,
tanto horizontalmente como para cada setor específico. Esses requisitos estabelecem
a estrutura básica a partir da qual o produto é desenvolvido.

A organização deve assegurar, conforme apropriado, que: os requisitos ambientais


pertinentes estabelecidos pelas autoridades regulatórias e pelas partes interessadas
sejam identificados, abrangendo as funções pertinentes do produto, os estágios
pertinentes do ciclo de vida, os aspectos ambientais pertinentes do produto, o âmbito
geográfico do mercado pretendido, e as atividades relacionadas da organização; os

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requisitos atuais e os novos sejam revisados e identificados regularmente; seja feita e


documentada urna análise sistemática desses requisitos, identificando as funções e
estágio (s) do ciclo de vida do produto afetado, atividades relacionadas e
responsabilidades na organização e a (s) ação (ões) resultante(s) a serem tomada(s);
os novos requisitos ou alterações que apareçam durante a fase de projeto sejam
avaliados de acordo com seu impacto sobre o produto e que as modificações
necessárias sejam realizadas.

Os requisitos horizontais aplicam-se normalmente a produtos eletrônicos e


eletrotécnicos. Requisitos setoriais específicos endereçam um determinado grupo de
produto. A organização deve estabelecer um procedimento para identificar os aspectos
ambientais e impactos correspondentes.

Tal procedimento deve englobar algumas etapas. A identificação de aspectos


ambientais pertinentes e impactos correspondentes. Para cada estágio pertinente do
ciclo de vida, identificar as entradas, tais como materiais, energia e outros recursos
utilizados, assim como as saídas, que causem impactos ambientais. Exemplos de
saídas incluem o próprio produto, produtos semiacabados, rejeitos, resíduos de
produção e emissões.

É permitido o uso de informações ambientais qualitativas ou quantitativas associadas


aos processos, materiais, partes ou componentes identificados. Quando possível, o
uso da abordagem quantitativa é recomendado. A identificação de aspectos ambientais
também pode ser realizada para urna categoria de produto. A avaliação de impactos
ambientais relativos aos aspectos ambientais pertinentes identificados e determinação
de aspectos ambientais significativos.

Após a identificação de todos os aspectos ambientais pertinentes, são determinados os


aspectos ambientais significativos através de avaliação e priorização, com base no
quanto contribuem para o impacto ambiental geral. A organização pode então
endereçar, nas etapas subsequentes do processo de projeto ambientalmente
consciente, esses aspectos ambientais significativos identificados para um produto ou
categoria de produto.

Deve-se evitar enfatizar de maneira arbitrária um único aspecto ambiental ou um único


estágio do ciclo de vida. É permitido o uso de avaliações e priorizações qualitativas ou
quantitativas dos aspectos ambientais. Quando possível, o uso da abordagem
quantitativa é recomendado.

Quanto à documentação do processo de projeto ambientalmente consciente, como


gestão do conhecimento, deve-se ter os procedimentos e os registros usados para
assegurar a conformidade do produto com os requisitos especificados: identificação
das normas e orientações aplicadas, requisitos dos regulamentos; detalhes dos
elementos significativos do projeto e desenvolvimento adotados para reduzir os

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impactos ambientais adversos e dos procedimentos usados para controlar as variações


do processo de produção; resultados da avaliação do produto (avaliar parâmetros
ambientais) por todo o seu ciclo de vida, avaliando, ensaiando e elaborando protótipos
de variantes dentro de critérios, tais como econômicos, técnicos, sociais e ambientais.

Uma organização pode adaptar seu sistema de gestão existente de maneira a


estabelecer um sistema de gestão do conhecimento que seja adequado para assegurar
a identificação dos requisitos regulatórios e das partes interessadas pertinentes. Por
fim, deve-se estabelecer, implementar e manter um procedimento para revisão e
melhoria contínua dos aspectos ambientais significativos dos produtos durante todo o
seu ciclo de vida.

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A organização deve realizar revisões para avaliar se o projeto de produto atendeu às


metas definidas na especificação ambiental do produto, sempre que aspectos
ambientais significativos forem afetados ou que uma fase mais ampla do projeto for
concluída. Quando as metas ambientais do produto não são atendidas, ações de
melhoria devem ser atribuídas e implementadas ao projeto corrente ou futuro.

Uma iniciativa louvável é da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica


(Abinee) que criou GREEN Eletron – Gestora para Logística Reversa de Equipamentos
Eletroeletrônicos. Tem como objetivo principal auxiliar as empresas no atendimento à
Política Nacional de Resíduos Sólidos e a proposta da é ter um sistema coletivo para
operacionalizar a logística reversa de suas associadas. Para conhecer e disponibilizar
os resíduos, acesse o site https://www.greeneletron.org.br/

Importante também conhecer um estudo publicado pela Confederação Nacional da


Indústria (CNI) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) que reflete sobre
o conceito da economia circular, bem como as oportunidades e desafios para a
implementação desta nova economia na Industria Brasileira. Para ler, acesse o link
https://is.gd/Nrp2Yx

O modelo econômico linear de produção-consumo-descarte está atingindo seu limite.


Nos últimos 30 anos, apesar dos avanços tecnológicos e do aumento da produtividade
dos processos que extraem 40% mais valor econômico das matérias-primas, a
demanda neste mesmo período aumentou 150%.

Um dos caminhos para o enfrentamento desse problema é por meio de um modelo


econômico circular, que associa o crescimento econômico a um ciclo de
desenvolvimento positivo contínuo, que preserva e aprimora o capital natural, otimiza a
produção de recursos e minimiza riscos sistêmicos, com a administração de estoques
finitos e fluxos renováveis.

Coleta e gerenciamento de equipamentos na Universidade de São Paulo (USP)

Monitores, CPUs, cabos, aparelhos telefônicos móveis e fixos. Esses são apenas
alguns dos equipamentos de informática e telefonia que, funcionando ou não,
podem ser descartados no Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de
Informática (Cedir) da USP, responsável por gerenciá-los adequadamente.

Qualquer pessoa física pode realizar o descarte do lixo eletrônico no centro,


bastando levá-lo até o local. O Cedir está localizado na Cidade Universitária da
USP, no Butantã, em São Paulo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas
às 11h30 e das 14 às 17 horas. Unidades USP precisam agendar a entrega pelo e-
mail cedir@usp.br. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones
(11) 3091-8237/8238. Para assistir um vídeo sobre o assunto,
https://youtu.be/QJBiclsotK8

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