OFTALMOLOGIA
Sistema lacrimal
o Canto medial: onde vai escorrer a lágrima
o Lágrima
Mucina (proteica), aquosa, lipídica
Nutrição da córnea
Dry eye syndrom: Olho seco, evaporativo da parte aquosa
Climatério e menopausa: Parte lipídica é “perdida”
Fratura mais comum: do assoalho (trauma de órbita)
Fratura média e superior: associada à cranioencefálico
2 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
Músculo da face
Músculos extrínsecos do bulbo ocular
Órbita
Coroide
o Camava uveal formada por estroma ricamente vascularizado, artérias ciliares
curtas. Camada nutrícea do olho
o Espaço coroide entre a esclera e coroide
o Membrana de brunch entre coroide e retina, que pode degenerar (idosos) e
descolar a retina
Corpo vítreo
4;5 volume ocular
Complexo cristalino-corpo ciliar e retina
99% água e pouco de proteína e acido hialurônico
Retinopatia diabética proliferativa
Turvação vítrea: hemorrágico, infeccioso ou inflamatório
FR:
Idade avançada
Raça negra
Indivíduos
o PIO elevada – único fator modificável
Tonometria de aplanação
o Parentes de primeiro grau com glaucoma
o Alta miopia
o Doenças cardiovasculares
o Diabetes
o Miopia de alto grau
o Corticoide
Sistemico >15mg/dia predinisona
Alfa-agonistas
o Primonidina: Aumenta escoamento e diminui produção do humor aquoso
o Efeitos: Aumento PA, taquiarritimias, tremores, cefaleia, ansiedade,
queimação, edema conjuntival
o Apraclonidina, brimonidina
Colinérgicos (Mióticos)
o Aumentam o escoamento do humor aquoso. Diminui pouco PIO e mt efeito
Falência terapêutica
PIO não atingida
Flutuações da PIO
Paciente pouco cooperativo
Progressão ou paciente intolerante à medicação
Procedimentos cirúrgicos
Cirurgias à laser (trabeculoplastia) ou traceculotomia
Cirurgias filtrantes
Cirurgias ciclodestrutivas (praticamente abolido)
Implantes de drenagem (tubo de AMED mais utilizado)
FR
Idade > 40 anos
Esquimós
Asiáticos
Mulheres 3:1
Pacientes hipermetropes
História familiar positiva de fechamento de ângulo
DM
SINTOMAS
Trata-se de uma emergência médica que, se não reconhecida e prontamente e
adequadamente tratada, acarreta a perda completa e irreversível da visão do olho
afetado, o que pode ocorrer ao longo de poucas horas
O “ataque” quase sempre acomete somente um olho, iniciando-se de forma abrupta
e bastante dramática
8 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
Dor ocular severa e retroorbitária
Hiperemia
Visão borrada
Halos em torno das luzes
Cefaleia frontal e fotofobia
Náuseas e vômitos
Sudorese fria
Dx diferencial de meningite
SINAIS
Olho vermelho
Haze corneano
Pupilas meia-midríase
PIO extremamente elevada, entre 40-90
TRATAMENTO
Clinico
Iridotomia (superior é menos contaminado, a pálpebra protege da luz e lateral o
paciente poderia virar durante o procedimento e ficar cego)
Pilocarpina 2%
Bloqueadores de Canais DE cálcio
Bloqueadores de glutamato
Inibidores do oxido nítrico
Antioxidantes e agentes osmóticos sistemicos
Da Infância
o Inclui glaucoma congênito
o Assintomático nos estágios iniciais
o Pode resultar em atrofia do nervo óptico e cegueira
o Abordagem rápida, no primeiro mês, pois pode ficar cega
o Trabeculotomia ou goneotomia
Secundário
o Trauma
o Uveíte
o Uso crônico de esteroides
o DM
Fisiopatologia
As células estruturais do cristalino (fibras do cristalino) não são renovadas e
possuem praticamente a mesma idade do indivíduo, o que as torna as células do
corpo humano mais suscetíveis ao desgaste do envelhecimento. Parece que o
estresse oxidativo constante promove a degeneração das proteínas cristalinas, que
aumentam de tamanho e perdem as suas propriedades que garantem a
transparência da lente.
Na fase inicial da catarata, especialmente no tipo nuclear), o cristalino aumenta o
seu conteúdo aquoso, a ponto de aumentar a convexidade da lente e, portanto, o
seu poder de refração. Isso justifica muitos pacientes iniciarem a doença pelo
surgimento de miopia, com borramento para visão de longe e melhora da visão de
perto, corrigindo parcialmente a presbiopia relacionada à idade
Fatores de Risco
Principais fatores (clássicos):
o Idade avançada (principal - envelhecimento das fibras do cristalino)
o Tabagismo
o Exposição solar
o Diabetes mellitus
o Corticoides
Sistêmicos (>15 mg/dia de prednisona)
Inalatórios em altas doses
Colírio de corticoide
Outros fatores:
Sexo feminino
Raça negra
Quadro Clínico
Como a catarata é uma doença bilateral, embora geralmente assimétrica, à medida
que o cristalino vai se opacificando, a visão vai ficando lenta e progressivamente
borrada, de forma totalmente indolor.
Nas fases iniciais, especialmente na catarata nuclear, surge um certo grau de miopia
e correção da presbiopia, fazendo o paciente se queixar de borramento visual para
longe (sinais de trânsito, problemas para dirigir veículos à noite, etc.), embora
melhore a visão para perto (leitura).
Classificação
Origem
o Congênita: A catarata congênita é uma forma de catarata presente ao
nascimento, embora possa se formar ou progredir até 6 meses de idade.
2/3 doenças infecciosas do grupo TORCH. Rico ambliopia
o Juvenil
o Senil
o Secundaria
Doenças sistêmicas (DM), intra-oculares (Uveítes), Traumas
Substancias toxicas: Corticoide, amiodarona, pilocarpina
Complicações
Facoglaucoma
Exames pré-operatórios
Risco cirúrgico
Topografia corneana (se opera no meridiano mais curvo)
Microscopia especular corneana (número de células do endotélio corneano, <1200
transplante)
Ecobiometria (usada para calcular a lente intraocular na cirurgia)
Paquimetria ultrassónica corneana (Medir a espessura da córnea, ver se tem
fragilidade ou edema)
PAM (Potencial de acuidade visual) -
OBS = Catarata total solicitar também ecografia (pois não é visto o polo posterior e ele pode
ter, por exemplo, um descolamento de retina)
Tratamento
Não existe tratamento clínico para a catarata, sendo a única opção a cirurgia, de
caráter curativo
Cirúrgico: Devemos correlacionar a perda da melhor acuidade visual corrigida,
associada a alterações na qualidade de vida do paciente para indicarmos a cirurgia
no momento adequado
o Facoemulsificação mais feita
o As exceções são os casos de pacientes que precisam realizar fundoscopia
seriada para doenças retinianas, procedimento este que pode ser bastante
prejudicado pela lente opaca do cristalino, facoglaucoma (raro)
Deve ser operada quando o paciente julgar que a doença está limitando as
atividades que ele precisa ou deseja realizar diariamente
12 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
OLHO VERMELHO
Inflamação primária ou secundária de qualquer um dos elementos da anátomo-
histologia do olho pode se apresentar como vermelhidão ou hiperemia ocular ou
“síndrome do olho vermelho”
podem acarretar (por vezes, num curto espaço de tempo) a perda visual, de forma
direta ou indireta
Achados de gravidade
Dor ocular acentuada
Redução da acuidade visual
Sensação de desconforto intenso, provocando fechamento palpebral reflexo
Pupila não fotorreagente ou pouco fotorreagente
Fotofobia
Opacidade corneana
Hipópio
Sinais e sintomas compatíveis com crise aguda de glaucoma
HEMORRAGIAS SUBCONJUNTIVAIS
Coleção de sangue circunscrita entre a conjuntiva e a esclera
Causas
o Traumas oculares e picos pressóricos (HAS mal controlada), crise tosse,
Valsava
o Rotura de pequenos vasos
Clinica
o Sensação de corpo estranho, lacrimejamento e “sangue no olho”
Manutenção da acuidade visual
Curso benigno e auto limitado
Tratamento
o Colirios de AINE, lagrimas artificiais e orientações. O paciente deve ser
avisado de que a mancha vermelha irá regredir paulatinamente ao longo de
2-3 semanas.
Quadro recorrente
o Coagulopatias
Virais
Agentes: Adenovírus (quase sempre), enterovírus, Coxsackie, EBV, Influenza A
o As formas clínicas mais comuns incluem a ceratoconjuntivite adenoviral
epidêmica (CCE) e a febre faringoconjuntival (FFC)
o FFC: em crianças. Conjuntivite + Faringoamigdalite + Febre
o CCE: Mais grave, pode afetar a córnea. Ceratite, dor ocular, fotofobia,
incapacidade de manter olho aberto e borramento visual
Infiltrados sub epiteliais e BAV
Casos severos: Pseudomembranas, hemorragias subconjuntivais
Autolimitada
Incubação 4 a 10 dias
Contágio: Até 10 dias do início dos sintomas
Duração: 7-21 dias
Bilateral em 60 a 80% dos casos, assimétrica (1 olho primeiro)
O paciente se manifesta:
o Agudamente com importante hiperemia ocular difusa
o Secreção ocular, crostas matinais aderindo às pálpebras e a inflamação da
porção interna da pálpebra (conjuntiva tarsal) são achados altamente
sugestivos
o Desconforto, “areia nos olhos”
o Edema palpebral
o Secreção aquosa ou mucosa (viral)
o Linfadenopatia pré-auricular!!
o Papilas e folículos à biomicroscopia
o Pode ter blefarite associada
Altamente contagiosa
Tratamento:
o Lagrimas artificiais
o Compressas água gelada
o Resolução espontânea em 2 semanas
o Evitar corticoterapias
o Evitar contágio
o CCE: Corticoterapia
Bacterianas
Clinica
o Secreção mucopurulenta (eliminação constante)
o Ardência
o Conjuntiva de aspecto aveludado, vermelho vivo, pp fórnice
o Não afeta córnea
Alérgicas
Edema palpebral/conjuntival
Prurido intenso, bilateral e SIMÉTRICA
Fotofobia
Secreção mucosa, lacrimejamento
Reação papilar
História de atopia (rinite, dermatite atópica, asma)
Tratamento
o Compressas frias
o Drogas de dupla-tripla ação: Olopatadina (Patanol), Epinasatina (Relestat),
Alcaftadina* (Lastacaft)
o Corticoide tópico: casos mais graves ou com ceratopatia
o Imunomoduladores: Tacromilus colírio e pomada, ciclosporina colírio
o Corticoterapia oral
o Anti-histamínico oral
Casos refratários: Acompanhamento multidisciplinar com alergistas (avaliar
imunoterapia)
PRICK test e PRECK test?
CERATITES BACTERIANAS
Ceratites podem provocar lesão inflamatória na córnea, potencial destrutivo e
ameaçador à visão. Suspeita é urgência
Etiologia
o Bactérias capazes de invadir o epitélio integro, Neisseria Gonorrhoeae e
Haemophilus sp. (Algumas fontes consideram Corynobacterium diphteriae)
o As demais bactérias somente produzem ceratite após ocorrência de
comprometimento epitelial
Fatores predisponentes
o Uso de lentes de contato**
o Doenças corneanas preexistentes
o Blefaroconjuntivite crônica
o Deficiência do filme lacrimal
o Hipovitaminose A
o Uso de corticosteroide
Clinica
o Sensação de corpo estranho
o Fotofobia
15 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
o Turvação visual**
o Dor intensa e secreção
o Injeção conjuntival e Perilímbica (= flush ciliar) (vermelho nessa área)
o Blefaroespasmo
o Pode ter hipópio, opacidade corneana
Tratamento
o Antibióticos tópicos
o Antibióticos fortificados (preparações especiais de CEFAZOLINA +
GENTAMICINA)
o Corticosteroides tópicos (uso controverso)
CERATITES FUNGICAS
Mais comum no meio rural
Etiologia
o Fungos filamentados (Aspergilus e Fusarium)
o Fungos leveduriformes (Cândida Albicans)
Fatores predisponentes
o Lesões com vegetais (filamentados)
o Imunocomprometidos (leveduriformes)
Clinica
o Insidiosa (crônica), unilateral
o Intensa necrose estromal (ceratite ulcerada)
o Penetração em câmara anterior
o Lesões satélites (fungos filamentosos)
o Úlcera branco-amarelada (Cândida)
Tratamento
o Colírio de natamicicna 5% + colírio anfotericina B 0,50% (fungos filamentosos)
o Coliriio de imidazol 1% (C albicans)
o Obs: antifúngicos orais (fluconazol e cetoconazol) podem ser utilizados como
terapia adjuvante)
CERATITES VIRAIS
Ceratite por herpes simples
Pode ocorrer em qualquer idade
Leve desconforto (dor), lacrimejamento e turvação visual. UNILATERAL
Células epiteliais lesionadas, formando um padrão dendrítico
Hipoestesia corneana
Presença de infiltrados estromais anteriores
Tratamento = Aciclovir podama 3%, 5x ao dia
o Não está mais disponível, aciclo 500mg 5x ao dia. 2g dia simples 4g zoster
Terapia sistêmica profilática deverá ser instituída com o uso de aciclovir 400 mg, VO,
2x ao dia, para pacientes com duas ou mais recidivas (Duração da profilaxia é
assunto controverso na literatura)
Não usar corticoide
Maior recorrência = maior gravidade, 40% recidivam após primeiro episódio
UVEÍTES
GLAUCOMA AGUDO
Perda de visão em horas. Emergência oftalmológica
Maiores de 50 anos, geralmente após estresse, meia-luz ou iatrogênica
Sintomas
o Dor ocular severa, unilateral, e retroorbitária
o Diminuição da AV
o Cefaleia, náuseas e vômitos
o Halos em torno das luzes, pelo edema de córnea
Sinais
o Midríase média
o Haze corneano
o Edema de córnea
o PIO elevada (60 a 70 mmHg) – URGÊNCIA
Tratamento
o Massagem para abertura ocular
o Corticoides tópicos
o Maleato de Timolol
o Tartarato de Brimonidina colírio
o Pilocarpina 2% colírio
o Acetazolamida oral ou Dorzolamida colírio
o Manitol EV
o NÂO USA ANÁLOGOS DE PROSTAGLANDINAS, pois pioram inflamação
Tratamento definitivo
o Após a crise, Iridotomia por Yag Laser
ENTRÓPIO
Condição caracterizada pela inversão da margem palpebral inferior ou superior
Formas clínicas
Maioria tratamento cirúrgico. Quando há espasticidade, inicialmente conservador
TRIQUÍASE
Mal direcionamento dos cílios, que estão direcionados para globo e tocam a córnea
Laser, epilação
DISTIQUÍASE
Fileira dupla de cílios, neocílios de aparecimento posterior à linha cinzenta
BLEFAROCALASE
Excesso de pele palpebral superior, que se dobra sobre a própria pálpebra e este
fica por cima do olho
Indicação cirúrgica: Quando pálpebra passa linha de visão
CALAZIO
É uma inflamação crônica, não infecciosa, da glândula de Meibomius (calázio
profundo) ou de Zeis (calázio superficial)
Decorrente do entupimento do orifício de drenagem
Instala insidiosamente, tipicamente indolor e persistente, com edema e eritema na
pálpebra
ATENÇÃO: Presumíveis casos de calázio recorrentes, dx diferencio carcinoma
Calázios pequenos: Compressaas quentes 4x ao dia
Incisão de curetagem através da conjuntiva
Hordéolo (“terçol”)
Infecção aguda purulenta do folículo ciliar (glândulas de Moll ou Zeis - externo) ou
glândulas de Meibomius (hordéolo interno)
S. Aureos
Inflamação aguda da pálpebra (geralmente superior), sinais flogisticos
Dor e pus diferenciam do calázio
Tratamento
o Compressas quentes por 15 min 4x ao dia são a base da terapia
o Pomadas de antibiótico podem ser acrescentadas
o Tende à involução espontânea em até 5-7 dias
Casos refratários ou grandes hordéolos: drenagem cirúrgica
Se houver celulite periorbitária associada ou adenopatia pré-auricular,
antibióticoterapia sistêmica está indicada
o AVALIAÇÃO NEUROLOGICA SEMPRE
TUMORES PALPEBRAIS
Benigno: Ceratoses, Nevus e Cistos (epiteliais, sebáceos
Papiloma
Hemangioma
XANTELASMA
Depósito colesterol
TUMORES MALIGNOS
Carcinomas de células basais:
São tumores palpebrais malignos mais comuns
Quase sempre se originam em canto medial das pálpebras inferiores
Maioria é nodular com uma superfície perolada e vasos telangectásicos
Metástases são incomuns
Tratamento preferencial: biópsia excisional com confirmação
________________________________________________________________________
VIAS LACRIMAIS
Obstrução congênita da via lacrimal
Aproximadamente 1/3 dos
Sinais e Sintomas
Lacrimejamento
Conjuntivite refratária
Secreção purulenta com “olho calmo”
Tratamento
Higienização
Massagem do saco lacrimal: Aumenta pressão hidrostática e pode romper
obstrução membranosa
ATB tópico> apenas quando houver secreça purulenta
Há resolução espontânea em 96% dos casos nos primeiros 12 meses
Tratamento deve ser tentado em até 01 ano de idade
Importante excluir glaucoma congênito em bebê com lacrimejamento
Massagem da VL tem até 90% de sucesso
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ESTRABISMO
Lei de Hering
o No movimento binocular, o estímulo ao músculo de um olho se tranmite
igual e simultaneamente a seu cottespondente no outro oulho
Lei de Sherrington
o Quando contrai 1 musculo, antagonista no mesmo olho relaxa
Foria
o Estrabismo latente, manifesta, p.e., em estresse
o Exoforias: Olho para fora, E. divergente. XT’
o Esoforias: Olho para dentro, E. convergente. ET’
Tropia
o Estrabismo manifesto
o XT
o ET (sem a linha)
EXEMPLO: XT com OD direito, 30 d.p, 1mm=3 dp
Recua 5 RL
Retroceder 5 RM
Ambliopia tem boa resposta a tampão até 7 anos
RD não proliferativa
Aumento da permeabilidade capilar
Oclusão vascular (que pode ou não ocorrer nessa fase)
Microaneurismas
Edema macular
Exsudatos “duros” (extravasamento de lipoproteínas)
Hemorragias puntiformes
Ao avançar
o Isquemai retiniana
Hemorragias em chama de vela e manchas algodonosas
Classificação
o Leve
o Moderada
o Avançada
Um número considerável de pacientes, apesar do controle, irá desenvolver ou
avançar e outros, mesmo sem controle, não avança
QUEIMADURAS QUÍMICAS
Cal, cimento, acetona, cloro, soda cáustica)
Emergência ocular
Irrigação copiosa imediata (ideal solução salina balanceada, se não RL, se não SF)
Substâncias alcalinas fortes
o Maior potencial de destruição, clareadores, detergentes químicos,
fertilizantes e solventes industriais
o Irrigação de queimaduras de forma copiosa, remover corpos estranhos,
instalar colírio de anestésico
o Colírio cicloplégico, ATB tópico e curativo oclusivo (tocas em < 24 horas)
HIFEMA
Sangue na câmara anterior
Tratamento
o Colírio de atropina
o Colírio de corticoesteroides
o Hipotensores oculares, se necessário
o Restrição das atividades
o Ácido tranexámico? (agente antifibrinolítico), não usa mais
25 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
o Cirurgia?
Pressão => 50mmHg 3 dias consecutivos
Pressão => 35 mmHg por 5 dias
Impregnação Hemática da córnea
Complicações
o Hemorragia secundária
o Glaucoma
o Impregnação hemática da córnea
TRAUMA ORBITÁRIO
Fratura do assoalho de órbita
TC para delinear a extensão
Fratura de Blow-Out
o Intervenção cirúrgica se diplopia for persistente ou para melhora estética
o 25% destas fraturas estão associadas com trauma ocular
LACERAÇÕES DE PÁLPEBRAS
Resulta de traumas contuso ou cortantes
o Suturas linha cinzenta e dps pele é o certo
Descartar injúria ocular associada
ABRASÕES CORNEANAS
Sensação de corpo estranho
Dor
Lacrimejamento
Fotofobia
Risco da ulceração
Everter pálpebra superior
Tratamento
o Remoção corpo estranho
o Colírio cicloplégico
o ATB tópico
o Curativo oclusivo apertado
Usuário de lentes
o Não fazer curativo oclusivo
o ATB tópico para G-
o Seguimento diário
GLAUCOMA AGUDO
Dor ocular severa
Diminuição da AV
26 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
Cefaléia, náuseas e vômitos
Halos em torno das luzes
Midríase
Tratamento
o Maleato de timolol
o Tartarato de Brimonidina
o Pilocarpina
o Acetazolamida oral ou Dorzolamida Col
o Manitol EV (monitorizar)
ARTERITE TEMPORAL
Diminuição da AV unilateral
Defeito pupilar aferente
27 Pedro Guido Soares Andrade - Medicina
OFTALMOLOGIA
Edema de nervo óptico
Obter VHS, Corticoide, biopsia artéria temporal